COSMOLOGIA, HOLOCAMPO MENTAL E EXPERIÊNCIA
FORA DO CORPO
Geraldo Sarti
Dezembro de 2012
(NIAC / IPPP / IPRJ / ABRAP / ABPCM / LGVE / FEBRAP /
PORTAL DA PARAPSICOLOGIA /
PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI / ESPELHO DAS
ERAS / REVISTA DIGITAL DA CONSCIÊNCIA)
Os Senhores Fernando Salvino e Guilherme Kilian, ambos
os pesquisadores do NIAC, conhecidos projeciólogos e
terapeutas psíquicos de Florianópolis e de Joinville,
como já sabem os Leitores, têm procedido a uma série de
experimentos fora do corpo telepáticos. Os resultados
alcançados, dentre outros, indicam e testam a existência
das consciências internas e externas, globais e
holísticas chamadas por eles de holocampos da
consciência.
O ineditismo de suas experiências consiste, não apenas
na “saída do corpo, isolada”, mas em conjunto e também
na comunicação, se é que podemos chamá-la assim,
telepática e empática, durante o estágio cósmico
exercido em duplicidade e mutualidade
A experiência fora do corpo “isolada”, mais do que
demonstrada em casos de Near Death Experience por Sam
Parnia, Kenneth Ring, Michael Sablom, Becker, Moody,
Karli Ozis etc. consiste no afastamento das sensações
tridimensionais de espaço e de tempo. O individuo em
geral sai do corpo durante o sono e é mais ou menos a
manifestação deste inconsciente que aflora e que se
situa fora das condições euclidianas, o que vamos tentar
mostrar com a ajuda da teoria dos psicons, relatividade
e mecânica quântica. Os pesquisadores catarinenses
supracitados mantêm a plena consciência desta visão
extracorpórea e trocam suas consciências no hiperespaço,
ao contrário de nós ou da maioria de nós, que apenas
sonhamos e nos esquecemos do sonho no dia-a-dia.
Os Leitores podem acessar estes experimentos voluntários
de Kilian e Salvino, através do link:
http://www.revistaconsciencia.org/2012/05/sobre-o-acesso-experimental-ao.html?utm_source=BP_recent
http://www.revistaconsciencia.org/2012/05/sobre-o-acesso-experimental-ao.html?utm_source=BP_recent
A seguir vamos tentar descrever teoricamente, com
auxílio da Física e dos Psicons, as potencialidades
envolvidas nestas experimentações.
Seja o Psicon: Ψ= cos θ ±i sen θ
Certamente que a divisão por cos θ produzirá o efeito a
seguir:
Ψ/ cos θ = 1 ± i tg θ
A obtenção 1 na suposição pré geométrica ou cosmológica,
pode ser feita através do quatérnion de Hamilton,
espinorial e hiperdimensional (mentorial):

0 - i
i 0
Hamilton, no século IXX, pôde expressar matematicamente
os deslocamentos tridimensionais através de operações
espinoriais hiperdimensionais dos eixos i, j, k
tais que cada um deles fosse imaginário.
Assim, o quatérnion acima é idêntico a i j = ±1. Qualquer
elemento real pode projetar-se ou surgir desta
forma e movimentar-se em 3-D.
A segunda parte do Psicon será:
± i tg θ = V/c
Aqui V/c assume infinitos valores rotacionais do espaço
de Minkovski, sendo V a velocidade de afastamento do
observador em um sistema inercial.
Certamente, se θ = π/4, então V/c reduz-se a “i”,
idêntico a 4-velocidade u4
da relatividade especial, isto é, o vetor movimento no
4- espaço-tempo.
Neste caso V=± i c, que é exatamente a solução de
ligação quântico relativista como abaixo:
E/p= h λν/h= V = ( c2 + E02
/ p2 )1/2
sendo E0 a energia de repouso da partícula de
massa M0.
Certamente, a expressão dentro da raiz conduz a uma
velocidade mais alta que a da luz, taquiônica ou
spacelike, conforme antes apontado, isto é, V > c.
Obviamente, esta é, para uma partícula, a relação entre
as Físicas Quântica e Relativista.
Em outras palavras, o observador-partícula move-se a
velocidade ±i c, isto é, se M for real então E = - Mc2,
energia negativa de partícula. Esta é a única solução
para V≠ c.
