PONTE MENTE-MATÉRIA
NA DOBRAGEM PSICOCINÉTICA DE METAIS
(Conexão informacional-Quântica no PKMB)
J.J. Horta Santos
Engenheiro Eletrotécnico e Eletrônico pela Universidade
de Lisboa
Professor de Engenharia no Instituto Superior de
Engenharia (Lisboa), na Universidade Federal do Rio de
Janeiro (Curso de Pós-Graduação), na Universidade de
Santa Úrsula (Rio de Janeiro) e professor de automação,
Eletrônica e Manutenção nos cursos de atualização de
engenheiros do NTT (Núcleo de Treinamento Tecnológico).
Presidente da Associação Brasileira de Parapsicologia (
ABRAP) (1980-1986) e atual Vice-Presidente Científico da
ABRAP.
Autor de 9 livros de Automação, eletrônica e
eletrotécnica, em Portugal, no Brasil e no México. Autor
de artigos técnicos e científicos em revistas
portuguesas, brasileiras e dos EUA.
Autor de várias Teses Teóricas em Parapsicologia.
ABSTRACT
The effect known as PKMB (Psychokinetic Metal Bending) ,
studied in a number of universities, is described in
this paper as an inter-action between the counsciousness
of the persons participating in the experiment and the
electronic cloud of the metal (free electrons
responsible for the metallic bond). From this connection
mind-matter results a state of occupation of quantum
levels that is strongly neguentropic.
This description is a consequence of our hypothesis of
information Domain.
Considering the Fermi-Dirac distribution function, the
binomial probabilistic distribution and the information
Shannon equation, it counsciousness as “seen” from the
“physical side”.
It is a very important paranormal effect because it
brings the fundamental “bridge” between mind and matter
from the sub-atomic level to the. Macroscopic realm.
Differently from the majority of. Psychokinetic
phenomena, PKMB is easy to obtain, in the presence of
certain paranormal subjects, can be studied in
laboratorial condition and normally it is not attributed
to the influence of psi-theta agents. Physicists free
from the materialistic dogma could give a strong
contribute to clarifie the fundamental relations between
the realms of human spirit and matter.
The author gives some suggestions about the possibility
of various experimental tests in order to verify the
validity of his hypothesis.
RESUMO
O efeito designado como PKMB (Dobragem psicocinética de
metais nas iniciais inglesas) estudado em algumas
universidades, é descrito neste artigo como uma
interação informacional entre a consciência das pessoas
envolvidas na experiência e a nuvem eletrônica do metal
(elétrons livres responsáveis pela ligação metálica).
Desta conexão mente-matéria resulta um estado de
ocupação de níveis quânticos enormemente pouco prováveis
(isto é, fortemente neguentrópicos.
Esta hipótese do colapso da nuvem eletrônica é uma
conseqüência da nossa hipótese do Domínio Informacional
(DI), referenciada no artigo.
Recorrendo à função de distribuição quântica de
Fermi-Dirac (que dá a probabilidade de ocupação dos
níveis eletrônicos num sólido), à distribuição binominal
de probabilidade e à equação básica de Shannon da teoria
da informação, são quantificadas as taxas de
processamento informacional da consciência, quando
“vistas” do “lado físico”.
É um efeito paranormal muito importante porque faz
emergir a “ponte” primordial entre a mente e a matéria
do nível subatômico para o reino dos eventos
macroscópicos.
Ao contrário da maioria dos fenômenos psicocinéticos, o
PKMB é relativamente fácil de ser reproduzido, em
presença de paranormais psicocinéticos, pode ser
estudado em condições laboratoriais e, normalmente, não
é atribuído à influência conjunta de agentes psi-teta.
Os físicos de boa vontade, livres do dogma materialista,
podem dar um forte contributo para a clarificação das
relações fundamentais entre o espírito humano e a
matéria.
O autor apresenta sugestões para alguns testes
fundamentais, alguns com meios laboratoriais
sofisticados, para a verificação de algumas
conseqüências da sua hipótese.
A conseqüência de cálculos seguida (mostrada,
desenvolvidamente, num trabalho apresentado à ABRAP)
constou das seguintes fases:
- Cálculo do número de elétrons livres, à
temperatura ambiente, no exemplo de 1 grama de prata.
