SOBRE A SEXUALIDADE NA PERSONALIDADE PARAPSÍQUICA
E REFLEXÕES SEXOMÉTRICAS
Por Dr. Fernando Salvino (MSc.)
Parapsicólogo Clínico e Psicoterapeuta
(NIAC – FEBRAP – ABRAP)
25.5.12

Este ensaio aborda a reuniões de dois escritos
confeccionados em separado, mas que, como abordam
questões paralelas e convergentes resolvi reuni-los num
mesmo manuscrito.
O tema é complexo, multifacetário e até mesmo obscuro,
não tendo até o momento consenso ou estudos suficientes
que abordam especificamente os aspectos aqui
dissertados.
Assim, devido às investigações sérias e científicas que
venho realizando tanto no campo da sexualidade e suas
conexões com a evolução da consciência e ainda as
relações com a personalidade parapsíquica, tentarei aqui
esboçar, ensaiar o tema e levantar hipóteses difíceis e
pontiagudas para pesquisa, que adentram em campos
delicados, referentes as relações entre gênero,
parapsiquismo, formas de psi e assim por diante, até
mesmo a pesquisa dos campos de energia, suas relações
com as funções psíquicas dos chamados "chacras",
compensações e descompensações interchacrais e desvios
auto-consoladores das funções sexuais e afetivas para
objetos substitutos.
Infelizmente não fiz a conexão entre o saber
psicanalítico, especialmente o de Freud, com todas estas
questões, mas o leitor atento poderá realizar tal
conexão por si, lendo outros textos que abordam a
ligação entre o que chamo de fenômeno da ressexualiação
da consciência e o complexo de Édipo e suas
conseqüências evolutivas.
Diante disso, adverto o leitor que nada aqui escrito é
absoluto, pelo contrário, é uma tentativa de penetrar
num campo pouco penetrado e de difícil tradução e, já
esclareço desde já que estamos lidando aqui com saberes
e não com verdades, pois, em matéria de amor, sexo e
evolução, inexistem verdades e sim, saberes, concepções,
modos de ver e sentir, modos de encarar e pensar que
podem ou não ser convergentes e, geralmente, são é
divergentes. O objetivo aqui é o foco no assunto e não
levar nada para o lado pessoal, em franco respeito à
diversidade de posicionamentos e modos singulares de
perceber e significar o mundo.
Considerando também a sexometria, em cada nível
sexométrico temos as correspondentes multinivelações
evolutivas da consciência e, sobre isso, em cada
consciência, em cada pessoa, encontramos concepções
singulares a respeito de todos os assuntos aqui
abordados e que dependendo do caso, podem ser
universalizados para um grupo maior de consciências em
similar nível evolutivo caracterizando com isso os
padrões de concepção e práxis a respeito dos temas aqui
desenvolvidos. Assim, situo-me como sempre adverto, na
zona de transição e é deste local que percebo e
experiencio os campos aqui trabalhados. Portanto todo o
saber aqui tratado é relativo ao um determinado local e
tempo evolutivo de quem escreve.
Por fim, este ensaio é e sempre será somente uma
tentativa de tradução.
I – Sobre a Sexualidade na Personalidade Parapsíquica
A sexualidade na personalidade parapsíquica e as
relações entre saciedade afetivo-sexual e manifestação
psi e outras hipóteses de investigação
Este assunto encerra um campo ainda obscuro no estudo da
sexualidade, qual seja, a manifestação da sexualidade na
personalidade parapsíquica.
A personalidade parapsíquica é aquela cujo campo de
percepção geral da realidade é mais alargado; cujo campo
de captação de informações situa-se num espectro mais
largo, relativo à esfera extrassensorial,
multidimensional, extrafísica, extracorpórea, mediúnica,
e assim por diante.
Pessoas desta natureza apresentam sensibilidade aguçada
ou hipersensibilidade perante si e o ambiente, pessoas
ou coisas. São capazes de sentir num nível não
compreendido pelas personalidades semi ou
não-parapsíquicas. Assim, a sexualidade nestas
personalidades também, em hipótese, manifesta-se de
forma diferente.
A famosa médium de efeitos físicos Sra. Eusápia Paladino
já informava que sua capacidade era alargada quando
sentia-se saciada sexualmente. Assim, existe uma relação
direta entre animismo e vida afetivo-sexual saciada.
