DIAPATIA, UMA
NOVA DOUTRINA MÉDICA
Glória Lintz Machado
I.P.R.J - ABRAP
RESUMO:
Este trabalho focaliza uma nova
doutrina médica, denominada “Diapatia” por seu
criador, Dr. Enéas Lintz. A Diapatia não se
assemelha, quer em teoria, quer na prática, à
Alotropia ou à Homeopatia. Interpreta a fisiologia,
a patologia e a farmacodinâmica de modo diverso
daquelas; dentro, porém, de princípios universais
que a Ciência moderna dia a dia esclarece. A autora,
médica e herdeira das experiências de seu pai,
conceitua e descreve a Diapatia. Baseada
essencialmente em radiações, tem sua base
doutrinária firmada na Teoria Helicocinesférica
concebida por seu criador.
INTRODUÇÃO:
Em 1934, o Dr. Enéas Lintz, médico brasileiro
formado em 1916 pela Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro, com tese de doutorado “A Unidade da Matéria”,
publicava um livro intitulado “Diapatia, A nova Doutrina
Médica”. Escritor fecundo e criativo, com uma bagagem
literária bastante ampla, (*) sua capacidade criativa
não se limitou apenas ao campo médico, mas estendeu-se
também à invenção de equipamentos mecânicos que foram na
ocasião patenteados. (**)
Exerceu clínica de 1916 a 1972. Verdadeiro precursor da
moderna Medicina Psicossomática, estabelecia, como uma
das regras básicas no tratamento, a importância do
estado psicológico do paciente, afirmando,
reiteradamente: “reerguer o moral do doente é construir
os alicerces da cura”.
(*) |
– Enéas Lintz publicou os seguintes livros:
|
|
"A Unidade da Matéria" (1917),
"Últimos Dias de Humaitá" (1918),
"Um Crime da Lei" (1928),
"Divino Mal" (1925),
"Há Dez Mil Séculos" (1926),
"Conhecemos Nossos Males" (1946),
"A saúde é contagiosa" (1939),
"Diapatia, A Nova Doutrina Médica" (3a
edição em 1946. Deixou também um copioso
acervo de trabalhos inéditos, inclusive o livro
"Homens Efêmeros". |
(**) |
O Dr. Enéas Lintz solicitou e
obteve as seguintes patentes, entre outros
dispositivos que não chegaram a ser concluídos: |
- "Aparelho para Aproveitar
os Movimentos das Ondas do Mar para o
Acionamento de bombas aspirantes - prementes" -
No 89.959, de 17-10-1956
(Brasil).
- "Um Para-Choques
Salva-Vidas" - No 16.527 de
08-05-1928 (Brasil). No
32.259, de 04-12-1929 (Argentina). No
653.968, de 20-11-1929 (Brevet D'Invention,
França)
|
Desde que ingressei na Escola de Medicina e Cirurgia
onde me formei em 1965 até hoje, dedicando-me à Clínica
Médica e à Psiquiatria, estudo e pesquiso a Diapatia e
sua terapêutica praticada pelo autor durante 40 anos de
sua intensa atividade médica (de 1934 a 1971).
Levando em consideração que o objetivo precípuo da
Medicina é curar, a Diapatia tem a seu favor
levantamento estatístico de mais de 40 anos de prática
médica. O Laboratório Diapático em que se
preparavam os medicamentos foi considerado de Utilidade
Pública (Projeto no 80/1935 aprovado
pela Câmara Municipal do então Distrito Federal).
Tratando-se de uma terapêutica que estuda a natureza de
ação dos medicamentos irradiados agindo profundamente no
organismo a nível energético e investigando,
paralelamente, os campos de interação entre o indivíduo
e o meio ambiente na procura de uma perfeita harmonia
(estado homeocinético) e as relações entre o campo
informacional do medicamento e os sistemas vivos, sua
área de pesquisa encontra símile em processos analisados
na moderna Psicotrônica. Esse o motivo pelo qual
abordaremos um tema médico num Congresso de
Parapsicologia e Psicotrônica.
CONCEITO:
DIAPATIA é a
Medicina com base em radiações, concebida segundo
Hipótese Helicocinesférica defendida por Enéas Lintz.
