Pergunta.
Este ensaio parte da seguinte pergunta de pesquisa
básica: É possível a criação de máquina apropriada ou
mais especificamente, uma câmara ou máquina similar
(amparador mecânico) de hetero-indução de experiência
fora do corpo, pela livre aceleração de partículas psi
através de processos de ressonância ou algo desta
natureza, provocados pela emissão contínua e
ininterrupta da freqüência vibratória do Psicossoma?
Hipótese.
Como resposta preliminar a esta hipótese a resposta é:
sim.
Pressuposto.
Este ensaio
parte do pressuposto de que o Psicossoma é um corpo
objetivo de natureza parafísica, um campo organizado de
psi-átomos (hipótese de Andrade), e por existir numa
condição objetiva no espaço-tempo, possui massa, peso
(está sob influência do campo gravitacional), densidade
e estrutura eletromagnética, devido a sua luminosidade,
possui fótons, portanto, freqüência de vibração própria.
Linha.
É
portanto, este ensaio, a continuidade lógica de uma
investigação milenar, que se inicia com as
paratecnologias para a transcomunicação via instrumentos
rudimentares até modernamente o Spiricom, o
Dinamistógrafo e outros de natureza mais complexa. Tudo
isto, aparentemente, para retirar a figura obscura do
médium ou sensitivo do experimento, da mistificação das
abordagens e experimentos, dos relatos e dos testemunhos
puramente pessoais e substituí-lo por uma máquina, um
instrumento, em tese, mais neutro e despido de
inteligência e intencionalidade própria.
Principio.
A primeira
investigação coerente dentro da revisão do estado da
arte no campo paratecnológico a respeito da construção
de protótipo visando a comunicação direta com o campo
extrafísico foi realizado de forma magnífica pelos
físicos holandeses Zelst e Malta. Dedico este ensaio,
portanto, a estes dois físicos, de imensa coragem,
quando pesquisaram de forma lúcida tal tecnologia em
meados de 1900, com resultados surpreendentes1.
Campo.
Estamos operando num campo delimitado para muitos
chamado de campo psi, para outros de metapsíquica,
outros ainda consciência e assim por diante. De forma
geral estamos a operar num mesmo e único campo,
diferindo em nomes e formas de entendimento quanto a
tais nomes. De forma a unificar a nomenclatura, esta
investigação se opera no campo mais amplo de
investigação da natureza da consciência.
OBE.
Sair do corpo com lucidez é o recurso mais eficiente
para se compreender a natureza projetiva e móvel da
consciência. Isto parece unificar as abordagens, pois se
eu mesmo me qualifico como sendo eu mesmo, eu sou algo
que existe. E como sabemos pela Física, tudo que existe
possui massa, substância. A consciência é, pois também
algo, da mesma natureza que a energia, diferindo nos
atributos. Essencialmente, a consciência parece ser o
núcleo (“algo”) gerador de campos de energia
consciencial. Um destes campos organizados de energia
chama-se Psicossoma. É sobre a projeção da consciência
através deste veículo que irei percorrer todo este
ensaio.
I. Considerações preliminares
Fato
gerador.
O fato
gerador desta investigação é um conjunto intrincado de
situações experienciais significativas, descontínuas,
muitas vezes paradoxais e persistentes no espaço-tempo
desta vida, que dão sentido à pesquisa da paratecnologia
da consciência em prol
da evolução dos seres e da humanidade. Tudo inicia,
pelos meus cálculos, aos 9 anos, data de minha primeira
experiência lúcida para fora do corpo2.
Busca.
Uma verdadeira busca se travou após tal experiência, um
processo que penetrou todas as áreas de minha vida e deu
o norte decisivo para minha atual existência.
Infância.
Na adolescência tinha verdadeira fascinação pela
possibilidade de contato extraterrestre e mesmo com
consciexes via tecnologia rádio. Lembro de ficar horas a
tentar sintonizar as freqüências de um antigo rádio que
apresentava cerca de 10 faixas de ondas curtas.
Fascinava-me
a possibilidade do contato, portando, da
transcomunicação instrumental. Este comportamento da
infância revelava algo natural e espontâneo de mim
mesmo.
Máquinas.
Desde o Dinamistógrafo de Zelst e Malta, pesquisadores
tem dedicado vultos de tempo e dinheiro para a criação
de protótipos e complexas máquinas cujo objetivo
resume-se em: estabelecer a transcomunicação induzida
por um aparelho físico3.
Parafatos.
Apesar de meu interesse pela tecnologia aplicada no
processo parapsíquico, minha motivação maior pelo assunto
iniciou-se com a data de minha primeira projeção, como
falei acima. A experiência fora do corpo, consciente,
tem me mostrado ser a experiência mais relevante dentre
todas as outras parapsíquicas, e mesmo as experiências
de Telepatia, complexíssimas por natureza e mesmo diante
da relevância do fenômeno telepático, a projeção
consciente da consciência para fora do corpo, mostra-se
um campo muito mais vasto, onde, por exemplo ocorre a
Telepatia Extrafísica, muito mais avançado e mais
relevante para o entendimento do fenômeno, extracerebral
por excelência.
1
Ver os
trabalhos dos físicos Zelst e Malta e todo estudo
realizado por Hereward Carrington (vide referências).
2 Se fosse
mais preciso, poderia dizer que tudo se inicia após meu
parto, onde fraturei a clavícula e passei pelo meu
primeiro estado alterado de consciência provocado pela
dor intensa, tal como rememorei em retrocognição.
