EXPRESSÕES FÍSICO-MATEMÁTICAS DA
MENTE
G. S.Sarti
(IPPP/ABRAP) – Dezembro de 2008
Os seres estão mentalmente
ligados pela informação
semântica. A matéria é que os faz diferentes.
Mas a mente atua na matéria (Psicocinese)
1 - A correção da Relatividade Especial
As equações de
transformação de Lorentz-Einstein, conforme já demonstrado aqui neste site, são
realizadas em apenas uma dimensão. Tomando-se os experimentos de Michelson
e Morley (*), verificamos que c, a velocidade da luz, é medida constante para
duas dimensões perpendiculares, Norte e Leste, isoladamente, produzindo o mesmo
resultado em ambas. Todavia, se aplicarmos para o Norte e para o Leste,
isto é, duas dimensões, neste caso o intervalo métrico
(1)será menor que
(2) somente. Isto fica
óbvio.
Deve ser notado
que a expressão (2) só terá validade para equações de Lorentz-Einstein em uma
dimensão, isto é,
(3)
y' = y (4)
z' =
z (5)
(6).Por outro lado,
a equação (1) não se aplicará às equações (3), (4), (5), pois em (1) são
consideradas duas dimensões, x1 e x2 ou x e y ou Norte e
Leste.
A alternativa
possível é ter-se:
(7)
(8)
(9) em substituição
a (3, (4) e (5).
A expressão (6)
relativa ao tempo, ficará intocável.
Em segundo
lugar, a expressão (1) do intervalo métrico só será verdadeira no caso
infinitesimal, em que o arco
(10)
Com
. com o intervalo oscilando entre velocidades iguais à luz c, fica
obrigatório que
(11),
e,
(12), e então compensará a redução v12 em relação a c2,
tal que - v22
> 0. Como S12
/ t2 = 1 - v12
= 0 para v1 = c ≡ 1 obviamente, x1 d x1 = - x2
d x2,
tal que v2
= ic = i (13)
Vejamos como se
comporta, em duas dimensões, o acréscimo de mais uma dimensão a x1
fazendo-se um retângulo tal que sua diagonal seja
(14)
Infinitesimalmente,
2 v1
d v1 = - 2 v2 d v1 ou
v1 d
v1 = - v2 d v2 (15)
Mas, claro que
(16)assim como
(17)Em consequência,
x1 =
v1 t, d x1 = v1 d t
x2 =
v2 t, d x2 = v2 d t
Substituindo as
quatro expressões (16) e (17) em (15) virão:
x1 d
x1 = - x2 d x2 (18)
ou, por
integração, x12
+ x22 = cte
Como x12
+ x22 = r2,
tem-se a expressão de um triângulo retângulo (*) com a diagonal r suposta
constante e igual ao arco do círculo de raio x1 = x2
2 x1
d x1 = - 2 x2 d x2 (18)
já que d
(r2) = 0
Isso também
assegura, pois, consistência a (13) tal que r2 = x12
+ x22,
concluindo-se
que v22 = - v12,
isto é,
v2 =
i v1 (19)
Ao mesmo
resultado chegar-se-ia simplesmente ao considerar-se que x2 real é
uma rotação de 90° de x1, tal que
x2
e i π ∕ 2 = x1 (cos 90º +
i sen 90º) = i x = x2.
Naturalmente,
dividindo-se por t,
v2
= i v1 (20)
A expressão (20)
confirma (13) e (19). Claro que, se v1 = c, então v2
= i c
Ao
acrescentarmos uma terceira dimensão a duas dimensões x1, x2
o resultado a obter-se de (18) e (17) será
,
ou, para velocidade da luz,
. Os resultados
obtidos poderão ser estendidos a N dimensões, de forma que
(21) ou
(22)
Deve-se chamar a atenção que as introduções de uma nova dimensão às dimensões
consideradas não afetará a realidade do espaço, conforme pôde ser visto nas
rotações de 90º e nas nossas próprias dimensões em que vivemos materialmente, x,
y e z ou x1, x2 e x3.
Porém como a
velocidade resultante da introdução de uma nova dimensão será imaginária,
consequentemente esta introdução levará a um tempo imaginário que podemos chamar
de T = i t que coincide com a quarta dimensão do espaço pitagórico
negativo de Minkowsky mas que não é a mesma coisa.
2 -
Considerações sobre
a correção da Relatividade Especial
O
fator γ
que aparece nas transformações de Lorentz - Einstein é tal que
(23),
sendo v tomado sempre na dimensão considerada.
Deve-se chamar a atenção que como o intervalo métrico é uma expressão vinculada
a γ,
visto que
ou
,
resulta
uma "matriz" independente da massa tal que
(24).
Introduzindo uma massa qualquer virá:
(25).
Para as nossas três dimensões, (25) será então:


Como estaríamos desenvolvendo, o valor de γ
para 2 dimensões será:
ou
.
Aplicou-se, neste caso, a introdução de uma 2a
dimensão à 1a dimensão espaciais, nas quais, como visto,
v2 = i v1 ou
v2 = i c.
Obviamente, se c =
1 então
v2 = i
(26).
3 - Psicons
Os destinos das expressões de massa
poderá
ser sempre de duas formas:
A)
(PSICON),
na nova dimensão a velocidade real maior que a luz.
B)
,
(materialização do PSICON), na dimensão atual.
O caso B) significa uma reversão rotacional de
γ
para a dimensão original, a velocidades reais maiores que a luz. Para
tanto, basta rotacionarmos ao contrário:

Os destinos A) e B), PSICON e PSICON ESPECULAR
respectivamente, corresponderão às energias relacionadas para PSICON
(imaginário):
(PSIERGIA na dimensão n + 1)
para PSICON ESPECULAR (real)
(MATERIALIZAÇÃO na dimensão n).
Assim, para cada nova dimensão o PSICON,
associado à informação mental semântica, será imaginário.
Pode-se observar ainda, nestas considerações que, sempre, no caso do PSICON
ESPECULAR, isto é,
V2
- 1 = 1 - v2 ou
V2
= 2 - v2
(27).
Logo
(28).
O fator
constante da transformação (28) eu chamei de LINK (PSICOFÍSICO).
Ainda, como
,
e após a reversão se
,
isto é, uma rotação retangular do intervalo métrico.

V2 = 2 - v2 e
repetindo
(28)
na mesma dimensão, após as duas
rotações para PSICONS e em seguida para PSICONS ESPECULARES.
No
caso (28), a velocidade do PSICON ESPECULAR será evidentemente maior que a da
luz na operação de link, mas sem atravessar a fase A) de PSICON.
Por último, falta considerar que nosso desenvolvimento aqui foi diferente do
feito em "CONSIDERAÇÕES
SOBRE A VELOCIDADE DA LUZ A NÍVEL DE HIPERDIMENSÕES", deste site.
Naquele, como fez-se
S2
= 1 - v12
- v22 e
v1
= 1,
só
valia para a velocidade da luz. Então,
-
v22 = v12 ou
,
isto é,
(29)
Deve ser salientado que a expressão
ou
não é a mesma coisa que
.
A igualdade só vale para 1 Dimensão.
Veja-se que

Como feito em geral, a passagem de 1 para 2 dimensões ou n dimensões é feita
como
, considerando-se S2 = S2 / t2,
intervalos infinitesimais de
.
Mas o infinitésimo deverá ser
2
SdS = - 2 x1 d x1 - 2 x2 d x2
que é diferente do usual em d S2.
Na
verdade, pode-se ser visto que,
se
2 d x2 =ℓ2
ou
implica em