Etimologicamente, significa através da doença.
Diapatia é um termo composto pelo sufixo pathos,
do grego doença e do prefixo dia, através,
permitindo uma interpretação segundo a qual a matéria
não age diretamente sobre a matéria (na Alopatia por
oposição, na Homeopatia por similaridade), mas
indiretamente por meio ou através das radiações da
matéria. Segundo a Diapatia, a ação
medicamentosa é exercida pela irradiação do medicamento
no seio do organismo, modificando-o. É uma ação
indutora.
A Diapatia é uma doutrina médica e
não apenas uma nova forma de terapêutica:
1 - Estrutura-se numa Hipótese de
Trabalho: a Teoria Helicocinesférica.
2 - Utiliza-se no diagnóstico a
determinação do biocentro, considerando que para um
diagnóstico não basta a determinação do agente
etiológico e de sua potencialidade, mas também a
avaliação da capacidade de reação orgânica. É o
diagnóstico que poderíamos chamar completo porque
procura esclarecer a inteira personalidade do indivíduo,
analisando-o nos aspectos psíquico, funcional e
somático. À luz da Diapatia, Medicina Holística
por excelência, é preciso reconsiderar o homem em sua
totalidade e tentar compreendê-lo em sua real natureza.
3 - Como terapêutica, utiliza
medicação irradiada. Observando, através de
pesquisas acuradas que, sob ação solar, uma solução
concentrada de um medicamento transmite, através do
vidro, a um meio relativamente neutro uma radiação de
teor informacional com a sua característica
medicamentosa, deduziu a ação dos medicamentos no
organismo, essencialmente radiante e tratou de
minimizar o teor físico do medicamento e aproveitar
apenas o campo energético que se estamparia no veículo,
que é a água destilada.
Preparada a matriz (a solução no seu
índice), esta, recebendo a radiação solar durante 36
horas, transmite ao acumulador diaterápico (diapositivo)
a ação medicamentosa específica do corpo que lhe serviu
de matriz. O diapositivo guardará, de um modo
codificado toda a informação estrutural e energética das
moléculas do dianegativo.
TEORIA HELICOCINESFÉRICA
Não vamos procurar aqui expor e
defender a Teoria Helicocinesférica. Faremos
apenas um resumo.
A Teoria Helicocinesférica constitui
a base teórica da Diapatia. Não é uma teoria
física embasada em modelos matemáticos, mas de caráter
filosófico, comprovada através da experimentação
clínica.
No Prefácio para a 4a
edição de "DIAPATIA, a Nova Doutrina Médica", o físico
Carlos Alberto Tinoco escreve:
"Deixando o seu pensamento seguir
livre curso ou vadear, como diz o Lintz, ele concebeu a
Teoria Helicocinesférica, gigantesca síntese da gênese
da matéria. Escreveu ele na sua valiosa obra ( 3a
Edição, 1949):
- Imaginemos o Universo de energia em
seu silêncio absoluto, em completa harmonia, no
entrecruzamento de suas linhas de força. É o
estado primordial.
Súbito, no tear fantástico uma linha
se rompe. Seu corpo prossegue na mesma velocidade
inconcebível. A causa, num choque de retorno,
enrola-se sobre si, produzindo pequeno novelo de força
que turbilhona e, rompendo-se, o abandona, seguindo no
caminho traçado. Esse novelo de força, perturbando
as linhas que se entrecruzam em todas as direções,
acarreta-lhes o mesmo acidente.
É o sinal do imenso cataclismo.
Milhares de pequeninas esferas de força, de
protocinesferas, primeiro partículas da matéria, assim
formadas, vêm quebrar a harmonia do conjunto cinético.
Umas modelam-se em pequeninas e velozes esferas, que,
segundo a diretriz de rotação, se aproximam de outras,
constituindo os átomos; estes, as moléculas e, estas, os
corpos. Outras partes das linhas rompidas,
espiralam-se, formando desde a origem ou através da
imensidade, hélices de centenas de quilômetros de
diâmetro até as de fração de milimicron.
