ENSAIO INICIAL SOBRE O PARADOXO CONSCIÊNCIA X HOLOCOSMO:
DA AUTOPESQUISA INTRACONSCIENCIAL À AUTOPESQUISA
HOLOCÓSMICA,
SOBRE O ESBOÇO HOLOCOSMOLÓGICO DA CONSCIÊNCIA E OUTRAS
REFLEXÕES
Fernando Salvino (M.Sc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Parapsicólogo, Projeciólogo e Conscienciólogo
Parapsicólogo Clínico / Psicoterapeuta no Espaço
Terapêutico Tao Psi e Projeto Amanhecer (HU / UFSC)
Coord. LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência
(HU / UFSC - Projeto Amanhecer)
Membro Associação Brasileira de Parapsicologia e
Ciências Mentais Colaborador do site do Dr. Geraldo
Sarti - parapsicologia-rj.com.br
Professor de Projeciologia, Relaxamento e Parapsicologia
Clínica Integrativa do Instituto Namaskar -
Parapsicologia Clínica Integrativa
 |
Art by: Ingo Swann |
Dos Esclarecimentos Preliminares
Antes de prosseguir é sempre oportuno expor ao leitor a
necessidade de estudo aprofundado da íntegra de todos os
ensaios já publicados neste espaço a respeito da
Holocosmologia. No ensaio anterior, organizei uma lista
de ensaios onde o leitor poderá dedicar-se ao estudo e
assim poderá compreender com mais exatidão o teor do
presente. Por outro lado, nada impede o leitor de
iniciar pelo ensaio que bem entender de forma a
gerenciar sua própria aprendizagem com liberdade e
auto-orientação. Acredito que esta última via seja a
mais adequada tendo em vista que o entendimento da
Holocosmologia emerge do estudo sistêmico de todos os
ensaios, sem um início cronológico ou mesmo tão lógico,
pois estamos a lidar com espaço-tempo simultâneo e
realidade de holofusão. Isto porém, não dispensa a minha
tentativa didática de expor tamanho assunto da forma
mais clara e racional que posso me lançar.
O ensaio que segue é o primeiro ensaio que migro para
dentro do micro-holocosmo consciencial que todos somos.
O modelo que desenvolvo (e que nunca será definitivo,
pelo simples fato de estar exposto em uma linguagem
humana) diferencia-se dos modelos ocidentais e
aproxima-se principalmente do modelo chinês,
inevitavelmente, não pelo fato de praticar o tai chi chuan e chi kung durante anos de dedicação, mas pelo
fato de que a coerência do modelo é a da compreensão
experimental do ser humano enquanto microcosmo inserido
num macrocosmo. Apesar de aproximar-se não se trata do
mesmo saber. Os raros tratados taoistas como o "Daoist
Exorcism: Encounters With Sorcerers, Ghosts, Spirits,
and Demons" de Jerry Alan Jonhson (PhD), onde
expõe a "parapsicologia" taoista ainda enredada de um
tanto de mística e confusão de linguagem, dificultando a
compreensão geral. Da mesma forma, outras obras fecundas
em profundidade, tais como "Cosmogênese" de
Helena Blavatski e "O Conceito Rozacruz do Cosmos" de
Max Heindl, também mostram-se como estudos que
dificultam a compreensão de um assunto que pode ser
exposto de forma essencialmente racional, como é a
proposta da Holocosmologia e como é a minha função assim
expor. A Holocosmologia é a tentativa e a tão sonhada
concepção ou teoria unificada do cosmos, unificando o
cosmo enquanto realidade física e inteligente
simultaneamente.
Muito se falou em Samadhi, em estado de Tai Chi, fim dos
ciclos existenciais, Moksha, Espírito Puro, Consciência
Livre e tantos outros nomes, até mesmo o usado por André
Luiz em "Engenheiros Celestes" e pouco se pôde
compreender acerca de tais assuntos tamanha a sua
profundidade. A minha função é tentar, ensaiar um
esclarecimento no máximo que puder, de forma didática e
científica, ancorado em experimentos
cosmoprojeciológicos diretos que dão a base experimental
desta ciência. O início de tal ciência se deve à
intuição direta de uma ordem cósmica que repousa por
detrás de todo ordenamento jurídico e normativo humano,
o qual chamei de Cosmodireito. Somente mais tarde fui
compreender que tal ordem além de uma intuição corresponde
ao real do universo, o qual acabei dando o nome de
"Conselhos de Calibração", "Cosmojuridição" e outros
conceitos já expostos nos ensaios sobre os fundamentos e
princípios em Holocosmologia.
O leitor então se deparará com conceitos um pouco
estranhos porém afins à área da ciência jurídica e com
um certo modo de escrever na forma das doutrinas da área
do Direito, mas é somente a forma. A minha intenção não
é a de doutrinar ninguém, mas a de apontar para tal
realidade holocósmica. Porém é sim, a de advogar a favor
da benevolência universal e constatar a existência da
Cosmocracia e do Estado Cosmocrático de Cosmodireito,
verdadeiro Estado Universal cujos fundamentos por si
mesmos esclarecem a presença alienígena no planeta sem
qualquer apelo místico ou esotérico. É esta minha função
primária como mais um, dentre tantos, advogados da
evolução cósmica.
Se o leitor compreender que minha intenção é somente
mostrar o A, E, I, O, U da Holocosmologia e com isto
apontar meu dedo para o Holocosmo e as possibilidades
que todos temos de vivenciar as realidades
cosmoprojeciológicas e holocósmicas diretas pelo
parapsiquismo, viabilizando a experiência direta da
percepção cosmo-extrassensorial da holofusão e da
solução do paradoxo consciência-holocosmo, então,
poderemos retornar à esta Terra com a compreensão
experimental de que todos neste Planeta e todos os
habitantes e seres vivos do holcosmo somos UM e o MESMO.
Com isto repousa minha intenção em explorar
cientificamente os fundamentos holocosmológicos do
fraternismo e do universalismo racionalmente, sem
qualquer vínculo religioso ou institucional.
A Holocosmologia potencializa a necessidade da prática
diária da meditação enquanto método de sincronização e
calibração endopsíquica e exopsíquica, no preparo
contínuo da estrutura geral do psico-astro que somos
para os acessos mais amplos do espectro holocósmico, na
fusão endopsíquica - holocósmica. Este método é
importado naturalmente do Nei-Dan ou o "Yôga Chinês" e
contextualizado em seu campo científico e experimental,
em conjunto com outros métodos, que em próximo ensaio
irei transcorrer aqui enquanto prática acessível a todos
nós. O método é semanalmente autoexperimentado pela
equipe de pesquisadores do LAC - Laboratório de
Autopesquisa da Consciência / Projeto
Amanhecer / HU / UFSC em experimentos controlados de
laboratório, com resultados parapsíquicos evidentemente
explícitos, tanto no micro-espectro parapsíquico, nos
fenômenos parapsíquicos psigâmicos ordinários, como da
cosmoprojeção, e até mesmo a projeção psi-P ou de
mentalsoma além da crosta da Terra, experimentado por
mim mesmo e outros pesquisadores, em ampla condição
holotrópica. Em termos de autopesquisa, desenvolvo em
conjunto com equipe do LAC, metodologia para acesso ao
espectro holocósmico em grupo.
