M4 = ψ M3:
NOVAS CORRELAÇÕES ENTRE AS TEORIAS
DA RELATIVIDADE GERAL (GRAVITACIONAL)
E RESTRITA (ELETROMAGNÉTICA),
TEORIA QUÂNTICA E PSICONS (INCONSCIENTE).
Geraldo Sarti
(ABRAP - IPPP - IPRJ - NIAC) – Setembro/2010
"O AUTISTA NÃO FAZ
METÁFORA"
De Mariana Lima - Atriz
Em Estúdio i, da Globo News
sobre a peça teatral "A MÁQUINA DE ABRAÇAR".
em que vive Íris, a autista.
SUMÁRIO
1a Parte |
1 - |
INTRODUÇÃO. |
2 - |
MÉTODO. |
3 - |
CONSIDERAÇÕES INICIAIS. |
3.1 - |
GEODÉSICA. |
3.2 - |
FUNÇÃO DE ONDA PLANA, PSICON, ESPAÇO DE GALILEU E RELATIVIDADE
RESTRITA. |
4 - |
RESULTADO FINAL. |
5 - |
SÍMBOLOS FÍSICOS - MATEMÁTICOS A SEREM UTILIZADOS. |
2a Parte |
6 - |
OBTENÇÃO DA GEODÉSICA COM AUXILIO DO
CÁLCULO VARIACIONAL E SOB A CONSIDERAÇÃO DE QUE O ESTADO É NÃO
ESTACIONÁRIO. |
7 - |
GEODÉSICA COMO RESULTADO DO "TRANSPORTE PARALELO" |
8 - |
GEODÉSICA A PARTIR DA 4 - VELOCIDADE DA RELATIVIDADE RESTRITA. |
9 - |
EQUAÇÃO DE ONDAS. |
APÊNDICE |
I - |
PSICON E INTERVALO MÉTRICO. |
II - |
EQUAÇÕES DE ONDA CLÁSSICA E DE DIRAC. |
III - |
CONSIDERAÇÕES DE EDDINGTON SOBRE CAMPOS
GRAVITACIONAIS E ELETROMAGNÉTICO, MASSA E CARGA ELÉTRICA. |
IV - |
ONDAS GRAVITACIONAIS E ELETROMAGNÉTICAS - LANDAU. |
1a Parte
1 - INTRODUÇÃO.
Tem-se por finalidade demonstrar que a matéria
ou massa M4, em 4 dimensões, na Relatividade Geral, equivale à
matéria ou à massa em 3 dimensões, rotacionada de 90º, isto é, imaginário
matemática. Em outros termos, tentaremos chegar à igualdade.

Isto irá concordar plenamente com a Teoria dos
Psicons, em que qualquer elemento hiperdimensional é expresso como rotação da
realidade dimensional.
A expressão precisa, isto é,
.
agirá no desenvolvimento mas será considerada
como não essencial. Basta considerar-se a demonstração como
referenciando-se a 1 dimensão.
2 - MÉTODO.
Ir-se-á partir da Relatividade Geral, tentar
igualá-la à Relatividade Restrita através da Equação de ondas clássica, aplicada
à Função de Onda, plana e complexa, da Mecânica Quântica.
A preocupação básica é a de que o espaço -
tempo, seja ele 4 dimensional ou 3 dimensional, pode ser substituído por um
elemento chamado Massa, da mesma forma que fez Einstein na passagem das equações
relativísticas de Lorentz para equação de Massa corrigida pelo fator de Lorentz.
Nesta suposição, estaremos considerando que a
Função de Onda Plana tem incerteza e probabilidade 1 de representar a Massa.
É claro que estaremos fazendo todo o desenvolvimento ao nível da hiperdimensão e
esta suposição, que aproxima a Relatividade Restrita da Física Quântica, é
plausível.
Devo lembrar que as Ondas Planas Complexas são
essencialmente as formadoras dos "pacotes de onda" quânticos que descrevem a
realidade material, ao menos simbolicamente, e são equivalentes a probabilidades
e incertezas que se distribuem no espaço e no tempo, para localização de
partículas ou Massas Elementares. Pode-se mesmo dizer que nestes
Universos, intervalos de probabilidades, intervalos de espaço - tempo e
quantidades de massa, são a mesma coisa. Simplesmente, a amplitude da onda
torna-se igual ao referencial em movimento da Relatividade Restrita, seja a onda
um pacote ou simplesmente uma onda plana, descritas na 4ª dimensão.
