Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

BURACOS NEGROS COMO GERADORES DE PSICONS,
PENSAMENTO OU INFORMAÇÃO SEMÂNTICA

 

G. S.Sarti

(IPPP/ABRAP) – Abril de 2009

 

  

 

Nós já sabemos que o intervalo métrico infinitesimal da relatividade espacial desenvolvida em espaço euclidiano para uma coordenada linear é d S2 = c2 d t2 - d r2          (1)

Na presença de uma massa M, a influência radial torna-se mínima e o tempo para que a massa central produza seus efeitos gravitacionais deverá ser máximo.  Em coordenadas curvilíneas vamos escolher tais métricas que influenciem o espaço e o tempo como - e λ(r), sobre o espaço e e - λ(r) sobre o tempo, tal que, no primeiro caso, - e λ(r), se r →∞, atinge o mínimo e no segundo, e -λ (r) =  -1 / e λ(r), atinge o máximo de influência temporal quando r → 0.

Tem-se em conta que a geometria da relatividade é tal (Galileu), que, como

,

onde .

ou d S2 = g i k  d xi d xk.

Em relatividade geral com coordenadas curvilíneas e massa central vamos então fazer

,


ou ainda, d S2 = g ik d xi d x.

Na Relatividade, d xi d xk em uma dimensão é tal que

d x20 = c2 d t2  e

d x21 = d r2

A expressão (1) transforma-se assim em

d S2 = e-λ  c2 d t2  -  eλ  d r2                   (2)

Após transformações matemáticas, conforme apêndice, chegou-se a

e -λ  =  1 + constante / λ   logo (2) ficará:

(3)  onde fez-se constante como cte.


Para uma massa central M e qualquer massa m distante r, a atração gravitacional é tal que a força exercida sobre m é  atrativa e igual por Newton, a:

                          (4)
 

sendo G a constante de gravitação.

Mas, a força sobre a partícula m é igual a F = ma, sendo a aceleração que m corpo recebe.  tem-se então que

, como potencial,

                           (5)

Da cinemática, em movimento uniformemente acelerado,

v2 = 2 a r                          (6)

Substituindo (5) em (6) vem:

.

Naturalmente

,

adequada ao potencial atrativo.  Nesse caso, ao fazermos a constante cte de (3) igual a

:

                     (7)


Considerou-se aqui que o intervalo métrico não varia com a diferença, isto é, é isótropo, conforme apêndice.  Isto é, tornou-se um eixo dos r como exemplo.  Vê-se imediatamente que os termos entre parênteses assemelham-se muito ao quadrado do fator de correção de Lorentz,

.


Como o leitor reparou, nós passamos da Relatividade Especial para a Relatividade Geral.  Nesse último caso, com aceleração constante, equação (6) a velocidade v deve ser considerada como variável em função de r.  A WIKIPEDIA diz que este intervalo pode ser obtido por Newton mas que isso é mera coincidência.  Mas Landau (Nobel 1962) e Eddington usaram do mesmo raciocínio embora eu não tivesse reparado. (Ver Bibliografia e apêndice).  Assumindo pois tal "coincidência" como verdade, afinal eu sou parapsicólogo, tem-se o buraco negro de Schwarzchild,o chamado horizonte de eventos do buraco negro neutro e parado:

, tal

que .

Obviamente, se r0 = r = 1, que é o horizonte natural de eventos, então v = c e qualquer corpo que vá penetrar o horizonte terá velocidade máxima (luz).  além do mais para r  0, v2 > c2.  Mas, como vimos neste site, se v > c do HE para o outro, a massa incidente m (um objeto qualquer) transforma-se em um PSICON tal que

.



adotando-se v = i c que significa uma mudança de dimensão para mais e tempo imaginário o Buraco Negro é assim um gerador de PSICONS, substrato, supondo, do pensamento ou da informação semântica.  Os PSICONS deixam igualmente o Buraco Negro pois suas velocidades de escape são superiores à luz .

Devo finalmente salientar que procedeu-se a uma transformação da geometria curva em massa, ao contrário da mecânica quântica, em que há uma transição da massa para a geometria.

Diga-se finalmente que se r = 0, chamada singularidade central do buraco negro, então

 (densidade linear)

estará igual ao infinito e o vácuo hiperdimencional estará presente no interior do HE, segundo indica a nossa teoria:

Mudanças de coordenadas são possíveis, tanto para evitar-se o HE como para introduzir-se rotação e/ou carga elétrica.

Bibliografia
Eddington, A. S. - "The Mathematical Theory of Relativity" - Chelsea - 1975
Landau, L. e Lifchitz, E. - " Théorie du Champ" - Ed. MIR - 1966
Sarti, G. S. - "Tópicos Avançados em Parapsicologia" - EGUSA - 1987

 

APÊNDICE

BURACO NEGRO PARADO NEUTRO

1. O intervalo Métrico

É - d s2 = gik dxi dxk, omitido

.

