Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

É PSÍQUICA A GRAVITAÇÃO?

 

G. S. SARTI

 

As ondas gravitacionais e os grávitons não foram detectados até agora(2006). Do meu ponto de vista jamais serão mensurados por aparelhagens e sistemas reais, da mesma forma que os psicons, partículas lógicas não o foram. A alegação oficial é de que a constante de Newton é muito pequena e o spin é 2.

O operador de D'Alembert


 

onde Δ2 é o laplaceano, derivada segunda em relação a x ou t, e c é a velocidade da luz ficou muito influenciado pela interferência de Lorentz nas equações originais do eletromagnetismo dinâmico de Maxwell, relacionando pela física atual traçados luxonlike, fotônicos, a espaços-tempo da relatividade.

Mas, ao considerarmos que as ondas perfeitas, complexas, ondas psicônicas, associadas a partículas de massa em movimento imaginária, solucionam trivialmente a equação das ondas gravitacionais, nós podemos perfeitamente assumir que falar em ondas gravitacionais ou grávitons pode ser o mesmo que falar de ondas psicônicas ou psicons.

Eu estou reafirmando que a equação das ondas sob o signo de D'Alembert-Lorentz não deve ser aplicada extensivamente aos campos gravitacionais no vácuo. Embora a forma desta equação gravitacional deva ser mantida em virtude das pequenas perturbações que alteram a métrica inercial de Galileu, o princípio a que ela se refere será modificado pela simples troca da velocidade da luz pela velocidade de fase da onda plana psicônica.

Á primeira vista parece um absurdo tratar-se de velocidade de fase se ela não se aplica a partículas reais ou pacotes com velocidade de grupo.

Mas as ondas de pensamento (psicons) seriam essencialmente planas pela sua própria capacidade de superar a velocidade da luz.

O aspecto plano dos psicons nos diz que, embora dispersivos entre si (buracos do vácuo) e sujeitos a superposições (geração da matéria real) enfim, que  a planidade deles é perfeita a ponto de reduzirem-se ao próprio vácuo. 

Dito de outra forma, o psicon ou onda plana de informação semântica do pensamento como o conhecemos, possui total(infinita) incerteza na sua localização espaço-temporal.

Por definição, comprimento da onda(quantidade de movimento) e freqüência(energia) estão fixas pela não interação com potenciais reais.

Se isso se aplica à perturbação gravitacional da métrica de Galileu então, excluindo-se somatoriamente a constante cosmológica de Einstein do seu respectivo tensor de Ricci G, repetimos o tensor da densidade da matéria-energia T fica zero ou imaginário no vácuo.

Os fenômenos parapsicológicos, como o poltergeist, as materializações e a teleportação e o movimento não propelido e antigravitatório dos UFOS sugerem o imaginário matemático. Pode parecer óbvio que ondas planas, complexas, zerem a equação de ondas no vácuo mas, por outro lado pode ser demonstrado matematicamente que elas surjam pela aplicação da onda psicônica plana perfeita à equação da comutação de operadores de quantidades conjugadas da mecânica quântica de Bohr, obrigando-se a que a solução do paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen seja resolvido por elas.

Nesse caso, efetivamente aparecem energias e partículas em movimento imaginárias associadas a incertezas gerais no vácuo. O Dr. Horta Santos sempre me questionou da possível impropriedade que significava uma intromissão de elementos imaginários semânticos na vida real, emocional e cerebral já que não haveria possibilidade de sua interacão com potenciais reais. Pela ausência de um verbete apropriado em chamei de Link a tal conexão.

É interessante que Heisenberg tenha realizado ao par posição momentum linear a equação de comutação por operadores quânticos e que tenha chegado ao resultado ih (Dirac) mas não o tenha interpretado psicologicamente. Então nesse caso estendendo-se o mesmo procedimento matemático ao par de operadores energia-tempo, concluiremos pela "existência" de massa e energia imaginárias associadas às ondas psicônicas de pensamento.

Deve ser salientado que experiências de Aspect-Bell (teorema) indicam

sinais spacelike entre partículas.   Retornando à questão  gravitacional  seja a igualdade

16πT = 2G = DØ                (1)

em que:

- 8 π é o equivalente relativístico da constante gravitacional Newtoniana.

- T é o tensor de densidade de matéria-energia

- G é o tensor de Ricci, obtido por contração do tensor de curvatura.

- D é o operador de D'Alembert, obtido por simplificações dos termos componentes de G e pela exclusiva manutenção dos termos de 1 a ordem no tensor de curvatura.

- Ø é a função de onda gravitacional ou psicônica

- Foi desprezada na igualdade(l) a aplicação da constante cosmológica de Einstein a G.

- Por dificuldades operacionais, estamos tratando os termos sem índices e não estamos explicitando as derivadas.

A igualdade (1) só terá valor para uma transformação de coordenadas do tipo:

x' = x + ε                                       (2)

na qual ε são quantidades pequenas, de tal sorte que

D ε = O                                         (3)

se por exemplo ε = ε(x — ct) sendo c a velocidade da luz.
A solução fotônica da onda gravitacional no vácuo conduz aqui a

D Ø = O                                        (4)

Porém, caso a condição(S) não seja satisfeita nós poderemos estar frente a desigualdades

D Ø ≠ O                                        (5)

G≠0                                               (6)                                   

T ≠O                                               (7)

Insistindo, se supusermos que a condição (3) não se aplica, as igualdades das equações (1) não servem, de tal maneira que podemos substituir a velocidade da luz na perturbação gravitacional da métrica de Galileu por uma velocidade de fase superior à da luz em D.