O método é a fusão da metodologia assim chamada
meditação microcósmica tal como definida por Yang Jwing
Ming, profundo estudioso e praticante do Nei-Dan, Tai
Chi Chuan e Chi Kung (alquimia interna taoista),
incluindo a aplicação da noção holocosmológica de
calibração para a sincronização dos 3 centros ou
tan-tiens a partir da calibração em 5 níveis: relaxação
física (calibração do corpo), respiração embriofetal
tranquila e regulada (calibração da respiração),
serenização das emoções e pensamentos (calibração da
intencionalidade benevolente e amorosa consigo e com o
cosmo), ativação da circulação microcósmica pelos canais
de função e controle e maturação da intenção (calibração
energética, psicosférica) e em conjunto a grande
circulação ou mobilização básica de energia com ênfase
na instalação do estado vibracional, em alternância com
potentes descargas de exteriorização de energia visando
a expansão da psicosfera no interior da sala do
laboratório. Após, segue-se a calibração da consciência,
sem ou com poucos pensamentos, em estado de serenidade e
expansão. Este estágio é induzido pela expansão e
absorção da energia cósmica fora da Terra, no espaço e
evocação da amparabilidade cósmica situada fora da
Terra. Os resultados das experiências são difíceis de
comunicação, geralmente permanecem na alçada dos
sentimentos e de percepção de pacotes amplos de
informações que são difíceis de comunicar. A pintura do
parapsicólogo Ingo Swann representa de forma bastante
aproximada a minha experiência com tal dinâmica que
realizamos no LAC. Em matéria de holocosmologia a
pintura pode ser um potente instrumento de descrição
experimental, além da linguagem. Mas prosseguimos.
Nos ensaios anteriores descrevi com o máximo de detalhe
que pude o contexto holocósmico e a Holocosmologia e
naturalmente retorno ao começo, que é o sujeito ou
consciência holocósmica a partir da autopesquisa
parapsíquica profunda ou holocósmica. A tentativa de
descrição do modelo holocosmológico da consciência serve
para nos situarmos holocosmicamente e compreendermo-nos
enquanto "psico-astros" que apresentam órbitas mais ou
menos estáveis, porém, interdimendionais e mesmo
holodimensionais, quando no estado de holofusão. A
compreensão experimental, cosmoprojeciológica, expõe os
princípios em Holocosmologia e, diante disso, integra a
ordem holocósmica enquanto psico-astro, que possui uma
constituição física específica relacionada a ressoma em
determinado sistema cosmológico (no caso a Terra ou
poderia ser outro sistema, enquanto manifestação
alienígena); este corpo fisiológico com massa,
densidade, também como todo corpo celeste, apresenta um
campo ou sua magnetosfera, mas de um tipo diferenciado,
que inclui a variável psíquica ou consciencial (núcleo,
centro ou princípio inteligente), ou uma
psico-magnetosfera (psicosfera ou aura humana); e assim
por diante saindo da realidade exopsíquica para a
endopsíquica a partir da complexidade holossomática. A
minha função aqui é difícil, e o leitor pode perceber o
quanto tempo estou sem publicar, visto estar totalmente
dedicado a produção deste presente ensaio.
E perdoe o leitor, eu não irei falar aqui de uma vida
essencialmente humana. Pois que esta vida essencialmente
humana esconde uma profundidade realmente infinita
situada no núcleo profundo de cada um de nós, mais
profundo ainda que a alma, o espírito, a consciência tal
como percebemos ser, eu e você. Estou a falar aqui na
verdadeira natureza de cada um de nós que se funde de
tal forma com o universo que podemos arriscar a dizer
que somos essencialmente o cosmos. Assim,
inevitavelmente estamos numa Cosmocracia, Comunidade
Cosmoética Universal (ou Cósmica) e num Estado
Cosmocrático de Cosmodireito, verdadeiro sistema
cosmogovernamental onipresente, profundamente benigno,
universalista e cosmofraterno, que holocoordena o
universo, a vida, os sistemas e a coerência harmônica de
tudo pelos processos calibratórios, mas que não se
confunde em nada com aquilo que vem sendo chamado de
Deus. A Holocosmologia é portanto, a morte da religião e
o anúncio da religiosidade cósmica direta, livre e
universal.
I - Do Espectro de Alcance do Paradigma Psicológico e
Cosmológico Padrão (MCP)
A Psicologia, em sua acepção de psiqué, é o estudo da
alma, da mente, do espírito, mas que nos últimos séculos
vem se consolidando como o estudo do comportamento da
consciência somática e, em muitos casos,
psiconeurológica, descartando as realidades profundas da
psique e considerando a personalidade formada após o
nascimento ou parto biológico. A Psicologia então,
desconsidera que a personalidade já existia antes do
nascimento e de estar dentro do útero, portanto, ao
estudar a psique, considera que a mesma é derivada do
cérebro e extingue-se com a morte. A concepção
cosmológica da Psicologia é que o Eu é seu corpo, e
morre integralmente com a morte do corpo. Manifesta
portanto uma visão física da psiqué, sendo assim uma
ciência do comportamento da psique fisiológica, restrita
a uma vida social humana, sem qualquer ligação com os
assuntos de ordem do espírito. O espírito é pois,
matéria, neurônios, etc., e os problemas que a acometem
relaciona-se a fatores do passado atual, ou mesmo
inconscientes, mas de sua atual vida.
A Cosmologia, e o Modelo Cosmológico Padrão (MCP), expõe
que somos originados da matéria, ou seja, no Big Bang,
uma explosão de massa infinita, de matéria pura, evoluiu
até os tempos atuais e cá estamos aqui. Logo, a
consciência que criou esta teoria, ela mesmo, foi
originada da matéria. Portanto, o eu, a personalidade, a
individualidade, tudo isto é derivado da matéria, no
caso, o corpo, e quando o corpo morre, morre a
consciência. Esta posição é inclusive a do célebre
físico Stephen Hawking.
O que irei explorar aqui é que ambas as teses estão
equivocadas. A psiqué não se originou da matéria, não se
originou do cérebro, e nem mesmo o Cosmo teve sua origem
num Big Bang. Esta última concepção já está mesmo nos
compêndios de cosmologia, onde sabemos que a radiação
cósmica de fundo, principal evidência do Big Bang, se
dissipa ao longos dos milhões de anos, onde o cosmo
apaga a si mesmo e cujo Big Bang pode ser apenas um, de
centenas, centenas e bilhões de outros Big Bangs.