É um invariante entre dois eventos considerados infinitesimalmente próximos, determinados pelos vetores diferenciais contravariantes das coordenadas, dxi e dxk.  Os gik são quantidades tensoriais covariantes, em geral funções das coordenadas xi e xk.

2. O Espaço Plano

Para o caso do espaço plano (não curvo, evidentemente), onde se aplica a geometria euclidiana, as quantidades gik são constantes.  Podemos particularizar fazendo:

g00 = - 1

g11 = g22 = g33 = 1

gik = 0  para i ≠ k

x0 = c t = velocidade de luz + tempo

x1,  x2,  x3, coordenadas espaciais gerais


3. Expressão Cartesiana do Intervalo

Utilizando-se coordenadas cartesianas tem-se

x1 = x,   x2 = y  e   x3 = z,

logo

- ds2 = - c2 d t2 + d x2 + d y2 + d z2

d s2 = c2 d t2 - d l2.

4. O Cone de Luz

Como a velocidade máxima é a luz ou da mais rápida propagação de causa e efeito, para dois eventos casualmente relacionados na direção do efeito (exclui-se portanto a precognição), tem-se o cone de luz no espaço - tempo plano:

No qual os "lados do cone representam emissões de luz do ponto 0.  Como os eventos são partida e chegada da luz, tem-se

ds2 = 0 = c2 d t2 - d l2

logo

,

os dois sinais ± correspondendo aos dois sinais luminosos.  Assim a região hachurada 1 (futuro) e a região hachurada 2 (passado), em relação a 0, definem o espaço - tempo onde se podem localizar eventos casualmente relacionados.  Deve-se entender que a constante c não pode ser ultrapassada porque, se tal ocorresse, não se poderia diferenciar causa de efeito (excluímos, repetimos, a precognição).

5. Símbolos de Christoffel

Chamamos duas certas combinações dos tensores métricos, os símbolos de Christoffel, por:

,

,


logo  { k l, i } = gim [ k l, m]

e também [ k l, i ] = gim { k l, m }

Pode-se observar que há exatamente 40 símbolos diferentes, considerando-se que { i k, l } = { k i, l }.  Daí, com 24 repetições desse tipo, 43 - 24 = 40.  embora os símbolos de Christoffel não sejam tensores, quando em contato com o tensor gik, comportam-se como tais.

6. Tensores

Como definição de tensores diremos que um tensor é covariante, por exemplo, Aik, de segunda ordem (16 quantidades - funções), de tal forma que em uma transformação unívoca de coordenadas:

.

Para um tensor contravariante de 2a ordem tem-se:

.

E, no caso misto,

.


7. Algumas Regras de Tensores

Tem-se a associação por exemplo:

                                      (7.1)

A contração, por exemplo:

              (7.2)

O produto, por exemplo

Ai Ai = C, escalar                                      (7.3)

A mobilidade dos índices repetidos (para os quais se soma):

Aik Bik = Aik Bik                         (7,4)

A troca se define quando em um termo dos índices repetidos são trocados.

(7.5)


8.  Derivada Covariante

No item 7 foi definido o tensor para coordenadas quaisquer.  Para um vetor (tensor de ordem um) contravariante tem-se:

.

Sua derivada covariante será:

.


Isto é, d Ai não se transforma como um vetor por causa da existência do termo de 2a ordem.  Tampouco as derivadas parciais δAi / δxk, que são tensores em coordenadas cartesianas, não se transformam como tensores em coordenadas gerais.  Pode-se concluir então que d Ai não é um vetor na acepção cartesiana do tempo, isto é, os vetores que dão a diferença d Ai não partem do mesmo ponto em coordenadas curvilíneas.  Existe portanto uma discrepância entre o que se supõe serem vetores em coordenadas cartesianas e em sistemas gerais, e que chamaremos de δAi.  Nesse caso, a diferencial geral será a diferença DAi, vetor, que provocamos mentalmente, ao fazermos com que os dois vetores partam do mesmo ponto, tal que:

DAi = dAi - δAi.

Verificaremos, no decorrer desta parte, que

δAi = - { k l, i } Ak d xl                        (8.1)

Suponhamos que isso seja verdadeiro.  Vimos pela regra (7.3) que Ai Bi é um escalar, portanto:

δ( Ai Bi ) = Ai δBi + Bi δAi = 0

logo  Bi δAi = - Ai δBi

Por (8.1) vem:   Bi δAi = { k l, i } Bk Ai d xl

Aplicando-se a regra (7.4) tem-se

Bi δAi = { i l, k } Ak Bi d xl

Logo, para o vetor covariante Ai, a discrepância será:

δAi = { i l, k } Ak d xl                               (8.2)

Então,  DAi = dAi + { k l, i } Ak d xl   ou

              (8.3)


E, também,

(8.4)

Em (8.3) e (8.4) teremos os termos entre parênteses como as derivadas covariantes de vetores contravariantes e covariantes, respectivamente:

                         (8.5)

                       (8.6)

omitida a soma .