A formidável explosão, em sua trágica
e sublime continuidade, através dos séculos e dos
infinitos, gerando íons, constituindo mundos, iluminando
a imensidade.
A amplidão serena do estado
primordial já não existe. As linhas de força,
embora mais afastadas, são hélices que se entrecruzam.
As hélices tendem a se alargar ou o meio a atravessar é
mais denso e a se estreitar se menos denso.
Criam-se assim hélices de variadíssimos diâmetros e
passos, desde os raios cósmicos, passando pelo gama,
U-V, espectro visível, I-V, ondas hertzianas."
Depois de transcrever o trecho acima
do Dr. Enéas Lintz, prossegue Tinoco:
"O que seria, na concepção do Criador
da Diapatia, o primordial tear fantástico de linhas de
força que se entrecruzam? Seria isso o Suporte
Substancial do Espaço, o Espaço Sub-Quântico de de
Broglie, o Superespaço de Wheeler? Seria esse
imenso tear o Apeíron de Anaximandro, o vazio criador
dos budistas, o Chi dos chineses? Ao romper-se a
linha de força do cósmico tear, quando ela enovela
formando pequenos pacotes, seria essa a gênese das
partículas subatômicas? Seriam as radiações
eletromagnéticas aquilo que Enéas Lintz chama de hélices
de força distendidas sob forma espiraladas, caminhando
no espaço à velocidade da luz?
Modernamente, alguns físicos já
admitem que um superfluído, preenchendo o espaço
universal, é compatível com a Teoria do Campo Quântico.
Ondulações, alterações, modificações nesse Plenum
universal, resultaria nas partículas subatômicas ou nas
diversas interações físicas. alguns investigadores
postulam a existência desse meio sutil. Assim
pensavam os filósofos mahayanistas e alguns
pré-socráticos. Assim também pensam Vigier, de
Broglie, Wheeler e o médico brasileiro Enéas Lintz." -
(*)
(*) |
Acrescenta Tinoco:
|
|
"Dr. Enéas Lintz, com a
simplicidade floral que tanto caracteriza os
homens que integram os quadros da cultura
brasileira, viveu modesta e obscuramente no que
se refere ao seu reconhecimento como homem de
ciência. Criador de uma vasta doutrina
médica à qual denominou DIAPATIA, clinicou
durante mais de cincoenta anos, curando
enfermos, medicando-os à base de medicação
diapática, fabricada em Laboratórios por ele
concebidos e controlados. Milhares de curas
foram obtidas, num gigantesco trabalho de
valorização da vida, de dedicação ao ser humano.
Com toda certeza, Dr. Enéas
Lintz pode ombrear-se a um Samuel Hanemann.
Seu trabalho, a DIAPATIA, não deve ficar
restrita apenas à memória daqueles que foram
curados, nem tampouco, restringir-se aos
limites obscuros do esquecimento. Não.
O trabalho desse pioneiro da medicina radiônica
deve emergir com a força do seu valor
intrínseco, para nosso orgulho, para orgulho
nacional. O nome do Dr. Enéas Lintz deve
destacar-se no céu da nossa cultura, e o seu
trabalho, imorredouro, deveria ser sempre como
uma estrela de primeira grandeza por entre
aquelas que mais ilustram uma nação". |
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DIAPATIA:
Para se ter uma idéia da Doutrina
Diapática de Enéas Lintz, nada melhor do que resumir o
que ele escreve no Cap. V do seu livro básico,
intitulado o "Decálogo da Diapatia".
1 |
- A matéria é
constituída pela modificação das linhas de força
que entrecruzam em todas as direções. |
2 |
- Praticamente retas, essas
linhas formam, entretanto, círculos na
imensidade (estado primordial) com velocidade
contínua. |
3 |
- A modificação das linhas de
força (por choque entre si ou sobre uma
protocinesfera) dá-se, transformando-as em
hélices de variadíssimos diâmetros e passos,
desde muito antes dos raios de Kolhorster,
passando pelos Gama, Raios -X, Ultra-Violeta,
Espectrais, Infra-Vermelho, Ondas de rádio, etc. |
4 |
- A ruptura brusca das linhas de força por uma
violenta modificação produz o choque de retorno,
o enrolamento sobre si de uma certa extensão,
formando o novelo de força que é a
protocinesfera, a unidade material. |
5 |
- As linhas de força são, em
relação às protocinesferas e às linhas de força
que constituem o organismo:
a) - homeocinéticas, se
favorecem o equilíbrio do organismo.
