Podemos dividir a história da Parapsicologia em sete fases:
1) - Pré-espírita
2) - Do Espiritismo
3) - da Metapsíquica
4) - De transição
5) - Da Parapsicologia
6) - Da Pesquisa e Teoria PSi
7) - Ficcional.
I. Fase
pré-espírita (1826 a 1856).
Começa com as
experiências realizadas por Justinus Kerner com a paranormal alemã Frederica
Hauffe, conhecida como a "vidente de Prevorst". Outros paranormais: os
norte-americanos Andrew Jackson Davis, Jonathan Koons e as irmãs Fox (Katie e
Margareth) e os franceses Alexis Didier e Angelique Cottin.
Pesquisadores: Justinus Kerner, Robert Hare e Buchanan.
Fatos mais importantes
1848 - Surgem os fenômenos de toribismo em Hydesville,
produzidos pelas irmãs Fox, tornando-as precursores do
movimento espírita.
1850 - Espalha-se pela Europa a mania das mesas
girantes.
II. Fase do Espiritismo
Inicia-se com a publicação, em 1857, de "O Livro dos
Espíritos", conjunto de mensagens mediúnicas codificado
por Hippolyte Léon Dénizard Rivail, mais conhecido pelo
cognome de Allan Kardec.
Paranormais: o escocês Daniel Dunglas Home, os ingleses
Florence Cook, William Eglington, Guppy II, Elisabeth
D'Esperance e William Stainton Moses, os
norte-americanos Henry Slade e Kate Fox, entre outros.
Pesquisadores: Allan Kardec, William Barret, Alexandre
Aksakof, Camile Flammmarion, Friedrich Zöllner,
Alfred Russel Wallace, William Crookes, William
Denton e Paul Gibier.
As melhores pesquisas são as realizadas por William
Crookes com Daniel Douglas Home e Florence Cook e as de
Friedrich Zöllner com William Slade.
Alguns paranormais, tais como Florence Cook e William
Slade, são acusados de fraude. Outros, pegos em
flagrante. É intensa a oposição dos cientistas e
da Igreja contra os fenômenos paranormais, então
denominados espíritas.
Fatos mais importantes
1869 - O Dr. Dussart realiza experiências de sugestão
mental, fazendo dormir e despertar uma jovem sem o
conhecimento dela.
1878 - Schiaparelli descobre o que julga ser "canais de
Marte" e desta descoberta resulta a fantasia mediúnica
de uma avançada civilização marciana. Tanto assim
que, em 1896, a paranormal Helene Smith, personificando
um habitante de Marte que se diz chamar "Esenale",
começa a se expressar em "idioma marciano".
III - Fase da Metapsíquica (1882 a 1933)
Começa com a fundação da Sociedade de Pesquisas
Psíquicas de Londres, em 1882.
A Metapsíquica, cuja paternidade é atribuída a Charles
Richet, constitui a primeira tentativa de se estudar
cientificamente os fenômenos paranormais.
É a fase de ouro da investigação parapsicológica com a
utilização do método qualitativo, notadamente entre 1910
e 1930.
Além da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, de Londres, se
notabilizam, por seus trabalhos de investigação
parapsicológica, a Sociedade Norte-Americana de
Pesquisas Psíquicas e o Instituto Metapsíquico
Internacional, fundados em 1885 e 1919, respectivamente.
Paranormais: os norte-americanos Edgar Cayce, Pearl
Lanore Curran, George Vailantine, Eleonora Piper e "Margery"
(Pseudônimo de Mina Stinson Crandon), as inglesas Gladys
Osborne Leonard, Elisabeth D'Esperance e "Rosemary"
(pseudônimo de Ivy Carter Beaumont), a suíça Helene
Smith, o islandês Indridi Indridasson, os franceses
Pascal Forthuny e Eva Carrière (ou Marthe Beraud), os
alemães Ludwig Khan e Tereza Neumann, os austríacos
irmãos Shneider (Rudi e Willi), o dinamarquês Einar
Nielsen, a romena Eleonore Zugun, as irlandesas do norte
Katherine Goligher e Geraldine Cummings, a soviética
Olga Kahl, os italianos Pe. Pio e Eusápia Paladino, a
mexicana Maria Reys de Zierold, os poloneses Bert Reese,
Jean Guzik, Franek Kluski e Stephan Ossowieck, os
brasileiros Francisco Cândido Xavier, Carlos Mirabelli e
Ana Prado.