Para uso futuro,

                  (8.7)

Os resultados da derivada covariante de vetores podem ser ampliados para tensores.  Seja Ci Bk o tensor de 2a ordem sob prova:

δ( Ci Bk ) = Ci δBk + Bk δCi = δAik.

Utilizando (8.1) vem:

.

Logo δAik pode ser generalizado para

- (Aim { m l , k } + Amk { m l , i } ) d xl

em operação na qual utilizou-se a regra (7.5), trocando-se l e m.  Com esse resultado, a diferencial de Aik é:

DAik = dAik + ( Aim { m l , k } + Amk { m l , i } d xl

Igualmente ao caso dos vetores, a derivada covariante de Aik em relação a xl será:

                         (8.8)


A de Aik será:

                       (8.9)

Estes resultados podem ser generalizados para todos os tensores.


9. Confirmação dos Símbolos de Christoffel.

Em coordenadas cartesianas ( Ai )k - ( Ak)i = 0, como ficou implícito no item 8.

:

.


Por (8.6) vem:

.

Com igualdade anterior para   :

,

confirmando as 24 repetições de símbolos.

Pela regra (7.1) vem:

.

Logo D gik = 0.  De (8.9) tem-se:

.

Por definição,

.

Assim,

.

Permutando-se os índices da derivada covariante obtém-se:

.

Assim,

.

Igualmente,

.

Somando-se as três derivadas covariantes obtém-se

.

Logo

.

Confirmam-se assim as relações do item 5.
 

10. Significado dos Símbolos de Christoffel

Pela expressão do intervalo métrico pode-se ter uma noção do tempo próprio.  Para um ponto no espaço, permanecendo inalteradas suas componentes espaciais, as diferenças de coordenadas dx se anulam.  Então, o tempo decorrido por dois eventos no ponto será tal que

.

Como c é uma constante, podemos traçar uma analogia entre o tempo próprio e o intervalo métrico.  Posto isso, para uma partícula em movimento livre,

.

Logicamente, d vi = 0, isto é, "aceleração" nula.  Em coordenadas curvilíneas, D vi = 0.  Usando-se (8.3) vem:

.

Ou ainda,

.

Esta é a equação da geodésica.  Verificamos que no deslocamento paralelo, a derivada do vetor em coordenadas curvilíneas não era um vetor e que havia uma discrepância.  Aqui também surge a mesma discrepância para uma partícula em movimento livre em coordenadas curvilíneas.  Se eliminarmos a discrepância, por g ik = cte, então caímos na trivialidade , o movimento torna-se "retilíneo" no espaço - tempo ou este passa a ser plano. 

Supõe-se que o campo gravitacional modifica a planidade do espaço  tempo o que pode ser interpretado como a introdução de um sistema referencial curvo.  Assim, a discrepância do deslocamento paralelo é a mesma discrepância que existe na medida da diferença entre a trajetória geodésica e a trajetória retilínea da partícula.


11. Um Particular Símbolo de Christoffel

Pode-se definir

                                    (11.1)

onde,

.

 

Tem-se g. gik = cofator de gik.

Define-se

               (11.2)

,

pela troca de k por l, pois há uma repetição no termo.  aplicando-se o resultado (11.2) obtém-se:

               (11.3)

g < 0 para coordenadas reais.

 

12. Tensor de Riemman - Christoffel

Tomemos a segunda derivada de Ai, inserindo (Ai)k, obtida em (8.7), em (8.9):

;

.

Logo:

Os dois últimos termos podem ser escritos pela troca de m  e  r  no último:

.

Os cinco primeiros termos, ao trocarmos k e l, mantêm-se inalterados, de forma que ficam restando apenas os dois últimos, na operação abaixo:

Simplificando:

.


13. Lei da Gravitação no Espaço vazio

Fazendo r = l no tensor de Riemman - Christoffel obtemos o tensor de Ricci

.


Aplicando (11.3) ocorre:

.


Por troca de índices vem:

                     (13.1).


Fazendo Gik = 0, tem-se a lei procurada, a mais simples; isto é, ela mostra que a geometria do espaço vazio não é uma função qualquer dos valores assumidos pelos gik, mas aquelas funções tais que sua aplicação em (13.1) anulam Gik.  Também ela não significa que o espaço-tempo seja plano (isso ocorre somente se o tensor de Riemman - Christoffel se anula).