3 Ver os
trabalhos de Hernani Guimarães Andrade (vide
referências).
Cosmovisão.
Os
experimentos projetivos tem me possibilitado uma
expansão de minha vida pessoal, do sentido maior da vida
em si e da existência, das possibilidades que a vida
oportuniza para a evolução e da cosmovisão crescente
adquirida a partir das aprendizagens experiências
complexas e todas as crises de crescimento metabolizadas
ao longo da rede de experiências significativas
projetivas vividas.
Auto-comprovação.
Após mais de
20 anos de contatos com as experiências extracorpóreas
lúcidas, retrocognições e outros fenômenos, como a
telepatia, tenho a afirmar a mim mesmo com certeza
relativamente sólida que:
a) eu existo
fora do corpo, sobrevivo fora de meu corpo físico em
estado projetado lúcido; eu existia antes de nascer e
permanecerei vivo após morrer, sendo a mesma pessoa que
aqui escreve.
b) foi
possível averiguar a veracidade de toda a realidade
objetiva que fundamenta a Teoria Conscienciológica da
Consciência, basicamente, o Holossoma.
c) pude
neste tempo auto-comprovar a realidade objetiva do: (1)
Energossoma; (2) Cordão de Prata; (3) Psicosfera; (4)
Psicossoma e; (5) Mentalsoma. A comprovação da realidade
deste último deveu-se a vivência de projeção pelo
mentalsoma e cosmoconsciência.
d) o
Holossoma, projeção pelo Mentalsoma, o Mentalsoma, a
Cosmoconsciência são fatos auto-comprovados por mim.
e) é, para
mim, o Corpo Objetivo não mais hipótese, mas Teoria
auto-comprovada pelos meus experimentos projetivos
lúcidos, alicerçado por toda literatura de projetores e
fatuística por aí afora encontrada.
f) tenho
tido experiência de intensa felicidade e gratificado por
ter tido a oportunidade de acessar os confins
multidimensionais deste Cosmo realmente infinito, de
forma lúcida e ainda trazer cenas de memória destas
experiências.
g) a
projeção consciente é a experiência que possibilita a
expansão do sentido da vida e o encontro maior com a
vida propriamente dita, com o Eu Real, acarretando uma
cosmovisão e um senso cosmocrático muito mais realista,
racional, cujo centro é o amor puro, o discernimento e a
proéxis autoconsciente e praticada.
Projeciotron.
É no sentido
de minorar as dificuldades do êxito projetivo e
dinamizar o processo de materialização inevitável da
Projeciologia/Parapsicologia neste Planeta que trago a
idéia original do Projeciotron.
Dificuldades.
As
dificuldades naturais inerentes ao experimentos
projetivos, que exige do projetor uma condição similar a
de um atleta, mas de um atleta multidimensional, coloca
a realidade Projeciológica como o campo da ciência mais
desafiante para a socialização geral do fenômeno, a
partir de uma concepção de prova consolidada dentro dos
constructos próprios da ciência multidimensional ou
projeciológica, tal como veremos a seguir:
1.
Dificuldade.
É realmente
difícil comprovar um fenômeno extrafísico desta natureza
através de instrumentos puramente físicos baseados num
modelo de ciência que opera
unidimensionalmente e baseado no cerebrocentrismo4. Comprovar a realidade objetiva por laboratório do
Psicossoma tem sido esforço de mais de século, desde
principalmente as pesquisas de Zelst e Malta até modernamento os esforços de Charles Tart5.
2.
Laboratório.
Os
experimentos de laboratório tem sido insuficientes no
sentido de comprovar a realidade do corpo objetivo,
portanto, da experiência extracorpórea lúcida, de forma
que preencha requisitos mais confiáveis nos experimentos
projetivos. A essência da experiência extracorpórea da
consciência lúcida é a subjetividade do estado de
consciência projetivo.
3.
Estatística.
Estatística
e mesmo os modernos recursos da informática aplicados
nas metanálises,
nenhum destes métodos poderão comprovar por si só a
veracidade da sobrevivência da consciência na condição
de cérebro oco. O mérito de tais métodos é aumentar o
percentual da evidência do fenômeno de sobrevivência
pela experiência fora do corpo.
4.
Entrevista.
Entrevista
alguma poderá comprovar a veracidade da informação
passada pela suposta pessoa experimentadora dos
fenômenos extracorpóreos, mesmo sendo submetido todos os
relatos a rigoroso procedimento de investigação
qualitativa, seja ou não através de método
fenomenológico no estudo de vivências subjetivas.
5.
Subjetividade.
A
autocomprovação subjetiva é nosso maior recurso nesta
fase inicial de ciência. Até mesmo porque é e sempre
será a consciência intencional do sujeito pesquisador
que, a partir de sua subjetividade, escolherá ser algo
objetivo ou não. A escolha do que é objetivo obedece a
critérios subjetivos da consciência-sujeito.
6.
Auto-experimentação.
Atualmente é
mais fácil comprovar o Psicossoma por experimento
pessoal do que pelos meios acima descritos. O problema
maior parece ser a rara condição da Projeção Consciente. Existem muitos fatores que incidem na dificuldade de se
alcançar tal
experiência por si. Mas o fato é que é uma experiência
pouco alcançada e por isso mesmo difícil de ser
democratizada, como o são os sonhos, onde todos sonham.
