Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

INTERPRETAÇÃO PARAPSICOLÓGICA DA NATUREZA
E USO DO FENÔMENO PARANORMAL (2ª Parte)

 

Geraldo Sarti

(IPPP - ABRAP) - maio/2009

 Os animais.
também significam os objetos.

 

Nós temos demonstrado que o que chamei de vácuo semântico:

1 - altera o movimento da matéria (PSICOCINESE).

2 - Gera informação sintática que contrabalança o aumento de entropia da matéria em sistemas fechados.

3 - Conduz à característica assimétrica da matéria.

4 - Forma ondas representativas de matéria. (criação de matéria?).

5 - Uma relação direta entre massa e velocidade foi encontrada no experimento "Campos Eletromagnéticos Compensados" deste site, mas exige a construção de um aparelho que aniquile fótons, embora, como já dito, teoricamente a existência do vetor de Poynting leve-nos logo à conclusão de que, se o aparelho fosse possível de construção, confirmaria a nossa teoria por aniquilação de fótons.  Diga-se de passagem que estiveram envolvidos com a construção deste aparelho os parapsicólogos Carlos Alberto Tinôco, Horta Santos, Hernani Guimarães Andrade, Alberto Carlos da Silva Costa e o físico Alintor Fiorenzano Junior.

6 - Finalmente devo dizer que eu associo o vácuo semântico ao pensamento, hiperdimensional e superlumínico. Quanto à hiperdimensionalidade, mesmo com uso de uma geometria simples, chega-se à conclusão da existência de ondas que se movem a velocidades superiores à da luz.

Ora trato tais ondas e partículas imaginárias como constituintes do vácuo, ora como sinais ou partículas que descrevem o vácuo (caso da assimetria das massas).  Mas seria isso razoável?

FUNÇÃO PHi E FUNÇÃO RH0

Embora o ser humano seja apenas um caso específico da evolução da matéria em tempo real, iremos referir exclusivamente a ele como elemento de referência.

De uma maneira global, tem-se que, Ψ = e i(k x -w t),

então nós mostramos que Ψ * Ψ =  1 bit.

A soma parcial  Σ Ψ * Ψ estabelece um número finito de informações sintáticas.  Mas,

,

em que supusemos que Universo = =.vácuo semântico contínuo

Já nos referimos que

,como definida antes. 

A isto chamei VÁCUO SEMÂNTICO, que tanto pode ser um vácuo informacional como aquele que é o próprio PSICON.

É necessário fazer-se uma operação tal que considere-se como semântico o somatório máximo (integral) de bits sintáticos.  A finitude, materialidade e descontinuidade da informação sintática material encontra-se dispersa no que chamamos de VÁCUO SEMÂNTICO.

À operação mental  Ψ * Ψ sobre Ψ, exclusiva do âmbito informacional, assim como Ψ Ψ  para o caso da comunicação entre partículas, tem-se a operação  Ψ + Ψ , somatório (superposição de ondas planas), que resulta em onda real com velocidade de grupo sublumínica e representativa da matéria real.

É pois justificável assumir-se a seguinte disposição esquemática:

A distinção entre RH0 e PHi faz-se necessária para a diferenciação da RESISTÊNCIA à invasão do vácuo sobre o cérebro e sobre a informação sintática que ele utiliza como elemento básico para sua não deterioração entrópica.

O subsistema matéria - informação sintática é aberto e sofre influências exteriores, enquanto o subsistema informação sintática - vácuo semântico é fechado de tal forma que a operação Ψ * Ψ anula a entropia material natural e mantém existente o objeto material entrópico irreversível.

Este ponto de vista dá uma medida mais inteligível, já que o subsistema matéria - vácuo semântico também é fechado e provoca o movimento e a entropia da matéria.

Foram portanto identificadas duas Resistências aos links psicocinéticos e de significação.

Devo todavia salientar novamente que estou admitindo a diferenciação qualitativa entre

,

mesmo que n seja muito grande e tenda ao infinito.