O que houve então? Não houve. O cosmo e a consciência,
ambos nunca se originaram. É neste axioma que
construirei este ensaio. O conceito de gênese para ambos
é inaplicável, pois pressupõe o espaço e o tempo "0"
absolutos, uma ficção como é o "0" absoluto no estudo
científico da temperatura negativa. Nos ensaios já
escritos sobre Holocosmologia, especialmente o dos
princípios, eu exploro com mais profundidade a questão a
partir de vários ângulos.
Eu venho dizendo que nada existe fora do cosmo. A
consciência, pois, está tão atrelada ao cosmo que o
constitui, ou melhor, além de ser um de seus
componentes, está tão fundida ao cosmo que não podemos
falar em cosmo e consciência, eu e universo. Somos o
cosmo, porque como disse, nada existe fora do cosmo. Então, a consciência ou mais claramente, o princípio
inteligente, como expunha Revail, é cosmo. O que
constitui tudo o que somos é da mesma natureza do que
constitui qualquer coisa no cosmo e o próprio cosmo. E é
nesta unicidade axiomática agenética que repousa numa
lógica e cognição inclusa do infinito que se nutre a
Holcosmologia.
Eu poderia permanecer neste território filosófico, mas
não é de meu perfil. Eu nunca acreditaria nisto se não
fosse pela experimentação projeciológica direta e pela
experimentação psi-gâmica também direta que perfaz meu
caminho no campo parapsíquico e de autoconhecimento além
de meu próprio cérebro. Mesmo se eu não tivesse lido
nada a respeito, eu diria com substancialidade que a
consciência ou a inteligência que sou, além de
sobreviver a morte de meu corpo, já existia antes mesmo
de eu nascer e em determinadas condições liberta-se
deste corpo e pode permanecer inteiramente lúcida fora
dele, mantendo suas faculdades de raciocínio,
intelecção, percepção, intuição, parapsiquismo,
sentimento, reações e ações, completamente livre do
cérebro e de seus hemisférios e glândulas endócrinas. Esta premissa experimental, melhor, autoexperimental,
por mais estranha que pareça, pode ser replicada por
outros sujeitos, em autoexperimentações autoinduzidas ou
mesmo heteroinduzidas por profissional qualificado ou
amparador extrafísico especializado, como nos casos de
projeções assistidas.
A compreensão de que já existíamos antes mesmo de nascer
vem do acesso lúcido de memórias de fatos que ocorreram
antes mesmo desta vida. Os métodos de indução de tais
experimentos estão cada vez mais sendo desenvolvidos e
as pesquisas realizadas nos estados não-ordinários de
consciência nos levam a experiências que desafiam o
paradigma vigente e nos colocam diante não mais de um
cosmo, mas de um HOLO-cosmo.
A teoria cosmológica das múltiplas dimensões não mais
fica no campo teórico, pode ser diretamente
experimentada pela projeção consciente para fora do
corpo. E a psiqué não fisiológica pode ser comprovada
cientificamente quando o próprio psicólogo ou o
pesquisador da psiqué, sai de dentro de seu próprio
cérebro e se constata existindo sem corpo algum, porém,
de posse de um certo tipo de organismo etérico,
vaporoso, sutil, translúcido, o próprio corpo psíquico,
psicossoma, perispírito ou astrossoma.
A seguir veremos as suas metaciências atreladas, a
Parapsicologia e a Holocosmologia e suas concepções até
que possa apresentar a concepção holocosmológica da
consciência humana.
II - Do Espectro de Alcance do Paradigma
Parapsicológico e Holocosmológico Padrão (MHP)
A Parapsicologia dá um passo adiante, pois ao considerar
o que está além da Psicologia, inclui esta e tudo o que
esta descarta como realidade, como as manifestações da
consciência, a memória extracerebral, o mediunismo, o
parapsiquismo, a teleportação, a psicocinesia, as
experiências fora do corpo e de quase-morte, telepatia,
clarividência, a sobrevivência, a investigação da
reencarnação, as manifestações parapsiquicas ligadas aos
habitantes das dimensões não físicas, e assim por
diante.
Com o advento da Metapsiquica, que considero aqui
Parapsicologia, e a partir de 1929, temos o surgimento
da ciência que investigaria a projeção da consciência
para fora do corpo, proposta por Muldoon. Antes disso,
Richet, Myers, Lodge e outros, já tinham criado os
fundamentos da verdadeira Psicologia, ou a
Metapsicologia ou a Parapsicologia como modernamente se
chama.
Enquanto campo de pesquisa dos fenômenos psigâmicos,
especialmente os de desdobramento da consciência para
fora do corpo, a Projeciologia inaugura um estudo ainda
mais avançado que é o da consciência em si e não
propriamente dos fenômenos transcendentes da
consciência, que é a Parapsicologia.
A Parapsicologia é pois, essencialmente, o estudo da
consciência geradora dos fenômenos parapsíquicos
transcendentes que ultrapassam as fronteiras da ciência
psicológica e da ciência geral instituída. É neste ponto
que podemos trazer a concepção de uma Conscienciologia,
enquanto estudo desta consciência geradora de psi.
A Conscienciologia é a ciência, proposta por Reale e
Hegel, e tardiamente explicitada por Vieira, que não se
confunde com o seu Conscienciologismo (religião) que
visa prioritariamente ao estudo indireto da consciência
pelos seus efeitos, ou seja, os atos da consciência,
sejam eles:
1. Psíquicos ou conscienciais: intenção-vontade,
atividade pensênica, ideação, emoções, sentimentos,
percepções, impressões, memória, cognição, liderança,
comunicação, priorização, etc.
2. Psicosférico: atos associados à psicosfera, ou a
correspondência psicosférica na aura ou campo de energia
consciencial.
3. Somático: atos associados aos 2 veículos de
manifestação da consciência, ou o soma e psicossoma
(astrossoma ou perispírito) que podem atuar em
sincronismo (coincidido) ou separadamente (projetado).
O estudo da consciência indireta já vem sendo realizado
de uma forma, embora diferenciada e baseada noutros
paradigmas, pelo Taoismo, Teosofia, Xamanismo Yaqui,
Espiritismo, Hinduismo, etc. Por outro lado, estas
últimas linhas vem expondo saberes de profundidade ainda
mais fecunda e que expõe práticas, experimentos e
concepções interligadas que daí sim, podemos iniciar uma
Conscienciologia.
Muito embora o entendimento experimental de si mesmo
(consciência) carrega em si a noção de que somos
microcosmos num macrocosmo ou melhor, micro-holocosmos
num Holocosmo infinito, a experimentação de si em
profundidade leva o sujeito a um nível tão profundo para
dentro de si que o dentro passa a ser fora, e cujas
fronteiras entre o Eu e o Mundo tornam-se inexistentes.