b) - alocinéticas, se diversas, mas incapaz de
prejudicá-lo.
c) - discinéticas, se o perturbam, causando as
enfermidades. |
6 |
- O índice de intensidade
patogênica está na diferença para mais da
variação indutora sobre a resistência do
induzido. |
7 |
- A etiologia das
discineses depende da especificidade indutora e
sua sintomatologia dessa especificidade mais a
característica reativa da unidade ou das
unidades orgânicas induzidas. |
8 |
- A ação terapêutica
consiste na neutralização da indução
perturbadora e, a reação orgânica, no
restabelecimento do estado homeocinético. |
9 |
- As discineses, embora
de predominância limitada, são sempre gerais no
organismo e radiantes no meio ambiente. |
10 |
- Todas as discineses
trazem perturbações mais ou menos acentuadas
sobre as protocinesferas e seus agrupamentos
(discrasias, modificações somáticas) quer
mantendo, no meio orgânico, uma indução
perturbadora (toxinas), reversível a uma
condição homeocinegenética (soros, vacinas) quer
constituindo por ionização partículas com a
propriedade de modificar as correntes do meio no
sentido da sua indução (micróbios). |
(*) Há termos que são
próprios do vocábulo diapático. Entre
eles: Discinese e homeocinegético.
Discinese é todo estado que se afasta da
perfeita harmonia, quer psíquica, quer
energética, quer somática: Uma úlcera
péptica, uma distonia neuro-vegetativa, uma
depressão, etc. |
A SAÚDE É CONTAGIOSA
A doença e a saúde definem no
organismo, respectivamente, estados de desarmonia e de
harmonia com o meio helicocinesférico que envolve e
interpreta todos os seres da Natureza.
No capítulo III, abordando o aspecto
que se refere à transmissão de enfermidades, Enéas Lintz
traz à baila um revolucionário conceito de contágio com
base em radiações que alcançam inicialmente o corpo
cinético do paciente e, finalmente o corpo físico.
Somos obrigados a reconhecer que a
Diapatia, de alguma forma, se antecipou às pesquisas
modernas nos Estados Unidos (campo de força
biomagnéticos, "Lfields" de Harold SaxtonBurr), na
Rússia (campos de natureza estereobioenergética induzida
pelo bioplasma), Brasil (MOB e seu CMB, do engenheiro
Hernani Guimarães Andrade, Inglaterra (contra-corpo de
De la Warr), ao falar desse campo de natureza energética
que ele denomina corpo cinético, onde primeiro se
instalariam as enfermidades antes de se projetarem (ou
não) no campo somático.
O corpo cinético, como um conjunto
vetor do próprio agrupamento helicocinesférico,
receberia sua modelação essencial do psiquismo
individual.
A ação do medicamento far-se-ia por
indução sobre o organismo, isto é, sua atividade agindo,
basicamente, sobre o corpo cinético.
As correntes de força atravessam
constantemente o nosso organismo em todas as direções
imagináveis, como se fossemos um cristal no centro de
uma esfera de lâmpadas. Essas linhas de força
deveriam modificar, completamente, a nossa fisiologia,
se o organismo não se adaptasse, desde sua penetração,
dando a sua cor específica. As hélices de força
modificam-se ao penetrar no organismo, tornando-se um
elemento biológico indispensável; entretanto, as
variações podem tornar-se fator patológico, do mesmo
modo que auxiliar poderoso para o restabelecimento de um
organismo discinético.
Qualquer perturbação, vinda de dentro
do nosso organismo para fora ou de fora para dentro,
gera um estado desarmônico ou patológico. As ações
modificadoras externas são devidas às perturbações das
linhas de força e das protocinesferas que atravessam e
constituem o organismo vivo e o Universo. É o
estado discinético.
