LINK MENTE –
CÉREBRO ou
CASO NEURONAL DE
PSICOCINESE
Geraldo S. Sarti
Jan/ 2008
“O cérebro codifica matematicamente
as informações da consciência vindas
de uma outra dimensão”
Karl Pribram
Neurocientista, PhD
CONCEITOS – CHAVE
PSICONS: Partículas
– ondas mentais de informação semântica; são funções
de onda planas associadas a partículas de massa em
movimento imaginário – matemática e mais rápidas que
a luz
LINK: Forma de
transmissão, informacional e energética
simultaneamente, da consciência para a matéria ou
vice-versa ou entre consciências. É a origem dos
fenômenos parapsicológicos.
FACILITAÇÕES:
Técnicas utilizadas nos experimentos
parapsicológicos, sob verificação estatística e
monitoramento eletroencefálico, que proporcionam
alterações nos estados de consciência e favorecem o
surgimento dos fenômenos em qualquer ser biológico e
em sua atuação sobre o ambiente, seja ele material
ou mental.
FATORES DE REDUÇÃO:
Qualquer atividade do sistema nervoso que evita a
eclosão desenfreada dos fenômenos parapsicológicos.
Seu funcionamento afasta provisoriamente os
prejuízos evidentes à sobrevivência das espécies
devido à desorganização geral do córtex, que seria
provocada caso eles não agissem, causando movimentos
involuntários espásticos, mio e tônico-clônicos
convulsivos.
FENÔMENOS
PARAPSICOLÓGICOS (PSi): Em geral, clarividência,
telepatia, precognição e psicocinese e suas várias
combinações. Admite-se serem estes os fenômenos PSi
básicos. Eles violam as leis da conservação, o
princípio da incerteza de Heisenberg, a lei da causa
e efeito e a 2ª lei da termodinâmica, clássica ou
quântico-estatística, de aumento da entropia ou da
probabilidade de estados energéticos em sistemas
mecânicos irreversíveis funcionando isoladamente do
ambiente (sistemas fechados e demônio de Maxwell).
INTRODUÇÃO
Em janeiro de 2008
estava lendo o Scientific American, 2ª Edição
Especial, Brasil – Portugal, “Segredos da Mente”,
provavelmente de 2007 (não encontrei a data da
publicação), e me deparei com o artigo de David J.
Chalmers, matemático, PhD, “O Enigma da
Consciência”.
Chalmers, que criou
os qualia cerebrais para tentar compreender a
estrutura da consciência dos seres biológicos
conclui uma derivação da “década do cérebro” (final
do séc. XX) que, apesar dos avanços da neurociência
e das especulações físico-quânticas entre possíveis
interações da mente com o cérebro, o problema do
link mente-cérebro ou consciência-sistema nervoso,
não foi ainda solucionado.
O autor toca no
ponto-chave de que a questão do cérebro é um
problema “fácil”, mesmo com toda a complicação
tecnológica que ele carreia, e designa, em
contrapartida, a consciência como um problema de
difícil (ou impossível) compreensão por nós próprios
que a possuímos e a descrevemos.
Ele aponta a
psicofísica como uma forma epistemológica para se
chegar ao cerne da questão.
LINK MENTE-CÉREBRO
Porém, em outubro
de 2007, à semelhança do conhecido efeito Compton
(choque fóton-elétron em repouso), pude verificar no
papel que a colisão entre psicon e um neurônio, se
possível, e identicamente ao que fez Compton com um
fóton e um elétron, ou, o que é o mesmo, o
estabelecimento de um link mente-cérebro, psicon e
neurônio de mesmas massas em repouso, conduzia a uma
alteração no movimento do neurônio (um caso
particular do choque do psicon com uma partícula
material ou com um objeto pesado – Psicocinese?)
O link psicocinético para uma partícula em repouso
ocorre desde que a velocidade final não seja superior a
c, sendo c a velocidade da luz.
Fato é que a célula
encefálica adquire outra vibração diferente da
inicial. Este link mente-cérebro deve ser entendido
como psicofísico como o próprio Chalmers sugeriria
ou, dito de outra maneira, o link: é informacional e
energético. Informacional na origem psicônica do
fenômeno e energético no que respeita à variação de
energia do neurônio.
A transposição da
reação psicon célula indica que qualquer variação
energética sob comando da consciência espontânea no
cérebro, pode ser creditada à ação de uma
consciência, que viola a velocidade da luz de forma
inequívoca como mostram os meus cálculos com a
aplicação da colisão informação-matéria à massa
neuronal corrigida relativisticamente.