A saciedade afetivo-sexual na personalidade parapsíquica
viabiliza uma salubridade energética alargando as
percepções e a precisão das mesmas, em virtude da
neutralização de distorções cognitivas e perceptivas
geradas pela carência afetivo-sexual (hipótese). Aqui
merece destaque o fato de que não somente a carência
sexual, mas a afetivo-sexual. Neste sentido, merece
destaque a investigação do fenômeno orgástico nas
personalidades parapsíquicas, orgasmos em tese muito
mais potentes e que manifestam-se como estados de
expansão ou não-ordinários da consciência. Da mesma
forma, a pesquisa do orgasmo e mesmo dos orgasmos
múltiplos na personalidade parapsíquica na higienização
geral do campo de energia e aumento da
hipersensibilidade.
É importante neste campo, investigações mais precisas
para se identificar o comportamento geral de
parapsíquicos no campo afetivo-sexual, e as relações com
as manifestações das capacidades psi e suas relações com
a sexometria e zoneamento afetivo-sexual.
O processo do renascimento na Terra (porque noutros
planetas desconheço), conforme já evidenciei noutros
ensaios, é na realidade ressexualização, onde o processo
final é a formação do sexossoma ou o corpo humano (a
“carne”, por isso reencarnação). Este fenômeno,
que chamo de fenômeno da ressexualização da
consciência, estabelece que o aspecto sexual está
sempre e sempre conosco.
Afastando todo e qualquer preconceito diante do tema e
sobre todas as questões levantadas, temos outras que
poderão ser esclarecidas ao longo do tempo e mesmo
descartadas por complexo, tais como:
1. Existiria uma incidência maior de homossexuais médiuns
de incorporação do que heterossexuais mais ligados
ao animismo?
2. Existiria uma relação entre mediunidade de
incorporação, psicografia e tendência ao
homossexualismo?
3. Isso evidencia a hipótese de tendência ao médium
heterossexual optar pela telepatia com a consciência
extrafísica e mesmo pela manifestação de efeitos
físicos? Existiria com isso uma tendência em mulheres
médiuns atuarem mais com incorporação do que com
animismo? E mulheres mais masculinas atuarem mais com
animismo?
4. A postura passiva e sem discernimento do médium
diante de um “outro” o penetrar (no caso um espírito,
agente theta ou consciência extrafísica), revela traço
homossexual ou prática homossexual dissimulada?
5. Ou ainda, esta mesma postura de “receber” X
consciências dentro de si, revela a prática de poligamia
para-sexual e noutros casos, a promiscuidade
multidimensional, com raízes extrafísicas, com as
“pombas giras” e “exus”?
6. A resistência do sensitivo-animista ao processo
mediúnico revela tendência à heterossexualidade, pela
atitude ativa e penetrante ao invés de
passivo-receptiva?
7. Existiria uma incidência maior de homossexuais
médiuns do que heterossexuais?
8. Existiria uma incidência maior de heterossexuais
anímicos do que de homossexuais anímicos?
9. Qual a relação entre trauma sexual de abuso e estupro
(nesta ou noutras séries existenciais) com os processos
mediúnicos de incorporação forçada por consciências de
nível evolutivo não-amparador? Poderia ser nomeado como
estupro parapsíquico? Ou abuso parapsíquico no médium
sem defesa?
10. Existiria uma incidência maior de médiuns de
incorporação com traumas de abuso sexual?
11. Da mesma forma, existiria uma incidência maior de
sensitivos anímicos com dificuldades afetivo-sexuais
compensarem as mesmas com fugas projetivas para fora do
corpo?
12. Dentro dos interessados em Projeciologia e no campo
mais anímico-parapsíquico, existiria incidência maior de
consciências com problemas afetivo-sexuais,
especialmente os últimos, caracterizando-se a projeção
consciente como tentativas de abandono temporário do sexossoma (autoconsolo)?
Neste sentido, qual a relação entre problemas
afetivo-sexuais e a parafenomenologia projeciológica
incidente no contexto crítico da personalidade
parapsíquica (anímica)?
13. Qual a relação entre o discernimento, autorrespeito
e conhecimento prático e teórico parapsíquico do médium
em sua manifestação como personalidade parapsíquica e
sua opção natural pelo animismo ou o mediunismo?