As discineses, embora de
predominância limitada, são sempre gerais no organismo e
radiantes no meio ambiente.
As hélices de força, quer de livre
curso, quer de agrupamento, se constituem vetoras,
guardando, como no estado primordial, o cruzamento em
todas as direções e, portanto, transmitindo em todos os
sentidos as modificações recebidas, favoráveis ou
desfavoráveis ao organismo. Em outras palavras a
saúde e as enfermidades são irradiantes no meio interno
e externo. Daí, podermos dizer que a saúde é
contagiosa.
O organismo é refratário a qualquer
enfermidade, quando capaz de modificar as correntes
perturbadoras que o invadem. Quando as correntes
discinéticas, encontrando diversidade do meio em que
deviam modificar-se em alocinéticas, acham esse meio em
condições tais que a metamorfose não as impede de
continuarem discinéticas e a reação orgânica lhes é
inferior em intensidade, temos o contágio ou a
transmissão da enfermidade.
As irradiações do meio ambiente ou de
qualquer substância sólida, líquida ou gasosa,
introduzida no organismo pela via digestiva,
respiratória ou qualquer outra, terão sempre certa ação
mais ou menos intensa, favorável ou desfavorável sobre
as energias constitutivas da vitalidade do corpo.
DIAPATIA E MEDICINA RADIÔNICA
Em 1975, o conhecido pesquisador
Thomas C. Hieronymus esteve no Rio de Janeiro e visitou
o Laboratório diaterápico do Dr. Enéas Lintz.
Ficou admirado de ficar sabendo que, já em 1934, um
médico brasileiro desenvolvera todo um sistema de
tratamento baseado em radiações, enquanto que só em
1950, em Oxford, na Inglaterra, George Delawarr criava o
seu próprio Laboratório (Delawarr Laboratories Oxford,
England) e anunciava os princípios da Medicina
Radiônica, baseados em descobertas de que Hieronymus
foi um dos pioneiros com o seu "Detector de Emanações
de Materiais e Medidas de Seus Volumes" (Patente no
2482773 - EUA).
Hieronymus levou para os Estados
Unidos em exemplar de "DIAPATIA - A NOVA DOUTRINA
MÉDICA" (3a edição, 1946).
Na época de sua maior atividade
médica e doutrinária, o Dr. Enéas Lintz manteve uma
copiosa correspondência com sociedades científicas
estrangeiras e não cessou nunca de manter atividade
literária constante através de novas publicações, nas
quais não só tratava de divulgar os princípios básicos
de sua Doutrina, como de apresentar e discutir os
ensinamentos práticos que colhia ao longo de sua clínica
diária.
DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA RADIÔNICA - QUADRO
CRONOLÓGICO
ABRAHAMS |
1910 |
O
Osciloclast
|
LAKHOVSKY |
1926
1931 |
LÓrigine de la via
LÓscillation Cellulaire
|
HIERONYMUS |
1949 |
Detection of Emanations from material and
measurement of the volumes thercof.
Patente no 2482.773 - USA.
|
DE LA WARR |
1950 |
Transatomic detector - Laboratório em Oxford
(Inglaterra)
|
ENÉAS LINTZ |
1917
1934 |
A Unidade da
Matéria
DIAPATIA, A NOVA DOUTRINA MÉDICA |
OBS.:
Referências aos eventos prodrômicos em cada fase
assinalada.
TERAPÊUTICA DIAPÁTICA
O LABORATÓRIO - MATRIZ, ACUMULADOR
DIATERÁPICO, IMPRESSÃO
Na preparação dos medicamentos
diapáticos, a matriz, o acumulador diaterápico e a
impressão assumem um papel de extrema importância, não
obstante a simplicidade das operações e cuidados que
envolvem.
A matriz (ou dianegativo) - consiste
num frasco de vidro de faces paralelas, contendo a
substância medicamentosa em solução.
O acumulador diaterápico ou
diapositivo - é um frasco igual ao da matriz, também
incolor, contendo água destilada.
A impressão - é o processo pelo qual
as irradiações do corpo medicamentoso se transferem para
o acumulador diaterápico, sob a ação das radiações
externas, durante um determinado número de horas.