Pesquisadores: Período de grandes pesquisadores,
podendo-se destacar, entre outros, Friedrich Myers,
Richard Hodgson, James Hyslop, César Lombroso, Enrico
Morselli, Oliver Lodge, William Crawford, Theodore
Flournoy, Albert F. von Schrenck-Notzing, Eugene Osty,
Gustavo Geley, J. Ochorowicz, René Warcolier, Karl du
Prel, Ernesto Bozzano, Henry Sidgwick, J. Maxwell, Emile
Boirac, Harry Price, Walter Franklin Prince, Gilbert
Murray, Hereward Carrigton e Charles Richet.
Deve-se incluir Sigmund Freud que dedicou muito de seu
estudo às relações Mente - Cérebro, além de estudos
sobre sonhos, telepatia, clarividência e precognição.
Fatos mais importantes
1882 - Fundação da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, de
Londres, a qual, neste ano, promove sua primeira
pesquisa pública.
1893 - Boirac apresenta a primeira classificação dos
fenômenos paranormais. O Dr. Albert Coste obtém o
título de Doutor em Medicina pela Universidade de
Montpellier, defendendo tese sobre fenômenos
paranormais.
1912 - É criado o Fundo Hodgson, em Harvard, para
investigação dos fenômenos psíquicos.
1919 - Fundação do Instituto Metapsíquico Internacional.
1920 - Fritz Grunewald introduz a instrumentação
científica no Laboratório de Metapsíquica.
1921 - Realiza-se, em Copenhague, o 1o
Congresso Internacional de Ciências Psíquicas.
Schrenck-Notzing aperfeiçoa o método de controle
elétrico automático, idealizado por Karl Krall, para
impedir a fraude dos paranormais.
1923 - Realiza-se, em Varsóvia, o 2o
Congresso Internacional de Ciências Psíquicas.
Nele, é proposta a distinção entre Metapsíquica e
Espiritismo.
1927 - Realiza-se, em Paris, o 3o
Congresso Internacional de Ciências Psíquicas.
Joseph Banks Rhine e sua esposa, Louise, realizam as
primeiras experiências com baralho Zener.
1928 - Willem Tenhaeff, na Holanda, publica o primeiro
Jornal de Parapsicologia.
1930 - Realiza-se, em Atenas, o 4o
Congresso Internacional de Ciências Psíquicas.
Rhine é nomeado diretor responsável pelo Laboratório de
Parapsicologia da Universidade de Duke.
1931 - O Instituto Metapsíquico começa a instalar sua
aparelhagem científica.
1933 - As Universidades de Duke (E.U.A.), de Bonn
(Alemanha) e de Utrecht (Holanda), conferem diploma de
PhD, por trabalhos de investigação parapsicológica, a
John F. Thomas, Hans Bender e Willem Tenhaeff
respectivamente. Rhine inicia a primeira abordagem
experimental da precognição. E, Tenhaeff começa a
ensinar Parapsicologia na Faculdade de Psicologia de
Utrech, como professor extraordinário.
IV. Fase de transição (1934 a 1952)
Começa com a publicação do livro "Percepção
Extra-Sensorial", de J. B. Rhine, em 1934.
Assinala o declínio e morte da Metapsíquica e a formação
da Parapsicologia com base no método
quantitativo-estatístico-matemático. A pesquisa da
paranormalidade procura encontrar essa aptidão nas
pessoas comuns, embora sem desprezar a investigação com
os grandes paranormais.