- Probabilidade média de ocupação dos níveis ocupados
acima do nível de Fermi
- Número de níveis disponíveis entre Ef
e Ef
+2KT.
- Probabilidade de desocupação parcial dos níveis
ocupados por elétrons livres, adotando a hipótese de
desocupação de 70% desses níveis. O colapso do vetor de
estado que rege a distribuição de níveis necessitará de
uma informação proveniente da conexão informacional
entre a consciência do sujeito (ou do grupo) e o modelo
informacional da nuvem eletrônica.
- Cálculo da informação (sintática), em bits,
correspondente ao estado neguentrópico anterior, de
baixíssima probabilidade. Essa é a informação mínima
necessária para o colapso da nuvem eletrônica que é
responsável pela coesão do metal.
- Cálculo dos tempos de colapso, isto é, dos tempos
requeridos para se produzir a indução do PKMB num objeto
de prata com a massa de 1 grama. Consideraram-se objetos
e sujeitos individuais e coletivos.
- Verificação da conservação da energia no metal:
mostra-se que o fenômeno é não-energético.
EXPRESSÕES, DADOS E HIPÓTESES UTILIZADOS
Cálculo do número de elétrons livres
Partindo da distribuição de Fermi-Dirac, e da
constituição do átomo de prata, obtém-se: Número de
elétrons do átomo de prata = 47
Fração dos elétrons que podem transitar para os níveis
livres (nuvem) = 0,5%
Número de átomos num grama de prata =1,3x10²²
Número de elétrons em1 grama de prata= 6,11x10²³
Número de elétrons livres em 1 grama de prata= 0,3x10²²
Níveis da nuvem dentro da faixa 2kT= 0,06 eV
Probabilidade média de ocupação
A probabilidade média de ocupação no intervalo Ef
– Ef
+ 2KT (expressa por fjm)
é dada pela integral, entre os dois limites desse
intervalo, da probabilidade de ocupação da faixa
elementar dE, dividida pela largura 2kT da faixa.
A probabilidade elementar é:
dE / 1+ exp (E,-E )/ kT
Fazendo o cálculo em computador, por integração
numérica, obtém-se:
fjm=0,27
- Separação entre níveis adjacentes na banda de valência
= 0,5x 10ˉ²² e V.
- Largura da faixa 2kT = 0,052 e V
- Número de níveis disponíveis na faixa = 10²¹
Número de elétrons preenchendo as vagas acima do nível
de Fermi, para uma probabilidade média de ocupação de
0,27 = 3x10²°.
Como um outro caminho (elétrons contidos num cristal
metálico na faixa entre Ef
e Ef
+ 2KT) deu um valor menor para o número de níveis
povoados, tomaram-se, finalmente, os seguintes valores:
N = número de níveis disponíveis nessa faixa = 5x 10²°
M = número de níveis povoados na mesma faixa = 1,4 x
10²°
fjm
= probabilidade média de ocupação= 0,27
Probabilidade de desocupação parcial
Admitiu-se, provisoriamente, que a desocupação de cerca
de 70% dos níveis superiores ao de Fermi já é suficiente
para enfraquecer a ligação metálica e permitir o
amolecimento do metal e o fenômeno de PKMB. É admitido
que M passará do valor de 1,4x 10²° para 30% deste
valor, ou seja, M= 0,42 x 10²°.
O colapso do vetor de estado para uma distribuição deste
tipo é um evento de altíssima neguentropia
correspondente a uma informação muito alta. Esta
informação só pode provir da conexão com uma entidade
inteligente. A informação provém então por uma
comunicação adimensional (isto é, imediata e sem canais
de espaço-tempo) entre o sistema mental do sujeito (ou
grupo de sujeitos) e a nuvem eletrônica.
A probabilidade de se encontrarem M níveis ocupados
e N-M níveis desocupados é dada pela distribuição
Binominal:
Pm= CMN (f jm)
M.(1- fjm )N-M
Sendo fjm
a probabilidade média de ocupação, a probabilidade
média de desocupação é 1 – fjm
.Tomando os valores anteriores adotados, obtém-se a
expressão:
PM= N! . (0,27)M
. (0,73)N-M
M!(N-M)!