14. O Limite de Schwarzschild

Se uma partícula perturba o espaço podemos admitir que os gik sejam funções da distância radial à partícula.  A descrição dessa dependência é dada em coordenadas esféricas r, θ, Ф, t, as quais mantêm as seguintes relações com as coordenadas cartesianas:

x = r sen θ cos Ф;  y = r sen θ sen Ф;  z = r cos θ;  ct = ct.

Daí as diferenciais das coordenadas são:

dx = - r sen θ sen Ф d  +  r cos θ cos Ф d θ  + sen θ cos Ф d r

dy =  r sen θ cos Ф d  +  r cos θ sen Ф d θ  +  sen θ sen Ф d r

dz = - r sen θ d  +  cos θ d r

c d t = c d t

Logo, para o espaço plano, aplicando-se a fórmula algébrica multinominal

,


na qual se soma para todos os inteiros  não negativos tais que

Σ ni = n

Acaba-se por obter:

ds2 = - dr2 - r2 d θ2  - r2 sen2 θ d Ф2  + c2 dt2

Conforme antes dito, a geometria passa a ser uma dependência da partícula, tal que acontece uma curvatura como função dos gik (r).

Escolhendo-se  ds2 = - eλ dr2 - r2 d θ2  - r2 sen2 θ d Ф2  + e ν c2 dt2,

e sabendo-se que
dx0 = cdt   g00 = ev
dx1 = dr

e

g11 = - e λ
dx2 = d θ   g22 = - r2
dx3 = d Ф   g33 = - r2 sen2 θ

onde λ = λ ( r )  e   v = v( r ), tal que como já implícito; ter-se-á gik = 0 para  i k.  Obviamente | g | reduz-se à multiplicação dos elementos do traço diagonal:

- g = e λ + v  r4 sen2 θ

Assim, por (11.1):

g00 = e -v ;  g11 = - e ;  g22 = - 1/r2 ;  g33 = - sen2 θ 1/r2

Como os gik se anulam para i k, as únicas possibilidades para os símbolos de Christoffel são:

{ i i , i },  {i i , k },  {i k , k }, não sendo considerados somatórios mas elementos independentes.  Aplicando-se (11.3) tem-se:

,

nos quais o sinal - pôde ser retirado pelo abaixamento do expoente 1/2 do logaritmo.

Pelo desenvolvimento do próprio símbolo de Christoffel, determina-se a terceira possibilidade:

.

Com as três possibilidades acima, pode-se preenchê-las com os índices numéricos 0, 1, 2 e 3 de tal forma que tenham expressão, enquanto os demais anulam-se pelas próprias derivações.  São os seguintes preenchimentos que interessam:

.


Tem-se pois 13 símbolos preenchidos que não se anulam.

Aos Gik, para i = k de 0 a 3, deverão estar contidos estes 13 símbolos.  Introduzindo-os em (13.1) e verificando que os primeiros dos 3 índices de cada símbolo devem corresponder ao índice i de Gik, chega-se às equações nulas de Gik:

.


Substituindo os símbolos nas equações Gik = 0 para i = k e manipulando-os algebricamente tem-se:

                         (14.1)

                                            (14.2)

                                                 (14.3)


A expressão de G33 repete G22 a mais da função multiplicativa sen2 θ, daí não haver necessidade de desenvolvê-la.

Com os G00 e G11 obtidos, observamos que deveremos ter  λ' /r = - v'/r  ou  λ' = - v'.

podemos supor então que  λ = - v.  Com isso, a equação nula de G22 torna-se:

ev ( 1 + r v' ) = 1

Fazendo-se ev = γ  vem:

γ + r  γ' = 1.

Resolvendo esta equação diferencial:

,

logo

.

Aplicando a regra geral de solução para equações lineares de 1a ordem vem:

,

logo

,

e então

,

que fica

,

onde cte é obviamente a constante de integração.  Logo

.

Pode ser mecanicamente demonstrado (não o faremos aqui), que o intervalo métrico na presença de potencial de gravitação ψ deixa de ser plano e exprime-se como

- ds2 = - ( c2 + 2 ψ ) dt2 + d l2,

nesse caso,

.

Para grandes distâncias da partícula, o potencial  ψ se iguala à sua forma newtoniana  ψ = - K m/r,  sendo K = 6,67 x 10-8 cm3 g-1 s-2 e  m  a massa da partícula.

Substituindo encontra-se:

.

Introduzindo g00 no intervalo métrico considerado neste item resulta:

,


tendo-se em vista que g00 = e
v = e .

Como não foram feitas considerações extras de carga e rotação, esta equação se aplica a massas sem movimento rotacional ou com pulsação radial simétrica.  Além disso, feitos d Ф e d θ iguais a zero, nesta uma dimensão em que verificaremos duas singularidades:

para  r = 0, quando  g11 → 0  e  g00 → ∞

,

limite de Schwarzschild, quando g00 → 0  e  g11 → ∞ .

Esse limite expressa que, para corpos de massa m, seus raios mínimos são:

.