Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

TEORIA DOS OBJETOS SEPARADOS  OU
TRANSFORMAÇÃO DE CONCEITOS EM OBJETOS INDIVIDUAIS -
DOS ELÉTRONS ÀS GALÁXIAS

Geraldo Sarti

(ABRAP - IPPP - NIAC - IPRJ) - Maio/2010

  

"A Mulher é uma fada"
Geraldo Sarti - Parapsicólogo

 

INTRODUÇÃO

O Leitor, leigo ou não em Física Quântica, deve considerar ser imprescindível que a série de Fourier descontínua e infinita, fundamental para a Mecânica Quântica, é uma soma, desenvolvida em função de ondas planas no tempo ou no espaço reais em duas dimensões perpendiculares.  Neste sentido, ela é um pacote de ondas espaciais ou temporais que representa ondas não mais planas e adequadas a expressar as ondas descritivas de um universo descontínuo no espaço ou no tempo.  Entretanto, todo o desenvolvimento do pacote de Fourier poderá agregar o espaço e o tempo em, de novo, duas dimensões perpendiculares.  Ainda, as ondas espaço-temporais planas que formarão o respectivo pacote no espaço-tempo viajarão inexoravelmente a velocidades superiores à da luz.

Em segundo lugar, estas ondas periódicas harmônicas, planas, componentes dos pacotes, podem ser matematicamente substituídas por ondas complexas no espaço-tempo contínuo também infinito.  Estas ondas complexas, intrinsecamente bidimensionais que contêm o fator imaginário , são capazes de gerar as ondas da série de Fourier.  Mas, o contrário não é matematicamente verdadeiro.

Estas ondas, em um espectro de continuidade espaço-temporal, naturalmente, por serem também planas, viajem a velocidades hiperlumínicas.  Elas não são pois apropriadas para conduzir sinais físicos, entendendo-se por tais aqueles sinais que são transferidos nos pacotes a velocidades no máximo iguais à da luz.  Assim, ondas que não transmitem sinal físico superpõem-se para criar ondas, em pacotes infralumínicos, transmissoras dos sinais que identificamos como reais.  Como antes, tem-se a situação em que "espaço-tempo" real é criado por "espaço-tempo" não real.  Como já dito, estas "ondas planas complexas" não podem ser produzidas por "ondas planas reais".  Assim, o imaginário é que cria o real.  As ondas planas complexas eu chamei de PSICONS (ver Apêndice A).  Associei os PSICONS às ondas que dão sentido (criam) a realidade.  Elas são ondas mentais.  Até agora vimos falando de espaço-tempo capaz ou não de transmitir sinal físico.  Os pacotes, transmitem sinal físico.  E os PSICONS "transmitem" o significado dos sinais físicos.  O significado assim gera o sinal físico.

Einstein, no desenvolvimento das relatividades, restrita e geral, usou a geometria espaço-temporal e produziu massa, na relatividade restrita, ou tensor de matéria, na relatividade geral.

Especificamente com relação à relatividade restrita, as equações espaço-temporais de Lorentz e do espaço de Minkowsky, foram transformadas, inexoravelmente, em massa.

A generalização das equações de Lorentz para espaço-tempo imaginário transformam-nas nas equações relativas de Galileu a velocidades quaisquer, no espaço-tempo imaginário.  Einstein trabalhou neste espaço-tempo imaginário, o quadri-espaço, com quadri-velocidade, a que associou massa real e reprojetou no plano real de Minkowsky.  Achou assim sua equação famosa da energia.  Nós, entretanto, na pesquisa da mente ou dos PSICONS, trabalhamos com a própria massa imaginária, o conceito da matéria, a própria mente que cria e dá significados à sua criação material.

Deve finalmente ser acrescentado que, retirada a incerteza quântica, estas equações hiper - relativas de Galileu a partir das de Lorentz, são idênticas às expressões contidas na ondas planas dos PSICONS.  Naturalmente, ambas permitem qualquer velocidade na hiperdimensão, sempre com referência à velocidade da luz da 3ª dimensão (ou da 1ª, seria melhor dizer).  Claro que na passagem da transformação de Galileu hiper relativa para a massa, esta é necessariamente imaginária, é o conceito da matéria.