O cálculo direto da expressão é praticamente
impossível. Por exemplo. 10²°! (fatorial) seria um
produto com um número de termos expresso por um 1
seguido de 20 zeros. Pm
(probabilidade do estado colapsado) apresenta um
valor imensamente baixo felizmente. Estamos apenas
interessados na informação correspondente a essa
probabilidade e essa informação é dada pelo
logaritmo (log2
Pm).
A estratégia corresponde a utilizar a fórmula de
Stirling, simplificada para grandes números, a qual
é:
In x!= x(Inx -1)
Pela aplicação repetida da fórmula de Stirling
obtém-se:
InPm
= -0,54913x10²°
Passando para a base 2:
Log2
PM
= -8.53 x 10¹9
Note-se que estou considerando a ocupação de, exatamente
M níveis, dentro dos N níveis disponíveis. Mas qualquer
estado com um pequeno número de níveis ocupados,
qualquer que seja esse número, conduz ao PKMB.
Estimando uma dispersão de M desde 20% até 40% (numa
faixa onde estão contidos 0,17 x 10²° estados de
ocupação possíveis) a probabilidade conjunta pouco
altera o resultado final.
Informação para o amolecimento do metal (colapso da
nuvem)
A equação de Shannon aplicada ao PKMB é:
I
= - log2
P
MB
Sendo I a informação, expressa em bits, e P
MB
a probabilidade de ocorrência dos estados de rarefação
momentânea da nuvem eletrônica que conduzem ao PKMB.No
caso do exemplo temos, finalmente:
I = 8,53 x 10¹9 bits
TEMPOS DE COLAPSO
Calculei, aproximadamente, a informação necessária
(sintática e não semântica) para a indução do PKMB num
objeto de prata com uma massa de 1 grama.
Considerando um sujeito individual com capacidade
psicocinética e sendo T, a taxa de processamento da
informação no domínio físico (isto é, cérebro), o tempo
necessário para o colapso da nuvem de elétrons livres
será:
t= - log2
PMB
/ Ti
=
l/Ti
É preciso notar que a informação desencadeante do
fenômeno PKMB, como em todos os outros eventos PK é da
natureza de um significado, quer dizer, é uma informação
semântica. A diferença que existe entre a informação
sintática e a informação semântica á a mesma que existe
entre uma mensagem, reduzida a símbolos de qualquer
espécie, e o significado da mensagem.
Temos assim, no decurso do fenômeno, as duas espécies
informacionais. A informação origem do evento é
intemporal (e não causal) e situa-se ao nível de uma
informação onipresente e semântica (domínio
informacional de Horta Santos, Domínio imaginário
Psicônico de Sarti, Psiergia de Sarti). Esta informação
funde-se, apenas separada por “filtros” psicológicos,
com as consciências individuais e coletiva (humana ou
extra-humana) e não tem limitações de espaço e de
duração. Do lado do domínio informacional não faz
sentido falar de taxas de comunicação ou de tempos de
processamento. A comunicação é imediata e os processos
são intemporais.
A informação final, implicada no colapso neguentrópico,
é de natureza muito diferente. Esta é física e
corresponde a uma mensagem recebida ou, ainda melhor, à
codificação simbólica de uma idéia. Um significado
ocorre instantaneamente, mas a sua transcrição sobre uma
matriz física consome tempo físico. É por isso que,
na terminação material do evento, considero bits e
tempos.
A tabela seguinte mostra os tempos de colapso
correspondentes a diversos valores da taxa.
Ti
Bits/segundo |
-log 2 P MB (bits) |
T segundos |
10¹² |
8,5 x 10¹9 |
8,5 x 10 7 (2,69 anos) |
10¹4 |
“ “ |
8,5 x 105 (9,8 dias) |
10¹6 |
“ “ |
8,5 x 10³ (2,36 horas) |
A última taxa ultrapassa bastante os valores normalmente
admitidos para o ritmo dos processos psicológicos nos
níveis consciente e subconsciente. Porém as experiências
habituais de PKMB decorrem em um grupo de pessoas e em
presença de um certo número de objetos metálicos.
Considerando que o PKMB pode resultar de uma ação
coletiva, sejam K participantes e n
objetos metálicos. O tempo mínimo necessário para a
ocorrência do colapso da função de onda da nuvem será:
t = l / log² n.KT¹
Como exemplo, consideremos um grupo de 30 pessoas,
interessadas no PKMB, em presença de uma coleção de 300
pequenos objetos metálicos.