Entretanto, se algo que seja, uma massa, por exemplo,
mover-se a velocidade imaginária, spacelike, então a
massa também não poderá ser real. Na verdade, estamos
frente a um observador mental, hiperdimensional. Uma
onda quântica.
Retornando à expressão inicial do Psicon, visto sob a
perspectiva projeciológica, podemos considerar
simplesmente que ele significa o que é comumente chamado
de consciex e conscin, da seguinte forma:
Ψ= consciex ± conscin = cos θ ±i sen θ
Neste caso estaremos considerando que a incerteza Δ θ
seja classicamente próxima de 0. Assim, estaremos
considerando apenas ausência de incerteza quântica como
a seguir:
π= kλ/2.
Vamos fazer então π= Δk Δλ/2
A multiplicação de ambos os termos por ћ e a
substituição por de Broglie λ=ћ/p produzirá uma
expressão com valor típico da incerteza bilateral de
Heisenberg, qual seja:
Ћπ = ћ/2
Percebe-se, entretanto, neste caso, a ausência de
incerteza quântica já que o ângulo θ está plenamente
determinado como sendo π.
Vamos apenas somar agora a tg θ a tg θ + Δθ,
considerando-se Δθ uma pequena defasagem angular e ao
mesmo tempo uma suposta incerteza. Na verdade estamos
fazendo uma combinação linear de dois conscins /
consciex como elementos mentais na formação de um
holocampo mental duplo.
O resultado obtido será:
2 ± 2 i cos (2 θ + Δθ ) / cos Δθ + cos ( 2 θ + Δ θ )
Vamos assumir como estamos fazendo, que não haja
incerteza, isto é, que Δθ→0.
Assim obtemos um caso quase clássico como abaixo:
2 ± 2i cos 2 θ / 1 + cos 2 θ
Fazendo θ = 0 tem-se o psicon complexo 2 + i, sendo 2 a
realidade de Bell.
Fazendo θ=π/4 tem-se o resultado 2 de Bell, real
exclusivo, mas também sujeito às regras espinoriais de
Hamilton.
Fazendo-se θ=π/2 tem-se o resultado ∞
Este último resultado equivale simplesmente ao próprio i
na função psicônica original. Podemos chamar esta
situação dupla de interligação mental (entangled mind)
com geração de universos complexos, reais múltiplos ou
imaginários. Admito que este último seja o holocampo
mental duplo, telepático de dois conscins / consciex.
Este resultado pode naturalmente estender-se a
infinitas mentes telepáticas.
Não esquecendo que estamos fazendo uma interligação
quântico relativista, e que, desde que obtida uma
velocidade maior que a da luz, no caso V= ±ic, a
clássica composição relativista de velocidades não mais
se aplica já que uma das três velocidades nela
envolvidas destrói qualquer consideração limite do tipo
timelike.
O que era efeito passa a ser causa e poderá haver, a
princípio, a sincronicidade junguiana, acausal.
Cosmologicamente, utilizando-se o modelo padrão FLRW,
encontra-se que a hiperesfera de Friedmann, com a 4ª
Dimensão “contendo ou embebendo” o espaço curvo esférico
em 3-D, como exigência da geometria curva da gravitação
relativista de Einstein, é, do ponto de vista do
movimento, uma superfície spacelike em relação à
geometria curva. Em 3-D. Isto é admitido por Eddington,
em sua Teoria Matemática da Gravitação, e por Misner,
Thorne e Wheeler em “Gravitation”. Nossa análise
matemática da cosmologia de Landau, em “Teoria do
Campo”, indica que a hipersuperfície é imaginária e
spacelike também. Ainda, introduzindo certo fator de
escala universal no intervalo métrico da Relatividade
Geral,o resultado será capaz de indicar que, para certos
fatores acima de um dado limite possível, que o desvio
cosmológico para o vermelho (cosmological redshift)
supera o desvio Doppler gravitacional, que tem sua
limitação na velocidade da luz. Isto também confirma em
tese as velocidades taquiônicas além das nossas 3-D.
As galáxias e seus aglomerados, chamados “grupos
locais”, nesta perspectiva de 4-D da Relatividade Geral
e da Cosmologia, espalham-se na “casca” ou na superfície
curva da esfera em 3-D. O movimento de expansão, chamado
de recessão galáctica, aplicado neste contexto, foi
verificado experimentalmente para pequeníssimas escalas
como as distâncias entre o sol, a lua e a Terra.