3 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
3.1 - GEODÉSICA.
A equação de geodésica que descreve o campo
gravitacional ou Relatividade Geral será alcançada inicialmente através do
Cálculo de Variações. Este cálculo, que em geral aponta para a condição
extraordinária, irá admitir um elemento que distorce esta condição. Neste
caso, a própria geodésica não irá se anular, e será admitida como expressão
geométrica que, ao mesmo tempo em que determina a presença de Massa, cria
alteração do livre deslocamento linear na geometria do espaço.
Nesta demonstração serão utilizadas as
referências seguintes:
A - Eddington, A. S. - "The Mathematical Theory
of Relativity" - Chelsea - 1975 - UK.
B - Landov, L. e Lifchistz, E. - "Théorie du
Champ" - Mir - 1966 - Moscou - URSS.
Para chegar-se à equação de ondas iremos usar o
Deslocamento Paralelo, aplicado ao vetor 4 - velocidade.
Assim como no caso do Cálculo das Variações, a
anulação do "deslocamento paralelo" que é feita em coordenadas curvilíneas, não
será feita. Então, o deslocamento sobre uma superfície curva não será
compensado pela introdução de coordenadas também curvas. Claro que, como
antes, a geodésica não será nula. A extensão desta suposição irá
aplicar-se à 4 - velocidade e chega-se, assim à equação de ondas clássica
expressa em coordenadas retas ou de Galileu. A exemplo da distorção da
geometria curva, a distorção da geometria reta da equação de ondas indicará a
presença de Massa Imaginária.
Para chegar à equação de ondas plana com uso do deslocamento
paralelo será utilizada a referência (A).
3.2 - FUNÇÃO DE ONDA PLANA, PSICON, ESPAÇO DE GALILEU E
RELATIVIDADE RESTRITA.
Na utilização da 4 - velocidade será considerada que o espaço
- tempo de Lorentz generalizado, isto é, a expressão precisa das equações de
transformação de Lorentz, oferece uma ligação inequívoca com o espaço de
Galileu, desde que sobre elas (ou ela) focamos uma rotação de 90º especial.
Assim, neste caso, o espaço a 90º de Galileu é a 4 - espaço - tempo da
Relatividade. Relatividade Restrita com uma rotação (dimensional) apenas
do espaço.
Usando um ou outro, tem-se o próprio expoente da Onda Plana
complexa da Física Quântica, a Função de Onda, geradora do que se chama de
realidade material, matéria ou massa, através dos já mencionados "Pacotes de
Onda".
Deve-se salientar, mais uma vez, que a esta onda plana
complexa demos o nome de PSICON, independente das características ondulatórias
que contenha (frequência e comprimento de onda). Os PSICONS formam o
espectro contínuo, o vácuo, do qual surge o que se chama de real.
Deve-se salientar que no caso dos "Pacotes de Onda", ou
"Pacotes de Distribuição da Probabilidade", o Universo aparece como pulsações
que comprimem continuamente o espaço - tempo, ou a massa (matéria) nela contida.
Cada quantidade de massa corresponderá a uma faixa de probabilidades diferentes,
em fluxo contínuo que se estende na hiperdimensão. Neste Universo (ou
Universos), então, cada intervalo de espaço e de tempo corresponde a uma faixa
de distribuição de probabilidades. Estando preenchido de massa, esta será,
concomitantemente comprimida, junto com o espaço - tempo, seguindo sempre a
distribuição de probabilidades do "Pacote de Ondas".
A figura abaixo mostra a distribuição hiperbólica de massas e
probabilidades:
Probabilidade (½ + ½)

intervalos de espaço e tempo
A demonstração deste Universo aparece na seguinte referência:
Sarti, G. S. - "TEORIA DOS OBJETOS SEPARADOS OU TRANSFORMAÇÃO DE CONCEITOS EM
OBJETOS INDIVIDUAIS - DOS ELÉTRONS ÀS GALÁXIAS" - 2010 - RJ - BRASIL - SITE -
www.parapsicologia-rj.com.br
Não será ela, entretanto, objeto deste nosso estudo.
4 - RESULTADO FINAL.