Neste nível de realidade, que chamei de holofusão,
consciência e mundo, eu e cosmo, são realidades
inseparáveis e nem sequer podemos falar acerca de
interconexão, mas de holofusão. Eu e você neste caso,
somos um com o holocosmo, em uma unidade indivisível, em
holomovimento infinito.
O estudo direto da consciência então se dá através da
projeção da consciência para fora de todos os veículos,
ou o estado de consciência livre temporariamente, ou a
assim chamada de forma equivocada de projeção de corpo
mental ou mentalsoma. No caso, desconsidero a existência
de um corpo mental, decorrente que a mente opera acima
da velocidade da luz, e, portanto, impede de ter
qualquer veículo visível por si mesmo. Corpo, para ser
corpo, só o que está diante do sujeito, ou seja, que
apresenta características de um objeto (aquilo que se
posta diante do sujeito e é visível por ele). Em
projeções desta natureza nunca observei-me tal como um
veículo.
O estudo direto da consciência só é possível realmente
quando esta se acha livre de veículos, manifestando-se
somente enquanto consciência.
O espectro de alcance da Parapsicologia Experimental, ou
melhor, da experimentação parapsíquica de raio
holocósmico, a cosmopsigamia ou a cosmoprojeção, leva o
sujeito a identificar uma realidade holocósmica, onde o
eu acha-se holofundido com o holocosmo, e cujas
fronteiras entre o eu e não-eu acham-se dissolvidas. Neste exato nível a Parapsicologia Experimental acha-se
abraçada amorosamente com a Holocosmologia, esta, em uma
franca acepção, a ciência de todas as demais ciências. E
sendo a ciência das ciências, a Holocosmologia é a
ciência universal da benevolência e do amor em seu
espectro mais profundo e que ultrapassa, por enquanto,
nossa capacidade de entendimento acerca de sua natureza
e de seus operadores, ou os amparadores cósmicos. A holofusão holocósmica em holomovimento infinito é o
axioma da Holocosmologia. Temos aqui uma ciência mais
avançada que a Conscienciologia, pois que não estamos a
tratar do estudo da consciência e sim, da holofusão
holocósmica onde tudo é o mesmo e ao mesmo tempo,em uma
unicidade indivisível e infragmentável, passível de
constatação a partir das experiências cosmopsigâmicas e
cosmoprojetivas.
A Holocosmologia traz inevitavelmente o paradoxo
consciência individual X holocosmo. É muito estranho,
provavelmente, ao leitor ainda não familiarizado com o
assunto, que pense que eu e você estamos essencialmente
holofundidos em nossos núcleos inconstatáveis por
observação direta. O que quero dizer com isto? Você já
conseguiu alguma vez observar a si mesmo? Não. O que
você observa são os atos do núcleo, são as manifestações
do núcleo que eu e você tomamos consciência e
consideramos tudo o que tomamos consciência enquanto
sendo o que chamamos: EU. Mas já sabemos que tem uma
área que não temos consciência e que mesmo assim
constitui o EU: a "região" inconsciente da consciência.
A tese a seguir que ensaio é que o núcleo que irradia as
manifestações que consideramos como manifestações da
consciência individual não é tão individual assim e que
este núcleo, ou a consciência real que somos,
consciência sem pensamentos e sem corpo, é ao mesmo
tempo consciência profundamente singular e profundamente
holocósmica. É ao mesmo tempo, consciência singular e
holocosmo em uma unicidade indivisível, inseparável.
Esta unicidade é o fundamento da concepção
holocosmológica da consciência.
III - Sobre o Paradoxo: Consciência Individual -
Consciência Holocósmica
Como o "Eu" (ou a consciência) pode ser ao mesmo tempo,
Eu e Todo? Ou noutras palavras, Consciência
Individual e Consciência Holocósmica? Eu e Cosmo?
Você certamente acredita que sabe quem você é. Então,
provavelmente você se definiria como sendo uma pessoa,
com um corpo, que pensa, sente, deseja, traça metas,
cultiva medos, receios diversos, e em muitos casos, teme
a morte por não saber o que realmente é, ou desconhece
sua natureza mais profunda do passado, não tenho maiores
lembranças da infância, muito menos da vida
intra-uterina e sem falar de supostas vidas anteriores. De forma geral, a sua definição de quem você é se
restringe muito a estas variáveis, onde afinal, você
ama, odeia, sente raiva, afetos, atração ou repulsa por
determinadas pessoas, amor e paixão por algumas delas e,
dentre tantas pessoas, você escolhe namorar, casar ou
ainda ter filhos e construir família com uma delas. Uma
vida humana onde você frequentou a escola, cresceu num
grupo de amigos, e em alguns setores da sociedade
humana, você conseguiu algum trabalho para ter sua vida
de subsistência, paga impostos, etc. Em resumo uma vida
essencialmente humana. E esta vida humana se dá um local
chamado planeta Terra. Você geralmente nem se dá conta
disso, porque está tão atarefado com suas coisas que
esquece que flutua no espaço pisando na superfície de um
planeta pequeno, pressionado pela força gravitacional
que o faz ter a sensação de peso, de ter os pés no chão. Você acha que existe o acima e o abaixo, acredita nestas
referências e vive seguro com estas crenças, sem saber
que o cosmo não apresenta acima e abaixo e não apresenta
uma borda ou fronteira para um não-cosmo.
E neste planeta existem outros seres vivos, aliás,
bilhões e bilhões e bilhões deles. Alguns deles podem
conviver com você, cães, gatos, pássaros, etc., o que
faz de sua vida menos solitária. Até mesmo seu corpo
apresenta 10 vezes mais bactérias que células. Quando
você se sente só, sua imunidade abaixa, você fica triste
e os seres que vivem em seu corpo mostram que estão ali,
que você nunca está a sós essencialmente. Você também
sente solidão, aquela que brota lá de dentro de um local
de você que desconhece quase por completo. Ou mesmo uma
angústia que brota do "nada". Você preenche sua vida
para evitar o contato com a angústia deste vazio, desta
solidão, um sofrimento silencioso que irradia de dentro
de você. Mas, não é só isto que você sente. Você sente
paz, e não raro, uma sensação de serenidade, de alegria
quando seu time de futebol ganha ou quando recebe um
aumento de salário. Uma vida essencialmente humana. E
perdoe o leitor, como disse no começo deste ensaio, eu
não irei falar aqui de uma vida essencialmente humana. Pois que esta vida essencialmente humana esconde uma
profundidade realmente infinita situada no núcleo
profundo de cada um de nós, mais profundo ainda que a
alma, o espírito, a consciência tal como percebemos ser,
eu e você. Estou a falar aqui na verdadeira natureza de
cada um de nós.