II – Reflexões Sexométricas:
Das Considerações sobre o Bloqueio da Pulsão
Afetivo-Amorosa e Aumento da Pulsão Poligâmico-Sexual
como forma de Compensação e Esquiva de Rejeição e
Frustração, a Incapacidade Temporária de Amar e Outras
Reflexões.
As pulsões sexocrachacrais, potentes por sinal, podem
levar a pessoa a escancarar a aresta poligâmica, por
vários motivos, dentre um deles que me parece
fundamental, a carência afetiva, carência no amor, o
amar e o sentir-se amado (a), como forma de compensação.
A carência afetiva, ligada a ausência do amor puro e da
companheira ou companheiro, podem levar a pessoa a
descompensação crônica do centro dos sentimentos,
associado a traumas e rompimentos car responsável
cardiochacrais e pelo equilíbrio sistêmico do organismo
e da consciência, incluindo aqui as atividades mentais,
idéias, motivação, etc.
O objeto amado neste caso é mulher ou homem. Daí
desconheço se ocorre o mesmo em relações homossexuais,
visto aqui tratar somente das relações heterosexuais.
A mulher amada pelo homem ou o homem amado pela mulher,
realinham e sincronizam as energias conscienciais
principalmente entre as consciências que se localizam na
zona de transição da escala sexométrica e estão rumando
para a zona da holossaúde, que tem relação com uma
maturidade acima do comum nos tratos do amor puro, do
relacionamento e da sexualidade vivida.

O gráfico ao lado mostra o espectro sexométrico onde
cada área maior contém a área menor, estando pois, todas
elas interconectadas e a mudança numa leva a ressonância
noutras em verdadeiro campo sexométrico unificado.
Na zona da animalidade e zona da aresta poligâmica ainda
as consciências neste espectro não conhecem
experimentalmente o amor mais puro num relacionamento
monogâmico natural e os fundamentos da fidelidade também
natural, a partir da reversão poligâmico-fraterna da
pulsão poligâmico-sexual, instintiva, dirigida para a
procriação da espécie e para a satisfação dos instintos
animais, também naturais. O que não ocorre na zona de
transição, onde apesar de haver diferentes nivelações
dentro mesmo desta zona, ocorre um conhecimento
experimental de tal realidade (sobre as multinivelações
da zona de transição, será objeto de outro ensaio).
Por outro lado, na zona de transição, as
consciências/espíritos já estão num espectro mais
avançado em termos de evolução interna de forma geral, o
que gera reflexos no comportamento afetivo-sexual. E
estes reflexos têm relação com a descoberta íntima do
amor mais puro, o fraternismo vivido nas relações de
ajuda mais intensificadas a partir de
tarefas ligadas ao trabalho e a postura no dia a dia,
incluindo, nos relacionamentos conjugais. Cabe aqui a
consideração da procedência extrafísica das consciências
que estão sincronizadas na zona da aresta poligâmica e
holossaúde, procedência esta mais evoluída. Sobre a
relação entre procedência cósmica da consciência,
extrafísica, merecerá outro ensaio.
A maturação da energia sexual e a sexualidade de forma
geral se dá neste âmbito, pela reversão da pulsão e
direcionamento para a poligamia fraterna,
na assistência em mais larga escala até níveis
incomensuráveis, como pressupomos ocorrer com as
consciências da zona da holossaúde até a total
transcendência da pulsão ou a reversão completa, que
coincide com a liberação dos ciclos palingenéticos, ou a
consciência livre/espírito puro (moksha). A perda da
forma humana coincide com a reversão completa da pulsão,
e o desaparecimento do psicossoma coincide com a
transformação do sexossoma em cosmossoma (hipótese).
Do ponto de vista sexométrico, o espírito puro é aquele
que realizou em si, através de supostos milênios da
evolução, a reversão completa da pulsão
poligâmico-sexual em direção da pulsão
poligâmico-fraterna, de fundo cosmo-assistencial,
fundamentada no amor puro que transcende o sexo, a forma
humana e os desejos tal como conhecemos. Porém, este
movimento é naturalmente conquistado, sem recalques,
passo a passo na evolução, dento do tempo calibratório
cosmológico. Por outro lado tal hipótese é arriscada de
ser universalizada, pelo fato de que não sabemos como
ocorre a ressomatização noutros planetas mais adiantados
e nem se existe sexo tal como conhecemos aqui. Logo, a
sexometria pode ter validade relativa a Terra, somente.