4
O Cerebrocentrismo é uma espécie de seita ou
religião cujo centro mesmo é atribuir ao cérebro o
atributo de criar, gerar ou produzir consciência,
emoções, personalidade, e mesmo experiências paranormais
ou parapsíquicas. Contra esta concepção ver as obras de
Stanislav Grof, principalmente: Além do Cérebro (vide
referências).
5 Vide referências (Tart).
Raridade.
Apesar da imensa quantidade de relatos, raríssimos deste
planeta experimentam a projeção consciente propriamente
dita, num alto nível de lucidez dentro da escala da
consciência contínua. Logo, serão contra de forma
natural a tal possibilidade e criação hipóteses que
possam estar de acordo com suas crenças (VIEIRA, Waldo).
Agente.
O
Projeciotron tem a função de ser o agente indutor
mecânico da descoincidência holossomática, ao invés da
motivação e vontade do projetor, dois fatores altamente
difíceis de se reunir.
Motivação.
Diante do
fato de grande parte das pessoas não apresentarem
motivação perante a condição de uma vida de maior
lucidez, mesmo na intrafisicalidade, facilmente podemos
deduzir que, justamente por esta razão, uma microminoria
se atenta para a possibilidade de viver lucidamente numa
condição extrafísica, extracorpórea, noutra dimensão do
cosmo.
Esquizofrenia.
A
esquizofrenia é a conhecida psicopatologia de ordem
mental grave, tal como classificada pela Psiquiatria,
como sendo a doença mental onde a pessoa de forma geral
perde o sentido de realidade ficando incapaz de
distinguir a experiência real da imaginária (GALVÃO,
2008).
Analogia.
De acordo com a analogia, o apagão consciencial gerado
pela ressoma leva a pessoa humana, devido a perda
temporária dos cons, a viver uma existência
humana onde fica quase que inteiramente incapaz de
distinguir realidade de imaginação. Neste sentido, o
conceito de esquizofrenia precisa ser expandido para a
grande parcela da humanidade que não possui a menor
noção prática e experiencial de que, neste momento, está
se manifestando no estado de consciência intrafísica,
numa dimensão intrafísica, dentro de um espectro de
realidade muito limitado e que, por si só, já é razão
suficiente para desencadear uma série de problemas para
a consciência.
Abordagem.
Obviamente
que, se grande parte da humanidade apresenta sinais de
esquizofrenia devido à incapacidade geral de lidar com a
realidade de estarem operando num estado extrafísico, e
não extrafísico ou projetivo, esta distorção de
percepção acaba afetando as pessoas mais lúcidas, que,
por perceberem um campo mais vasto, ao comunicarem suas
experiências dentro deste campo, acabam sendo rotuladas
de psicóticas ou dotadas de algum tipo de distúrbio
neurológico. No entanto,
estão os diagnosticadores distorcidos em suas
percepções, muitas vezes apresentando sinais
esquizofrênicos muito mais graves que o próprio sujeito
taxado de tal patologia.
Essência.
Na essência do processo encontramos que ocorre é um
desalinhamento da consciência dentro do ponto de vista
do centramento da lucidez, portanto, da atenção. É um
transtorno de atenção, um desalinhamento da capacidade
de centrar a atenção no correto estado de consciência
objetiva. Por outro lado, este desalinhamento da atenção
ocorre justamente pela carência de experiências
multidimensionais, nos estados projetivo e extrafísico
de forma mais lúcida (2a e 3a atenção). Esta dificuldade
é portanto um problema de ordem de discernimento. E como
o corpo do discernimento é o mentalsoma, podemos trazer
a hipótese que os distúrbios todos da humanidade são
distúrbios de origem essencialmente mentais, onde se
encontra o centro doador de sentido, ou a consciência
propriamente dita (hipótese de trabalho).
Princípio.
O principio:
“Não acredite em nada que ler neste artigo. Experimente!
Tenha suas experiências pessoais!” se aplica
integralmente aqui. O Projeciotron no futuro do presente
servirá para facilitar a comprovação objetiva e
laboratorial do estado projetivo da consciência e,
posteriormente, será utilizado como hoje utilizamos
aparelhos celulares para nos comunicar, verdadeiro
substituto mecânico da telepatia.
Cegueira
multidimensional.
É fato
notável, portanto, que um dos maiores problemas da
humanidade é a cegueira multidimensional. Céticos têm
defendido com unhas e dentes concepções reducionistas e
limitantes tentando colocar as experiências lúcidas da
consciência fora do corpo físico, dentro do rol das
hipóteses simplistas e reducionistas que parecem ter
como missão essencial, corroborar as crendices de um
scientificism6, uma religião científica, dogmática e
fechada que traduz o campo mais amplo da realidade.
Experiência originária.
