CHOQUE DE FÓTONS - PSICONS, GRÁVITON SPIN 2ћ, MATÉRIA E
INFORMAÇÃO SEMÂNTICA.
EXPERIMENTO CORRESPONDENTE À DUPLICAÇÃO DO VETOR DE
POYNTING DA TEORIA ELETROMAGNÉTICA, PELA ANULAÇÃO DE
CAMPOS E. M.
Geraldo dos Santos Sarti
02/08/2011.
O EXPERIMENTO
Pretendeu-se, através do experimento e da teoria, a
seguir sumarizados, produzir matéria do Vácuo
Hiperdimensional (4ª dimensão), considerado como meio de
ligação entre mentes.
Para tanto foram utilizados um espelho, de
aproximadamente 0.5x1 e uma lanterna comum de duas
pilhas grandes. O experimento deu-se em ambiente
fechado e às escuras. O bocal da lanterna esteve a
aproximadamente 2,5m da superfície do espelho e
tentou-se, manualmente, focar o feixe de fótons da
lanterna sobre sua própria imagem no espelho.
Minha parceira no experimento foi a senhora D. Castilho
dos Santos e que não fora informada antecipadamente do
que eu pretendia fazer, limitando-se a seguir minhas
instruções.
E, nas duas vezes em que fizemos o experimento, ela me
alertou sobre algo que transitava suave e aereamente em
vai-vem, em movimento inaudível, aparentemente sobre uma
superfície imaginária situada a 2m do bocal da lanterna
e 0.5m da superfície do espelho e perpendicular ao foco
luminoso.
O “objeto” assemelhava-se a uma “bruxa”, inseto comum em
certas estações do ano, aqui no Rio de Janeiro, mas não
era efetivamente uma “bruxa”, pois sumia quando eu
ligava a luz do recinto e não deixou nenhum vestígio de
sua presença sob iluminação ambiente. Mesmo não
esvoaçando, nem batendo asas, que não possuía, o
“objeto” poderia ser efetivamente qualquer coisa que se
pudesse imaginar com a mente, mesmo um inseto como a
“bruxa”.
Como já mencionado, foi a senhora D que, nos dois
experimentos, viu primeiro o “objeto” no halo luminoso
que circundava o facho concentrado da fótons. E,
também foi ela que, nas duas vezes, projetou o foco no
espelho, que se encontrava atrás de mim. Ambos estávamos
sentados frente a frente.
Uma pequena calculadora automática digital foi colocada
perto do experimento, mas nada de novo ocorreu em sua
numeração que aparecia no visor.
Depois que a senhora D se retirou, tentei reproduzir
sozinho, por duas vezes a mesma situação, sem sucesso.
Acrescento que, nos dois aparecimentos, ficamos ambos
arrepiados.
RESUMO TEÓRICO
Supomos dois fótons - psicons da forma
Ψ = exp ik (x3 – ct )
Alternativamente, pode-se fazer
Ψ = exp k ( x4 – ict )
Chamando x4 – ict simplesmente de estrutura
espaço-temporal X4 na 4ª dimensão, é
razoável ter-se, para uma certa massa
hiperdimensional M4 que preencha a
estrutura X4 , a igualdade
M4 = i M3
Com isto, tem-se que
Ψ = exp ik M3 ou, simplesmente, Ψ = exp ik
M, para M3 Ξ M.
Deve-se ter atenção que se supusermos ser X4
uma estrutura de Lorentz, automaticamente o fator de
correção relativístico especial deverá incorporar a
velocidade ic, tanto na expressão espacial quanto na
temporal, o que resulta em uma só estrutura de Galileu
relativisticamente corrigida pelo fator de Lorentz
com velocidade ic.
De uma maneira geral, tem-se, com Born, que
Ψ2 = P / X3, sendo a densidade
volumétrica de probabilidade de encontrar-se certa
massa M, um elétron, por exemplo, onde foi incluído o
tempo t como uma variável quântica.
Em primeiro lugar, não foi utilizado o módulo de Born,
propositalmente. E, em segundo lugar, o fóton portador
do campo E.M., não possui massa, o que significa que sua
energia E deve ser expressa somente como
E = pc sendo “p” sua quantidade de movimento.
A transição quântico-relativista só fica teoricamente
viável ao fazer-se com que “k” seja igual a 1, isto é,
“quantum de massa” igual a 1.
O produto Ψ2 deve ser considerado negativo,
devido a expressar um choque vetorial entre Ψ e seu
oposto -Ψ. Supõe-se, adicionalmente, que Ψ esteja
normalizado em um intervalo de espaço-tempo qualquer
Δ X3 .
Após estas considerações, tem-se que
Ψ2 = 1/ P = exp 2i M = exp 2 M4
A linearização procedida fica clara com a logaritmização
da função exponencial, precedida de mudança para a base
2. Neste caso,
2 i M = log 1/2 = 1 bit
Assim,
iM = 1/2 log 1/ 2 = 1/2 bit
Naturalmente, os produtos Ψ4, Ψ6,
Ψ8...., irão produzir frações, cada vez
menores, de bits, indicando o equivalente a infinito
decréscimo da probabilidade ou aumento da informação e
da organização espaço-temporal, em geral. Tem-se, desta
forma, um elemento simbólico, semântico, iM, gerando,
por similaridade ou superposição, quântica, o
crescimento da informação sintática, passível de uso
computacional ou biológico.
A obtenção de massa real a partir do choque de fótons -
psicons dá-se na forma espinorial de Hamilton, tal que
( - i ) 2 M4 = 2 M
Sendo “i” o spin, fica clara a obtenção do spin 2
característico do Gráviton.