A igualdade M4
= ± i M3 parece ter, fisicamente, uma interpretação
importante. Nesta, a 4 - Massa Gravitacional passa a equivaler à 4 -
"Massa Elétrica", que seria aquela de duplo sinal e sem massa real. Assim
como na Teoria dos Psicons, sem alusão à Relatividade Geral nesta aproximação
mais completa, a massa M4 é a própria carga elétrica. Neste
caso, as massas M3, simplesmente massas sem carga elétrica espinoidal,
seriam perpendiculares às cargas elétricas (Teoria dos Psicons) ou massas da 4ª
dimensão: (Teoria dos Psicons + Relatividade Geral).

5 - SÍMBOLOS FÍSICO - MATEMÁTICOS A SEREM
UTILIZADOS.
O Leitor terá as definições sucintas dos
símbolos a serem utilizados neste trabalho. Com isto, a dissertação do
texto matemático poderá fazer com que o Leitor recorra, sempre que necessitar,
este pequeno sumário simbólico. Evita-se, assim, a repetição de
explicações ou definições que se supõem estejam sempre disponíveis para
consulta.
A consulta às referências citadas antes pode
ser, também, de boa valia para o Leitor interessado.
SÍMBOLOS FÍSICO - MATEMÁTICOS |
S |
Intervalo Métrico |
∫ |
Integral |
d |
Infinitésimo |
δ |
Acréscimo, Distorção, Deformação |
= |
Igual |
≠ |
Diferente |
g |
Tensor
Métrico |
i, k,
ℓ, m.. |
Índices |
u, v, V |
Velocidade |
υ,
ν |
Variáveis
Auxiliares na Integração por Partes |
∑ |
Expressão
Auxiliar na Demonstração da Geodésica |
Δ |
Intervalo, Acréscimo |
γ г |
Símbolo
de Christoffel |
M |
Massa |
∂ |
Derivada
Parcial |
x, y, z |
Espaço,
dimensão |
t |
tempo |
k |
= Número de Onda |
λ |
Comprimento de Onda |
ω |
Freqüência Angular |
i |
Número
Imaginário =
 |
Φ |
Ângulo de
Rotação |
n |
Número |
ћ |
Constante
de Dirac |
γ |
Fator de
Correção de Lorentz |
E |
Energia |
c |
Velocidade da Luz |
p |
Quantidade de Movimento |
M0 |
Massa em
Repouso |
□2 |
Operador
Equação de Ondas de 2ª Ordem |
□ |
Operador
Equação de Ondas de 1ª Ordem |
ψ |
Psicon,
Onda Plana Complexa |
→ |
Indicativo de Vetor |
G |
Geodésica |
X |
Campo
Eletromagnético |
e |
Elétron,
Carga Elétrica |
h |
Onda
Gravitacional |
α ,
β.. |
Índices |
m |
Massa |
A |
Vetor em
Módulo |
√ |
Raiz
Quadrada |
+ |
Positivo |
- |
Negativo |
2ª Parte
6 - OBTENÇÃO DA GEODÉSICA COM AUXÍLIO DO
CÁLCULO VARIACIONAL E SOB A CONSIDERAÇÃO DE QUE O ESTADO É NÃO ESTACIONÁRIO.
Têm-se, em geral, que uma linha sobre a qual se
desloca um ponto. O caminho percorrido pelo ponto, seja S, é tal que
S = ∫ d S
Se este caminho sofre uma deformação ou
distorção δ
, ela será apenas expressão δ
(d s).
Ao longo de todo o percurso, têm-se:
.
Entretanto, na condição de que a distorção seja
eliminada, isto é, estado estacionário, ter-se-á
.
Caso contrário,
.
Em Relatividade, o intervalo métrico ou o
caminho descrito pelo ponto é expresso, infinitesimalmente, como:
.
Os k e os i podem ser 0, 1, 2, 3 ,
correspondentes por exemplo às coordenadas ou dimensões temporal, 0, e espacial
1, 2, 3.
Aplicando as distorções aos infinitésimos de 1ª
ordem vem:
.
Esta expressão em i e k pode ser
ampliada para um 3º índice ℓ
tal que:
.
Veja-se que foram trocadas as deformações
δ
com as diferenciais d .
A condição estacionária passa então a ser
escrita com:
.
Os índices duplicados nos dois últimos termos
da soma podem ser simplesmente igualados a ; Tem-se assim, para
estes dois termos em soma:
.
A integração por partes, isto é,
.
tal que
.
pode ser aplicada à integral em soma.
Sob a condição de que
.
a integral em soma torna-se:
.
Assim, esta integral pode ser incorporada à
soma total das três integrais, de tal forma que tem-se, para simplificar, uma
integral em diferença, que se chamará ∑, para facilitar:
.
