ENSAIO
SOBRE ALGUNS CONCEITOS EM HOLOCOSMOLOGIA
E SOBRE A IRRACIONALIDADE DO BIG BANG
Fernando
Salvino
Parapsicólogo, Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta,
Livre Pesquisador
Projeciólogo, Conscienciólogo, Projetor Consciente e
Parapsiquista
Espaço Terapêutico Tao Psi (parapsicólogo clínico e
psicoterapeuta)
Projeto Amanhecer - HU - UFSC (parapsicólogo e
pesquisador voluntário)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência
(coordenador)
ABPCM - Associação Brasileira de Parapsicologia e
Ciências Mentais (membro)
Maio de 2014
 |
Nascimento e Morte Infinitas de Universos e
Inteligibilidade
Subjacente à Impecabilidade Holocosmológica |
O Big Bang é a hipótese, para não dizer, o mito
científico da criação, ou ainda mais especificamente, o
mito formulado por alguns cientistas religiosos do campo
da cosmologia.
Este mito diz que o cosmo inteiro surge a partir de uma
única explosão primária, ocorrida há bilhões de anos
atrás.
A teoria parece potente e baseada em provas científicas.
Cientistas afirmam existir as radiações cósmicas de
fundo e outras supostas evidências que tentam dar
corporalidade ao mito. E obviamente, para que a teoria
de Darwin tivesse o êxito maior, teoria esta organicista
cujos organismos superiores vieram de organismos
inferiores, o que nos coloca um problema anterior a
este, qual seja: qual a origem de tudo?
Conforme já explicitei noutros ensaios, o começo de tudo
parte de uma lógica genética do cosmo. A lógica
genética afirma que existe um tempo hipoteticamente “0”.
O tempo “0” é o start, o ponto de dedução puramente
imaginária o qual supõe-se que ocorreu: o início do
tempo. Portanto, falar em começo do cosmo, ou pelo Big
Bang, é falar na gênese do tempo, o começo de tudo, que
ocorreu num passado muito antigo, bilhões de anos atrás.
Os cientistas cosmólogos e suas ambições obsessivas de
tentarem retirar completamente o criacionismo da gênese
cósmica, acabaram por criar um mito cuja origem de tudo
se reduz a uma explosão físico-química que de um modo
não compreendido, ao longo dos bilhões de anos
seguintes, acabaram por fazer surgir, ou seja, gêneses
dentro de gênesis, a vida como a conhecemos aqui no
planeta. E este mito é muito interessante, porque ele
casa bem com o mito de Darwin, de Oparim e assim por
diante. A sopa primordial bioquímica surge a partir da
matéria, da físico-química primitiva lá do Big Bang e
esta sopa, de um modo pouco compreendido, faz surgir a
vida na Terra, as primeiras formas de vida e daí o ser
humano. Resumindo, nada se explica, porque as teorias
quando se unem são peças que se encaixam forçadas e se
vê uma imagem distorcida. Para não bastar, o Big Bang e
a teoria de Darwin e Oparim se unem de uma forma tão
impecável que acabamos por acreditar que realmente, a
inteligência é uma realidade emergente da físico-química
e, portanto, do cérebro. Surge a neurociência e os
paradigmas centrados no cérebro e a compreensão dos
fenômenos da consciência como realidades também
emergentes de alterações cerebrais e, portanto,
neurobioquímicas. A lógica acima nos dá conforto,
enfim, compreendemos o cosmo, nossa origem, de onde
viemos e quem somos. Porém a irracionalidade deste mito
é evidente como mostrarei a seguir, o qual compromete
toda a construção subsequente do mito.
É praticamente impossível erguer-se uma ciência sem que
haja uma cosmologia, uma concepção de realidade o qual
visamos compreender o cosmo, para a partir daí,
tentarmos nos compreender e entender o sentido de sermos
quem somos, de estarmos aqui, nossa origem e nosso
“destino” no universo.