Este ensaio,
cuja idéia já vinha sendo trabalhada há mais de ano,
surgiu decididamente após uma experiência parapsíquica
dentro de uma aula de Parapsicologia. Durante a
aula, houve percepção da presença de consciex no campo. A sensação que me deu era de um campo de lucidez que
inundava a sala. Ao me concentrar para perceber esse
processo, comecei a visualizar a imagem da pessoa que
ali estava. De aparência européia, usando chapéu escuro
acompanhado de uma espécie de traje social tradicional,
escuro, aparentando usar óculos, ele estava ali,
observando, aparentemente o campo da sala e o que estava
ocorrendo. A personalidade erudita e altamente
centrada nas atividades mentais denotava alta lucidez
quanto a sua condição pessoal, serenidade e concentração
quanto ao que ocorria dentro da aula, parecendo estar
pesquisando, estudando as interações interdimencionais
entre conscins e consciexes. A aula se tratava da
historia antiga da Parapsicologia, nos tempos da
Metapsíquica. A personalidade, ao perceber que tinha
captado sua presença no campo, iniciamos um diálogo
telepático7, onde perguntei quem ele era. A figura que
expressava grande lucidez mental respondeu-me
diretamente8: Sir Oliver Lodge. O sujeito extrafísico, o
agente theta, tratava-se do físico metapsiquista
inglês e inventor Sir Oliver
6
Termo
usado pelo pesquisador Charles Theodore Tart para
designar a postura religiosa da ciência fechada no
materialismo cego quanto ao campo multidimensional da
realidade. (adicionar referencia)
7 Trata-se
aqui da natureza da comunicação mente a mente, entre uma conscin e uma consciex sem qualquer passividade que
caracterizaria campo da fenomenologia mediúnica. A
telepatia interdimensional associada aos processos
complexos da visão mental da consciex (clarividência).
8 O processo
telepático de maneira geral se opera em mim dentro da
estrutura psicofisiológica através do ouvido esquerdo
(quando escuto a informação direta ouvindo a voz pela
telepatia) e da visualização da consciex pelo processo
interno da mente. A imagem aparece dentro da minha mente
numa condição espaço-temporal não-física. Lodge.
Sincronicidade.
A partir
desta experiência e estudando sua biografia vi sua
preocupação com os processos metapsíquicos e seu
envolvimento com inventos físicos e nas prioridades
investigativas dos processos da continuidade da
personalidade além da morte. Meu interesse quanto à
construção de uma máquina que possibilitasse a heteroindução de experiência fora do corpo foi analisada
no contexto deste contato interdimensional, dentro do
contexto da sincronicidade. Com base nestas experiências
surge o interesse imediato de publicar algo, mesmo de
ordem perfunctória, sobre o assunto que chamo aqui, numa
nomenclatura inicial, de: Projeciotron.
Teoria.
Este ensaio parte do pressuposto de que o Psicossoma é
um Corpo Objetivo, com existência própria e não
configura alucinação, delírio ou qualquer outra hipótese
usada para explicar os experimentos extracorpóreos
lúcidos. A base deste principio basilar é que desde meu
primeiro experimento extracorpóreo lúcido venho
acompanhando a existência objetiva deste veículo e mais,
acompanho também a existência objetiva, embora muito
mais subjetiva do veículo mental da consciência (mentalsoma).
Base.
Começaremos aqui pela noção básica de que a consciência
(o eu, self, espírito, alma) pode existir independente
do corpo físico. O fundamento bibliográfico que embasa
tal definição atravessa as mais de 2.000 referências, em
18 idiomas diferentes9, tal como organizado e catalogado
pelos pesquisadores Waldo Vieira (2002) e Robert
Bushman10 (2003). A hipótese que fundamenta tal
abordagem está alicerçada na hipótese número 32
(hipótese do corpo objetivo), que visa explicar de forma
mais clara o fenômeno da experiência fora do corpo. As
demais hipóteses incluem 3 hipóteses farmacológicas, 5
hipóteses neurofisiológicas, 22 hipóteses psicológicas e
10 hipóteses parapsicológicas ou parapsíquicas11.
Hipótese
32. A hipótese do corpo objetivo
(32) é a mais antiga utilizada para explicar o
fenômeno da
existência objetiva do ser fora de seu corpo. Para esta
hipótese, o corpo chamado de astral, psicossoma ou
perispírito12 existe objetivamente e independente do
corpo físico, biológico. É, a
definição de Vieira13, “o veículo da consciência que
atua na dimensão extrafísica
paratroposférica ou junto à crosta terrestre, e na
dimensão extrafísica mais distante da crosta planetária
deste planeta”. Assim a hipótese do corpo objetivo
considera este segundo corpo real, embora de natureza
não física ou parafísica. Tal hipótese conduz a uma
teoria da personalidade ou do ser humano no qual tal
corpo, chamado aqui de “psicossoma”, permanece vivo ou
existente, apesar da
pessoa trocar de corpo físico vida após vida.
9
Alemão, Árabe, Chinês, Dinamarquês,
Espanhol, Esperanto, Francês, Grego, Hebraico, Holandês,
Inglês, Italiano, Japonês, Latim, Português, Russo,
Sânscrito, Sueco e outros.
10 VIEIRA,
Waldo. Projeciologia – Panorama das Experiências da
Consciência fora do Corpo Humano. RJ: IIPC, 2002. pp.
997-1095)
11 VIEIRA,
2003, p. 971-972.
12 Ver as
mais de 100 sinonímias usadas para noemar tal veículo da
consciência (VIERA, 2003, p. 282-283)
13 VIEIRA,
2003, p. 282.
TVP.
