Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

COLAPSO E DECOERÊNCIA DE SPIN NO ESPAÇO-FÓTON
DE LORENTZ/EINSTEIN E A 1ª LEI DA PARAPSICOLOGIA

 

Geraldo Sarti

Maio de 2012

(NIAC / IPRJ / IPPP / ABRAP / LGVE / PORTAL DA PARAPSICOLOGIA /
REVISTA CONSCIÊNCIA / PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI)

 

INTRODUÇÃO

Procurava-se no desenvolvimento a seguir, expressar a decoerência gradual da superposição coerente do Estado de Gato de Schrödinger, através do uso da Relatividade Especial.  Verificou-se que fóton, espaço e tempo são igualmente elementos simbólicos da informação pré-consciente, e que esta informação é telepática.  Com isto, as mentes ficam interligadas, atendendo à 1ª Lei da Parapsicologia.

 

PALAVRAS CHAVES:

FÓTON - SPIN - qBIT - PSICON - DECOERÊNCIA - COLAPSO - 1ª LEI- GATO

 

DESENVOLVIMENTO

Até a entrada em jogo da relatividade do tempo, a adoção do tempo absoluto preconizava que uma certa velocidade v’ seria igual a v- V, onde v’ e v seriam as velocidades relativas de um corpo, partícula ou objeto, em dois sistemas de referência espacial x’ e x, com o observador “O’” em x’ se afastando, à velocidade V uniforme, do observador “O” no referencial x.  Este é o sistema de velocidades relativas de Galileu, aplicável ao universo de Newton.

Já as tradicionais equações de Lorentz/Einstein do continuo espaço-tempo da Relatividade Especial, introduzindo o tempo, relativo ao movimento do observador, são:

x’= x-Vt _________ (1)

t’= t- Vx/c2 /γ _______(2)

em que:

γ = (1-V2/c2)1/2 ______(3)

V é a velocidade de afastamento do observador “O’” em x’ e t’, em relação ao observador “O” em x e t, “parado”, isto é, com V = 0 quando x = x, sendo x’, x, t’ e t os espaços e os tempos relativos. Deve ser usada “v” para a velocidade instantânea, que pode variar, para uma certa partícula / objeto ou corpo em movimento no espaço,  tal como em Galileu.

c é a velocidade de um sinal luminoso emitido no momento em que os dois observadores estão juntos.  Esta velocidade é finita e independe do movimento dos observadores, sendo máxima e absoluta nesta Relatividade Especial.

As equações (1) e (2) devem ser teoricamente obtidas pela rotação do plano espaço-tempo de Minkowski, sendo x  a coordenada espacial e  i c t i = τ,  a coordenada temporal.

Com tal rotação, suponhamos que seja θ, sempre a tangente de θ, qualquer que seja ela, será tal que:

Tg θ = i V/c ______ (4)

em que, novamente, V é a velocidade constante de afastamento do referencial observador O’ em relação a O.  Dispensamos esta demonstração que pode ser encontrada em Landau, Einstein ou Wheeler, por exemplo.

Outrossim, os Leitores que visitam este Site já estão acostumados com o Psicon que usamos angularmente, como expressão da Mente, parte consciente e parte inconsciente, como a seguir:

Psicon = Ψ= e ±iѲ = cos θ ± i sen θ______(5)

Trabalhando-se a igualdade (3) de γ e associando-se V/c à Tg de θ, de (3) vem:

V/c = –i Tg θ = –i sen θ/cos θ_____(6)

Substituindo (6) em (3) vem:

γ= (cos2 θ + sen2 θ)1/2 /cos θ = 1/cos θ. = Ψ+ Ψ- / cos θ

Com isto, fica eliminado o fator γ de Lorentz nas expressões (1) e (2), que passam a ser:

x’= (x - Vt) cos θ___________ (7)

x’=(t - Vx/c2) cos θ__________(8)

Introduzindo, após alguma manipulação, a Tg de θ como a igualdade (6) vem:

x’= (x + i c Tg θ. t) cos θ_______ (9)

t’= (t + i Tg θ. x/c) cos θ_______ (10) ou:

ct’= ( ct + i Tg θ. x) cos θ ______ (10 A)

Naturalmente, como Tg θ = sen θ/cos θ, resultarão:

x’= x cos θ + i c t sen θ_______ (11)

ct’= ct cos θ + i x sen θ_______( 12)

Chamando ct’ e ct respectivamente o espaço percorrido pelo “fóton f” para os dois observadores referenciais vêm, de (11) e (12):

x’= x cos θ + i xf sen θ _______ (13)

x’f = xf cos θ + ix sen θ _______ (14)

Verifica-se que, sendo x’f e xf os espaços fotônicos dos dois observadores referenciais, as expressões (13) e (14) são estruturalmente idênticas e podem ser matematicamente operacionalizadas.  Diminuindo (13) de (14) tem-se:

(x’f - x’) = (xf – x) (cos θ - i sen θ) ____ (15)

Somando-as vem:

(x’f + x’) = (xf + x) (cos θ + i sen θ) ____ (16)

 

Tal como visto antes, nos termos à direita de (15) e (16), encontra-se o Psicon Ψ e sua expressão angular como em (5), isto é:

Verifica-se que esta superposição refere-se ao estado puro em outra dimensão.  Os observadores são os próprios  Ψ.

Multiplicando (16) e (17) vem:

x’f2  -  x’2 = xf2  -  x2 .

Substituindo os tempos relativos t e t’ nesta ultima expressão e mantendo c invariável vem:

c2 – v’2 = c2 – v2

Logo:

1 – v’2/c2 = 1- v2/c2 ou: 

v’= v.

 

CONCLUSÃO

A princípio, isto parece significar ausência de relatividade, isto é, os tempos nos dois referenciais observadores são tão absolutos quanto à velocidade da luz.

A expressão (18) mostra que a velocidade da luz é mentalmente superada com o Psicon. O fóton real de luz torna-se uma projeção mental e ondulatória, típica da Física Quântica.

Vejam os Leitores que, se θ = 90°, Ψ = i (spin), telepático, e a operação de decoerência gradual da hiperdimensão torna-se um colapso / projeção abrupta da mesma hiperdimensão, inconsciente ou espiritual ou ufológica e inacessível por nós.  O PhD Amit Goswami, físico quântico da Universidade do Oregon, USA, admite que ela ocorra no ato da observação.

Adotando-se 3 observadores em movimento em X, Y, Z, ao invés de um observador movimentando-se em X, e mantidas as condições “ceteris paribus”, com a emissão fotônica no ponto em que os eixos se encontram, com os fótons expandindo-se esfericamente, as mesmas equações de Lorentz/Einstein são praticáveis.

Neste caso, o elemento hiperdimensional espacial a ser considerado no spin do espaço- fóton é o da composição (x2 + y2 + z2) ½ = i x4, de tal forma que

 (xf ± x4) Ψ± = (xf  ± x4) i,  para θ= 90°.

Como os 3 observadores são fisicamente independentes, a ligação entre eles é Ψ±.

Isto significa que as mentes dos observadores, exteriores, estão interligadas pelo Psicon.  Eles são o próprio Psicon.

Sendo assim, Ψ é o elemento básico da Telepatia, confirmando a 1ª Lei da Parapsicologia, já expressa neste Site.

Em segundo lugar, Ψ torna-se também o elemento fundamental da Psicocinese, como aqui demonstrado.