A irracionalidade do mito “frio” (na verdade
“hiperquente”) da ciência se dá na própria concepção de
explosão cósmica. Vou tecer questionamentos que os
cosmólogos adeptos do mito do Big Bang não podem
responder:
1. Como um ponto infinitesimal inicial poderia existir
por si, antes da explosão sem que nada o houvesse
criado? Teria existido um Big Bang ou outro fenômeno
anterior que criou este ponto?
2. Assim, como foi criado este ponto inicial pré-Big
Bang? Se existe este ponto inicial e se podemos
pressupor um Big Bang anterior que houvesse criado este
ponto, então haveria de existir “n” Big Bangs numa
sucessão de Big Bangs (séries de Big Bangs)?
3. Continuando, quando ocorreu o primeiro Big Bang, que
teria dado surgimento a tudo? Nunca. Porque o Big Bang
para existir, precisa de um ponto pré-existente e do
espaço para que ocorra a explosão. Para que o Big Bang
exista, é necessário que duas coisas existam antes do
Big Bang: a matéria (mesmo omni-concentrada num único
ponto) e o espaço.
4. Sabemos que nada se expande sem um espaço, por que,
caso contrário, como iria se expandir algo? Então a
questão é simples. Para que houvesse a explosão desta
massa inicial haveria de existir um espaço antes mesmo
da explosão. Como o espaço primitivo foi criado?
5. O tempo “0” é o axioma do Big Bang. Como tudo teve um
começo absoluto, então o cosmo terá um fim absoluto? Um
apocalipse cósmico total num retorno ao suposto “Nada
cósmico”, antecessor ao Big Bang? Numa lógica “do Nada”
ao “Nada”? Então todos nossos esforços em compreender o
cosmo, nossa origem, o sentido de tudo, tudo isto se
perderia na vastidão cósmica do vazio (o “Nada”)? Se
nosso destino inevitável é a morte cósmica de tudo, onde
migraríamos ao “Nada”, qual o sentido da vida e de
estarmos aqui? Qualquer ser inteligente conclui pela
irracionalidade deste modelo apocalíptico, caso
contrário, poderíamos agora nos suicidar ao invés de
criarmos famílias, e lutarmos por igualdade social, já
que nosso destino é o inevitável: tudo partiu de um
ponto de tempo “0” e tudo retornará a isto. Esta visão
suicida do cosmo tem relação com os cientistas suicidas
pelo mundo, que compartilham desta versão infantil e
medrosa da existência.
6. Qual a composição e natureza do espaço primordial,
antecessor ao Big Bang? Seria este espaço pura energia
potencial? Seria este espaço um puro espaço mental, do
porvir próprio de um ato de criação inteligente? Seria
um cosmo já existente?
7. Sabemos em matemática, que o “0” numa escala de tempo
tem seu -1, -2, -3... -∞. Ou seja, ao “0” antecede o [–
Infinito]. A escala do infinito é perfeitamente cabível
numa matemática teórica, cabível mentalmente, na pura
abstração subjetiva da inteligência do matemático. O
que é, qual a natureza, do que compõe, o [– Infinito]
cósmico que antecede ao tempo “0”?
Estas 7 indagações por si mesmas apontam para a
irracionalidade do Big Bang, ou o mito científico da
criação do cosmos. Então poderíamos nos perguntar: se o
Big Bang não é o começo, mas somente mais um Big Bang de
uma sucessão infinita de Big Bangs, universos gerando
universos e universos e universos, num nascimento e
morte cósmica permanente, sem começo, então, como
haveria tudo de ser criado em algum momento?
O diagnóstico da irracionalidade do Big Bang não nos
coloca no conforto do mito criacionista do cosmo,
defendido pelas religiões, pelo contrário. Precisamos de
uma terceira concepção, cuja base experimental temos em
parapsicologia.
Esta terceira concepção se dá pela comprovação
definitiva de que a inteligência lúcida não é o cérebro,
não depende do corpo fisiológico para existir e se
manifesta também em outras dimensões além desta. Se a
inteligência existia antes do nascimento, se eu e você
já existíamos antes do nascimento, então que a
cosmogênese inevitavelmente precisa incluir uma
conscienciogênese (ou: espiritogênese, gênese da
inteligência, da alma). O mesmo problema cosmogônico da
ciência ortodoxa também se dá na ciência psíquica:
quando nascemos se já existíamos antes de “nascer” neste
mundo?