Atualmente muitos pesquisadores encontram evidências da
existência objetiva do “eu” antes do nascimento (desta
vida) tanto pela clínica (TVP) como pela investigação de
casos e processos autovivenciados (Alegretti, Andrews,
Araújo, Balona, Bowman, Carpenter, Cayce, Cerato,
Cerminara, Chadwick, Eason, Finkelstein, Fiore,
Goldberg, Guirdham, Gullo, Hall, Linn, McClain,
Mishlove, Newton, O´Connell, Paulson, Peres, Salvino,
Schlotterbeck, Squire, Steiger, Steiner, Stenvenson,
Sutphen, Talbot, toben, Trivellato, Vieira, Weiss,
Whitton, dentre outros).
Referências.
Chegamos
hoje a uma lista de referências de mais de 1157 obras
sobre as vidas passadas (Alegretti). A hipótese que
melhor explica o fenômeno complexo da pessoa lembra de
vida anterior, vidas onde hoje mulher, ontem era homem,
morando noutro país, tendo outra vida, passando por
situações completamente diferentes de sua vida presente
e mais, do comum relato de que após a morte continua
existindo, flutuando acima de seu corpo e migrando para
outros locais mais saudáveis.
Evidência.
Apesar de
não existir uma verdade absoluta, hoje (2009), a melhor
evidência científica e a mais coerente é a que sugere a
sobrevivência do Eu e a pré-existência. Assim, toda a
gama de fenômenos parapsicológicos alocados
arbitrariamente no campo das “hipóteses de
sobrevivência” saem desta condição e passam a figurar
teoria comprovada. Muitos pesquisadores podem achar que
meu posicionamento serve somente para comprovar as teses
religiosas reencarnacionistas, mas minha intenção é
oposta: a ciência vem para substituir a religião e
trazer uma espiritualidade fundamentada na experiência e
na pesquisa.
II. Projeciotrônica
Definição.
A
Projeciotrônica é o campo da Ciência Psíquica ou
Parapsicológica que investiga a paratecnologia
projeciológica responsável pela indução mecânica do
estado projetivo lúcido da consciência e fenomenologia
correlata, especialmente a experiência lúcida fora do
corpo.
Sinonímia.
1.
Paratecnologia projeciológica; 2. Projeciotecnologia; 3.
Parafísica projetiva; 4. Parapsicotrônica; 5.
Parapsicotecnologia; 6. Tecnoprojeciologia.
Antonímia.
1.
Tecnologia; 2. Física Clássica; 3. Psicotrônica; 4.
Eletrônica.
Neologística.
O termo
Projeciotrônica é neologismo técnico da
Paratecnologia, proposta pelo parapsicólogo Fernando
Salvino (2008).
Relações.
A
Projeciotrônica apresenta relações diretas com alguns
campos de investigação, em ordem alfabética, tais como:
1.
Parafísica: iniciada pelos Físicos Zelst e Malta, pela
proposição do “Dinamistógrafo”.
2. “Peso da
alma”: pesquisas de McDougal.
3. Psi
quântico: o modelo teórico esboçado por Hernani
Guimarães Andrade.
4.
Psicofisiologia do estado projetivo: as pesquisas gerais
a respeito deste campo, especialmente as dedicadas por
Charles T. Tart.
5.
Transcomunicação instrumental: todo campo de
investigações a respeito das tecnologias de
comunicação
com a extrafisicalidade, com dispensa total ou parcial
de recursos humanos, no caso, médiuns.
III. Psicossoma: dados científicos.
III.I.
Dados Quantitativos: pesquisas laboratoriais
Precursor.
O precursor
da Projeciotrônica pode ser considerado os Físicos
Holandeses Zelst e Malta ao construírem a máquina
Dinamistógrafo, responsável pelos primeiros experimentos
a respeito da natureza Parafísica do Psicossoma através
de tecnologia mecânica, eletromagnética.
Resultados.
Os físicos
chegaram a “pesar” o Psicossoma, a medir a capacidade de
expansão e contração do veículo. Após, Andrade comparou
a densidade do corpo extrafísico a elementos da tabela
periódica, tal como o Oxigênio e o Neón.
Parafísica.
Pelos
experimentos e teorias psicobiofísicas mais recentes e a
partir das pesquisas de Hernani Guimarães Andrade,
chegou-se no ponto de ancoragem onde esse corpo
extrafísico, por ser corpo, possui massa e, por possuir
massa, possui densidade. Como corpo que possui massa e,
portanto, pode ser pesado e medido, tal corpo também
parece possuir suas estruturas atômicas e subatômicas
apropriadas e especificas. O modelo psi-quântico como
hipótese inicial de ancoragem da hipótese do
Projeciotron parece ser o ponto de partida para a
pesquisa.
Peso do
Psicossoma.
Assim,
chegou ao consenso após seqüência de experiências com
pessoas no leito de morte e com os experimentos de Zelst
e Malta, de que o corpo extrafísico, no qual a
consciência se manifesta fora do corpo, apresenta a
densidade média do gás néon. Da mesma forma, chegou-se
no achado de que tal corpo pesa cerca de 1100 vezes
menos que o corpo físico. No entanto, temos que rever
tais dados.
Novas
hipóteses.