Por outro lado, o movimento geodésico típico da
Gravitação Relativista, também é impedido por uma
“casca” que o empurra para cima e nos torna sujeitos à
chamada “atração da gravidade”, do ponto de vista
newtoniano. Isto se fôssemos seres com massa
volumétrica em 4-D. Em outros termos, a força da
gravidade pode ser interpretada como uma “superfície ou
casca” que impede o movimento de seres
quadridimensionais.
Nesta altura da exposição, vamos realçar alguns pontos:
A – a expansão do universo para a 4-D é tão taquiônica
ou spacelike quanto as ondas psicônicas mentais que
estamos chamando de conscins/consciex.
B – O potencial newtoniano só existe dentro de uma
situação limitada pela velocidade da luz isto é,
quando mantemos exclusivamente a coordenada x0
= ct, isolando-a das outras três dimensões espaciais
adicionais da Relatividade Geral. Estudando
matematicamente o movimento geodésico representativo das
4 dimensões, encontramos, por sugestão do Professor
Carlos Alberto Tinoco, que as três dimensões espaciais
adicionais da Relatividade Geral são tais que a dimensão
espacial 4 oculta na geodésica é taquiônica tal como os
observadores mentais expressos pelos psicons nas físicas
quântica e relativista. Sir Eddington chegou a conclusão
parecida e o Nobel de Física Lev Landau reconhece que “o
problema físico-matemático todo é a dimensão 4”.
C – Externamente pode-se chamar esta “casca” a que nos
estamos referindo como sendo um “Horizonte de Eventos”,
eventos estes supostamente observáveis quando nos
afastamos no sentido do macrocosmos. Esta casca
situa-se nos limites lentos da velocidade da luz ao
invés da velocidade imediata dos observadores mentais,
todos “fora do display”
D - O Buraco Negro de Schwarzschild, a primeira solução
geométrica dada ao intervalo métrico da Relatividade
Geral, indica um “ Horizonte de Eventos” na geometria
curva do espaço- tempo. Nada com velocidade igual ou
inferior à da luz escapa pelo Horizonte. Inversamente, a
“viagem” a dentro do Horizonte só ocorre se o viajante
superá-la. Tem-se novamente uma “casca” limite para os
eventos newtonianos, a baixas velocidades. Estes
eventos supostamente observáveis, referenciam-se a um ou
a vários observadores externos.
A relação básica entre os tempos próprios, que deveriam
ser reais em cada ponto do espaço, exterior à massa
equivalente de um campo central simétrico com Horizonte
de Eventos, o próprio buraco negro, e os tempos das
coordenadas dos observadores referenciais, altera
basicamente a questão da Realidade dos tempos próprios,
nesta solução de Schwarzschild,no interior do Horizonte.
Basicamente, se um corpo viajante penetra o Horizonte,
ele deixa de ser Real e passa a ser imaginário, um
Psicon, já que sua velocidade supera a da luz.
Em resumo, a métrica temporal fica imaginária nesta
solução se o corpo penetra o Horizonte e o referencial
observador alcança velocidades taquiônicas, maiores que
c, isto é, ± ic. Quando chamamos “referencial
observador” estamos dizendo que ele pode ser escolhido à
vontade. A Relatividade Geral é, na verdade, uma teoria
da escolha de referenciais.
Mais tecnicamente, esta Relatividade mantém uma relação
entre o tempo próprio e real T, do objeto em movimento
no campo gravitacional, e o tempo das as coordenadas
referenciais observadoras x0 = ct, da
seguinte forma geral:
dТ = (- g00)1/2 dx0/c
No caso deste Buraco Negro com pouca rotação e pouca
carga elétrica. Dentro do horizonte de eventos o valor
de g00 torna-se positivo, assim como o de c,
que transforma-se em ± ic.
Assim, tanto o viajante quanto o observador são
expressos imaginariamente, da seguinte forma :
icdТ = ( - g00 )1/2 dx0
Excluídas
as relações de causa e efeito, o objeto que “viaja” e o
observador externo que o acompanha no referencial,
tornam-se inequivocamente interligados:
iТ = i dx0/c,
ou , simplesmente , com algum fator corretivo devido ao
valor da métrica:
Т = t
Resultado típico da geometria de Galileu no espaço-tempo
hiperdimensional, que temos aplicado para os psicons, e
que ocorre no infinito (ou i), pelas regras
convencionais da Relatividade Geral.