Entretanto, ao fazer-se a suposição de que
,
cai-se, basicamente na questão de que
.
ou que tem-se:
,
ou outro valor virtual para
δ (xℓ)
nos limites extremos da integral ou do percurso do ponto.
Esta condição amplia-se para a integral em que
usou-se ∑ .
Tem-se assim que
,
pode ser desprezada, de tal sorte que se deverá
ter sempre
,
independentes de
δ xℓ.
Entretanto, se ∑ = 0, é permitido um
deslocamento δ
xℓ qualquer e que não está alinhada com a linha ∑ .
Neste caso,
.
mesmo com o deslocamento distorcido
δ xℓ.
Lembrando que como
,
é um deslocamento suposto real, e não mais
virtual poderemos fazê-lo simplesmente igual a certo deslocamento Δ xℓ
que deverá ser somado a ∑ , assim como seria u v somado à expressão negativa
interna a ∑ .
A expressão ∑ = 0 pode ser
desenvolvida, conforme referências ( A ) e ( C ) - Sarti, G. S. -
"Parapsicologia e Psicofísica" - 1980 - WZ - Brasil - chegando-se à conhecida
equação da geodésica
.
sendo a relação entre variações
infinitesimais da métrica em relação às coordenadas tal que
.
Com as considerações não estacionárias, feitas
anteriormente, conclui-se que a geodésica deverá expressar o certo deslocamento
Δ xℓ.
Nesse caso,
.
Como já dito, como xe não está alinhado
ao caminho percorrido expresso no termo à esquerda, será um 4º elemento.
Para preencher este deslocamento M4.
Toda demonstração acima foi apenas formal.
A princípio, poderíamos admitir simplesmente que a geodésica é uma distorção dos
trincas i, k, l, 40 trincas diferentes ou que uma estrutura a 4 - dimensões deve
conter massa também a 4 - dimensões.
Por exemplo, para a trinca (0, 2, 3), o
elemento 4 estaria associado ao índice 1. Assim, o 4º elemento, mesmo em
que não seja exigido, caso por exemplo de (0, 2, 2).
Todavia isto significará apenas que neste caso
ele não será necessário.
Resumindo, não sendo estacionário o regime de
deslocamento, a geodésica será igual à uma deformação do espaço - tempo que
denota a presença de matéria (massa).
.
7 - GEODÉSICA COMO RESULTADO DO "TRANSPORTE
PARALELO".
Um vetor qualquer localizado sobre uma
superfície curva em um sistema dimensional ou referencial retangular ou de
Galileu, ao sofrer um transporte paralelo a si próprio e outro sobre a
superfície curva será tal que ao final do deslocamento haverá uma diferença
entre os Z vetores finais no mesmo ponto.
Se estes vetores são D Ai, sobre a
curva, e d Ai, o próprio vetor infinitesimal, no mesmo ponto irá
surgir uma distância δ
Ai tal que
D Ai = d Ai
- δ
Ai
Entretanto, se as coordenadas forem curvilíneas
ou "paralelas" à linha curva da superfície, pode-se escrever:
D Ai = d Ai
- δ
Ai = 0
O deslocamento adicional
δ Ai
pode ser escrito como (ver referência B):
.
em que são certas funções
exclusivas das coordenadas a serem escolhidas por quem quiser. É claro que
em um sistema Galileu - Cartesiano δ
Ai = 0, isto é,
.
Substituindo a nova expressão de Ai no
resultado obtido no "transporte paralelo", vem:
ou, o que é
o mesmo,
,
ou, simplesmente,
.
Sob alguma matemática, constante das
referências (A) e (B), em coordenadas curvilíneas, como já dito,
D Ai = 0
e isto conduzirá à geodésica, encontrada no
item anterior:
.
Acompanhando a tradição de Einstein de incluir
massa na estrutura espaço - temporal, fica viável dizer-se que:
.
sendo, como já feito antes, M4 a 4 -
massa. As considerações anteriores continuam válidas.
8 - GEODÉSICA A PARTIR DA 4 - VELOCIDADE DA
RELATIVIDADE RESTRITA.
Em Relatividade Restrita, a 4 - velocidade é
.
Naturalmente, em coordenadas curvilíneas,
D ui = 0
Utilizando a expressão obtida do transporte
paralelo, vem:
, dividindo-se por d S,
, isto é, a geodésica.