A hipótese
de Andrade neste ponto está equivocada, pois que, tendo
o Psicossoma o peso de pouco mais de 70 gramas
estaríamos dizendo que o corpo extrafísico seria mais
pesado que um beija-flor, de cerca de 1 grama, ou o peso
de uma tampa de caneta da marca bic. Seria o
Psicossoma mais pesado que um beija-flor? Obviamente que
não. É fato consensual entre os experienciadores da OBE
que o Psicossoma dota de capacidade flutuante altamente
aguçada. Um beija-flor somente voa quando bate suas
asas, caso contrário, pela ação potente do campo
gravitacional, cai. Já o Psicossoma não. Em tese, sofre
muito pouco ou quase nenhuma a ação do campo
gravitacional, portanto, seu peso é praticamente “0
gramas” (hipótese). Como o peso é a massa x gravidade, a
massa do Psicossoma é irrisória. Neste sentido não se
assemelha a nenhum dos elementos da tabela periódica e
está na escala do espectro eletromagnético numa
freqüência superior a todas as atuais fontes conhecidas,
inclusive os raios cósmicos (hipótese).
Dificuldade.
Eis aqui
nossa maior dificuldade, a de alcançar via tecnologia
física a freqüência vibratória do Psicossoma e mesmo
diagnosticar tal espectro de natureza dinâmica, como
veremos nosso modelo aqui proposto.
III.II.
Dados Qualitativos: pesquisas participativas
Parafisiologia.
As pesquisas
não passam muito desses resultados experimentais de
laboratório. Apesar disso, sabe-se, por experiências
compartilhadas e sistematizadas por projetores
conscientes e pesquisadores qualitativos que tal corpo
possui estrutura energética própria, existência objetiva
real, que esse corpo apresenta-se como um campo que se
molda pela ação direta do pensamento, que possui
elasticidade e plasticidade pela simples ação mental e
que pode atravessar estruturas físicas sem maiores
esforços, assim como flutuar pela ação direta da
vontade. Em termos psicobiofísicos sua estrutura
vibratória é de uma freqüência mais alta (rápida) que a
média do corpo físico, de vibração mais baixa (lenta). No entanto não sabemos o número exato dessa freqüência.
Estado
Vibracional.
Dentro da
paratecnologia para a auto-indução de experiência fora
do corpo, cumpre citar a auto-indução do Estado
Vibracional. O Estado Vibracional é a condição íntima de
aceleração supostamente máxima do campo geral de energia
humana, onde provoca o desdobramento consciente dos
corpos devido à aceleração geral da freqüência da
energia. Com o aumento da freqüência e pelos processos
complexos de ressonância, o Estado Vibracional provoca a
separação semi-voluntária entre corpo físico e
extrafísico, podendo sobrevir o fenômeno da experiência
fora do corpo. No entanto a aplicação dessa técnica
mostra-se limitada a um pequeno numero de pessoas que
conseguem aplicar tal técnica e obter êxito na mesma.
Psicobiofísica.
A inclusão
da Psicobiofísica no complexo estudo da indução de
experiências fora do corpo mostra-se necessária no
sentido de substituir e complementar as técnicas
autoindutoras de estado vibracional ou de aceleração
vibracional do campo geral de energia humana.
IV. Projeciotron
Definição.
O
Projeciotron é a hipótese da indução do estado
projetivo da consciência, especialmente a experiência
lúcida fora do corpo através de paratecnologia da
consciência, campo da paratecnologia projeciológica,
dedicada a hetero-indução mecânica, ou ainda,
psicobiofísica, da experiência projetiva consciente.
Sinonímia.
1. Câmara de
indução de experiência fora do corpo; 2. Máquina
indutora de OBE; 3.
Projeção assistida heteroinduzida por máquina
paratecnológica; centrífuga psicossomática.
Antonímia.
1. Projeção
auto-induzida; 2. projeção lúcida voluntária; 3.
projeção acionada pela vontade (anímica); 4. projeção
assistida por amparador extrafísico.
Neologística.
O termo
Projeciotron é neologismo técnico da Paratecnologia,
proposta pelo pesquisador Fernando Salvino (2008).
Dados.
No entanto precisamos de alguns dados para que possamos
realizar a indução
psicobiofísica de experiência fora do corpo.
Pergunta
de pesquisa.
Assim,
derivados essa pergunta numa pergunta central que
determina a idéia da hipótese defendida nesse pequeno
ensaio:
É
possível a criação de máquina apropriada ou mais
especificamente, uma câmara ou máquina similar
(amparador mecânico) de hetero-indução de experiência
fora do corpo, pela livre aceleração de partículas psi
através de processos de ressonância, provocados pela
emissão contínua e ininterrupta da freqüência do
Psicossoma?
Hipótese
(1).
Penso que,
se criamos uma máquina que reproduza a freqüência
própria do Psicossoma e realize a emissão desse padrão
de freqüência, o corpo extrafísico – de início numa
condição de desaceleração vibracional ocorrida pelo
processo forçado da condição de “consciência reencarnada
ou ressomada” – começará a encontrar o seu padrão
próprio de freqüência devido à ação do emissor
vibracional por ressonância psicobiofísica. Ao encontrar
seu padrão próprio esse corpo começará a se libertar da
ação forte da estrutura subatômica do corpo físico que o
prende “dentro” de si. No momento que encontrar sua
vibração própria ou em outras palavras, que reproduzir a
freqüência emitida pela máquina de indução, esse corpo
estará completamente fora do corpo físico.
Hipótese
(2).
A condição
da experiência fora do corpo ou do estado projetivo da
consciência ocorre devido ao corpo extrafísico estar
vibrando sua freqüência própria, afinizada com sua
dimensão de origem. O que a máquina não pode garantir é
que o desdobramento seja consciente, pois isso dependerá
da condição íntima e psicológica do agente theta
físico, a pessoa “cobaia” da experiência. Assim,
paralelo ao experimento, a pessoa precisa teoricamente
passar por um treinamento mental apropriado, a fim de
conseguir manter a consciência lúcida fora do corpo. O
experimento pode estar conectado a obtenção de provas,
tais como as já realizadas em laboratório.