O diapositivo reterá assim a informação estrutural e
energética das moléculas do medicamento da matriz.
(Referências à figura 1, em apêndice).
1 - Fonte principal de energia:
Emissão solar cujas "linha de força" segundo a hipótese
helicocinesférica, devem incidir perpendicularmente
sobre a matriz (2) e o acumulador diaterápico (3).
Irradiação solar é fortemente homeocinegenética.
2 - Matriz: Frasco de vidro
neutro, transparente e incolor, de faces paralelas,
contendo o medicamento em solução.
3 - Acumulador diaterápico: (frasco
idêntico ao da matriz contendo o meio representado pela
água destilada, a qual, à semelhança da emulsão foto
sensível, fixa o que Enéas Lintz qualifica de "edifício
dos feixes vetores de cristalização"). A água deve
ser destilada e arrefecida previamente na ausência de
luz.
Funcionamento
O frasco-matriz é acoplado
(superposto) ao frasco-acumulador diaterápico, como
mostra a fig. 1.
O conjunto, assim formado pelos dois
frascos, é alojado numa divisão da caixa de exposição.
(*)
(*) - O Laboratório de Diapatia do
Dr. Enéas Lintz possuía 10 caixas de exposição com 50
divisões cada uma, o que permitia uma produção média de
500 frascos de medicamentos diferentes em cada 36 horas
de exposição.
As caixas de exposição, feitas de
madeira pintada de preto, são montadas sobre eixo com o
fim de permitir sua rotação e fazê-las acompanhar o
movimento do sol, de modo que os raios deste, de acordo
com cada hora do dia, caiam, tanto quanto possível,
perpendicularmente, sobre o conjunto matriz-acumulador
diaterápico.
Cada par de frascos é adaptado, sem
deixar vãos, em seu alojamento ou divisão individual, de
tal modo que a parte inferior do conjunto
matriz-acumulador diaterápico e as partes laterais
permaneçam protegidas da luz e apenas a parte de cima,
ao nível da divisão, fique exposta às irradiações.
Tempo de irradiação:
- No mínimo 36 horas. Estando o
sol intenso, a exposição deve durar 3 dias; mas, nublado
ou chuvoso, são precisos, para se obter aproximadamente
a mesma atividade, quatro dias no mínimo.
Conservação:
- Terminado o tempo de exposição,
retira-se o frasco do acumulador diaterápico
(diapositivo) de sob a matriz, guardando-o,
imediatamente, em compartimento à prova de luz, à baixa
temperatura.
- Para distribuição aos doentes,
devemos envolver os vidros em papel escuro e espesso,
recomendando-se não se romper o invólucro e além disso,
que sejam conservados sempre ao abrigo da luz.
- Essa condição de manter-se o frasco
na obscuridade é indispensável, a fim de evitar a
impressão de outras informações transportadas pela luz
ambiente.
- Não há dúvida de que uma entrada de
luz durante a preparação do medicamento fora de sua
posição angular correta, ou durante o seu consumo, pode
comprometer a informação estrutural e energética do
medicamento, impressa no líquido sob a ação indutora da
irradiação solar.
Percentagem para a solução matriz:
- A água é o dissolvente preferível.
Cada dose diapática deve corresponder à dose máxima
alopática em 24 horas.
Prescrição:
- Um cálice de 4 em 4 horas para
adultos.
Nomenclatura:
- É a mesma da Alopatia, acrescida do
prefixo "dia".
Como vemos, na Diapatia, o "quantum"
físico do produto químico utilizado, às vezes bastante
tóxico no caso da Alopatia e extremamente minimizado na
Homeopatia por meio das dinamizações, é inteiramente
eliminado no medicamento diapático.
A Diapatia extrai do produto químico
apenas a parte correspondente às suas irradiações
específicas, por ser, como se disse no começo, uma
Medicina essencialmente radiônica, no mais estrito
sentido do termo.