Esta parece ser a base da hipótese sexométrica tal como
formulei, obviamente, sujeita a modificações. Meu
interesse maior é fundir os campos da sexualidade humana
com os da evolução da consciência, e romper tabus diante
destas questões.
O assunto da sexualidade é vasto e complexo e, admito,
minha hipótese também é vasta e complexa, porém, está
ainda restrita a poucas pesquisas. É, portanto, um
ensaio inicial. E tenho ciência do vespeiro que é esta
tentativa de penetrar neste campo da realidade humana.
Até o momento poucas culturas foram capazes de integrar
a evolução da consciência com a sexualidade. E as que
tentam acabam perdendo-se no fenômeno do trantrismo,
que, sem qualquer crítica pejorativa ao tantra (que na
essência parece-me interessante), situo-o numa perda de
foco em direção a uma vida poligâmico-sexual.
É a zona de transição ou ainda a zona da aresta
poligâmica instalada, podendo ocorrer uma vida
promíscua, também sem apelar para a questão pejorativa,
porém, com os riscos inerentes de toda vida promíscua
sem parcerias fixas, com as DSTs e HIV. As DSTs/HIV
parecem ser o sintoma de aviso amigo da natureza e do
Tao das coisas, em direção a monogamia. Mas é uma
hipótese que pode estar contaminada com minhas crenças.
O tantrismo é muito interessante, a vida sexual livre e
desreprimida, porém, tem suas armadilhas e atrai os
adeptos da zona da aresta poligâmica que confundem
experimentalmente amor com sexo, pelo bloqueio da pulsão
do amor puro e deslocamento da pulsão poligâmica. O
amor poligâmico para o tantrismo significa a inclusão do
sexo. E não sei até que ponto é certo ou errado, mas
não vai de encontro à direção natural da evolução da
consciência dentro da episteme de que a evolução ocorre
conjuntamente com a reversão completa da pulsão
poligâmico-sexual em direção a
poligamia-fraterna-amorosa, pura, e a dessexualização
permanente da consciência ou sua desanimalização
permanente e alcance do estado de espírito puro, moksha (vamos
analisar com criticidade este parágrafo, pois é uma
hipótese).
Por outro lado, parece-me natural também que haja a
necessidade de experimentações tântricas desta ordem
para que haja a consciência da necessidade da
transcendência da pulsão sexual para a pulsão fraterna,
a ajuda e o amor mais puro, transcendendo o sexo e
rumando para os contatos mais conscienciais, puros, de
espírito a espírito.
Quando afirmo isto não coloco do ponto de vista da
religião. Mas evolução, ciência aplicada no
entendimento e investigação das relações entre evolução
da consciência e a sexualidade.
A sexualidade é central em minha experimentação como
animal humano, nesta existência e, ao mesmo tempo, os
experimentos transcendentes relativos à paranormalidade
também são. Situo-os no mesmo espectro de alcance dos
picos orgásticos da consciência, cada qual em seu local
de ancoragem, na verticalização norte-sul do espectro
holotrópico. Parto da hipótese que os orgasmos
cósmicos das experiências de cosmoconsciência através
das projeções puras da consciência para fora de todos os
corpos, chamadas por alguns de projeção de mentalsoma, o
que prefiro chamar de projeção psi-P (estado de
pura psi ou consciência), levam a consciência a picos
galácticos de orgasmos e expansões do prazer
transhumano, a ponto de progressivamente substituir o
restrito orgasmo sexual (hipótese), sempre co-dependente
de um outro para a obtenção mais plena das harmonizações
de yin e yang até a microfusão com o Tao.
A experiência direta do Tao, a cosmoconsciência,
parece-me o centro, o eixo pelo qual gravita toda
episteme sexométrica. E o fato de eu ter passado por
uma destas experiências me faz, sinceramente, crer neste
axioma. Mas, claro, admito que é crença minha. Somente
a minha evolução, lá adiante, comprovará tal hipótese.
Somente mais e mais experimentos cosmoconscienciais
poderão comprovar tal realidade.