ℓ= 2 x
logo dℓ
= 2 x d x
o
que conduz inevitavelmente a d r2 = 0
ou, como r2 = x12
+ x 22,
se x1 = x2
-
2 x2 d x = 2 x1 d x ou
-
x2 d x2 = x1 d x1 e
-
v22 = v12
que leva a
.
O resultado pode ser ampliado para qualquer
dimensão:
(30),
que é idêntico a (20) ou (21) e (29).
4
- IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO E/P Energia / Quantidade de
movimento linear
Inicialmente, a relação E/P surge inevitavelmente de:
(31)
Elevando ao quadrado vem:
(32)
,
v a velocidade da partícula.
Resulta, fazendo-se
(33)
(34)
Substituindo em (32) tem-se

(35)
Combinando (31) e (35) vem:
(36).
No caso ultrarelativistico, Fóton com m0 = 0, a igualdade (36) perde o sentido
e tem-se apenas
E
= p c, ou, E/p = c
(37)
Não devemos todavia esquecer que a igualdade
(36) usou a relação E/p.
Retornando à relação E/p virá:
pois, a princípio,
(38)
Dimensionalmente,
,
isto é, velocidade.
Porém, uma velocidade maior que a da luz.
Nós já vimos,
quântico relativisticamente, que, se

obrigatoriamente, com v > c.
Efetivamente, se


,
pois o segundo membro é sempre maior que 1, a
não ser que v ≥ c. Mas, se v = c, tem-se um fóton e p seria infinito se
associado à massa.
Então,
.
Claro está que v4 = c4 ou
v2 = 0
± c2.
Como v = c
foi descartado e sabendo-se que v > c, naturalmente escolheremos o
sinal negativo:
v2 = -
c2 ...

Veja-se que (40) confirma (39).
Continuando a
análise, unidimensional, chega-se a
(41). Esta
expressão já foi utilizada anteriormente neste item 4).
Se vp é
a velocidade da partícula livre, inferior à da luz, claro fica que
,
como já demonstrado.
Podemos usar (41) na forma
(42). Mas,
nas outras condições, foi verificado, (39) e (40), que

