Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

O PSICON e a Análise Quântico - Relativística
do Pensamento e da Precognição

 

G. S.Sarti

(IPPP/ABRAP) – Setembro/2008

 

  

O tempo não existe - 1986
Prof. Octávio Melchíades Ulysséa
Reitor da UNIBEM.
Faculdades Integradas Espírita - PR

 

 

Nós já vimos que, pela Teoria da Relatividade Especial não corrigida, a velocidade de uma dada partícula, se mais rápida que a luz, que admitimos ser o PSICON, encontra-se na 4ª dimensão espacial  e é  expressa como  possuindo velocidade      v = ± i (o tempo é imaginário, adimensional).  Isto é natural, pois se associarmos a partícula a uma função de onda plana quântica, um PSICON ONDA, de de Broglie, a relação 

torna-se: 


(Maior que a velocidade da luz c = 1), por Einstein.

Continuando a desenvolver-se as igualdades anteriores,


Logo vem:


Porém, como visto, v2 > 1.  Elimina-se pois o sinal + e o quadrado da velocidade, agora da onda - partícula PSICON, torna-se  v2 = - 1.

Obviamente, v = ± i como queríamos mostrar.

Ocorre que segundo a Teoria da Relatividade não corrigida multidimensionalmente pela Teoria Multidimensional (TMD), se v2 = ± i isso equivale a um movimento pela 4ª dimensão tal que

, continuando a ter-se c = 1.


As equações de transformação de Lorentz, supondo-se como ' (linha), o espaço e o tempo sendo indexados para o observador de um evento em movimento à velocidade v, são:

 

Dividindo-se as relações acima pelo espaço e pelo tempo respectivamente, virá:

 

Isso significa, mandatoriamente, que o espaço medido pelo observador em movimento é nulo.

Em contrapartida,

 

para v = constante.

Isso significa, também obrigatoriamente, que o intervalo de tempo medido pelo observador do evento, que se move, é tal que


Como impôs Einstein que v fosse a velocidade máxima, o intervalo de tempo dt' medido no movimento é inferior ao intervalo de tempo medido pelo observador parado.  Naturalmente, se v for maior que 1, o intervalo de tempo do observador móvel será imaginário.  Como visto anteriormente,


Então, obrigatoriamente, o observador móvel mede os eventos no próprio deslocamento, como se ele próprio fosse um relógio.

Daí chamar-se este intervalo de tempo como tempo próprio..

Retornando, o tempo próprio

ou, o que é o mesmo,


isto é, o tempo do observador que se move a velocidade superior à da luz é imaginário.  Pode-se dizer que o relógio em movimento, quando v < 1, faz suas marcações mais lentamente que o observador parado.  Porém, se v > 1, o extremo deve ocorrer.  É como se o relógio marcasse para trás.  Se no primeiro caso, isto é, a causa vem antes do efeito, no segundo, v > 1, tempo imaginário, o efeito vem antes da causa.  Em outros termos, o evento causa e o evento efeito ficam invertidos e isso se reflete ao inferirmos que o tempo é imaginário.

"Concretamente", ir-se-ia conhecer algum evento antes dele ocorrer, assim como conseguimos pela lógica conhecer algum evento antes dele ocorrer.

Ou, o que é o mesmo, assim como NÃO conhecemos aparentemente um evento antes dele ocorrer, a não ser pelo pensamento lógico, pelo hábito do status quo (generalização ou projeção) ou por coincidência involuntária.

Até aqui é efetivamente o que acontece conosco.  Então a lógica, o pensamento, pode permitir conhecermos algo antes dele efetivamente ocorrer.  Mas então, esta PRECOGNIÇÃO é possível mentalmente; o que não conseguimos é estabelecer, controlar ou sentir todas as infinitas relações físicas possíveis que antecedem os eventos materiais (ainda bem que nos defendemos dessa introjeção total por mecanismos ou fatores de redução).