Desta forma, partiremos do princípio que a inteligência
aqui simbolizada simplesmente por [Ψ] existia antes do
corpo que nos anima atualmente. Assim, surge outra
pergunta: como é a existência de [Ψ] antes da existência
de um corpo orgânico? A resposta é simples: a
existência é inorgânica, puramente física, porém,
organizada na forma de um corpo também, que aqui
chamaremos de corpo [Ψ], ou simplesmente de [CΨ]. O [CΨ]
é o corpo que usamos para nos manifestar em outras
dimensões, incluindo a dimensão que habitávamos antes de
assumirmos um novo corpo orgânico nesta atual vida. Sim,
este [CΨ] é a realidade que antecede qualquer corpo
orgânico e o vivifica.
Assim, temos que é Ψ que vivifica [CΨ] e que, por sua
vez, vivifica o corpo orgânico ou fisiológico, aqui
chamado de [Cρ]. Em suma, Ψ antecede a [CΨ] e que por
sua vez, antecede a [Cρ]. O que viabiliza a
holoconectividade deste sistema altamente complexo é a
energia, aqui chamada de [En].
Então surge outra questão, ainda mais profunda: como
poderíamos então saber que Ψ não é [CΨ]? Da mesma forma
que sabemos que Ψ e [CΨ] não são [Cρ]? A resposta é
simples. Porque Ψ pode tanto se projetar para fora de
[Cρ] como de [CΨ]. Quando Ψ está fora de todos os
organismos (o orgânico e inorgânico), então temos a Ψ
existindo de forma pura, livre de corpo e forma. Assim,
podemos chamar de [Ψp] ou Ψ pura, simplesmente Ψ.
A existência de Ψ revela muita coisa para o entendimento
cosmológico e mesmo cosmogônico.
Primeiro que Ψ para existir puramente necessita de um
espaço puramente Ψ, caso contrário, ainda teríamos algum
tipo de corpo ou forma. Ao espaço pelo qual Ψ se
manifesta podemos chamar de dimensão, ou simplesmente
[D]. Então, Ψ e [D] andam sempre juntas. Onde Ψ está é
dimensão de Ψ. Assim Ψ se manifesta em várias dimensões.
Quantas dimensões? Quantas forem as possibilidades de
estados de manifestação de Ψ, que, em hipótese,
infinitos estados e portanto, infinitas dimensões. Por
isto temos a fórmula básica o qual afirma que as
dimensões são funções dos estados de Ψ (ou consciência)
ou D ≈ fEc.
O que quero afirmar é justamente o que provavelmente o
leitor já está pensando. Sim, as dimensões sendo
funções dos estados de Ψ ou consciência, são geradas por
Ψ. As dimensões do cosmo são geradas pela inteligência
ou Ψ. Assim, Ψ gera o espaço, que junto com o tempo,
formam a tríade: Ψ- espaço-tempo. Quero substituir aqui
propositalmente o nome espaço-tempo por dimensão. Aqui
chamo de dimensão a junção de espaço-tempo com Ψ. Assim
dimensão é essencialmente Ψ, níveis de Ψ. O cosmo é
então essencialmente Ψ (inteligente), ao invés de ser
essencialmente ρ (físico-químico).
As evidências projeciológicas de Ψ para fora de [Cρ]
como de [CΨ], nos trazem a evidência definitiva de que,
mesmo que não exista a realidade físico-química, ainda
existe Ψ. Porém, a premissa inversa não é verdadeira:
"se Ψ deixar de existir ainda sim continuará a existir a
realidade físico-química". Isto porque é Ψ que gera
tanto [Cρ] como [CΨ]. A existência das inteligências Ψ
que vivem tão só Ψ em dimensões Ψ, nos traz esta
evidência definitiva de que existe no cosmo dimensões
puramente Ψ, sem forma e sem o espaço-tempo como o
compreendemos aqui nesta dimensão.