Unidade do LABORATÓRIO DIATERÁPICO
DR. ENÉAS LINTZ

(1) - Fonte de energia
(2) - Radiação solar
(3) - Matriz ou dia-negativo
(4) - Acumulador diaterápico ou
dia-positivo
A água como o melhor detector de
radiações:
O Dr. Paul Joire, Professor do
Institut Psyco-Physiologique, de Paris, autor do
alentado "Traité d'Hipnotisme Expérimental er de
Psychothérapie", publicado em 1914, pôde comprovar
experimentalmente que, de todos os submetidos aos testes
do Estenômetro, foi a água que demonstrou ser mais
sensível e receptiva às "radiações".
Modernamente, os experimentos do Dr
Joire foram confirmados pelo pesquisador checo Roberto
Pavlita.
V. Petrovsky, da Tchecoslováquia no
trabalho "Healers, Water and Force Fields", apresentado
no IV Congresso Internacional de Psicotrônica, informou
que a água pode ser ativada por curadores.
Medidas no espectro de absorção nas
imediações do Infra-vermelho e avaliações da tensão
superficial são, hoje, parte dos métodos empregados na
investigação das propriedades da água depois que ela é
submetida à ação das radiações.
Dentro de um enfoque holográfico,
observaremos que na água existem grupos de moléculas e
íons H+ e OH- associados durante
algum tempo e constituindo o análogo de pequenos
cristais. Podemos assim aventar a hipótese de
registro de informações através da luz. Embora a
luz solar, sob o ponto de vista holográfico, deixe a
desejar, uma vez que é composta por grande variedade de
comprimentos de onda (não sendo, assim, coerente),
devido à característica da água acima citada resultariam
pequenos hologramas codificando a informação que, no
caso da DIAPATIA, seria a informação medicamentosa,
curadora.
Examinando as experiências do Dr.
Enéas Lintz sob a DIAPATIA, o Eng. Horta Santos admitiu
a Hipótese Holográfica que é anexada a seguir:
I) - DIAPOSITIVO BÁSICO E RESULTADOS
EMPÍRICOS

A - Recipiente de faces paralelas
transparentes contendo soluto de substância
medicamentosa ativa.
B - Recipientes de faces paralelas
transparentes contendo água destilada.
C - Luz solar - L
Resultados: Após algumas horas
de irradiação, a água de B adquire as propriedades
medicinais do soluto A.
II) - HIPÓTESES RELATIVAS AO REGISTRO DA INFORMAÇÃO
A - Considere-se uma única frequência
fk (radiação monocromática) de entre as
infinitas que constituem o espectro contínuo da emissão
solar.
B - As frentes de onda da radiação fk
são planas (ou quase) antes da travessia da solução.
C - As moléculas e íons em solução
são objetos que difundem e difratam a luz incidente.
As frentes de onda da luz difundida e difratada por uma
molécula têm uma forma que depende:
- da forma geométrica da
molécula (reflexão dos fótons)
- dos campos elétricos externos
da molécula (choque dos fótons da radiação com os campos
elétricos).
- dos níveis de energia dos
elétrons da molécula (difusão elástica dos fótons por
colisão com os elétrons)
- dos campos gravitacionais na
proximidade das partículas da molécula (difração dos
fótons que razam a superfície externa da molécula).
- EM RESUMO: As frentes
de onda da luz emergente contêm informações sobre a
estrutura média e os níveis energéticos médios das
moléculas e íons em solução.

D - Após travessia da solução há dois
tipos de frentes de onda na radiação emergente:
LR - frentes de onda não
perturbada - constituídas pelos fótons que não sofreram
interação com as moléculas em solução (luz de
referência).
LM - frentes de onda moduladas -
contendo informações de estrutura e níveis de energia
das moléculas (luz modulada).
E - Após travessia da solução A as
ondas de referência (LR) e as ondas moduladas (LM)
interferem no espaço originando FRANJAS DE INTERFERÊNCIA
(estacionárias no espaço). Recorde que as franjas
resultam da adição vetorial de duas radiações do tipo
ondulatório. a adição em concordância de fase (y =
0) conduz a um máximo: a adição em oposição de fase (y =
180) origina um mínimo ou um nulo.