Fica claro que neste caso
d ui ≠ 0,
isto é, o vetor ui desloca-se sobre
uma curva tal que, em coordenadas curvilíneas, obtém-se a geodésica (= 0).
9 - EQUAÇÕES DE ONDAS.
Deve ser considerado que, igualmente à
permanência de um elemento 4 igual à expressão da geodésica, deva haver, em
coordenadas retangulares, um elemento 4 que igualmente distorça a equação do
movimento nestas coordenadas.
Em outros termos, o mesmo princípio utilizado
na geodésica, em coordenadas curvas, poderá ser estendido à equação de ondas em
coordenadas retangulares. Assim, admitiremos que a equação de ondas não se
anulará.
A equação de ondas em geral e´:
.
Usar-se-á a onda plana complexa, o PSICON, da
Física Quântica,
ψ = ei(k x - w t),
ou
ψ = eik (x - v t).
Verifica-se que o expoente do PSICON é k
(i x - i v t). Se i x - x4, é razoável que
consideremos o vetor , tal que
.
Pode-se simplesmente fazer o expoente igual a
.
Ver apêndice I.
O Leitor deverá considerar que a expressão
entre parênteses do expoente do PSICON é idêntico, a menos do fator de Lorentz,
γ
, às próprias equações de transformação de Lorentz do espaço e do tempo, para
velocidades de afastamento dos referenciais
, ou, como
,
para qualquer n, feita uma rotação da
coordenada x.
Isto equivale à própria transformação de
Galileu no 4 - espaço, sendo opcional a introdução de
γ
. O ângulo é uma rotação qualquer do espaço - tempo de
Lorentz. Em suma, o expoente da onda plana complexa da Física Quântica é
idêntico ou às equações (generalizadas) de Lorentz com rotação do espaço ou às
de Galileu no 4- espaço.
Este aspecto introduz uma relação inequívoca
entre Relatividade Restrita e a Física Quântica. Ainda mais ao saber-se
que tais ondas somadas formam os "pacotes de ondas" que podem descrever o mundo
quântico. Tais ondas são, obviamente, solução das Equações de
Schroedinger.
Em segundo lugar, poderemos simplesmente
multiplicar a equação de ondas pela constante
ћ
de Dirac ao quadrado:
.
Substituindo ψ (amplitude da onda) por essa
expressão vem:
ou:
.
Fazendo-se v = c, tem-se:
ou
.
Aproveitando a segunda igualdade, tem-se, em
Relatividade Restrita que
.
Com a 1ª expressão,
.
Como a constante de Dirac não irá modificar as
condições de deslocamento da onda, se fizermos a Equação de ondas ≡ □2,
ter-se-á para a última igualdade encontrada:

Se utilizarmos


ter-se-á 1, considerando geometricamente C =
1,
□ φ = ± i M3 ψ .
Ver apêndice II.
Com isto, a distorção no movimento da geometria
em coordenadas retangulares (dimensões perpendiculares) é uma massa imaginária,
de duplo sinal.
Pode-se generalizar estes resultados
afirmando-se que: "a distorção da geodésica em Relatividade Geral ((Gravitação),
M4, pode equivaler à distorção da equação de ondas, ± i M3, em
Relatividade Restrita (Eletromagnética).
De maneira bem específica, a relação obtida
confirma nossas demonstrações deste site, em que qualquer elemento da realidade,
seja a massa ou o espaço, é tal que deva ser conceituado como:
,
sendo x qualquer elemento ou quantidade.
Pode-se fazer também: xn + 1 = ± i xn. No caso
da massa,

ou, como i = ψ 90°,

Ver apêndices III e IV.
APÊNDICE I
- PSICON ψ E INTERVALO MÉTRICO -
O expoente do PSICON pode simplesmente ser tornado
infinitesimal:
.
Pode-se sobrepor o termo entre parênteses sobre d S:
.
S d S = c d t
,
que são as velocidades ordinárias no 4 espaço.
,
que é a velocidade de afastamento dos referenciais de Galileu
ou Lorentz generalizado.
O resultado poderá ser simplesmente 0 (zero) ao
supormos relativisticamente que o ponto (ou massa) desloca-se, em uma dimensão à
mesma velocidade que o referencial paralelo, ou seja, esteja imóvel neste
referencial.
Ao considerarmos, todavia, que o ponto move-se no 3 - espaço
como vetor e que este 3 - espaço move-se através do 4 - espaço, em geometria de
Galileu, qualquer velocidade, então o resultado poderá ser diferente de zero.