E é neste exato nível que aparece o paradoxo da
consciência que resumo na seguinte sentença:
Quando a consciência alcança o estado de consciência
sem corpo, quando se projeta para fora de todos os
veículos, a sua singularidade torna-se mais aguçada em
níveis cósmicos de tal maneira que se sente pertencente
ao cosmos em um nível profundo de uma subjetividade
tamanha, que se sente como sendo o cosmos, se sente una
com tudo e todos. É neste nível de holofusão que a
verdadeira singularidade e individualidade se mostra,
paradoxalmente. Chamarei este nível de "consciência
holocósmica".
O paradoxo é que a consciência quando se acha nesta
condição, justamente na condição experimental onde
poderia estudar-se como consciência individual a partir
da manifestação em si mesma, esta perde esta
característica, ou melhor, manifesta sua verdadeira
natureza de consciência holofundida ao holocosmos, o que
torna a consciência individual somente um nível do
espectro da natureza da estrutura consciencial integral. A autopesquisa profunda, causal, parapsíquica da
consciência que somos rasga o espaço-tempo do Ego e
adentra para o campo holocósmico. É a morte da
Conscienciologia, porque o estudo e o entendimento
profundo de quem somos essencialmente inclui, abraça,
engloba ou melhor, se holofunde ao entendimento do
Holocosmo. É inviável compreender quem somos em nossa
singularidade profunda sem compreendermos o Holocosmo. O
Ego, em sua profundidade transcende a si mesmo o que
leva-nos ao outro, onde somos o mundo, somos o cosmo.
O que chamamos de consciência pode ser compreendido como
uma "porção" limitada de consciência coagulada enquanto
"Eu" singular. A esta porção limitada de consciência
podemos chamar de quantum consciencial. Um (1)
quantum consciencial equivale a uma consciência singular
ou noutras palavras, uma pessoa ou espírito
individualizado. Este quantum consciencial que
acreditamos nos reduzir a ser, em determinadas
condições, pode sentir a conectividade holodimensional
holocósmica, a holofusão, que é a natureza profunda
intrínseca de todos nós. A lógica do fraternismo se dá
justamente a partir desta constatação: somos o único e o
mesmo cosmo. Nada existe fora ou além do cosmo. O cosmo
é tudo e somos essencialmente o cosmo. E não do ponto de
vista poético ou simplesmente filosófico, mas
experimental.
Então, a própria condição de ser consciência sem corpo,
mesmo que temporariamente, evidencia que o núcleo
profundo da consciência não é individual, apesar de que
se apresente como o momento que mais a consciência sente
sua singularidade. Assim, quando a consciência se sente
holofundida é quando ela mesma se sente mais singular.
IV - Da Dualidade Unificada Yin - Yang,
Consciência - Holocosmo.
O paradoxo enfatiza o vaivém, o Yin - Yang, a dualidade
unificada de Consciência - Holocosmo.
O estudo profundo da consciência, pelos meios da
autopesquisa parapsíquica experimental, projeciológica e
parapsíquica propriamente dita, profunda, levou-me a
este espectro donde experimentalmente compreendi tal
realidade de holofusão. Longe de qualquer misticismo
envolvido, e mais correto dizer mais próximo do paradoxo
quântico e da dupla natureza de sermos ao mesmo tempo,
singulares e unos, e quanto mais singulares mais
unificados vamos nos tornando. Este paradoxo é a forma
como consigo expor tal realidade. Este paradoxo pode ser
considerado o fundamento do fraternismo e da necessidade
de uns ajudarem os outros. Inevitavelmente, pelo fato de
sermos UM e o MESMO, o universalismo e o fraternismo
sustentam-se como campos de benevolência universal na
evolução holocósmica em uma verdadeira Comunidade
Cosmoética Universal, a Cosmocracia, o Estado
Cosmocrático de Cosmodireito, a Cosmojurisdição, os
Conselhos de Calibração, os Densificadores, os
amparadores alienígenas e cósmicos e assim por diante.
A comparação que posso expor didaticamente é a galáxia. Sabemos que o núcleo da Via-Láctea manifesta alguma
realidade astrofísica donde deduz-se pelos seus efeitos
(horizonte de eventos) ser um Buraco Negro. E esta
grandeza nada lhe escapa, nem mesmo a luz. Então, como
nada lhe escapa e nem mesmo a luz, logicamente, não
poderemos vê-lo, porque sua realidade está além do
fóton. Então, conseguimos deduzi-lo pelos seus efeitos. A consciência no estado em que estamos manifesta o mesmo
problema de pesquisa. Só conseguimos detectar por
dedução que existe consciência pelos seus efeitos no
sistema humano onde habita, mesmo sendo multiveicular e psicosférico. Mas podemos detectar por indução.
Então, enquanto microcosmo que somos, um microcosmo
consciencial, a consciência projetando-se para fora
destes veículos alcança o centro de sua "galáxia", ou
seja, o seu "buraco negro". Sai do horizonte de eventos,
afasta-se de emoções, raiva, de corpos, de tudo que não
é a consciência e experiencia-se tão somente como núcleo
puro de inteligência. Neste estado, a consciência, ou
seja, nós, sentimos que somos nós mesmos e ao mesmo
tempo que estamos fundidos a tudo. E não nos observamos. Não existe um pé, braço, mão, ou mesmo um corpo
translúcido. Em última instância, somos este "buraco
negro" que irradia por atos conscienciais seus efeitos
passíveis, alguns deles, de serem mensurados, como os
dados do cérebro, os sonhos e outros, como os fenômenos
parapsíquicos. Mas os atos conscienciais apesar de
evidenciarem a existência de consciência que os gera,
não comprova experimentalmente a existência da
consciência, esta que somente pode ser comprovada pela
projeção para fora de todos os veículos. Daí a
necessidade imperativa da evolução de aprendermos vida
após vida a sairmos de nossos corpos e da lógica
evolutiva das reencarnações e desencarnações, nas
experiências projetivas suaves nas dimensões ainda
paratroposféricas em colônias e outros locais ainda
situados na magnetosfera do planeta Terra ou regiões
ainda mais próximas. A lógica da reencarnação parece-me
ser exatamente esta, a de ensinar a todas as
consciências a realizar as projeções interdimensionais,
unificando-se, e aproximando-se as pessoas e seres em
relacionamento para aprendermos a amar, a nos auxiliar e
vida após vida, vamos nos cosmificando até
ultrapassarmos a orbe da Terra, aos contatos alienígenas
até a cosmoinclusão. Este aprendizado é um aprendizado
de amor puro, cósmico, universal. A reencarnação é,
pois, um método de evolução que visa a expansão da
consciência geral da humanidade para fins de expandir a
cosmificação da consciência até o processo
cosmoinclusivo, rompendo o isolamento consciencial o
qual a maioria da humanidade se encontra.
