"A Mulher é uma fada"
Geraldo Sarti - Parapsicólogo
INTRODUÇÃO
O Leitor, leigo ou não em Física Quântica, deve considerar ser imprescindível
que a série de Fourier descontínua e infinita, fundamental para a Mecânica
Quântica, é uma soma, desenvolvida em função de ondas planas no tempo ou no
espaço reais em duas dimensões perpendiculares. Neste sentido, ela é um
pacote de ondas espaciais ou temporais que representa ondas não mais planas e
adequadas a expressar as ondas descritivas de um universo descontínuo no espaço ou
no tempo. Entretanto, todo o desenvolvimento do pacote de Fourier poderá
agregar o espaço e o tempo em, de novo, duas dimensões perpendiculares.
Ainda, as ondas espaço-temporais planas que formarão o respectivo pacote no
espaço-tempo viajarão inexoravelmente a velocidades superiores à da luz.
Em segundo lugar, estas ondas periódicas harmônicas, planas, componentes dos
pacotes, podem ser matematicamente substituídas por ondas complexas no
espaço-tempo contínuo também infinito. Estas ondas complexas,
intrinsecamente bidimensionais que contêm o fator imaginário
,
são capazes de gerar as ondas da série de Fourier. Mas, o contrário não é
matematicamente verdadeiro.
Estas ondas, em um espectro de continuidade espaço-temporal, naturalmente, por
serem também planas, viajem a velocidades hiperlumínicas. Elas não são
pois apropriadas para conduzir sinais físicos, entendendo-se por tais aqueles
sinais que são transferidos nos pacotes a velocidades no máximo iguais à da luz.
Assim, ondas que não transmitem sinal físico superpõem-se para criar ondas, em
pacotes infralumínicos, transmissoras dos sinais que identificamos como reais.
Como antes, tem-se a situação em que "espaço-tempo" real é criado por
"espaço-tempo" não real. Como já dito, estas "ondas planas complexas" não
podem ser produzidas por "ondas planas reais". Assim, o imaginário é que
cria o real. As ondas planas complexas eu chamei de PSICONS (ver Apêndice
A). Associei os PSICONS às ondas que dão sentido (criam) a realidade.
Elas são ondas mentais. Até agora vimos falando de espaço-tempo capaz ou
não de transmitir sinal físico. Os pacotes, transmitem sinal físico.
E os PSICONS "transmitem" o significado dos sinais físicos. O significado
assim gera o sinal físico.
Einstein, no desenvolvimento das relatividades, restrita e geral, usou a
geometria espaço-temporal e produziu massa, na relatividade restrita, ou tensor
de matéria, na relatividade geral.
Especificamente com relação à relatividade restrita, as equações
espaço-temporais de Lorentz e do espaço de Minkowsky, foram transformadas,
inexoravelmente, em massa.
A generalização das equações de Lorentz para espaço-tempo imaginário
transformam-nas nas equações relativas de Galileu a velocidades quaisquer, no
espaço-tempo imaginário. Einstein trabalhou neste espaço-tempo imaginário,
o quadri-espaço, com quadri-velocidade, a que associou massa real e reprojetou
no plano real de Minkowsky. Achou assim sua equação famosa da energia.
Nós, entretanto, na pesquisa da mente ou dos PSICONS, trabalhamos com a própria
massa imaginária, o conceito da matéria, a própria mente que cria e dá
significados à sua criação material.
Deve finalmente ser acrescentado que, retirada a incerteza quântica, estas
equações hiper - relativas de Galileu a partir das de Lorentz, são idênticas às
expressões contidas na ondas planas dos PSICONS. Naturalmente, ambas
permitem qualquer velocidade na hiperdimensão, sempre com referência à
velocidade da luz da 3ª dimensão (ou da 1ª, seria melhor dizer). Claro que
na passagem da transformação de Galileu hiper relativa para a massa, esta é
necessariamente imaginária, é o conceito da matéria.
Vamos investigar a seguir porque os objetos, considerada a relatividade como a
Teoria dos Objetos, podem ser expressos como repetindo-se no espaço-tempo, como
os vemos, como se tivessem identidade inequívoca.
Veremos que nossa conceituação dos objetos a serem criados envolve ela mesma,
através dos pacotes, situações em que cada objeto é representável por sua
posição no plano espaço - temporal, de forma inequívoca, parecendo que eles
estão separados, embora o espaço-tempo seja contínuo.
OBJETOS COMO ENTIDADES SEPARADAS NO
ESPAÇO-TEMPO
O pacote de onda é expresso como:
(1) ou
(2)
a ( k ) é um fator de propagação da onda no espaço e a ( w ) é um fator de
propagação da onda no tempo (amplitudes).
ψ é o PSICON e i k (x - v t)
(3)
onde:


Especificando para uma localização do espaço Δ x, no
intervalo de onda Δ k, vem, de (1):
(4)
No intervalo de tempo, Δ t, virá:
(5)
Na fórmula (4), o intervalo Δ x é mantido por um
tempo indefinido t e na fórmula (5), o intervalo de
tempo Δ t é espalhado para todo o espaço x.
O Leitor deverá reconhecer que
(6)
são igualmente ondas pacotes (modulados) que podemos
chamar de
.
Substituindo em (4) e (5) vem:
(7)
(8)
As expressões (7) e (8) guardam as relações clássicas de
incerteza relativística
(9) e
(10)
Naturalmente:

.
Heisenberg, matematicamente, demonstrou que as relações
de incerteza são, em verdade,
.
Entretanto, para nossos propósitos, isto não fará
diferença. As relações de incerteza (9) e (10) são
óbvias para qualquer onda. Vamos fazer, com (7) e
(8) através de (3), a transformação einsteiniana no
hiperespaço de Galileu tal que:
(11)
(12)
sendo i m a massa associada ao PSICON, isto é,
conceito de massa.
O leitor deverá considerar:
1 - Esta substituição pressupõe ausência de incerteza da
onda psicônica nas equações de Lorentz, isto é, objeto a
ser
localizado.
2 - Supõe também que o quantum de massa k seja 1 e que
seu par temporal w também seja 1. Neste último
caso,
.
Com as observações 1 e 2 segue que (11) e (12) podem ser
escritas:
(13) e
(14).
Como w = k = 1, então a (k)
e a (w) = constantes:
(15)
(16).
Vamos multiplicar pelas conjugadas complexas:
Φ Φ* = a a*
ou
| Φ |2
= | a |2
= Probabilidade da partícula de massa m no espaço,
a partir de (15) e no tempo, a partir de (16).
As relações de incerteza, obrigatórias, indicam, como a(k)
e a(w) são constantes, que Δx e Δt também o sejam, terminando a incerteza e localizando a
massa m no espaço e no tempo.
Efetivamente, observe-se em (15) e (16) que Φ( Δx,
t) e Φ(x, Δt) crescem retilineamente com
Δk.
O PSICON massa ψim não interfere nos
desenvolvimentos dos pacotes. Como Δt
Δk = Δw Δt = 1, ocorre que
as variações de Δx e de Δt são
monotonicamente dependentes e decrescentes com os
aumentos de Δk e Δw. Então, isto
obriga que Φ(Δx, t) e Φ(x, Δt) devam
ser expressos como funções reais hiperbólicas tais como
.
Colocando em termos de função y têm-se as seguintes
figuras:

Com o fim da expressão ondulatória, verifica-se que
Φ(Δx, t) e Φ(x, Δt) são preenchidas de
massa m tal que
Φ( Δx, t) = Φ(m, t) e
Φ(x, Δt) = Φ(x, m)
No 1º caso, a função hiperbólica passa a ser expressa em
termos de massa m que permanece por um tempo t
indefinido.
O mesmo ocorre no 2º caso onde, para uma massa m no
intervalo de tempo Δt, qualquer posição pode ser
considerada.
Tem-se assim a permanência no tempo do objeto m e, no
espaço, do mesmo objeto m, seja ele elétron, gen ou
galáxia. Parece que eles são separados no espaço e
no tempo, e localizados em regiões espaciais e temporais
por tempos infinitos e espaços infinitos
respectivamente, quando na verdade são produzidos por
pacotes de onda gerados por PSICONS (consciência), isto
é, deixam de ser ondulatórios e passam a ser localizados.
Esta é a "Teoria dos Objetos Separados".
Terminando este item, com a soma
Φ( Δx, Δt) = Φ( Δx, t) +
Φ(x, Δt), aproveitando-se apenas o ramo positivo
da hipérbole, resultarão
.
A soma dos "pacotes" Φ será então
.
Um determinado ponto no espaço e no tempo, x0
e t0, associados à massa m0 será:
.
Assim, uma certa massa m0 estará localizada
no ponto (x0, t0):

Nesta figura não ficou explícita a função
.
Fica claro que, para outros objetos, m1, m2,
m3 a figura apresentar-se-á:

Assim, os objetos m1, m2, m3....
localizam-se em seus lugares próprios (x1,
t1), (x2, t2), (x3,
t3)...., como se fossem separados quando em
verdade não são.
O Leitor deve verificar que a função final y independe
da velocidade e do valor de "a", que é constante, isto
é, os objetos parecem parados por um tempo indefinido em
decorrência da incerteza = 1 e transposição hiper
relativista para a massa. A seguir, será
desenvolvido o cálculo que considera a velocidade do
objeto.
O aproveitamento inteiro da expressão de Φ em ambos
os ramos de y torna a soma das funções iguais a:
.
de tal forma que tem-se a figura dos intervalos como a
seguir:

E, se os intervalos Δx e Δt forem iguais, isto é,
Δx = Δt = Δ então
.
A figura abaixo virá:

Nela, os pontos (Δ, y) conterão as várias massas
possíveis. É lícito supor-se que os resultados,
isto é, massas, que não foram alteradas, permaneçam
constantes em (Δ, y), independentes dos valores de
Δ (localidade).
Este resultado significa, em última análise que,
independente do grau ou tipo de acuidade perceptiva,
qualquer intervalo espaço - temporal conterá matéria
fixa, embora ela seja descrita por ondas,
inevitavelmente móveis (pacotes de ondas). Estes
pacotes, criados pelos PSICONS, mentes, aparecerão
sempre preenchidos no espaço e no tempo! É isto o
que se pensa perceber!
A observação do gráfico Φ(Δ) mostrará que a "quantidade
de massa m" cresce diretamente com o aumento de Δ.
A cada ponto de Φ(Δ) estará associada a massa m.
A descrição completa de Φ(Δ), embora hiperbólica,
implicará na soma de massas unitárias, assim como o
intervalo Δk aceitará a soma de k unitários no
intervalo.
Utilizando-se também a frequência do PSICON, chega-se à
expressão
.
sendo "c" o número associado à quantidade de massa
(o
Leitor não deve esquecer que k e w são
quanta de massa). Então, m = c eim.
Esta igualdade deixa implícito que a relação quântica
hiper-relativística, já demonstrada no site, por
comutação de operadores aplicados a ψ ou eliminação
da incerteza:

é ao nível da onda real, tal que:
para c = i
ou

Isto significa que toda a transposição realizada de
nossas "observações" seja tal que o PSICON - MENTE ψ
aparente ser uma linha de pacotes de onda, o que é
impossível!
Com outras palavras, do infinito hiperdimensional
ondulatório ψ podem-se retirar "pacotes - linhas -
massas" mas destes "pacotes - linhas - massas" não é
possível a construção do infinito! Pode-se chamar
de colapso do vácuo matemático. Neste caso, o
vácuo é tudo. Este é um erro de qualquer teoria
local da realidade, incluindo a Relatividade e a Física
de Partículas e a mecânica de Newton. Qualquer
realidade é sempre mental. Quem faz a partícula é
a mente de quem a observa. A galáxia, o gen, as
moléculas e os objetos quaisquer são psicológicos.
É óbvio mas de difícil aceitação, assim como qualquer
fenômeno PSI. O que observamos é a nossa criação.
"O Universo PSI".
INTRODUÇÃO DA VELOCIDADE DO OBJETO
Vê-se, de forma clara, que o conceito de massa i m,
ou sua representação real m,
transforma-se em uma localização no espaço e no tempo.
É isto exatamente o que percebemos, seja por qualquer
sentido que se ponha em atividade. A
característica essencial de onda de matéria não foi
perdida. Apenas a incerteza a ela associada é que
anulou-se.
Com isto, as massas e objetos ocupam seus espaços e seus
tempos individuais, como se fossem reais e descontínuos.
Ainda, pode-se encontrar Φ ( Δ x, Δ t
) apenas somando-se as expressões (15) e (16)
neste caso surgirá uma velocidade de grupo Vg
= n c < c:
(17)
Assim, continua localizada a massa, agora em
Δ x Δ t, mantida a ausência de incerteza.
Com Φ ( x, t ), exprimindo-se
,
onde x0 e t0 são posições
instantâneas no espaço-tempo e ivg a velocidade
de grupo, menor que c, tem-se:
(18)
Com isto, surge imediatamente da transposição de
Einstein para massa m0, utilizando-se a
equação de Galileu hiperrelativista, que
,
com it assumindo qualquer valor de t0
(Ver Apêndice B e C)
A massa m0 deverá ser corrigida pelo fator de
Lorentz, assim como a massa do PSICON, de tal forma que
.
Tem-se assim uma onda com matéria em uma posição, para t
= t0, m0 (x0, t0),
para a massa m0 corrigida por Lorentz -
Einstein. Fica gerada a descontinuidade aparente
dos objetos no espaço - tempo, isto é, a sua localização
precisa a partir de ψ , o conceito, qualquer que seja o
objeto.
Acrescente-se também que da expressão (18) as
probabilidades associadas a a (k) e a (w) são iguais,
tais que a soma total de probabilidade
.
SATISFAÇÃO AO LEITOR
O Leitor deve perdoar o fato de que neste site está
sendo desenvolvida uma pesquisa PSI. Algumas
críticas, por isso mesmo, têm sido tecidas por físicos,
em geral relativistas, a respeito, por exemplo, de
algumas passagens do site tais como expressar a
incerteza como = ħ e não como ≥ ħ
/2 (esta crítica específica partiu
de um PhD, professor em centro acadêmico de Juiz de
Fora). Às vezes preferimos substituir a precisão
do cálculo pela conceituação teórica, quando julgamos
necessário. Às vezes, a incerteza aparece mesmo
nos textos deste site, como ≥ ħ /2,
que se pode imaginar, embora este resultado tenha sido
obtido por Heisenberg, com cálculo teórico complicado e
constante dos livros de Física Quântica. E, em sua
"experiência de pensamento" chamada de "microscópio de
raio gama", em 1930, Heisenberg concluiu a incerteza