A tabela 2 mostra os tempos de colapso de um dos
objetos, não previamente escolhido, correspondentes a
várias taxas de processamento.
TI bits/s |
I bits |
K pessoas |
n objetos |
t |
10¹² |
8,5x1019 |
30 |
300 |
95.7 horas |
10¹³ |
“ |
“ |
“ |
9.57 horas |
10¹4 |
“ |
“ |
“ |
57 minutos |
10¹5 |
“ |
“ |
“ |
5.7 min. |
Estas taxas aproximam-se bastante das indicadas por H.E.
Walker o qual indica 2,4x 10¹² bits/s para as taxas de
processamento no domínio psicológico inconsciente.
Porém as taxas de interconexão consciente de 6x104
bits/s, admitida pelo mesmo autor é excessivamente
baixa. Apenas se verificaria uma taxa tão baixa em
eventos de probabilidade relativamente elevada como, por
exemplo, o lançamento de um dado (p=1/6). Aqui o “link”
para o colapso situar-se-ia quase no nível da atenção
voluntária.
Se aplicássemos uma taxa informacional tão reduzida ao
PKMB, ocorreriam tempos de colapso superiores a 40
milhões de anos (para 1 grama de prata e para um só
sujeito).
É freqüentemente observado que, muitas vezes, durante o
esforço deliberado do sentido, não é conseguido o PKMB,
mas que este se inicia e se desenvolve logo que a
atenção do sujeito é desviada.
Isto parece significar que o desencadear do fenômeno,
sendo desejado conscientemente pela vontade, não é
posteriormente executado ao nível da atenção, mas
decorre através de mecanismos mais automáticos e mais
rápidos, ocorrendo, provavelmente em regiões profundas
do psiquismo individual ou coletivo.
A adimensionalidade da consciência invalida o próprio
conceito de taxa de informação, expressa em
bits/segundo, na verdade apenas aplicável ao
processamento da informação em sistemas físicos de
natureza temporal.
Admito o conceito de que a informação semântica
necessária, mesmo de desmesurada complexidade, está
instantaneamente disponível. Porém o acesso do sistema
físico a essa informação, por via da participação do
observador consciente, está sujeito a uma velocidade de
transferência limitada em resultado de bloqueios na
conexão sujeito-sistema.
Pode ser suposto que o sujeito(s), estimulando, por ação
voluntária, uma falha no bloqueio ρ (Rho), pode
estabelecer a interconexão informacional entre o sistema
mente-DI e a nuvem eletrônica.
Seriam assim possíveis altíssimas taxas aparentes
capazes de permitir o colapso da função de onda para
estados de probabilidade incomensuravelmente baixa
(eventos “impossíveis” como, por exemplo, a teleportação
ou aporte ou as curas milagrosas).
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA NO METAL
Não é demais insistir que os eventos paranormais ocorrem
numa região do real que não está contida no domínio de
estudo da física.
O enorme número de experiências e observações do fato
paranormal mostra, uniformemente, a total independência
dos efeitos parapsicológicos em relação ao espaço-tempo
dos eventos da matéria-energia. Não há forças e campos
físicos em jogo. As energias físicas, aplicadas aos
sistemas materiais aumentam a desordem das partículas
materiais (átomos e moléculas) que os formam (aumentando
a entropia). No pólo oposto do real, o “link”
informacional com a matéria leva os sistemas a tomarem
estados altamente ordenados (neguentrópicos). Estes
estados estão correlacionados com níveis de informação
(ou significados) muitíssimo elevados.
Resumindo, o PKMB não é fenômeno energético, mas sim um
evento de origem informacional.
No modelo descrito há, apenas, devido ao mecanismo de
ocupação de estados transitórios pelos elétrons , um
pequeno abaixamento do nível de energia total da nuvem.
Essa minúscula energia, transitoriamente sobrante, é
transferida para a agitação molecular da rede iônica do
metal. Há, então, um muito ligeiro aumento de
temperatura. Alguns cálculos efetuados (que figuram no
estudo detalhado já citado) mostram o seguinte, para 1
grama de prata:
Número de elétrons sofrendo transições térmicas = 5x10²0
Queda
média admitida durante o colapso = 0,03 eV
Perda de energia da nuvem = 1,5x10¹9 eV
Perda de energia em joules (1 eV =1,602x10-¹9
J) = 2,403 J
Perda de energia da nuvem para o colapso de 1/3 dos
elétrons = 0, 801 J.
