INTRODUÇÃO
A 2a Lei (RONALDO DANTAS - SARTI) da Parapsicologia, uma generalização da 1a,
expande o pensamento além das restrições físicas da matéria: a mente está além
da matéria.
Tem-se por finalidade expressar física e matematicamente a mente como o elemento
universal que confere significado à matéria e às suas várias manifestações.
Em outros termos, formulou-se que a "a matéria é uma representação mental".
O fenômeno PSi é a aplicação mais imediata como forma de expressão da
consciência pura e foi sobre ele que utilizamos nossa formulação para descrever
os processos que foram didaticamente separadas em Claripercepções
Extrassensoriais, Telepatia (instantânea), Precognição e Psicocinese. O
fenômeno PSi pode apresentar-se complexo, envolvendo combinações de eventos
claraceptivos e telepáticos, cognições acausais no tempo e Psicocinese.
A mente fica expressa como onda plana livre de interações com potenciais reais,
estendendo-se ao contínuo espectro ondulatório.
Agregados ondulatórios e ondas destacadas do contínuo representam conceitos
específicos com características ondulatórias e geométricas que permitem sua
identificação no espectro. A onda plana livre, com utilização das
expressões de de Broglie, pode ser integralmente igualada à partícula livre das
equações de transformação de Lorentz. Ao contrário de Schroedinger,
Einstein levou tais equações ao encontro da massa.
Seria necessário que se estabelecesse uma transformação adicional que tornasse
as equações de Lorentz para partícula tão periódicas quanto a onda plana
complexa livre. Quatro caminhos abriram-se:
1 - Aplicação de de Moivre à onda livre.
2 - Aplicação do logaritmo à onda livre. Neste caso, chegar-se-ia à
entropia e à informação sintática da matéria.
3 - Periodização das equações de Lorentz através da comutação quântica da onda
livre e consequente eliminação da incerteza de Heisenberg que permitisse
igualá-las à
relatividade especial. Nossa tentativa também foi conferir à onda plana
livre a característica significadora que chamou a atenção de Einstein no
paradoxo E. P. R. como o elemento que faltava à teoria física para sua
completude. Assim, a subjetividade inerente à consciência passa a fazer
parte da teoria física.
4 - O quarto caminho seria a passagem das expressões geométricas de partícula e
onda livres para a matéria.
A utilização de um operador criador de matéria aplicado à função de onda plana seria
uma solução que permaneceria incógnita. Entretanto, aproveitamos a própria
passagem de Einstein da partícula livre de Lorentz para a massa, sem uso de
aceleração, tendo em vista terminar com a incógnita implícita ao operador
criador de matéria.
Neste caso, o fator de correção de Lorentz assume papel fundamental.
A expressão de intervalo métrico em relatividade especial, que poderia ser
obtida diretamente das transformações de tempo de Lorentz é assumida como
essencial à formulação multidimensional das ondas e partículas livres (PSICONS),
envolvendo necessariamente velocidades imaginárias e maiores que a da luz no
referencial da matéria. A formulação multidimensional dos PSICONS fica
implícita no desenvolvimento do trabalho e difere do 4 - espaço de Minkowsky.
Uma cosmologia como sequência infinita de PSICONS do espectro contínuo para cada
múltiplo inteiro da velocidade da luz, como se universos múltiplos de
consciência se desprendessem de uma origem única ou "ponto zero" sem necessidade
de "loop" (universo em espiral crescente contínua com universos interdimensionais múltiplos) Pela negligência geométrica de aceleração na
solução cosmológica isotrópica de Friedmam, a uma Relatividade Geral parece não
influir no resultado obtido inicialmente. Tal cosmologia vem apresentada
em outros trabalhos deste mesmo site. (Fazendo-se rotações
espaço-temporais e espaciais, simultaneamente, chega-se a um "Universo
helicoidal", a ser apresentado ao Leitor).
Finalmente, a igualdade física entre o elemento da realidade a matéria, e o da
consciência, o pensamento, pôde ser expressa psicologicamente como "link", dada
a total ausência de interação física entre mente e matéria. Este elemento
conceitual de significação da massa acredito ser o que Freud e, em geral, Jung,
chamaram de Inconsciente e que não pode ser aceito pelos indivíduos sob pena de
chapamento no real ou perda de identidade. O agente PSi seria o sujeito
físico que por suas condições neurogenéticas (mutacionais?) estabeleceria o
contato direto mente-matéria com o consequente chapamento ao real sem perda de
identidade.
Experimentos, por exemplo, de Ganzfeld com gêmeos idênticos poderiam
indicar presença de telepatia e outros fenômenos PSI correlatos e combinados.
A fuga ao "link" indica o desligamento absoluto da matéria e a penetração nos
próximos universos mentais. A prevalência do conceito é assim a condição
necessária ao afastamento progressivo da matéria e aumento da resistência à
despersonalização (caso do autoconceito).
Na verdade, é
o conceito aquilo que define e usa a matéria. O PSICON mostra isto.