Com (39), (40) e (42),

α
= i
(43)
5) ANÁLISE DIMENSIONAL DO ITEM 4).
Simplesmente, faremos c = 1.
No início de 4), foi visto que
.
Para a dimensão x, substituindo v por i,
ocorre:
...
- 1 = 1 - 1 - 1... -1 = -1,
como já esperado.
Para a dimensão n
.
Logo, fazendo - n + 1 + n = n2
tem-se n2 = 1...
n = 1.
Isso significa que, para cada dimensão
individual, a relação E/P não se modifica.
6) APLICAÇÃO QUÂNTICA À RELATIVIDADE ESPECIAL
EM UMA DIMENSÃO, DA RELAÇÃO E / P
Têm-se as conhecidas relações de Lorentz para
uma dimensão espacial:
(44)
(45)
Explicitando em (44) e (45) virá
(46).
Em (46), vê-se que
(47),
obtida de (41) no item 4).
Introduzindo a 1a igualdade
de (47) na igualdade (46) vem:
(48).
Manipulando (48) vem:
(49).
Fazendo v' = c, velocidade máxima de qualquer
referencial em uma dimensão, (49) fica:
ou
.
Vamos tentar explicitar v:
Na expressão anterior, sob manipulação
algébrica,
...
ou
.
Deve ser salientado que fizemos x /
t = v, por não haver outra velocidade disponível. Cancelando v virá:
v = α
c
(50).
Entretanto, como foi visto por exemplo em (38)
e (42) do item 4),
α
c = λ ע
> c ou
α
= i = λ
ע
Verificando a certeza da introdução da
velocidade de onda livre plana do PSICON da MECÂNICA QUÂNTICA NA RELATIVIDADE
ESPECIAL far-se á:
α
= v = i, com c =
1, em (49):
...
x - i t = t + i x
x (1 - i) = t (1 + i) ...
.
Com v = i virá
i + 1 = 1 + i, confirmando a introdução certa
de λ ע
quântica nas equações de Lorentz - Einstein da
Relatividade Especial em uma dimensão. Deve ser dito que para cada
dimensão tomada isoladamente, esta introdução parece válida. Para n
dimensões, tomadas em conjunto, que resulta na correção dimensional da
RELATIVIDADE, não terá sentido aparente o estudo individualizado.
7) - CONSIDERAÇÃO FINAL
Vale a pena saber que o físico experimental
brasileiro CÉSAR LATTES, quase Nobel, a respeito de Einstein e das suas
RELATIVIDADES, conforme retirado da WIKIPEDIA, em entrevista de 1996 a um jornal
de Campinas, é enfático em ressaltar que as Relatividades estão erradas.
Nosso comentário é que CÉSAR LATTES, apesar do
que disse, não apontou as incoerências de Einstein aludidas por ele, de forma
clara. Nós concordamos com ele, particularmente na transposição da
geometria para a massa e na questão da dimensionalidade relativística. Mas
as equações de Lorentz parecem certas em uma dimensão e admitem, como vimos, a
inserção da onda plana (PSICON) mais rápida que a luz o que, dito desta forma,
parece absurdo ou inaceitável. Entretanto, procuramos demonstrar que é o
que efetivamente ocorre com estas equações.
Desta forma, pode-se escrever:
(51)
(52)
Sendo a velocidade de fase da onda plana
psicônica associada à partícula livre.
(53)
(54)
sendo
(55)
Nosso estudo anterior, "CORRESPONDÊNCIAS
QUÂNTICAS DAS EQUAÇÕES DE
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ - EINSTEIN PARA
PARTÍCULAS LIVRES E PSICONS" já havia adiantado tal possibilidade, embora
com o erro de fazer c = 1 incluindo as próprias relações de indeterminação, e
outras novas subjacentes ao Princípio da Incerteza de Heisenberg.
OBSERVAÇÃO (*)
Os experimentos NORTE - LESTE de Michelson e
Morley confirmaram, em 19, que a velocidade da luz era constante independente de
direções perpendiculares, excluindo a possível interferência de um éter capaz de
transmitir a luz.
O experimento básico pode ser diagramado como

Pelo intervalo métrico, S2
/ t2 = c2 - v2
sendo v2 = x2 / t2.
No caso x / t = c tal que S2
/ t2 = 0
ou S = 0, e c a velocidade da luz.
Entretanto, para 2 dimensões, (cone de luz de
Einstein), ou seja 0A e 0B, iguais a x (raio), a expressão métrica da teoria diz
que:
.
A situação pode ser diagramada como:

A experiência resulta em, repetimos, S2
/ t2 = c2 - c2
= 0.
A teoria diz que S2
/ t2 = c2 - 2
v2 = 0, para o sinal luminoso S2
/ t2 = c2 - 2
c2 = - c2 o
que significa que S / t = i c.
Pela teoria, segundo nosso ponto de vista, o
resultado teórico não é compatível com um cone de luz (Einstein) mas sim com uma
"pirâmide impossível de luz" de base quadrada, como na figura comparativa:

Eu digo impossível pois a luz se propaga
esfericamente. Se ela se propagasse como a teoria parece indicar, deveria
ter uma velocidade
superior à da luz e ser imaginária por conseguinte. Se considerássemos, todavia,
a expressão

e confundíssemos 2 d x2
com d ℓ2
(arco de círculo) então:
e
,
isto é, ao fazer-se como usual, com que
,
como se não tivesse acrescentado uma segunda
dimensão (e assim indefinidamente), nesta substituição estaríamos reduzindo o
arco de um fator igual ao mesmo
encontrado anteriormente, em relação à hipotenusa de um triângulo reto de lados
d x.
Finalmente, este
pode resultar da rotação do intervalo métrico e (LINK) e é diferente do
obtido pela igualdade (55).
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