Esta mesmo raciocínio valerá também para 1 dimensão através da 2ª dimensão.
A velocidade v que aparece no parênteses do PSICON sempre pode ser considerada
como a velocidade de afastamento na 4ª dimensão.
É o mesmo que a velocidade de fase do PSICON ψ . O
Psicon, ou onda plana complexa é igual ao movimento do referencial, seja em
Galileu ou Relatividade Restrita. Entretanto, toda a estrutura do espaço -
tempo será tal que resultará imaginária.
Obviamente, ao localizarmos alguma massa nesta estrutura, ela
deverá ser igualmente imaginária. O Einstein não fez isto. Admitiu
no 1 espaço, no 2 espaço, no 3 e no 4 espaço a mesma massa. Vê-se isto
claramente no seu livro "The Meaning of Relativity" - de 1922, Editora de
Princeton. A Relatividade Geral segue a mesma tendência.
Feitas estas ressalvas minhas, fica claro que,
independente de qualquer outra consideração, a expressão □ ψ = ± i M3
pode ser perfeitamente adequada para
.
apenas para comparação, se chamarmos a geodésica de G então:
.
□
ψ .
A relação entre ambas será então, novamente,
M4 = ± i M3.
Como ± i = ψ = ψ* a 90º, pode-se fazer:
.
Sendo = * o inconsciente, M é o conceito de
massa, o pensamento. (Fernando Salvino).
APÊNDICE II
- EQUAÇÕES DE ONDA CLÁSSICA E DE DIRAC -
Teve-se que
ћ2 □2
ψ = ± Mc2 ψ.
É lícito supor-se que
ћ □ ψ = ±
i Mc ψ, em que
□ ψ = 0 é a equação do movimento de 1ª ordem, em
coordenadas retangulares. Se for suposta que a massa M está em repouso,
chega-se à equação de Dirac
ћ □ ψ =
- i M c ψ, tal que E = - M0 c2.
Esta equação gera o Pósitron (anti - elétrons ou anti - carga
elétrica)
APÊNDICE III
- CONSIDERAÇÕES DE EDDINGTON SOBRE CAMPOS GRAVITACIONAL E
ELETROMAGNÉTICO, MASSA E CARGA ELÉTRICA -
Retirou-se da Referência (A) a seguinte reflexão:
"Talvez deva ser considerado suficiente apontar que uma
"partícula" na dinâmica, praticamente sempre consiste de um vasto número de
partículas últimas ou átomos, tal que a simetria pode ser considerada uma mera
consequência de médias casuais. Porém, será encontrada, a seguir, que a
mesma dificuldade ocorre em se compreender como um campo elétrico afeta a
direção da linha do universo de uma partícula carregada e os dois problemas
pouco serem precisamente análogos."
... "A existência de um elétron contradiz as leis
eletromagnéticas com as quais vimos trabalhando até agora, tal que até o momento
um elétron em repouso fora de qualquer campo de força é um "milagre".
Nosso cálculo mostra que um elétron em um campo de força com aceleração
,
correspondendo esta equação tensorial à elementar lei da
eletrostática
,
é "precisamente o mesmo milagre".
Este é o máximo a que nossa exclamação pode alcançar".
APÊNDICE IV
- ONDAS GRAVITACIONAIS E ELETROMAGNÉTICAS -
A referência (B) diz, de forma candente, da impossibilidade
de agregação entre gravitação e eletricidade:
... sendo o operador de D' Alembert,

α
= 1, 2, 3.
Assim, as equações do campo de gravitação no vácuo assumem a
forma
.
É a equação ordinária das ondas. Consequentemente, da
mesma forma que os campos eletromagnéticos, os campos gravitacionais se propagam
no vácuo com a velocidade da luz...".
... "As condições iniciais para um campo orbitário de ondas
gravitacionais devem ser dadas por quatro funções orbitárias das coordenadas: em
virtude da transversalidade das ondas, existem sempre duas
componentes independentes h α β para as quais é preciso dar também as derivadas
primeiras em relação ao tempo. Mesmo que levemos em conta que efetuamos o
cálculo partindo das propriedades de um campo fraco, convém não esquecer que o
resultado - o número 4 - não pode estar ligado a essa suposição e, sim, é
concernente a todo campo de gravitação, isto é, não - ligado a massas pesadas."
|