Vamos investigar a seguir porque os objetos, considerada a relatividade como a Teoria dos Objetos, podem ser expressos como repetindo-se no espaço-tempo, como os vemos, como se tivessem identidade inequívoca.

Veremos que nossa conceituação dos objetos a serem criados envolve ela mesma, através dos pacotes, situações em que cada objeto é representável por sua posição no plano espaço - temporal, de forma inequívoca, parecendo que eles estão separados, embora o espaço-tempo seja contínuo.


OBJETOS
COMO ENTIDADES SEPARADAS NO ESPAÇO-TEMPO

O pacote de onda é expresso como:

                        (1) ou

                   (2)

a ( k ) é um fator de propagação da onda no espaço e a ( w ) é um fator de propagação da onda no tempo (amplitudes).

ψ  é o PSICON  e i k (x - v t)                    (3)

onde:

 

Especificando para uma localização do espaço Δ x, no intervalo de onda Δ k, vem, de (1):

                                          (4)

No intervalo de tempo, Δ t, virá:

                                      (5)

Na fórmula (4), o intervalo  Δ x é mantido por um tempo indefinido t e na fórmula (5), o intervalo de tempo Δ t é espalhado para todo o espaço x.

O Leitor deverá reconhecer que

                      (6)

são igualmente ondas pacotes (modulados) que podemos chamar de

.

Substituindo em (4) e (5) vem:

                                      (7)

                                   (8)

As expressões (7) e (8) guardam as relações clássicas de incerteza relativística

                                                                   (9) e

                                                                  (10)

Naturalmente:

.

Heisenberg, matematicamente, demonstrou que as relações de incerteza são, em verdade,

.


Entretanto, para nossos propósitos, isto não fará diferença.  As relações de incerteza (9) e (10) são óbvias para qualquer onda.  Vamos fazer, com (7) e (8) através de (3), a transformação einsteiniana no hiperespaço de Galileu tal que:

                                      (11)

                                  (12)

sendo i m a massa associada ao PSICON, isto é, conceito de massa.

O leitor deverá considerar:

1 - Esta substituição pressupõe ausência de incerteza da onda psicônica nas equações de Lorentz, isto é, objeto a ser localizado.

2 - Supõe também que o quantum de massa k seja 1 e que seu par temporal w também seja 1.  Neste último caso,

.

 

Com as observações 1 e 2 segue que (11) e (12) podem ser escritas:

                                       (13) e

                                    (14).

Como w  =  k  =  1, então a (k)  e a (w) =  constantes:

                                                     (15)

                                                  (16).

Vamos multiplicar pelas conjugadas complexas:

 Φ  Φ*    =  a a*   ou

|  Φ  |2   =   | a |2  =  Probabilidade da partícula de massa m no espaço, a partir de (15) e no tempo, a partir de (16).

As relações de incerteza, obrigatórias, indicam, como a(k)  e  a(w) são constantes, que  Δx  e  Δt também o sejam, terminando a incerteza e localizando a massa m no espaço e no tempo.

Efetivamente, observe-se em (15) e (16) que  Φ( Δx, t) e   Φ(x, Δt) crescem retilineamente com  Δk.

O PSICON massa  ψim não interfere nos desenvolvimentos dos pacotes.  Como   Δt Δk  =  Δw  Δt  =  1, ocorre que as variações de  Δx  e de  Δt são monotonicamente dependentes e decrescentes com os aumentos de  Δk  e Δw.  Então, isto obriga que  Φ(Δx, t)  e  Φ(x, Δt) devam ser expressos como funções reais hiperbólicas tais como

.

 

Colocando em termos de função y têm-se as seguintes figuras:

Com o fim da expressão ondulatória, verifica-se que  Φ(Δx, t)  e  Φ(x,  Δt) são preenchidas de massa m tal que

 Φ( Δx, t)  =   Φ(m, t)  e

 Φ(x, Δt)  =  Φ(x, m)

No 1º caso, a função hiperbólica passa a ser expressa em termos de massa m que permanece por um tempo t indefinido.