Calor específico da prata = 0, 026.
Aumento de temperatura do metal durante o fenômeno =
7,4º C.
Apesar do ligeiro aumento de temperatura devido ao novo
arranjo interno (transitório) o metal pode mesmo chegar
à fusão, à temperatura ambiente, se o colapso for
profundo.
TESTES EXPERIMENTAIS
O fenômeno da dobragem de metais é a manifestação, ao
nível macroscópico do “link” mente-matéria, também
revelado pela mecânica quântica na sua exploração do
infinitamente pequeno.
Como, entre todos os acontecimentos paranormais, é o
mais facilmente replicável em condições laboratoriais, o
PKMB tem condições apropriadas para a iniciação dos
físicos mais abertos no estudo experimental da interação
da consciência humana com o mundo material. As
conseqüências, para o futuro da ciência, de uma
possível, e necessária, aliança entre a física e a
parapsicologia são inimagináveis.
Um novo paradigma, no qual o homem aparece com uma
entidade sem fronteiras físicas e essencialmente
interligadas com o real material, virá substituir a
velha e mesquinha imagem de um pobre ser comandado por
um ignoto destino, apenas contemplando passivamente a
marcha de um universo indiferente ao pobre espectador.
Todos os sistemas de pensamentos científicos, sociais,
políticos e, até, religiosos, baseados no estéril
conceito mecanicista sobre o mundo e sobre o homem,
sofrerão uma renovação radical.
Para a confirmação (ou para o abandono) da hipótese
posta, sugiro alguns testes experimentais, relativamente
fáceis de realizar em laboratórios de física de nível
médio.
Assim se a concentração de elétrons livres varia durante
o apogeu do fenômeno, será relativamente simples
detectar variações da resistividade do metal. O
aumento da resistividade seria muito brusco,
correspondendo ao colapso instantâneo do vetor de estado
da nuvem. Nota-se, porém, que a aplicação de um campo
elétrico, mesmo débil, pode excitar transições quânticas
dos elétrons e bloquear o fenômeno. Sugere-se que não
sejam ultrapassadas, na medição, quedas de potencial de
poucos milivolts.
Também a refletividade do metal, dependente da
interação do metal, dependente da interação dos fótons
com os elétrons da nuvem, deve apresentar variações
durante o colapso eletrônico.
Igualmente, medições contínuas do módulo de Young e
da dureza superficial do metal deverão mostrar
alterações no período do fenômeno.
É preciso, porém não esquecer que, no domínio da
psicocinésia, devem ser tomados os cuidados mais
rigorosos para se atenuar a possível ação direta do
sensitivo sobre os próprios instrumentos de medida. A
multiplicação redundante da instrumentação pode ser uma
estratégia eficaz.
A presença de muitas pessoas interessadas, juntamente
com o sensitivo, e a utilização de vários objetos e
sistemas registradores, pode diminuir o tempo de colapso
e aumentar o número de êxitos.
Deverá ser feito um registro contínuo da temperatura
(da rede iônica).
Exames do metal após o PKMB deverão revelar, na
microscopia eletrônica e na difração de raios X,
alterações na estrutura da rede cristalina idênticas às
de uma fusão seguida de solidificação muito brusca.
Certos semicondutores, dopados com impurezas doadoras e
aceitadoras, apresentam bandas proibidas muito
estreitas. Será muito interessante verificar o efeito
dos sensitivos de PKMB sobre as concentrações de
portadores em semicondutores. O futuro da eletrônica e
dos sistemas informáticos ultra-complexos pode estar em
jogo.
CONCLUSÃO
O PKMB constitui uma demonstração espetacular da unidade
intrínseca dos eventos psicológicos e materiais do
universo.
Os eventos psicocinéticos transplantam para a escala do
mundo sensorial o efeito da participação do observador,
até agora apenas admitida, pela física avançada, no
nível atômico.
Esta ação da consciência humana, individual e seletiva,
sobre o desenrolar dos eventos físicos revela um aspecto
profundo da realidade. Mostra que o sistema psicológico
humano é uma entidade isenta do espaço e do tempo,
portanto de natureza não física, apesar de estar em
interconexão íntima com todas as partículas e campos de
energia que compõem o universo.
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