Paranormais: Eillen Garret, da Irlanda, Wolf Messing,
polonês naturalizado soviético, Olof Jonsson, da Suécia,
Peter Hurkos e Jeanne Dixon, dos Estados Unidos da
América. Francisco Peixoto Lins, o "Peixotinho" e Fábio
Machado, do Brasil são os mais destacados paranormais
desta época.
Pesquisadores: Joseph Banks Rhine (considerado o pai da
Parapsicologia Ocidental), Leonid Vasiliev (tido como o
pai da Parapsicologia soviética), Willem Tenhaeff,
Tyrrel, Soal, Ernesto Bozzano e René Sudre, entre
outros.
Fatos mais importantes
1934 - Rhine publica "Percepção Extra-Sensorial" e faz a
sua classificação do fenômenos paranormais.
Publica, também, os resultados de cerca de 80.000
experiências parapsicológicas com a utilização do método
quantitativo-estatístico-matemático e iniciadas em 1927.
Realiza experiências de psicocinesia com dados. Na
Universidade de Duke, é criado o Laboratório de
Pesquisas.
1935 - Realiza-se, em Oslo, o 5o
Congresso Internacional de Ciências Psíquicas. Whately
Carington faz pesquisas de precognição com dados.
E Tyrrel realiza experimentos de precognição,
utilizando aparelhagem elétrica.
1937 - O Congresso Internacional de Estatística
Matemática, realizado em Indianápolis, se pronuncia a
favor do método estatístico utilizado por Rhine na
investigação parapsicológica. Aparece o "Journal
of Parapsychology" fundado por J. B. Rhine.
1942 - Wiesner e Thouless apresentam sua classificação
dos fenômenos paranormais, a qual passará, em 1953, a
ser adotada pela Parapsicologia, em caráter oficial.
1950 - Karlis Osis recebe seu PhD em Filosofia,
conferido pela Universidade de Munique, por sua tese
sobre percepção extra-sensorial.
1951 - É criada, em Utrecht, na Holanda, a cadeira de
Parapsicologia, que passa a ser ocupada por Willem
Tenhaeff.
1952 – Carl Gustav Jung publica “A Interpretação da
Natureza e a Psique”, com Wolfgang Pauli (Nobel de
Física – 1945).
V. Fase da Parapsicologia
Inicia-se em 1953, por ocasião do 1o
Congresso Internacional de Parapsicologia, realizado em
Utrecht, na Holanda, onde a palavra Parapsicologia passa
a designar, oficialmente, a nova ciência. Ainda
neste Congresso é adotada a classificação de Thouless e
Wiesner, já proposta em 1942.
Nesta fase destacam-se:
Paranormais: Ted Serios, Ingo Swann, dos Estados Unidos
da América, Nina Kulagina, Tofik Dadashev, Boris
Ermolaev, Alla Vinogradova e Bárbara Ivanova da Rússia,
Gerard Croiset, da Holanda, Matthew Manning e Rosemary
Brown, da Inglaterra, Vanga Dimitrova, da Bulgária, Uri
Geller, israelense,
Thomas Green Morton, Luiz Antônio Gaspareto, Ronaldo
Ayres, Pai Eli, Dona Guiomar, Célia, do Brasil,
entre outros.
Parapsicólogos: J. B. Rhine, Leonid Vasiliev, Milan Rizl,
Willem Tenhaeff, Karlis Osis, Hans Bender, William Roll,
Robert Amadou, Hornell Hart, Andrija Puharich, Soal,
Roberto Tocquet, Stanley Krippner, Tanagras, Tyrrel, J.
G. Pratt, Adamenko, Naum Kreiman, Genady Sergeyev, Ian Stevenson,
Hamendras Banerjee, Zdenek Rejdak, Hernani Guimarães
Andrade, Pe. Oscar Quevedo, Geraldo dos Santos Sarti,
Valter da Rosa Borges, Mario Amaral Machado, Ivo Cyro,
Carlos Alberto Tinoco, Raul Pessoa Sobral, Gilberto
Campista Guarino, Horta Santos, Glória Lintz Machado,
entre outros.