A Holocosmologia emerge enquanto solução do paradoxo
Consciência Individual - Consciência Holocósmica, de
forma que a autopesquisa parapsíquica ou profunda de si
mesmo leva inevitavelmente a consciência para a
totalidade holocósmica, saindo da "Conscienciologia ou
ciência do Ego" enquanto realidade profunda de si mesmo
(self) e realidade mesma do holocosmo. As
conseqüências desta experiência ultrapassam o estudo dos
efeitos da consciência, decorrente dos acessos às
dimensões conscienciais puras, que como massas
holofundidas quintessenciais conscienciais, as
inteligências do amparo holocósmico, anônimas e
holopresentes na holodimensionalidade holocósmica em
holofusão, manifestam-se em tudo simultaneamente, tal
como massa e matéria escura do holocosmo que age como
agentes cosmomodeladores do universo.
V - Da Transciência: Além da Holocosmologia
A Holocosmologia, sendo a ciência emergente da
constatação de que no núcleo profundo da consciência
nada se encontra enquanto "ego", espírito
"individualizado", mas sim, consciência holofundida ao
holocosmo, sendo ao mesmo tempo consciência-holocosmo,
sendo realidade unificada e indivisível, onde tudo está
mais do que conectado a tudo, mas manifesta-se enquanto
holofusão, transcendendo, pois, o estudo da consciência
ou psiqué, enquanto passo anterior daquela, no estudo da
consciência individual, ou como citado como sinônimos (alma,
espírito, self, ego, eu, personalidade, mente), tem
a sua frente um outro campo, muito mais vasto e
inacessível a grande maioria da humanidade e dos
habitantes do holocosmo: a Transciência. Além da
Holocosmologia encontramos o espectro inacessível ao
nível cognitivo humano, o campo incognoscível,
pertencente pois, à Transciência.
A Transciência é, como hipótese, o modo de
conhecer/comunicar assim como modo de agir/ser próprio
das consciências que se comunicam diretamente no nível
das dimensões conscienciais puras, em espaço-tempo
simultâneo, na holodimensionalidade cósmica, Infinita. A
constatação da Transciência modera o espírito da
arrogância de acharmos que até que enfim estamos com uma
verdade. Não. Qualquer coisa escrita em uma linguagem
humana, ou qualquer coisa falada em uma linguagem
articulada, não é a verdade. Mas um tipo de apontamento,
de indicação, é uma placa sinalizadora que indica algo.
Nada definitivo.
De forma resumida, a Holocosmologia pode ser
compreendida com a ou uma "ciência" das
cosmointermissões, manifestando-se como os aprendizados
próprios das consciências que passam por esta órbita
holodimensional e após incorporam experimentalmente as
noções de totalidade e holofusão ou ainda das
consciências que mesmo não orbitando em
cosmointermissões, apresentam intuições profundas de tal
realidade. E diante da noção de órbita é que iniciaremos
a seguir nos próximos capítulos uma introdução a órbita
do micro-holocosmo humano e sua condição de psico-astro
holocósmico.
VI - Sobre o Microholocosmo Consciencial e a Grande
Circulação Celestial (Macro-Órbita Evolutiva)
O microholocosmo consciencial, ou simplesmente consciência
humana, apresenta características de um
astro, tal como exponho abaixo:
 |
Centro (Consciência) - Holoconsciência-
Holocosmo,
representado pelo círculo.
Realidade Endopsíquica |
1. Centro: Possui um centro não detectável
que produz efeitos constatáveis por instrumentos no
espectro exopsíquico: a holoconsciência-holocosmo
 |
Centro irradiador de
Intenção-Vontade
Realidade Endopsíquica |
2. Manifestação Primeira do Centro: O
seu centro, a holoconsciência-holocosmo, manifesta-se e
produz efeitos sendo que uma dupla realidade,
intenção-vontade (primeira realidade), geram uma segunda
realidade, a idéia ou concepção, sempre carregada de
afeto, sentimento e/ou emoção (terceira realidade) e, em
seguida, energia/campo (quarta realidade). O centro é
indetectável por qualquer instrumentação que vise captar
sinais associados a ondas abaixo da velocidade da luz. O
centro é de ordem psicônica ou taquiônica. A
representação ao lado manifesta a partir do centro as
duas realidades, intenção-vontade, como fluxos
complementares e unificados. É o primeiro nível da
realidade endopsíquica.
 |
Realidade Exopsíquica
(soma-psicossoma-"mentalsoma"-psicosfera)
Observável devido a natureza
fotônica |
3. Realidades Endopsíquica ou Consciencial e Exopsíquica
ou Exoconsciencial: Assim,
a intenção-vontade (yin-yang), enquanto manifestação
unificada da holoconsciência-holocosmo, se manifesta no
espectro humano, da seguinte forma:
a) Realidade endoconsciencial ("situada"
no horizonte de eventos do núcleo ou
holoconsciência-holocosmo), subjetiva, abstrata,
indetectável por instrumentos de medição e detecção. Relaciona-se aqui, a ética, o caráter causal, o
fundamento da estrutura da personalidade, as
características subjetivas, internas, não-locais, da
consciência, a capacidade de comunicação, liderança,
priorização, coerência, universalismo,
consciencialidade, etc. Intenção-Volição sempre estão
ligadas e são inseparáveis. A realidade endopsíquica é
inobservável, tendo em vista que sua natureza não é
fotônica, portanto, está além da luz e do espectro
eletromagnético.
a.1) Intenção: aspecto qualitativo da consciência.
a.2) Volição: aspecto quantitativo da consciência.
b) Realidade exoconsciencial: mais
objetiva, é a manifestação visível da realidade
endopsíquica, ligada ao fóton e ao espectro
eletromagnético, podendo ser constatável enquanto objeto
da consciência, ou seja, as idéias, sentimentos,
emoções, energias, atitudes (comportamentos). Estes
níveis se manifestam da seguinte forma:
b.1) No nível da idéia / sentimento,
como fluxo de pensamentos pulsando incessantemente tal
campo mental, manifestando-se como vozes internas,
imagens pictóricas, enredos, representações vívidas e
imagéticas de concepções. Em determinadas consciências,
tal campo manifesta organização e até certo ponto alguma
forma, raramente detectável, somente por terceiros e não
por si mesmo, podendo ser chamado aqui de corpo
mental ou mentalsoma, ou veículo do sentimento.
b.2) No nível do sentimento/emoção,
como o aspecto de sentir-se e sentir as coisas em geral,
o mundo, o ambiente, as pessoas, consciências, energias,
etc. Em consciências humanas pelas evidências temos que
os sentimentos/emoções estão organizadas de forma
complexa, tal qual um organismo de natureza muito
difícil de ser estudado, chamado, dentre muitos nomes
de: corpo astral, perispírito, psicossoma, corpo
emocional, astrossoma.
b.3) No nível da energia, como
aspecto mais volitivo, de carga visível dos níveis
acima, temos um campo de energia, manifestando-se como
uma psicosfera, espécie de magnetosfera consciencial,
que se estende além do corpo (4 nível da realidade
exopsíquica) centímetros, metros ou até distâncias muito
maiores. Em alguns casos, é possível mobilizar tal campo
pela intenção/vontade onde tal campo é similar a um
membro ou veículo da consciência. Este campo foi chamado
de corpo etérico, aura, psicosfera, energosfera, etc.
b.4) No nível do comportamento temos
o corpo, enquanto veículo sexossomático, fisiológico,
biológico, que viabiliza a ação aqui, em nossa dimensão
humana. Embora exista comportamento em qualquer nível
aqui exposto, o comportamento aqui tratado refere-se ao
que ocorre enquanto realidade associada ao corpo. O
corpo é um veículo muito complexo e existem muitas
teorias que procuram descrever sua ciência, tal como a
ciência ocidental e a oriental, assim como o ocultismo. De qualquer forma, o corpo é o veículo dos sentidos mais
físicos, densos, que viabilizam uma vida humana na
Terra.