Porém, o número de Ψ que vivem no cosmo está além da
matemática quantitativa, pois seria irracional
pressupormos que num cosmo infinito habitam um número
finito de Ψ. Como o finito poderia gerar o infinito?
Então que o axioma é de que existem infinitas Ψ no
cosmo, e por lógica, infinitas dimensões, porque estas
são funções dos estados de Ψ.
Estamos agora gerando dimensões e dimensões e dimensões.
Nós mesmos estamos a todo tempo gerando universos em
universos, mesmo que pequenos universos, universos muito
insignificantes, porém, quando infinitas Ψ geram seus
pequenos universos, o que temos? Um cosmos em
permanente mutação, em movimentos de nascimento
(existência ou as coisas que passam a existir) e morte
da existência ou as coisas que passam a não existir. Ao
cosmo existencial e não-existencial que se sucede em
movimento permanente de mutação, tem em Ψ seu eixo ou o
centro. À Ψ que podemos supor ser a resultante de todas
as infinitas Ψ do cosmo, chamarei de [ΨK] ou Ψ cósmica.
O holocampo infinito de Ψ no cosmo, podemos chamar de
dimensão Ψ ou dimensão consciencial pura. Porém, esta
dimensão em si mesma é infinita, porque infinitos são os
estados de consciência mesmo das Ψ puras. Para que
possamos alcançar esta realidade precisamos acionar uma
função Ψ específica de nós mesmos, o qual chamei de
função psi-ómicron ou [ΨO], uma dilatação das funções
psi-gama [Ψу], psi-kapa [Ψk] e psi-teta [Ψθ] para o
espectro holocósmico.
Estamos aqui falando sobre a realidade holocósmica, que
é a inevitável unificação de Ψ com o cosmo, de Ψ com a
física, a energia, os corpos, a realidade. Esta
unificação é aqui compreendida como holofusão. Desta
holofusão, onde as infinitas Ψ se holofundem a tudo
quanto existe e deixa de existir no cosmos, podemos
chamar de Holocosmo. O estudo do Holocosmo é dedicado
pela Holocosmologia. O Holocosmo transcende a si mesmo,
pois estando se criando e recriando e recriando a todo
momento na vastidão do infinito, conjuntamente com
nossos pensamentos sobre o mesmo, nenhuma visão, versão,
paradigma, idéia, crença ou cosmologia poderá ser
considerada como a palavra final ou o modelo ideal ou
alguma suposta verdade ou verdade de ponta, mesmo que
relativa. A verdade também se move como se movem as
nuvens que se transformam em chuva e que entram na terra
e que acabam sendo absorvidas pelas plantas e retornando
para o ar que é consumido por nós e por demais seres
vivos e assim sucessivamente em sistemas e sistemas e
sistemas infinitamente holofundidos e inseparáveis.
O Holocosmo parece nunca ter surgido como podemos
compreender. O tempo “0” também não existe, porém,
podemos vivenciar aquilo que opto chamar de “o agora que
se move”. O “agora que se move” não é o passado, o
futuro nem o presente. O presente é tão rápido, tão
fugaz que morre a cada momento, agora e agora e agora.
O presente de agora, morre e dá lugar a outro momento e
assim por diante em momentos sucessivos de nascimento e
morte de momentos presentes.
Sobrevivemos a estes momentos porque algo permanece
constante na existência deste tempo: Ψ. O corpo, sabemos
morre diariamente, trocando todas as células e
recriando-se. Assim tudo quanto existe neste planeta, a
vida inteira da biosfera se cria e recria, porém, Ψ
permanece existindo sem que morra, mas, se
transformando. Ψ estando além da forma, não se
transforma, é, por si e em si, a própria trans-forma ou
o que está além da forma. Porém, o “agora que se move”,
este tempo que Ψ permanece lúcida e contínua muito
embora as coisas mutantes se transformem, é neste
espaço-tempo que podemos pressupor uma alteração da
sensação deste mesmo espaço e deste mesmo tempo. Neste
espaço-tempo holocósmico infinito no “agora que se move”
temos a função [ΨO]. É a partir desta função que
podemos vislumbrar o Holocosmo experimentalmente, sem
qualquer mística ou fantasias religiosas. Estamos a
falar aqui de experimentação direta lúcida ou melhor
hiperlúcida.