Fatos mais importantes
1953 - É instituído em Utrecht, Holanda, o mestrado em
Parapsicologia, sob a orientação de Willem Tenhaeff, o
qual cria, também o primeiro Instituto de
Parapsicologia no mundo e com subsídio estatal.
1957 - É fundada a mais importante Instituição em
Parapsicologia no mundo: a Parapsychological Association.
1960 - Vasiliev cria o Departamento de Parapsicologia da
Universidade de Leningrado e publica suas experiências.
Nasce a Parapsicologia soviética. Em Durham,
Carolina do Norte, a Fundação para Investigação sobre a
Natureza do Homem cria o Fundo MacDougall para as
investigações parapsicológicas.
1966 - Realiza-se em Moscou, um Congresso Internacional
de Parapsicologia.
1968 - É criada a Psicotrônica, um ramo da
Parapsicologia.
1969 - A Parapsycological Association é aceita como
membro da American Association for the Advancement of
Science.
1972 - Adelaide Petters Lessa, no Brasil, recebe PhD em
Psicologia pelo Instituto da Universidade de São Paulo
com a tese "Precognição". O Dr. Erlendur
Haraldsson obtém seu Doutoramento em Filosofia, na
Universidade de Friburgo, Alemanha, com a tese
"Indicadores Vasomotores da PES".
VI. Fase da Pesquisa e Teoria PSi
Com Aldous Huxley e Charles Tart, por volta de 1970
inicia-se a produção e a investigação dos Estados
Alterados de Consciência (E A C ou A S C) e de sua
relação com os fenômenos parapsicológicos. O meio
parapsicológico quase todo volta-se para novos métodos
de pesquisa, buscando repetir ou provocar os fenômenos
PSi que antes eram meramente investigados e observados
sob o ponto de vista laboratorial estatístico e
quantitativo. Com os A S C, o fenômeno
parapsicológico passou a ser analisado também em termos
qualitativos, com observação dos estados internos e
externos dos indivíduos em exame e sob monitoração.
Em 1957, com o lançamento do satélite Sputnik pela URSS,
começa a corrida espacial URSS x USA. Em 1969, Neil
Armstrong tornou-se o primeiro ser humano a pisar na
lua, no projeto Apollo, USA. Em 1971, Edgar Mitchell é o
6º a pisar na lua e em 1973 ele funda o importante
Instituto de Ciências Noéticas para pesquisa Psi das
capacidades mentais. Mitchell realizou em sua viagem
experiências telepáticas com a Terra e vivenciou estados
alterados de consciência na sua visão sideral do planeta
azul.
Logo após, pesquisadores teóricos na área da Física, a
partir do evento e da publicação de "Quantum Physics and
Parapsychology", Genebra Suíça, 1974, com a participação
de G. Feinberg (U S A), A. Koestler (Hungria), H.
Margenau (Alemanha) C.T.K. Chari (Índia) etc, passam a
tentar resolver os resultados das pesquisas PSi e a formular
tentativas teóricas para sua formalização e compreensão
principalmente em Física mas também em ciência em geral.
Foram elaboradas teorias e hipóteses que adequam-se
particularmente aos fenômenos extrassensoriais ou E S P
ou PSI - GAMA, e aos fenômenos telecinéticos ou PSI -
KAPA, como a psicocinese, o poltergeist e a
teleportação.
Dentre estas teorias destacam-se:
- Sincronicidade (C. G. Jung) - Psicológica - Suíça.
- Campo Bio - Magnético e 4a dimensão
(C.A. Tinôco)- Biofísica - Brasil.
- Domínio Informacional (J. J. Horta Santos) - Física -
Brasil / Portugal.
- Ordem implícita e Decoerência (D. Bohm) - Física -
USA.
- Estado Relativo e Universos Múltiplos (H. Everett) -
Física - USA.
- Energia do Ponto - zero (H. Casimir) - Física -
Holanda.