A aplicação em
seguida de Bohr,
,
no caso original que era para o fóton absorvido por
um átomo-elétron orbital (salto quântico) pode ser
feita para variações energéticas associadas a ondas
planas que como conseqüência natural de suas
freqüências e comprimentos de onda constantes e
determinados representam a partícula – vácuo de
massa mais veloz que a luz (psicon). Ocupam todo o
espaço-tempo com probabilidade máxima.
Nesse caso, a
fórmula acima fica modificada para neuro - psicon
link
sendo
h a constante de Planck,
e
E as energias totais final e inicial do
neurônio e f a freqüência do psicon onda.
Entende-se que a
variação do movimento do neurônio resultou da
absorção de um neuro psicon. O neurônio variou sua
energia em
correspondente
ao neuro- psicon como onda plana de freqüência f.
Realinhando a
metodologia empregada posso repetir:
A – Choque de um
neuro psicon da consciência mais veloz que a luz com
um neurônio cerebral.
B – Micro alteração
do movimento vibracional do neurônio cerebral.
C – A variação de
energia devido à variação no estado de movimento da
célula nervosa equivale à energia de uma função de
onda plana associada ao neuro psicon.
LINK MENTE –
MATÉRIA
O fenômeno
parapsicológico do link mente-cérebro pode ser
estendido a partículas e objetos materiais que não
os neurônios.
Estaríamos frente a
uma psicocinese na pura acepção psicofísica do
termo, embora a natureza interna ao processo deva
ser considerada como não explicada. Tanto pode ser
uma conexão informacional – quântica (Horta Santos),
como um fenômeno de crescimento estatístico da ordem
(violação da 2ª lei termo-dinâmica) ou como
encurvamento geodésico local do espaço – tempo
(Sarti), três visões parecidas intrínsecas à
psicocinese.
Do ponto de vista
exclusivamente físico, pode-se passar automática e
diretamente de uma massa “ainda que imaginária
matemática” para uma onda plana.
O caso da célula
nervosa é uma particular expressão do link – mente -
matéria geral:
|
link  |
Sendo o 1º termo a
energia de Einstein imaginária: i é a raiz
quadrada de -1 e a velocidade embutida na equação
supera a da luz, sendo m a massa em movimento
do psicon.
DISCUSSÃO DA
EXPERIÊNCIA PENSADA
Os estados de vácuo
da parapsicologia e da psicologia transpessoal,
verdadeiras ampliações da consciência devidas a
alterações eletrográficas que representam no sistema
nervoso central um abaixamento da atividade cortical
ou uma facilitação parapsicológica, seja por relax
ou por privação sensorial não ocorreram na reação
imaginada de absorção do neuro psicon e os fatores
de redução que obliteram a psicocinese também não
teriam sofrido qualquer alteração que pudesse vir a
comprometer o tônus muscular e as vias eferentes da
periferia de um cérebro supra consciente (Ronaldo
Dantas).
A psicocinese teria
ocorrido de forma “natural”, sem espasmo controlado
e externalização do link (Sarti). Porém, pode ser
que a arquitetura gráfica normal do sistema nervoso
ainda não tenha sido completamente entendida, mesmo
com o desenvolvimento tecnológico dos tomógrafos
super sensíveis de anti partículas (PET), ou
eletroencefalógrafos de alta impedância como
imaginado por Horta Santos ou por ressonância
magnética nuclear (NMR)
CONSIDERAÇÃO FINAL
Fica para o leitor
a interessante pergunta afirmativa de Chalmers no
fim do seu artigo: Se não se puder prever a
estrutura precisa da nossa experiência consciente a
partir dos processos físicos em nossos cérebros, é
possível que teorias fundamentais alternativas sejam
desenvolvidas. Assim, poderemos um dia resolver o
maior mistério da mente.
MINHAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Parapsicologia e
Psicofísica
– GERALDO S. SARTI - WZ – Brasil – 1980.
Tópicos
Avançados em Parapsicologia
– GERALDO S. SARTI - EGUSA – Brasil 1987.
Psicons
– GERALDO S. SARTI - ABRAP – Brasil 1991.
Curas por Meios
Paranormais
– RONALDO DANTAS LINS FILGUEIRA – IPPP/ASPEP – Brasil
1995.
O Tempo e a
Mente –
J.J. HORTA SANTOS– Nova Era - Record – Brasil 1998.
REFERÊNCIAS DO
CHALMERS
The
nature of consciousness: philosophical debates.
Organized por NED JOEL BLOCK, Owen Flanagan e Güven
Güzlldere. Mit Press, 1996.
The
conscious mind: in search of a fundamental theory
- DAVID J. CHALMERS. Oxford University Press, 1997.
Explaining consciousness: the hard problem.
Reedição.
Organized por JONATHAN SHEAR. MIT Press, 1999