BREVE COMENTÁRIO AO CONCEITO DE COSMOVISÃO DO
COLABORADOR DR. BORBOREMA, DESTE SITE
Janeiro de 2014
Por Geraldo Sarti
(IPRJ
LAB / LGVE / ABRAP / FEBRAP / ESPELHODASERAS / PORTAL DA
PARAPSICOLOGIA / IPPP / ABPCM /
INSTITUTO DE PARAPSICOLOGIA DE JOINVILLE /
PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI /
PARAPSICOLOGIA CLÍNICA /
ENERGIZAÇÃO VIRTUAL)
Supondo que o sistema global, o cosmos, seja uma caixa,
qualquer elemento ou indivíduo que dele faça parte, isto
é, que esteja dentro da caixa, torna a visão exterior
fisicamente impossível. Em outros termos a visão do
cosmos, a cosmovisão, é um conceito.
Trabalhando com conceitos, o individuo interior à
caixa-cosmos poderia furar a caixa e, com algum
artifício tecnológico, colocar o espelho fora da
caixa-cosmos, podendo refletir o aspecto dela do lado de
fora.
Neste caso, o individuo interior estaria capacitado a
observar de dentro o todo do lado de fora e teria não só
uma cosmovisão como uma autovisão.
Entretanto, esta não é a solução para o conceito de
cosmovisão, já que outra caixa-cosmos, maior que a
anterior, poderá englobá-la, tridimensionalmente e assim
sucessivamente. Sempre o elemento ou indivíduo estará
dentro de uma caixa-cosmos.
Efetivamente, isto não solucionará a questão.
Os nossos brilhantes amigos Carl Jung, psiquiatra e
Wolfgang Pauli, físico quântico, giraram, tal como o
matemático Hamilton, o espaço-tempo-massa em 90°e
obtiveram as figuras abaixo adaptadas por mim:
  
Universo acausal
Causa e Efeito
Hiper espaço psicônico
   
Espaço tempo matéria.
Neste caso, estamos em outra dimensão, espinorial,
perpendicular à que vivemos.
O giro de 90°, isto é, o número mágico imaginário ”i” de
Reneé Déscartes, psicon puro, é a possibilidade de
observação e de criação, a partir de outra dimensão, e
de observar quaisquer caixa-cosmos do lado de fora.
O físico quântico da universidade de Oregon, o
indo-americano Amit Goswami, chama esta instância
claramente psicônica de self junguiano.
Assim a caixa-cosmos, nestas circunstancias, torna-se
apenas um conceito mental.
Os projeciolistas Fernando Salvino, Guilherme Kilian e
Thiago Ribeiro Santos, de Santa Catarina e Rio de
Janeiro, e os paranormais Ronaldo Ayres e Raquel do Reis
Azevedo, todos da ABRAP, sabem disto. Saem de seus egos,
superam o superego e adentram o self, observando o
universo do lado de fora, mentalmente, sem tecnologia.
Devo encerrar este comentário dizendo que a cosmovisão
do doutor Borborema me parece um exercício
filosófico-intelectual, plenamente acorde a questão
mental e psicônica a que nos estamos referindo neste
breve comentário.
E isto é o que pode alterar qualquer coisa física e
causal, e também o nosso mundinho a que estamos
aprisionados pela falsa percepção. Todos estamos
interligados mentalmente.
É também o imaginário lacaniano, da ordem do simbólico,
gerando uma solução máxima de desejo impossível de
controle da realidade.
Talvez nossos cosmólogos relativistas Maria Luíza
Bedran, da UFRJ/UFJF e Mário Novello, do CBPF, possam
entender deste ponto de vista, o que o Doutor Borborema
conceitua como Cosmovisão.
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