- Psicons, Link e Multidimensões (G. S. Sarti) -
Psicofísica - Brasil.
- Variáveis ocultas (E. H. Walker) - Física - USA.
- Princípio Transformativo da Mente (R. F. Dantas Lins)
- Conceitual - matemática - Brasil.
Todavia, o controle e o uso produtivo dos fenômenos
parece ser a linha divisória entre a formulação teórica
e o fenômeno em si, ainda que o entendimento de como ele
se processa tenha se aprofundado. Produziram-se
releituras e reinterpretações inovadoras dos fundamentos
científicos em que se apoiam as ciências físicas,
biológicas, psicológicas e da comunicação e novas
concepções foram acrescentadas (Veja-se Sarti - Saussure e Bohm - Peirce).
Com a multiplicidade e integração global dos meios de
comunicação no século XXI, supostos como extensões
convencionais dos órgãos motores e sensoriais apoiadas
na tecnologia da informação, ficou difícil destacar-se
um ou outro evento principal dentro da vasta gama de
pesquisa PSi teórica e prática que chega até nossos
dias (século XXI - 1a década),
disseminada por todo o planeta como forma alternativa da
humanidade entender o alcance de sua própria realidade e
de seu relacionamento com a natureza que a cerca.
VII. Fase ficcional
Pode-se considerar que a partir de "2001 - Odisséia no
Espaço", filme de S. Kubrik, com assessoria científica
de A. Clarcke, de 1968, foi inaugurada a era ficcional
dos fenômenos PSi.
O filme "Altered State", de Ken Russel, 1980, que passou
quase despercebido, relatando as experiências de Estados
Alterados de Consciência por Ganzfeld e alucinógenos,
procurou dar seriedade ao tema e reproduz com bastante fidelidade os
estados e vivências dos sujeitos submetidos aos ASC e
concorda ao mesmo tempo com as teorias psicofísicas ou
PSi.
Milhares de filmes e seriados de TV e DVD's passam a reproduzir,
muitas vezes ao exagero, as peripécias de indivíduos com
superdotação mental, ora heróis ora vilões.
Na literatura, os fatos marcantes foram a saga mexicana
do feiticeiro Dom Juan e de seu aprendiz, escrita pelo antropólogo Carlos
Castañeda, iniciando-se com "A Erva do Diabo", de 1968 e
a literatura toda de Arthur Koestler, húngaro, a partir
do conto "O Último Trem", nos idos de 1950, incluindo a
segunda metade do século XX. Koestler dedicou
literalmente sua vida à Parapsicologia ao programar seu
suicídio e a doação em dinheiro para fundação da Cátedra de
Parapsicologia na Universidade de Edinburgh, na Escócia,
e dedicar seus estudos literários à compreensão
intrínseca dos fenômenos PSi e sua extensão à sociedade
(Hólons e Holocracia).
Na pintura, Salvador Dali, espanhol catalão, inaugurou a
técnica psíquica onírica do surrealismo que suspendia as
barreiras de defesa neuróticas, e produziu sua primeira
obra em - 1931, "A Persistência de Memória", uma clara
alusão à distorção física do tempo na teoria física da
Relatividade.
Todo o surrealismo, seja na literatura (Breton), na pintura (Miró),
na dramaturgia (Cocteau), nas artes enfim, demonstra o
princípio transformativo da mente que ocorre em PSi,
pela suspensão das barreiras neuróticas estruturantes do
ser humano..
Considera-se que tanto na literatura como na
cinematografia ficcional e nas artes em geral, estes
teriam sido os marcos que desencadearam a produção em
série de livros e filmes de ficção científica hoje
abundantes, como já mencionado e do domínio geral,
visando público cada vez mais jovem que se vê
profusamente inundado por uma enxurrada de fenômenos em
que o terror, a violência e a técnica mesclam-se a
mensagens e idéias dúbias associadas a PSi e que poderiam
ser mais bem aproveitadas, elaboradas e exploradas.