A mobilização dos sentimentos de amor puro equilibram as
energias sexuais e a pulsão poligâmica-sexual, devido a
monogamia natural relacionada ao gostar puramente de
alguém. Com o passar do tempo, coisas vão ocorrendo na
relação em que a aresta poligâmica se abre em movimentos
pulsionais, não racionais e nem obedecendo ao controle
volitivo. Os instintos ou esta força não-local, começam
a pressionar a pessoa à poligamia sexual. Por outro
lado, a maturidade firme da consciência pode fazer
gradualmente a reversão, isto é, a aresta aberta
percorre o processo assistencial e não sexual. Quer
dizer, sempre será sexual na medida em que lidaremos com
sexossomas, de fato, ou formas sexossomáticas plasmadas
(psicossoma). Senão ficaremos fechados num mundo
isolado devido à fuga da pulsão sexual e das paranóias
de traição, estejam elas ocorrendo no campo subjetivo ou
objetivo da realidade.
A pessoa humana, animal, neste processo, vivencia muitas
e muitas vezes o deslocamento da pulsão para níveis
oníricos, revelando formas alternativas de lidar com a
pressão poligâmica, natural, até, progressivamente à
reversão total da pulsão. Esta reversão se dá pelo
aumento gradual de experiências transcendentes mais
potentes e prazerosas que o orgasmo sexual, como o
prazer de ajudar centenas e milhares de pessoas. Outros
deslocamentos se dão para os níveis dos devaneios e das
projeções conscientes e semi-conscientes para fora do
corpo, onde a pessoa obtém relações poligâmicas, com
outras pessoas, no mundo oculto de seu psiquismo, sem
testemunhas. E assim prossegue no aprendizado do amor
puro e da fidelidade natural conquistada pela reversão
progressiva.
A pessoa humana animal, antes uma consciência, vai se
aproximando pela palingenesia, de sua natureza mais
essencial, consciencial, espiritual e, diante disso vai
maturando sua existência animal e vai aos poucos se
desanimalizando e se consciencializando. As vidas
extrafísicas entram como verdadeiros momentos de
transcendência da sexualidade em direção à vida de amor
mais puro, conforme venho constatando nos experimentos
de retrocognição (regressão) com centenas de pacientes.
Este movimento que respeita o tempo evolutivo,
variando de consciência a consciência, tem relação
direta com o desenvolvimento interno da pessoa, a
bondade, a ética e o discernimento. Estas variáveis
atuando em uníssono mantém a alma aberta em amor mais
puro, evitando o domínio dos instintos e a pressão para
a poligamia. As noções do bem, transcendendo a
moral religiosa, e adentrando no respeito honesto pelo
outro, vai maturando o discernimento e as ações da
consciência.
Em hipótese, existe uma relação direta entre bloqueio
dos sentimentos (pressão reversa no chacra afetivo,
cardiochacra) e aumento de libido como forma de
compensação das carências afetivas, o medo de rejeição e
a incapacidade temporária de entrega e de vivência do
amor mais puro.
A relação entre bloqueio no amor e aumento de libido,
especialmente ao comportamento dirigido para a poligamia
e relacionamentos superficiais estão diretamente
relacionados com uma incapacidade de verticalização dos
sentimentos, em profundidade, pelo outro, mantendo os
relacionamentos mais horizontais, menos afetivos e mais
sexuais. Parece-me que o objetivo de tal sistêmica está
ancorado na incapacidade de gestão das rejeições
amorosas (traumas) e na incapacidade temporária de
entrega ao amor, e assunção do risco de tal processo,
como o medo de sofrimentos agudos.
O viés sexual devido à pressão coletiva e mesmo difusa
da pulsão poligâmico-sexual atua como possibilidade de
relação com menor probabilidade de rejeição.
Neste sentido, existe a tentativa de busca de amor
através do viés puramente sexual, o que não é certo nem
errado, mas apresenta-se como um modo de obtenção de
afeto com menor probabilidade de rejeição e num nível de
superficialidade mais segura.
III – Considerações
Obviamente temos de relativizar estes conceitos, porque
não sei se são universalmente aplicados, ainda mais
noutras culturas, sociedades e levando em consideração a
antropologia e a extraterrestriologia, no estudo da
sexualidade extraterrestre (se existir), verdadeira
incógnita o que coloca toda esta hipótese em seu lugar
essencialmente hipotético a ser continuamente testado
experimentalmente.
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