Chamando a união de PHi e de PH0 de Resistência R, podemos generalizar o conceito e situá-lo na seguinte figura:

v = Velocidade geométrica
c = Velocidade da luz
R = Resistência
L = Link

O Link L, medido como uma rotação de 90° sobre o vácuo, é impossibilitado de ocorrer sempre pela resistência R à PSICOCINESE e à SIGNIFICAÇÃO (entendo a significação como fenômenos de TELEPATIA, CLARIVIDÊNCIA e PRECOGNIÇÃO).

Então R evita a manifestação permanente do fenômeno paranormal através do link.

A principal dificuldade para entender-se o LINK é que ele não é expresso materialmente, isto é, é suposto independer da massa e da realidade tridimensional.  Como dissemos, é uma operação mental, uma questão independente inclusive da vontade.  A resistência R ao link é todavia obrigatória para a existência (no caso, do ser humano).

As reações anti - Ψ, que podem ser neuralmente associadas, no caso de RH0, a todo o Sistema Nervoso e, no caso de PHi, ao Sistema de Ativação Reticular Ascendente, mantenedor da  atenção (não estudei a epífise), a Resistência em geral evita a completa significação das sintaxes e as escolhe de forma que o ser humano sobreviva e selecione os pensamentos específicos econômicos ao seu bem-estar e à vida organizada, assim como o total recrutamento neuronal psicocinético.

Alguns mecanismos psicológicos de Resistência particulares, derivados da ação neurológica e associados à sexualidade infantil foram profundamente estudados por Freud e Anna Freud, constituindo os chamados mecanismos neuróticos de defesa ou de proteção e que, quando em excesso significam sintomas (neuróticos).  Basicamente, também em Lacan, remetem, nos homens, ao complexo de Édipo ameaçados da castração paterna e, nas mulheres, à resignação à castração.  Esses processos defensivos que geram as neuroses, seja histérica, fóbicas ou maníaco-obssessivas, são especificações defensivas do tipo PHi aplicadas à castração como elemento central da culpa da castração no complexo de Édipo, manifestação de significação do arquétipo de Édipo.

Outras formas de resistência à significação não foram tão bem estudadas como a de Édipo, mas a referência à simbologia mitológica do arquétipo, atemporal como o inconsciente freudiano, conduz necessariamente a Jung e à sua Psicologia Profunda ou Psicologia Arquetipal.

Atravessando um estado misto, conhecido tecnicamente como borderline, encontra-se a Psicose, na qual o comprometimento do EU e de suas relações com o objeto, a realidade ou o Outro tornam-se impossibilitadas pela supremacia do LINK sobre as resistências, no caso PHi.

Esta interpretação da loucura abre caminho não só para a sua reinterpretação, mas também para permitir o entendimento de que o LINK Psicocinético, superando a barreira RH0, modifique acentuadamente o sistema nervoso e provoque a desorganização, agora gerada sobre o cérebro, pela psicocinese, com influência decisiva sobre o próprio exercício da função PHi.  O processo, constituindo-se em reverberações psíquicas e neurológicas, retroalimenta-se ao nível mesmo do comportamento do indivíduo na sociedade, expressando-se portanto no terreno da REALIDADE.

Sob ingestão de drogas e mesmo por aspectos funcionais e genéticos do cérebro, o indivíduo pode facilitar o LINK com controle do EU.  A significação pode irromper na mente do indivíduo por que o estado neural fica alterado e têm-se os chamados ASC ou EAC, estados alterados ou ampliados de consciência.

Tais estados tendem a fugir ao controle do EU e só mesmo a modificação do Sistema Nervoso pode mantê-lo.  Tais estados conscientes ou nas franjas da consciência são estudados, monitorados e cartografados como estágios transindividuais e são objeto da Psicologia Transpessoal, que os encara de forma prática embora a sintaxe envolvida esteja carregada de significação do vácuo.

No estágio normal, o homem utiliza a função PHi a um ponto de equilíbrio máximo com o link e com a própria sintaxe originada de elementos ou agentes físicos externos ao sistema e reais do ponto de vista matemático.  Em outras palavras, ainda que o equilíbrio parapsicológico esteja mantido, o subsistema cérebro - sintaxe sofre ação sintática externa ao nível do real também possibilitando por retroalimentação a desorganização ou desequilíbrio LINK - R, no que chamo de eclosão generalizada de PSi.