Agora aparece uma das realidades mais estranhas, porém,
coerentes. O “agora que se move” holomove-se num eixo
ou centro. Eu me movo a partir de meu próprio eixo,
porém, o Holocosmo se move a partir de um eixo também.
Este eixo, como é para mim, é invisível, porém,
perceptível.
Não podemos filmar, quantificar ou encontrar o nosso
eixo objetivamente falando, mas somente subjetivamente.
O eixo é pois uma sensação subjetiva de centramento e
este centramento acompanha a sensação interna e também
puramente subjetiva e abstrata da serenidade.
Encontramos o eixo quando estamos serenizados. O
holocosmo apresenta seu eixo. Então, por ser o
Holocosmo essencialmente Ψ, então temos que o eixo
holocósmico é o mesmo holocampo abstrato e subjetivo que
encontramos em nós quando nos sentimos centrados, quando
sentimos e constatamos nosso eixo. Assim, considerarei
aqui que o meu eixo ou a sensação subjetiva de estar no
eixo ou centro, que significa que estou vivendo “agora
que se move”, é o mesmo eixo holocósmico, e que a
serenidade é o próprio eixo universal. E que se estamos
a falar de serenidade estamos a falar de Ψ. Portanto, o
eixo pela qual se move o holocosmo em sua unidade em
holofusão de Ψ- energia é Ψ em estado de serenidade. O
estado de serenidade pode ser compreendido aqui como
estado de amor puro, tranquilamente. Para os que já
sentiram serenidade interna, então sabem que é a
serenidade o próprio amor puro. Mas não estamos a falar
aqui de amor condicionado, porque condicionado sempre
estará quando estamos presos a concepções, a formas. O
amor puro é incondicional por natureza, porque Ψ é a
fonte de toda concepção e, toda forma é concepção
constatável de Ψ e inclui-se na forma, todo e qualquer
tipo de condicionamento. Serenidade é amor
incondicional, universal, holocósmico. Daí dizer que,
qualitativamente, as dimensões Ψ do holocosmo são
dimensões de amor puro holocósmico.
A vantagem desta concepção cosmológica que aqui trabalho
é que ela mesma afirma que será sempre limitada à
inteligência geradora da concepção em seu movimento de
refinação. Como Ψ limitada em termos de refinação que
somos, nossas visões de mundo serão sempre expressões de
concepções. E toda concepção é limitada. Ψ sendo a
fonte donde provém a concepção de realidade sempre
produzirá concepções limitadas de realidade porque
simplesmente pelo fato de ser uma concepção, é limitada.
Isto porque Ψ, essencialmente, é inconcebível. Por que?
Porque se eu conceber Ψ, então não estamos a falar de Ψ,
mas de uma concepção de Ψ. E toda concepção, como é o
holocosmo das mutações, se transformará como as nuvens
se transformam em chuva, ou como a água muda de sólido
para gasoso diretamente.
E o que é o eixo então? É Ψ pura que se move “no agora
que se move”. E neste agora é o espaço possível do amor
puro, portanto da serenidade, pois do contrario,
haveríamos de encontrar a tríade angústia-medo-ansiedade,
por exemplo, quando vivendo num futuro ou a
depressão-melancolia-tristeza quando estamos no passado.
O presente, como disse, existe tão rapidamente, no
campo do fugaz, que não mais existe, já morreu agora e
agora e agora e surgiu outro e outro e outro momento,
agora e agora e agora e assim por diante.