Dos 4 níveis acima temos que somente 2 são verdadeiros
veículos da consciência, tais como:
1. Soma
2. Psicossoma
Os demais por não portarem a consciência dentro de si,
diretamente, não agindo como um organismo projetável,
como o soma e psicossoma, são realidades exopsíquicas de
campo, podendo manifestar a consciência indiretamente,
tal como ocorre com as projeções energéticas, as
mobilizações de energia, o chi kung. Já a vida humana é
somática e pela projeção da consciência para fora do
corpo e mesmo para fora de todos os corpos, podemos
trazer as evidências de quais realidades são de fato
veículos e quais são campos. embora seja tratado como
corpo mental, tal realidade não sendo observável tal
como observamos os demais níveis, parece-me que pertence
a outro nível conceitual e portanto não o considero um
veículo, embora seja tratado como tal pela literatura,
provavelmente, para facilitar a comunicação.
De forma a simplificar o modelo temos que:
1. Centro ou Holoconsciência-Holocosmo (nível de
percepção de totalidade, holofusão)
2. Consciência como Intenção-Volição (nível de percepção
de individualidade)
3. Realidade Endoconsciencial (intraconsciencial) =
nível de evolução da consciência
4. Realidade Exoconsciencial (extraconsciencial) = soma,
psicossoma e psicosfera.
Os 3 primeiros níveis pertencem a um espectro de
realidade acima da velocidade da luz, portanto,
indetectável diretamente por qualquer instrumentação,
mas somente pela experimentação direta pelos recursos
parapsíquicos da metodologia parapsicológica,
projeciológica, conscienciológica e holocosmológica.
A Grande Circulação ou Macro-órbita Evolutiva é a órbita
do micro-holocosmo consciencial, ou aqui resumido pelo
nome, consciência (o que definimos como sendo "eu" e
"você").
A consciência possui uma órbita mais ou menos estável
como qualquer outro astro do holocosmo. Isto pode ser
descrito assim:
1. A consciência apresenta uma órbita mais ou menos
estável.
2. A macro-órbita é a órbita evolutiva, ou o percurso
que a consciência realiza ao longo do espaço-tempo, tal
como qualquer outro astro, muito embora seja um tipo
especial de astro, ou psico-astro.
3. A consciência, sendo essencialmente a realidade
endoconsciencial, existe antes de estar na dimensão
aqui, física, com um corpo físico, e sobrevive após a
morte do corpo.
4. Assim, a consciência vem de um longo percurso, ou
órbita oscilatória, num tipo de vaivém interdimensional,
de trocas de veículos somáticos a cada vida e de
maturação dos demais veículos, da psicosfera,
percorrendo praticamente o mesmo trajeto numa espécie de
"mapa holocosmonáutico consciencial".
5. A macro-órbita é o trajeto holodimensional, ou
melhor, interdimensional que a consciência realiza em
seus movimentos projetivos (a consciência é
essencialmente projetiva) ora numa dimensão, ora noutra.
6. Porém, dependendo do nível de evolução e do processo
de calibração (cosmocalibração), a consciência acaba se
ancorando de uma forma mais ou menos estável, porém,
temporária, numa determinada faixa ou dimensão do
holocosmo, relacionada ao seu estado de consciência. Lembrando que dimensão é função do estado de
consciência. A isto chama-se de "dimensão extrafísica de
origem", apesar da consciência não ter origem alguma.
7. A macro-órbita pode ser definida pelo trajeto mais ou
menos estável que a consciência realiza no movimento de
permanência nesta dimensão extrafísica para a vida
intrafísicalizada (vida humana, por exemplo) e no
retorno para esta vida extrafísica na dimensão de seu
estado de consciência. Esta órbita se pudéssemos ter um
mapa holodimensional da Terra em relação às dimensões
extrafísicas, abarcaria um trajeto de mais de 4D, em um
movimento visível sucedido de um trajeto invisível e
assim sucessivamente.
8. A órbita sendo mais ou menos estável, pode ser
hipoteticamente calculada como qualquer órbita de
qualquer astro do holocosmo, tais como cometas,
planetas, etc. E como cada psico-astro é uma função de
onda psi mais ou menos estável, é possível logicamente o
cálculo calibratório da capacidade de suporte evolutivo
de dado astro planetário para abarcar a evolução de
bilhões de consciências ressomadas e mesmo dessomadas
orbitando numa só magnetosfera e ainda, quanto a
capacidade evolutiva de suporte do quanto dado sistema
comporta de acessos a realidades mais expansivas
consciencialmente, como o campo alienígena, além da
Terra e o campo espiritual ou theta, além desta
dimensão. Por hipótese, tais cálculos são realizados
pelos cosmoengenheiros, ou os amparadores cósmicos
responsáveis por dado sistema solar ou além.
9. O tempo da vida humana, ou seja, uma órbita que leva
mais ou menos 70 a 80 anos para se completar prossegue
seu trajeto após a morte, dando continuidade orbital por
um tempo "X", visto que as noções de espaço-tempo além
Terra diferenciam-se bastante. Assim, após o decorrer da
órbita entre vidas, a consciência prossegue atravessando
as dimensões e se encontra novamente na Terra para
prosseguir seu trajeto até que mude de camada orbital. Para cada "camada orbital", um nível de evolução
consciencial.
10. A consciência é quem orbita (realidade
endoconsciencial) através de sua realidade
exoconsciencial (veículos e psicosfera). Os veículos
correspondem às dimensões em termos de matéria,
substancialidade e natureza e a partir da fórmula: D = fEc
(dimensões são funções dos estados de consciência).
11. Cada consciência apresenta uma Macro-órbita
Evolutiva específica relacionada com os ciclos de
ressoma e dessoma e com a experiência evolutiva passada,
constituindo sua personalidade palingenética ou
holocósmica.
12. Assim como a Terra apresenta uma magnetosfera, a
consciência apresenta uma magnetosfera, que é um nível
da psicosfera integral. A magnetosfera da consciência é
a psicosfera.