Mas, voltando ao raciocínio anterior, se pelo pensamento poderíamos saber o efeito futuro teoricamente então o pensamento viaja em si em um tempo imaginário para nós da 3ª dimensão física.

Tenho que lembrar ao possível leitor deste artigo que estamos tratando da Relatividade Especial não corrigida pela Teoria Multidimensional (TMD).  É claro que há um desenvolvimento que atingirá inevitavelmente também a Relatividade Geral (a questão do "determinante" do tensor métrico diagonalizado maior que zero).

Pois bem, segundo vínhamos fazendo, para esse caso, v = ± i, quarta dimensão, tempo imaginário, velocidade superior à da luz.

Mas, como visto, v > 1 implica em v = ± i, então

 

Por coincidência ou não, para qualquer velocidade,

LINK



pode ser acoplado a qualquer massa. (PSICON - ARQUÉTIPO DE JUNG - CONCEITO - DEGENERAÇÃO DA MASSA NA FORMAÇÃO LÓGICA - SIGNIFICADO etc.)

Em geral, o LINK ficou expresso pela transformação

 

 


Nesse caso, se v = 1, V = 1.  Não há no link alteração da velocidade do fóton.

Finalmente, na TRE corrigida pela Teoria Multidimensional, de uma maneira geral

V é velocidade, n é a dimensão considerada e C a velocidade da luz.

Fazendo-se Vn + 1 = Cn + 1 vem:

Para nossa dimensão 3

Em outras palavras, os elementos físicos da nossa dimensão são x os mentais da 2ª dimensão e os da 4ª dimensão são os mentais da 3ª e assim sucessivamente.  Os LOOPS interdimensionais subseqüentes dão-se a velocidades 0 (zero), idênticas a dos PSICONS e a energia da 4ª dimensão, quadrienergia real, será

,


conforme desenvolvimento feito neste SITE, intitulado "expressão ondulatória da massa e quadrienergia real".
No presente desenvolvimento, em que há passagem psicológica da velocidade imaginária para velocidade real diferente, isto é, v ≠
ν:



(A demonstração feita no artigo citado logo acima foi feita com expressão de 1ª ordem da equação de ondas)

Devo finalmente realçar que a Teoria da Relatividade corrigida pela Teoria Multidimensional (TMD) não é a mesma que a própria Teoria Multidimensional, com massa ou sem massa, desenvolvida e elaborada no Espaço Euclidiano.  Na TMD sem massa, deve-se fazer

e não há o LOOP  , real.

interdimensional, isto é, a velocidade 0 (zero) não se repete e cada universo passa para o próximo "psicologicamente" quando Vn + 1 = Cn + 1 (decisão luxonlike da 3ª região psicofísica).

A operação de identidade psicológica, tipo Compton, que eu chamei de LINK, poderá ser verificada na colisão PSICON + PARTÍCULA ESTADO 1 = PARTÍCULA ESTADO 2  ou  PSICON = PARTÍCULA (2) - PARTÍCULA (1) =

 

     hυ = E 

     p = hλ

 

PSICOCINESE ocorrida no mundo real para  partículas livres em transposição energética no espectro contínuo não discreto de energia positiva, conforme o paper PSICONS e LINK PSICOCINÉTICO, também deste site, de fevereiro de 2008.

                

SÍMBOLOS UTILIZADOS

V v = Velocidade
± i =
E = Energia
p = quantidade de movimento
m0 = massa em repouso
c = velocidade da luz
x = espaço (coordenada)
x4 = 4ª coordenada espacial ortogonal
t = tempo (coordenada)
d = intervalo infinitesimal
n = número da dimensão
E4 = energia na quarta dimensão
h = constante de Planck
υ = freqüência
λ = comprimento de onda
m = massa em movimento
exp = exponencial de e
e = base logorítmica
k = número de onda
ω = freqüência angular
Ψ = amplitude de onda psicônica
LINK = operador psicológico