Além de alucinógenos, GANZFELD e MEGABRAIN atuam nas instâncias nervosas e sintáticas permitindo a invasão da PSICOCINESE sobre si ou sobre o objeto fora do sistema nervoso e a assunção do controle do EU pela significação semântica.

Tais processos psicológicos e cinéticos circulares e reverberativos, abaixam as resistências de forma artificial mas por esse mesmo motivo, não sendo genéticos mas funcionais, são reversíveis cessada a estimulação seja ela química ou sensorial.

Eu gostaria de salientar que esta é uma visão parapsicológica diferente da comumente adotada por neurocientistas e psiquiatras, que não consideram a permanente ação do vácuo.  Assim, a não ser em casos reversíveis como os de alterações artificiais (Ganzfeld, por exemplo) do Sistema Nervoso, os referidos especialistas não hesitam em ministrar drogas psicoativas, ECT, Insulina, Pentotal e até cirurgia (leucotomia pré-frontal de Egas Moniz, Nobel 1949), a indivíduos que manifestam paranormalidade descontrolada, ainda que em seu próprio benefício e da sociedade, ao invés de procurar, de alguma forma, torná-los pólos de aperfeiçoamento da sociedade tanto nos níveis éticos como de recursos de comunicação e de energia.  Os paranormais, ou mais modernamente agentes PSi, são potenciais transformadores da vida terrestre.

O estudo das significações, como fica claro, cai no âmbito da Psicologia, assim como o cérebro é o campo da Neurologia.  Já as relações de LINK com o vácuo e das resistências a ele, são da competência da Parapsicologia.

A DOENÇA

Como resultado entrópico da existência em tempo real a doença, em tese, pode ser revertida pela Psicocinese e a cura alcançada por meios paranormais.  Médicos e paranormais de cura, como o Dr. Raul Pessoa Sobral e seu agente PSi Ronaldo Ayres, são prova incontestável do fato.  Além disso, a cura por meios paranormais psicocinéticos vem sendo alcançada nas religiões, rezas, imposição de mãos etc.  Mesmo que a tendência entrópica supere a ação curadora, alguma melhora o paciente pode experimentar.  Provavelmente, os Psicocinéticos de cura significam sua própria ação dentro de uma perspectiva arquetípica atuando sobre o objeto, retardam o processo evolutivo da doença ou mesmo a regride.  A utilização de remédios, e até mesmo placebos, podem ser coadjuvantes da melhora do paciente.  Este é outro aspecto que não é considerado pela ciência oficial, embora as terapias holísticas pareçam considerar o fenômeno PSi como parte integrante do processo de cura, incluindo-se a chamada Medicina Oriental com seus chakras e pontos de acumulação energética.

É básico considerar-se que a tendência entrópica ao desgaste resulta após a morte em um prosseguimento material para o nível do objeto que será aproveitado pelos seres viventes.  A tendência global é mantida e a agressão externa do ambiente desorganizada é um acelerador da entropia e da morte em tempo real.  Porém, vida e morte são apenas nomes dados a estágios do processo direcionado da matéria (veja-se a hipótese da abiogênese e as definições de vírus e de PPLO) e de sua contra sintaxe, em que ambas permanecem paralelas e linkadas ao vácuo semântico hiperdimensional, provavelmente a origem primária da matéria e das existências reais.

A EVOLUÇÃO

Deve ser dito que  contrabalança o aumento da entropia e o objeto é mantido ("Identidade dos Objetos", deste site), resultando em entropia zero.

Graficamente poderíamos fazer:

Tal situação assegura que considerado um universo, a cada aumento elementar da entropia ou da probabilidade de estado corresponde um fator sintático que mantém a entropia resultante constante ou igual a zero.

Este fator da ordem do vácuo semântico permite o crescimento da informação acoplado ao aumento da entropia:

A fórmula encontrada foi

em que d p cresce e Ψ * Ψ  = 1 bit.

Essa conclusão poderá explicar a evolução para formas diferenciadas e complexas enquanto a entropia cresce, com referência sempre a sistemas fechados que englobem os agentes externos (alimentação, oxigênio etc...), até a reversibilidade.