Então, T poderá conter elementos imaginários, de massa e energia, da mesma forma que foi encontrado na já citada equação de operadores de comutação de quantidades conjugadas de Bohr. Conforme já escrito, a perturbação psicônica Spacelike da métrica inercial eletromagnética conduz à pergunta:

PSICONS = GRÁVITONS?

A desigualdade (5) indica que o campo gravitacional não se moveria no vácuo à velocidade da luz, mas à uma outra velocidade superior à da luz. Isso, se verdadeiro, vai resultar que T contenha elementos imaginários de massa e energia, tais como psicons, como já citado na comutação das quantidades conjugadas, pares, na equação comutadora de Bohr aplicada a psicons: Ø= exp i(Kx - ωt) e m = im0 /(v2-1 )1/2 sendo  v = velocidade de fase de Ø.

Naturalmente a métrica inercial não perturbada de Galileu  sofrerá a operação perturbadora do LINK com o Psicon resultando em g:

ςLINKØ = g

Considerações sobre LINK têm referências em G.S.Sarti (“PSICONS" - ABRAP) e Ronaldo Dantas Lins Filgueira (IPPP) "CURAS POR MEIOS PARANORMAIS".

Fica implícito que o intervalo métrico do espaço-tempo seria então imaginário para ondas gravitacionais igual a PSICONS.Caso isso ocorra, qualquer consideração sobre a transversalidade das ondas deixaria de ser necessária 

Como o referido paradoxo EPR é solucionado pelos psicons, estes necessariamente, enquanto quanta de informação semântica, estarão relacionados a massas em movimento imaginárias.

Curiosamente, no que estou demonstrando aqui dentro das minhas simplificações, o tensor T fica diagonalmente imaginário, assim como o G e a equação das ondas gravitacionais no vácuo, seriam também solucionadas por campos spacelike o que me leva a concluir da alta possibilidade de aceitar uma certa forma de síntese quântico-relativista, aqui implicitamente colocada em que as ondas de pensamento (psicons) e grávitons seriam idênticos.


A discussão de Eddington é interessante:

In empty space (57-7) becomes

DØ = 0

showing that the deviations of the gravitational potentials are propagated as waves with unit velocity, i.e. the velocity of light (§ 30). But it must be remembered that this representation of the propagation, though always permissible, is not unique. In replacing (57-2) by (57-31) and (57-32), we introduce a restriction which amounts to choosing a special coordinate-system. Other solutions of (57-2) are possible, corresponding to other coordinate-systems. Ali the coordinate-systems differ from Galilean coordinates by small quantities of the first order. The potentials g pertain not only to the gravitational influence which has objective reality, but also to the coordinate-system which we select arbitrarily. We can " propagate " coordinate-changes with the speed of  thought, and these may be mixed up at will with the more dilatory propagation discussed above. There does not seem to be any way of distinguishing a physical and a conventional part in the changes of the g,.

The statement that in the relativity theory gravitational waves are pro­pagated with the speed of light has, l believe, been based entirely on the foregoing investigation; but it will be seen that it is only true in a very conventional sense. If coordinates are chosen só as to satisfy a certain condition which has no very clear geometrical importance, the speed is that of light; if the coordinates are slightly different the speed is altogether different from that of light. The result stands or fails by the choice of coordinates and, so far as can be judged, the coordinates here used were purposely introduced in order to obtain the simplification which results from representing the propagation as occurring with the speed of light. The argument thus follows a vicious circle.

Must we then conclude that the speed of propagation of gravitation is necessarily a conventional conception without absolute meaning ? l think not. The speed of gravitation is quite definite; only the problem of determining it does not seem to have yet been tackled correctly. To obtain a speed independent of the coordinate-system chosen, we must consider the propagation not of a world-tensor but of a world-invariant. The simplest world-invariant for this purpose is B. since G vanish in empty space. It is scarcely possible to treat of the propagation of an isolated pulse of gravitational influence, because there seems to be no way of starting a sudden pulse without calling in supernatural agencies which violate the equations of mechanics. We may consider the regular train of waves caused by the earth in its motion round the sun. At a distant point in the ecliptic B will vary with an annual periodicity; if it has a maximum or minimum value at the instant when the earth is seen to transit the sun, the inference is that the wave of disturbance has traveled to us at the same speed as the light, (It may perhaps be objected that there is no proof that the disturbance has been propagated from the earth; it might be a stationary wave permanently located round the sun which is as much the cause as the effect of the earth's annual motion. l do not think the objection is valid, but it requires examination.) There does not seem to be any grave difficulty in treating this problem; and it deserves investigation.

Para encerrar estas considerações, o Dr. Horta Santos também me argüiu sobre a aparente contradição entre vácuo e movimento, no caso, superlumínico, de psicons (embora eu não tivesse tratado, àquela altura, de grávitons, mas, devido à esta exposição feita, a mesma questão poderá ser estendida à gravitação);

Em PSICONS eu argumento que para as ondas de pensamento, com densidade de probabilidade unitária, implicando em ausência de sintaxe, a corrente de informação semântica de probabilidade é a velocidade da fase da onda que supõe massa imaginária ao mesmo tempo que envolve total indeterminação espaço-temporal (vácuo ou nada).