ESTADO PRIMORDIAL SUB-ZERO NA ESTATÍSTICA
DE BOSE-EINSTEIN
POR GERALDO SARTI
FEVEREIRO DE 2015
(IPRJ
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Como em toda estatística, a de Bose prescinde do tempo.
A questão é só conceitual. Chamando de g o número
possível de estados quânticos de n partículas, tem-se a
relação:
ni/g = 1/exp α+E/kT – 1
K é a constante de Boltzmann, T é a temperatura absoluta
e E a energia das partículas sob a relação citada n/g.
Se tivermos um numero negativo de partículas, a relação
n/g é negativa. Pode-se chamar este fenômeno de
“Partículas escondidas no vácuo”.
Como E, é proporcional a T, então a relação E/kT é
sempre positiva, mesmo se T for menor do que 0.
Vamos chamar esta relação E/kT de β.
Façamos exp α+β = A = ∞ , isto é A = ∞.
Deste espectro infindo e sem início poderemos escolher
sempre uma ou mais partículas. É isto o que estamos
fazendo aqui.
Então, se n/g < 0 e sendo α fruto inespecífico da
relação Σ n = N, com N o número total de partículas,
tem-se (α) + β = A = ±, caso (α) negativo seja < ou >
que β. Veja-se que exp de um número também é um número.
Levantando o denominador tem-se:
(n/g) = exp ± A.
Extraindo uma raiz quadrada ao acaso vem ± (n/g) ½
= ± i... = ± (exp de ± A) ½ .
É razoável que i.i*... corresponda a exp ± A½
. exp de (A½ )*, contemplando
simultaneamente os estados positivos e negativos de A.
Fica claro ser A um psicon do tipo exp iA.
Tem-se então finalmente que 1 = exp 0.
Em outros termos o estado primordial nesta distribuição
negativa de Bose - Einstein conduz à inequívoca
participação do psicon sem qualquer referência a
questões que não sejam preconceituais. Este estado
universal primordial, independente do tempo, e da
energia, revela-se como colapso de qualquer observação
que se faça do universo real. Um pipocar permanente de
matéria colapsada.
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