13. A consciência estrutura-se também enquanto luz,
o que a torna além de perceptível, visível enquanto
objeto celeste, não só nesta dimensão, mas nas dimensões
além desta, após a morte ou quando se acha na condição
extracorpórea.
14. A Macro-Órbita pode ser investigada pela própria
consciência através da retrocognição e pode ser
detectada em seu movimento futuro, pela precognição.
15. Enquanto nesta dimensão humana, a consciência pode
oscilar orbitalmente através das projeções da
consciência para fora do corpo e detectar diretamente a
natureza holodimensional do cosmo e, portanto, sair do
cosmo e adentrar no holocosmo.
(em fase de elaboração)
VII - Das Reflexões de Ordem da Ciência
Sobre a Detectabilidade do 4º nível (realidade
exoconsciencial ou exopsíquica)
O 4º nível é detectável hoje da seguinte forma:
1. Soma: detectável pela visão, audição,
tato, olfato, paladar, ressonância magnética, raio X,
eletroencefalograma, eletrocardiograma, etc.
2. Psicossoma: detectável pelo
parapsiquismo clarividente, telepatia, pela percepção da
psicosfera, e mais diretamente, pela projeção da
consciência para fora do soma, através deste veículo, e,
com isto, a detecção é diretamente observável, tal como
o Soma, porém, noutra dimensão. Esforços foram feitos
para a detecção do psicossoma, tal como em Zelst e
Malta, no Dinamistógrafo, ou mesmo na TCI -
Transcomunicação Instrumental, o Spiricom e outros meios
tecnológicos. O Projeciotron entra nesta categoria de
detecção do psicossoma. O Psicossoma porém, até o
momento, não foi detectado de forma direta, a não ser
pelos meios de materializações induzidas ou espontâneas
em fotografias ou relatos pessoais de projetores e
parapsiquistas.
3. Mentalsoma: indetectável por
instrumentação, porém, detectável pelo parapsiquismo
aguçado do sensitivo mais desenvolvido, ou aqui, ou
ainda projetado para fora do corpo. Embora possa ser
detectado, o que se detecta são presenças ou "massas" de
energia luminosa, ou seja, luz. E sendo luz, não é o
pensamento que é de natureza dos psicons, portanto,
acima da velocidade da luz. O que se observa são os
sentimentos da consciência na forma de luz. Aqui podemos
desconsiderar o mentalsoma como sendo um corpo mental e
deixá-lo ainda sem classificação adequada, visto que
quando estamos projetados para fora do Psicossoma, não
encontramos veículo algum e não nos sentimos corpo
algum.
4. Psicosfera: realidade detectável não de
todo, mas de um determinado nível ainda denso, tal como
ocorre em Kirliangrafia, fotografias de aura, ou outros
meios tecnológicos, como os realizados em caixa de
orgone, etc. A psicosfera é melhor detectável pelo
parapsiquismo aguçado do sensitivo desenvolvido ou por
meios complexos como os ocorridos na medicina chinesa
(meridianos, tan tiens, etc.) ou mesmo tibetana e
indiana (chacras).
Ou seja, dos 4 níveis acima, somente 1 é completamente
detectável pela instrumentação humana, o Soma. Esta é a
razão pela qual a ciência acha-se tão reduzida à
matéria: o analfabetismo e insensibilidade parapsíquica
dos cientistas de forma geral.
Dos Níveis não Detectados pela Instrumentação
Científica
Então temos que são estes os níveis ainda não detectados
pelos instrumentos humanos de ciência ordinária e que
expressam a natureza mesma da consciência:
1. Núcleo da Consciência (Holoconsciência-Holocosmo)
2. Consciência (Intenção-Vontade)
3. Psicossoma
4. Mentalsoma
5. Psicosfera
Como paralelo, a ciência em geral por não detectar por
instrumentos físicos as 5 realidades acima expostas,
viáveis de serem detectáveis com relativa precisão pelo
parapsiquismo desenvolvido, desconsidera tais realidades
e reduz a realidade ao espectro somático e, portanto,
sujeito as leis físicas e fisiológicas. É aqui que surge
o impasse da cosmologia e da astronomia como ciências do
cosmo. Ambas também reduzem o cosmo a seus aspectos
físicos, cuja consciência apresenta-se como realidade
secundária da matéria e, portanto, do Big Bang ou
qualquer outro modelo redutor da existência a um
processo de evolução cósmica que tem como origem um
ponto material.
VIII - Das Reflexões
Como se pressupõe com facilidade, o modelo acima é
decorrente de autopesquisa, de autoexperimentação
parapsíquica profunda da dupla realidade: endo e
exoconsciencial simultaneamente. E, decorrente disto,
tal experimentação evidencia a realidade da
holoconsciência-holocosmo e da Holocosmologia.
A metodologia pode ser utilizada e aplicada por qualquer
interessado e replicada quantas vezes forem necessárias
até que se alcance o espectro holocósmico. A base desta
metodologia é a autopesquisa parapsíquica profunda da
consciência até o espectro holocósmico, a partir da
vivência dos fenômenos cosmopsigâmicos e
cosmoprojetivos. Este caminho é essencialmente um
caminho de aprendizagem da benevolência cósmica,
universal e dos conceitos temporários aqui trabalhados
que agem como mapa que visa apontar para o largo campo
da existência que temos adiante, infinita e maravilhosa.
Em se tratando do futuro da humanidade o assunto aponta
para:
1. A vivência progressiva e natural da Cosmocracia a
partir da revolução interna da consciência de cada um
dos que pisam na Terra.
2. A vivência natural da vida na Terra em cooperação com
a Comunidade Cosmoética Universal, especialmente o
auxílio fraterno das nações, civilizações e povos
alienígenas de maior evolução
3. A expansão da ONU para o espectro holocósmico, tal
como já previsto, em base estelar, fora da Terra com
reprodução de ecossistemas que favoreçam o contato e a
vida permanente fora da Terra e em sincronia com as
comunidades alienígenas para a gestão dos acordos,
tratados e convenções interplanetárias, interestelares e
intergalácticas.
4. A vivência de uma sociedade fraterna, justa e
cosmoética, com ausência de fome, desgraças e outros
problemas decorrentes do desalinhamento holocósmico
presente no interior de grande parcela da humanidade e
para-humanidade.
5. O uso de tecnologias atualmente irracionais, como o
Projeciotron, ou a câmara de indução mecânica de
projeção consciente para fora do corpo humano,
viabilizando as viagens interdimensionais em massa e
expandindo os contatos com outros povos, e mesmo as
cidades ou povoações de outras dimensões dentro da
magnetosfera da Terra e fora.
6. Ausência progressiva de dinheiro e instalação
progressiva do trabalho voluntário em massa, onde as
pessoas fazem aquilo que amam, cada um em sua função
específica, sem disputas irracionais por poder e
ganância.
7. Enfim, um Planeta cosmoincluso pacificamente, o que é
tarefa comum de todos.