Simulação
do experimento.
Dentro dessa
hipótese, a pessoa entra na câmara fechada e ela mesma
aciona o comando (aperta o botão) do processo de
aceleração de partículas psi. Ao reproduzir as
freqüências do Psicossoma (MOB ou corpo extrafísico)
essa câmara torna-se um acelerador de partículas psi. Em
outras palavras, pela nomenclatura de Andrade, estamos
acelerando os psi-átomos: bíon, intelécton e percépton.
Perguntas
de pesquisa.
Relacionamos
abaixo uma série de questões altamente relevantes para a
amplicação do tema e para a criação do primeiro
protótipo.
1. É
possível a indução da projeção da consciência para fora
do corpo biológico através de paratecnologia mecânica
(Projeciotron)?
Aspecto
metodológico
1. Como se
induz a experiência fora do corpo através de
paratecnologia?
2. Como se
induz a ressonância?
3. Como
saber a frequência do Psicossoma?
4. O que o
amparador usa para desencadear a projeção?
Projeciotron
1. O modelo
de Hernani, psi-quântico, é adequado para embasar o
invento do Projeciotron?
Psicossoma
1. Para se
acelerar o campo "psi quântico" que intensidade de ondas
o acelerador deverá reproduzir?
2. Seria a
freqüência do Psicossoma individual sem uma constante ou
teria ele a possibilidade de reproduzir a constante
evitando a recalibração individual?
Engenharia
1. Como
seria a estrutura física do projeciotron?
2. A
engenharia e a mecânica da máquina?
3. Qual
seria a melhor arquitetura e design da câmara?
Processo
1. Como a
máquina se calibraria continuamente (calibração
dinâmica) a cada exposição de campo psi, particular a
cada pessoa?
2. Como se
opera a recalibração?
3. Que
processos estão envolvidos?
4. Como a
maquina vai saber qual a freqüência do psicossoma a
partir da leitura da freqüência do soma?
5. Durante a
exteriorização do psicossoma poderia a câmara calcular o
decréscimo de
peso do
soma, como recurso técnico de aferição da projeção?
6. A
calibração ocorreria a partir da varredura contínua e
ininterrupta, modular, do espectro de freqüências da
unidade soma-psicossoma?
7. Seria a
máquina autocalibrável?
8. O
processo se descobrimento da freqüência inicial de
ressonância (R2) se dá através de cálculos de
probabilidades quânticas continuas para calcular a
probabilidade da freqüência do Psicossoma (R2) a partir
da varredura continua multifrequencial (VCM) do campo
electromagnético inicial (R1)?
9. A máquina
possui alguma relação com a Gayola de Faraday?
10. O
processo possui alguma relação com a espectroscopia e o
espectograma?
11. A
formula possui coerência ou precisa ser corrigida no
parcial ou totalmente:
Ciclos
de Varredura de Espectro
V1
↔
L1
↔
F1
↔
C1
↔
FP1
↔
R1
↓
↓ ↓
↓ ↓
↓
V2
↔
L2
↔
F2
↔
C2
↔
FP2
↔
R2
↓
↓ ↓
↓
↓
↓
V3
↔
L3
↔
F3
↔
C3
↔
FP3
↔
R3
↓
↓ ↓
↓ ↓
↓
Vn
↔
Ln
↔
Fn
↔
Cn ↔Fψ↔Rψ↔EFC→AMESP→
Eα...Eβ...
V 1.2.3.4...
= varredura multifrequencial contínua
L 1.2.3.4...
= leitura de espectro da coincidência holossomática
F 1.2.3.4...
= freqüência do estado intrafísico da consciência
C 1.2.3.4...
= cálculos quânticos probabilísticos contínuos
FP
1.2.3.4... = freqüência do psicossoma (probabilidade)
R 1.2.3.4...
= ressonância da onda FP1.2.3.4 até a Fψ
Fψ
=
freqüência de ressonância do psicossoma
Rψ
=
emissão da ressonância
EFC =
experiência fora do corpo propriamente dita
AMESP =
avaliação e monitoramento extrasensorial remoto
Eα...Eβ...
= experimentos laboratoriais de teste até a versão
final.
Modelo
Protótipo 1.
O Modelo
acima serve para partir para a construção do protótipo
1. O sistema apresenta uma lógica dinâmica que se
fundamenta a partir de cálculos de probabilidades
quânticas quanto a freqüência dinâmica do Psicossoma
relacionado a cada indivíduo. Assim temos que, em
descrição do esquema acima:
1.
Varredura/Leitura: o sujeito entra na câmara de indução,
tal como descrevemos abaixo (hipótese inicial captada em
experiência fora do corpo por um dos pesquisadores). Ao
entrar na câmara o projeciotron realiza a partir de uma
central de comando, uma leitura de espectro,
visando traduzir em Hz a freqüência oscilatória do
psicossoma em ciclos contínuos de leituras e cálculos de
probabilidades.
Cabine
do projeciotron:
material
policarbonato transparente com película 80% invisível do
lado interno e visível para quem esta no lado de fora,
que é para o individuo ficar em recolhimento e sem a
interferência externa.