Referenciais coordenados podem ser escolhidos, como os
de Eddington -Finkelstein e de Kruskal-Szekeres. Isto
para eliminar a inaceitável singularidade do Horizonte
de Eventos de Schwarzschild, como diz Eddington ao
tratar das ondas gravitacionais mais velozes que a luz.
Também, buracos negros com carga e rotação
consideráveis podem ser expressos pelas geometrias de
Reissner- Nordstron, Kerr-Newmann etc.
E – Este Horizonte devido à massa central equivalente á
curvatura do espaço-tempo tem dimensões pequeníssimas em
relação ao centro da massa. Assim, deve estar
interiorizado nos corpos. Tomando um exemplo na
Wikipédia, o raio do Sol é de 700.000 km e o do
Horizonte é de 3.000 km. Simplesmente, na geometria
deste Buraco Negro, o HE aproxima-se das distâncias da
Planck e apenas teriam relevância quando os sistemas se
apresentam com as dimensões dos objetos quânticos.
Neste aspecto, a semelhança entre o macrocosmos
observado na Cosmologia, que aponta para os observadores
mentais, é o mesmo que o microcosmos do Horizonte deste
Buraco Negro que tratamos aqui, para os mesmos
observadores hiperdimensionais. Têm-se então duas
cascas chamadas de Horizonte de Eventos, e que seriam as
mesmas: a macro, externa, e a micro, interna. Ambas
delimitam os eventos micro e macro e são iguais
psiconicamente e podem reprocessar-se em um único
universo ou abrir-se a novas dimensões de outros
universos (as supernovas explosivas ou os conhecidos
Buracos de Minhoca e Buracos Brancos)
RESUMO E CONCUSÕES
Os Senhores Leitores puderam, a princípio, desenquadrar
as experiências de Kilian e Salvino em relação ao que se
pensa conhecer. Entretanto, o que se apresenta de Nova
Era neste contexto, tem consubstanciação
teórico-matemática, isto é, pode ainda ser expressa
através da Teoria dos Psicons e da Física Matemática ,
para não dizer da Psicanálise, embutida na explicação.
Efetivamente que os participantes Kilian e Salvino
transcenderam o universo observável em 3-D + t e o
observaram in totum, holisticamente.
Eles saíram, conscientemente e voluntariamente, dos seus
corpos físicos e, aí, foram os observadores
extradimensionais criativos da Realidade inalcançável
pelo desejo. Um sonho.
A precisa ligação quântico relativista, desprezando-se
um pequeno erro є na incerteza de Heisenberg, tão
pequeno quanto se queira, a adequação de um fator de
escala universal que permita a velocidade spacelike na
teoria do redshift cosmológico, observável, o
descumprimento do valor métrico temporal na Relatividade
Geral, e a introdução de “cascas” limítrofes que separam
a 3-D + t da 4-D + it, com potencialidades de
antigravidade, autoscopia em outrem e influência interna
no interior dos corpos, com evidente capacidade
curadora, indicada pelo infinitésimo Horizonte de
Eventos da geometria clássico-newtoniana na Relatividade
Geral etc. permitem entendermos plenamente as
Experiências de Salvino e Kilian.
Claro que a explicação é extremamente complicada e
complexa versus o experimento que ela produz e procura
interpretar, e que exige habilidades paranormais dos
participantes.
Vejam os Leitores a possibilidade concreta, vinda de
atividade extracorporal, de criar uma nova realidade a
partir do movimento mental que chamamos de vontade.
Isto pode ser chamado de recriação, ocorrendo “sempre“.
Os símbolos físico-matemáticos utilizados foram os
tradicionais:
E = energia
λ = comprimento de onda
ν = frequência da onda
k = número de onda e quantum de massa
x = dimensão espacial
Т = tempo do objeto- relógio
t = tempo da coordenada-dimensão aonde está o
observador-criador
M = massa ou matéria
θ – ângulo interdimensional
Cos e sen = cosseno e seno
tg = tangente
I = ± raiz quadrada de - 1
p = quantidade de movimento
Conscin = consciência interior do universo corpóreo e
físico
Consciex = consciência do universo global e holístico
g00 = métrica do tempo em Relatividade Geral
c = velocidade da luz
ћ = constante de Dirac em energia. tempo
d = quantidade infinitesimal de ......
Δ = variação de ......
Ψ = Psicon
∞ = Infinito
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