Então a cosmologia descrita pela Holocosmologia é a
cosmologia de espectro, incluindo a inteligência ou Ψ,
numa abordagem científica, filtrando o misticismo, a
religião e trazendo a ciência em seus níveis mais
profundos e avançados, para que possamos vivenciar Ψ ou
a realidade inconcebível e impronunciável, sem que
tenhamos de apelar para o misticismo e para os rituais
esotéricos.
A metodologia científica para a investigação holocósmica
direta é derivada da cosmoprojeciologia, ou os
experimentos Ψ relativos à função psi-ómicron [ΨO].
Assim, a própria Ψ, esteja ela nos estados de [Ψp], [CΨ]
ou [Cρ], respetivamente, estado de consciência livre ou
psi-pura (espírito puro) ou projetado livremente, no
estado extrafísico ou projetado de psicossoma ou corpo
psi [CΨ] ou ainda no estado intrafísico, quando estamos
de nos manifestando através do corpo físico ou [Cρ].
Independente dos estados mais objetivos, as funções psi
poderão se manifestar e quando as mesmas se manifestam
no espectro holocósmico, estamos a falar da função
psi-ómicron [ΨO], no acesso direto da hiperdimensão,
hiperespaço e assim por diante, incluindo,
principalmente, a constatação de inteligibilidade fora
da Terra, nas dimensões extra-terrestres, além da
magnetosfera, nos espaços interplanetários,
interestetelares, extrassolares, intergalácticos e
extragalácticos, nos gigantescos vazios intergácticos
habitados.
A ciência extrapolou a religião e a filosofia. A
parapsicologia extrapolou a neurologia, a psicologia, a
psiquiatria e, naturalmente, a holocosmologia parece ser
a extrapolação máxima que um ser humano comum como eu e
você, pode vislumbrar em termos de entendimento da
realidade. No entanto, enquanto concepção sempre
mutante, novos e infinitos rumos de entendimento estão
por vir, principalmente na abertura da orbitagem
interdimensional e consciencial, evolutiva, do movimento
de nascimento e morte (“ciclos de reencarnações”) para
além da Terra, no acesso intermissivo às hiperdimensões
holocósmicas, próprias dos “arquitetos de sistemas
solares” ou a cosmoengenharia especializada na
calibração, pertencendo às funções do conselho de
calibração do sistema solar.
Neste espectro estamos a falar de cosmopsikapa,
cosmopsigama e cosmopsiteta, nos fenômenos de
tritanatose, próprio de Ψ quando não mais retorna aos
estados intrafísico, seja ele um estado intrafísico para
qual se manifesta pelo psicossoma ou corpo Ψ, ou pelo
corpo físico.
A partir da comprovação científica definitiva daquilo
que se chama em parapsicologia de hipótese da
sobrevivência, pela comprovação da hipótese do corpo
objetivo, ou o psicossoma, corpo astral, períspirito ou
simplesmente corpo psi [CΨ], então temos que muitas
coisas modificam na ciência. A Holocosmologia já
trabalha a partir do corpo objetivo e de sua
projetabilidade para fora do corpo físico e da
constatação também experimental de que Ψ não sendo nem o
corpo físico nem o psíquico, está além de qualquer
organismo, o qual pode se projetar para fora de todos
eles, saindo dos domínios da restrição pluriveicular e
vivendo tão só livremente, pela dimensão Ψ como psi-puro
[Ψp].
A irracionalidade do Big Bang se evidencia pelas
projeções lúcidas para fora do corpo, progressivamente,
até a vivência dos fenômenos de largo espectro ou
holocósmicos, próprios de psi-ómicron [ΨO], na dimensão
de espaço-tempo simultâneo, sem começo, sem fim, no
“agora consciente onipresente que se move” e povoado
pelas inteligências de linhagem evolutiva que transcende
o mais desenvolvido dos humanos e parece estar além do
homo sapiens sereníssimus ou pertence à linhagens
avançadas destes seres da alta cosmoengenharia.
parapsic@parapsicologiaclinica.com
Ensaio Sobre Alguns Conceitos em Holocosmologia e Sobre
a Irracionalidade do Big Bang
Posted: 08 May 2014 07:14 AM PDT