Tamanho interno:
Altura 2,10
m; largura 1.40 m; profundidade 2,30.
Base:
pode ser de
tabua de 2,5cm de espessura com 2.20m por 2m de largura;
uma coluna no lado direito de 50cm de largura por 30cm
de profundidade por 2,60m de altura que serve par a
sustentação dos equipamentos, como projetor do
psicossoma, projetor de imagem, câmara, painel de
comando e gerador.
Cadeira reclinável:
poltrona do
papai; cadeira massageadora, etc.
2.
Ressonância: a central emite dados dinâmicos de leitura
que, a partir da hipótese frequêncial, inicia uma série
de cálculos de probabilidade quânticas visando aferir a
hipótese da freqüência do psicossoma do sujeito. Com a
hipótese a câmara emite a hipótese de freqüência
ressonante (ressonância psiharmônica) em ciclos
contínuos de varredura, aferição da freqüência, cálculos
da hipótese ressonante e emissão da onda.
3.
Ressonância Psi: após os “n” ciclos contínuos, espera-se
que em dado momento ocorra a emissão certeira da onda
de ressonância psiharmônica ou a freqüência do
Psicossoma, favorecendo a indução da experiência fora do
corpo pela ação da máquina de base mecânico-quântica.
4. Aferição:
a aferição da hipótese de sucesso da indução de OOBE se
dará através dos métodos laboratoriais de sinais psicofisiológicos da experiência, tal como já fora
mapeado por alguns pesquisadores, como Dr. Charles Tart. Assim como, o principal instrumento
de aferição será a experiência do sujeito, a partir de
estudos sistemáticos dos relatos vivenciais e de
mapeamento estatístico das vivências. A máquina não
serve para provar ser a experiência fora do corpo real,
mas parte de sua realidade servindo para sua indução. O
sucesso da indução será, obviamente relatado pelos
sujeitos.
Condição
ideal.
Essa
hipótese apresenta-se como a condição ideal para a
reprodução em série em laboratório da experiência fora
do corpo, com qualquer pessoa independente seja ela uma
sensitiva, um projetor consciente ou uma pessoa normal,
sem atributos parapsíquicos gerais desenvolvidos.
Implicações.
As
implicações desse experimento para a vida em geral são
imensas. Dentre a mais relevante está à contribuição
para o esclarecimento da condição extrafísica ou
projetiva da consciência e para a comprovação da
experiência fora do corpo em laboratório controlado,
dentro dos parâmetros gerais do modelo replicador de
ciência, hoje aceito e dominante. Ao reproduzirmos a
experiência com a mesma pessoa, várias vezes, pela ação
da câmara e tendo excluídas as hipóteses explicativas
de ESP (telepatia, clarividência e precognição),
estaremos dando um passo imenso para a comprovação
laboratorial da hipótese de sobrevivência da consciência
à morte. Os dados gerais acumulados com as experiências
com a câmara de indução poderão ser cruzados com as
pesquisas qualitativas gerais dos casos de Ian Stevenson,
Moldoon, Monroe, W. Vieira, e tantos outros que se
debruçaram na pesquisa projeciológica (investigação da
experiência fora do corpo) e não conseguiram provar a
hipótese de sobrevivência dentro dos parâmetros gerais
da ciência dominante.
V. Considerações Finais
Inutilidade.
Aos
experimentadores veteranos e profissionais da
experiência fora do corpo, por auto-indução, de nada
serve a câmara de indução, tendo em vista que eles por
si mesmos, induzem o processo por conta e sabem por
experiência tratar-se tal fenômeno de fato real dentro
da condição pessoal de autocomprovação da hipótese de
sobrevivência.
Comprovação.
No entanto,
esse experimento com a câmara serve para a comprovação
geral do experimento, saindo do território da hipótese
para o território dos fatos científicos comprovados,
tanto por laboratório como por cruzamento de dados
quantitativos com qualitativos, resultando numa pesquisa
muito mais completa.
Utilidades.
De forma
geral, o uso geral da câmara apresenta relevantes ganhos
sociais, onde poderemos em larga escala universalizar a
experiência para todos os interessados e alcançarmos a
condição tão sonhada do cosmopolitismo.
Estações.
Tal como existem as estações de ônibus, metrôs, trens,
aviões e internet, no futuro
próximo teremos as “estações de experiências fora do
corpo”, que visarão patrocinar as viagens
extrafísicas dentro de condições seguras e controladas
em ambiente apropriado, onde o corpo do viajante fica
temporariamente em repouso, enquanto que sua consciência
viaja para o destino autofixado pelo viajante
extrafísico.
Previsão.
No mesmo sentido, poderíamos criar um espaço público de
experimentos fora do corpo ou no inicio cobrado e
subsidiado pelo governo, para que tenhamos uma
“Estação Pública de Experiência Fora do Corpo”. Com
a criação dessa estação, teríamos um órgão gestor
específico no governo, vinculado a principio à
Projecionáutica ou algo como Ministério da
Projecionáutica. Nesse nível social, os processos
religiosos já se modificariam completamente, pois as
viagens extrafísicas já estariam incorporadas no senso
comum geral como prática e necessidade social
institucionalizada, tal como o uso de ônibus ou
celulares.
Tempo.
No entanto, só o tempo comprovará tal previsão lógica
(probabilidade de ocorrência).
VI. Referências de Pesquisa
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