F - As franjas de interferência
(claras e escuras - com maior ou menor intensidade do
campo eletromagnético da luz) podem "impressionar"
qualquer substância sensível. Esta pode ser uma
placa fotográfica plana; obtem-se assim um holograma.
Na hipótese da formação de franjas se dar no interior de
um cristal com alta resistividade (ausência quase total
de portadores de carga livres) pode acontecer o
seguinte:
- ionização mais intensa nas zonas de
franjas claras
- ionização nula ou fraca nas regiões
de franjas escuras.
A densidade interna de cargas
(elétrons e lacunas) traduz a distribuição espacial das
franjas de interferência.
A MATRIZ CRISTALINA GUARDARÁ, DE UM
MODO CODIFICADO, TODA A INFORMAÇÃO ESTRUTURAL DAS
MOLÉCULAS CONTIDAS EM A.
Qualquer outra substância
transparente não cristalina ou líquida apresentará um
efeito semelhante. No caso de líquidos, como a
água, a informação registrada terá uma duração muito
inferior à arquivada num cristal.
G - Note-se que no caso da água
(recipiente B) utilizada como receptor podemos admitir
que existem grupos de moléculas e íons H+ e
OH- associados durante algum tempo e
constituindo o análogo de pequenos cristais.
Em vez de um holograma global
existiram pequenos hologramas à escala destes grupos.
H - Para cada uma das frequências
presentes na luz solar resultará uma família de
hologramas na matriz quase cristalina da solução ou da
água pura do recipiente B.
III) HIPÓTESES RELATIVAS À RESTITUIÇÃO DA
INFORMAÇÃO
A - Ao serem iluminados por luz
ambiente com frentes de onda pouco distorcidas e com a
mesma frequência da luz incidente os hologramas
registrados na matriz quase cristalina difratam a luz e
restituem frentes de onda idênticas às ondas moduladas
pelas moléculas da solução A, isto é, tudo se passa, do
ponto de vista da informação externa, como se estivessem
presentes as moléculas ativas de A.
B - Quaisquer micro-organismos
sensíveis às moléculas de A são sujeitos a influências
físicas semelhantes quando em presença da água ativada
de B.
É claro que o que se diz não é válido
para reações químicas entre os micro-organismos e
moléculas idênticas às de A.
C - Apesar da imperfeição de cada um
dos registros holográficos, haveria um efeito
estatístico compensador devido ao grande número de
hologramas.
IV) CONSEQUÊNCIAS VERIFICADAS DAS HIPÓTESES
ANTERIORES
Se as hipóteses correspondem ao
mecanismo dos fatos observados então devem verificar-se
as seguintes consequências:
IV - 1) Os registros
holográficos seriam mais precisos se fosse usada luz de
comprimento de onda pequeno comparado com as dimensões
das moléculas ativas. Isto é: DEVERIA SER USADA
LUZ ULTRA-VIOLETA ou RAIOS-X.
IV - 2) O registro da
informação seria mais preciso se fosse utilizada LUZ
MONOCROMÁTICA e COERENTE (LUZ DE UM LASER).
IV - 3) A informação guardada
na solução B não é permanente e desaparece com o tempo
devido a:
a) AGITAÇÃO TÉRMICA
b) GRAVAÇÃO DE OUTRAS INFORMAÇÕES
TRANSPORTADAS PELA LUZ AMBIENTE.
IV - 4) Para aumentar a duração
do período ativo de B, os recipientes com água ativada
devem ser mantidos na obscuridade e a baixa temperatura
(efeitos b e a).
IV - 5) A água usada deveria
ser previamente destilada e arrefecida na ausência de
luz.
BIBLIOGRAFIA:
Lintz, Enéas |
- "Diapatia, A nova Doutrina
Médica"; Ed. Coelho Branco; 1949 |
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- "A Saúde é contagiosa"; Ed.
Coelho Branco; 1939 |
Lintz, Enéas |
- "Conheçamos Nossos Males";
Ed. Coelho Branco; 1946 |
Toben, Bob |
- "Space, Time and Beyond";
E. P. Dutton, N. Y.; 1974 |
Petrovsky, V. |
- "Healers, Water and Force
Fields"; IV Cong. IAPR, São Paulo, BR., 1979 |