De forma muito genérica, fazendo
E = 2 Mc2 = 2 ћ w, sendo “w” a freqüência
angular da massa dupla, ou do fóton- psicon, o spin E/
w será , claramente, 2 ћ.
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ADICIONAIS
O experimento acima, parece ser o contrário do famoso
experimento de Bell – Aspect, guardadas as diferenças
tecnológicas aplicadas em ambos. O experimento
Bell-Aspect, reproduzido mundialmente de várias formas e
incorporado como potencialidade dos computadores
quânticos, o chamado estado de Bell, demonstra, sem
dúvida, que a realidade parte de um princípio quântico
não-local e que está toda interligada, sendo a
separatividade observada apenas uma ilusão. Neste caso,
a medição de uma quantidade física material é idêntica à
observação desta quantidade e ela é um colapso ou
projeção da realidade externa não-local.
O nosso experimento foi interpretado pelo Professor
Carlos Alberto Tinoco, idealizador do MOB - Modelo
Organizador Biológico, com o Engenheiro Hernani
Guimarães Andrade, admitindo ele, o Professor Tinoco,
que este experimento reflita uma confirmação da Teoria
Corpuscular do Espírito. A conclusão obtida, em termos
de bit fracionário, permite perfeitamente que a
informação organizadora dos elementos vivos, o MOB,
caminhe na direção oposta á da lei da entropia crescente
que é subjugada e sobrepujada pelo desenvolvimento
anti-entrópico da lei da vida, em geral.
Parece-me uma questão meramente interpretativa ou
terminológica, considerar-se a Teoria dos Psicons como
uma Teoria Corpuscular do Espírito ou como uma Teoria da
Mente, envolvendo, esta última, aspectos quântico
relativistas. Nesta última interpretação, estarão em
jogo os elementos de uma teoria não só biofísica como
psicológica. Repito que uma teoria não exclui a outra,
mesmo porque o colapso projetivo não interfere na
manutenção física ido elemento simbólico
hiperdimensional.
Aberto este parêntese, que pareceu necessário, e
retomando a expressão original de Ψ com introdução de
elementos físicos tais como energia E, quantidade de
movimento p, freqüência angular w do fóton-psicon e a
constante de Dirac ћ, pode-se fazer:
Ψ = exp ik ( x – ct ) = exp ip/ћ
( x – E/p t ) , haja vista que E/p = c (massa em
repouso nula)
Como E = ћ w , e p = ћ k, a expressão pode ser
escrita, ainda, como:
Ψ = exp i/ћ ( px – Et ) = exp I ( kx – wt )
Deve-se ter em vista que k = 2π / λ , sendo λ o
comprimento de onda do psicon-fóton.
Naturalmente, kc = w, já que 2π /λ λν = 2π ν = w,
sendo ν a freqüência linear.
O aspecto ondulatório básico de Ψ fica mantido ao
fazer-se, simplesmente, com que:
Ψ
= exp i ( px – Et ).
Então,
Ψ2=
exp 2i ( px – Et )
Fica claro que o spin E/w é igual a 2ћ, isto é, embora a
massa M não tenha aparecido na expressão, a onda dupla
fóton-psicon conserva o spin 2.
A transição de Ψ para M, que não surgiu acima, pode ser
considerada como a chamada “decoerência quântica”.
Trabalhando exclusivamente com a anulação de campos
E.M., os professores Andrade e Tinoco, já citados,
pretendiam, na verdade, provocar a duplicação do vetor
de Poynting. Neste caso, a massa M, já decoerente,
surge como conseqüência natural da Teoria
Eletromagnética de Maxwell.
Efetivamente, se os campos elétrico vetoriais Ε
e magnéticos vetoriais B se
anulam, o vetor de Poynting S que
lhes é perpendicular, isto é, na direção do fóton que os
carrega, por ser um produto vetorial
S = E x B
e S = (- E) x ( - B) = E x B
duplica-se automaticamente.
Assim, se tanto E - E = 0 e B - B = 0,
resultantes, resta 2S, cuja análise
matemática indica, tem a dimensão de Massa. Entretanto,
se não houver campo não haverá Energia e a Massa surgirá
do “nada” ou da hiperdimensão.
O dispositivo projetado para tal fim, o TEEM, chamado
Tensionador Espacial Eletromagnético, vem apresentado no
livro do Carlos Alberto Tinoco, “Modelo Organizador
Biológico”, com original de 1976 - VEJA Gráfica Editora.
Sua construção, entretanto, parece sofrer de muitas
dificuldades técnicas, e ele pode ser colocado em xeque
de prova.
O dispositivo apresentado neste trabalho e neste relato
experimental parece simplificar o problema técnico do
TEEM e elucidá-lo, teoricamente, confirmando a
existência efetiva e mensurável da 4ª dimensão e de um
modelo organizador da realidade, inclusive a
Gravitação.
Fica a pergunta ao paciente Leitor: e ao pesquisador
interessado no fenômeno PSI e na compreensão da Natureza
e da Realidade
“Também é Psíquica a Gravitação?“.
BIBLIOGRAFIA
Everett III, Hugh – “Relative State Formulation of
Quantum Mechanics“ – Rev. of Mod. Phys. – Princeton –
1957.
Tinoco, Carlos Alberto – “O Modelo Organizador
Biológico“ – Gráfica VEJA – Curitiba – 1982.
Sarti, G.S. – “Psicons- Do Real ao Imaginário“ – ABRAP –
Rio de Janeiro – 1990.
Santos, Horta – “O Tempo e a Mente – O Universo
Inteligente“ - Nova Era / Record – Rio de Janeiro -
1998.