O mesmo ocorre no 2º caso onde, para uma massa m no intervalo de tempo  Δt, qualquer posição pode ser considerada.

Tem-se assim a permanência no tempo do objeto m e, no espaço, do mesmo objeto m, seja ele elétron, gen ou galáxia.  Parece que eles são separados no espaço e no tempo, e localizados em regiões espaciais e temporais por tempos infinitos e espaços infinitos respectivamente, quando na verdade são produzidos por pacotes de onda gerados por PSICONS (consciência), isto é, deixam de ser ondulatórios e passam a ser localizados.  Esta é a "Teoria dos Objetos Separados".

Terminando este item, com a soma

 Φ( Δx,  Δt) =  Φ( Δx,  t)  +  Φ(x,  Δt), aproveitando-se apenas o ramo positivo da hipérbole, resultarão

.

 

A soma dos "pacotes" Φ será então

.

 

Um determinado ponto no espaço e no tempo, x0  e t0, associados à massa m0 será:

.

 

Assim, uma certa massa m0 estará localizada no ponto (x0,  t0):

Nesta figura não ficou explícita a função

.

 

Fica claro que, para outros objetos, m1, m2, m3 a figura apresentar-se-á:

Assim, os objetos m1, m2, m3.... localizam-se em seus lugares próprios (x1,  t1), (x2,  t2), (x3,  t3)...., como se fossem separados quando em verdade não são.

O Leitor deve verificar que a função final y independe da velocidade e do valor de "a", que é constante, isto é, os objetos parecem parados por um tempo indefinido em decorrência da incerteza = 1 e transposição hiper relativista para a massa.  A seguir, será desenvolvido o cálculo que considera a velocidade do objeto.

O aproveitamento inteiro da expressão de Φ em ambos os ramos de y torna a soma das funções iguais a:

.

 

de tal forma que tem-se a figura dos intervalos como a seguir:

E, se os intervalos Δx e Δt forem iguais, isto é,

Δx =  Δt = Δ então

.

 

A figura abaixo virá:

Nela, os pontos (Δ,  y) conterão as várias massas possíveis.  É lícito supor-se que os resultados, isto é, massas, que não foram alteradas, permaneçam constantes em (Δ,  y), independentes dos valores de Δ (localidade).

Este resultado significa, em última análise que, independente do grau ou tipo de acuidade perceptiva, qualquer intervalo espaço - temporal conterá matéria fixa, embora ela seja descrita por ondas, inevitavelmente móveis (pacotes de ondas).  Estes pacotes, criados pelos PSICONS, mentes, aparecerão sempre preenchidos no espaço e no tempo!  É isto o que se pensa perceber!

A observação do gráfico Φ(Δ) mostrará que a "quantidade de massa m" cresce diretamente com o aumento de  Δ.  A cada ponto de  Φ(Δ) estará associada a massa m.  A descrição completa de  Φ(Δ), embora hiperbólica, implicará na soma de massas unitárias, assim como o intervalo  Δk aceitará a soma de k unitários no intervalo.

Utilizando-se também a frequência do PSICON, chega-se à expressão

.

 

sendo "c" o número associado à quantidade de massa (o Leitor não deve esquecer que k  e  w são quanta de massa).  Então, m = c eim.

Esta igualdade deixa implícito que a relação quântica hiper-relativística, já demonstrada no site, por comutação de operadores aplicados a ψ ou eliminação da incerteza:

é ao nível da onda real, tal que:

 

para c = i 

ou

Isto significa que toda a transposição realizada de nossas "observações" seja tal que o PSICON - MENTE ψ aparente ser uma linha de pacotes de onda, o que é impossível!

Com outras palavras, do infinito hiperdimensional ondulatório ψ podem-se retirar "pacotes - linhas - massas" mas destes "pacotes - linhas - massas" não é possível a construção do infinito!  Pode-se chamar de colapso do vácuo matemático.  Neste caso, o vácuo é tudo.  Este é um erro de qualquer teoria local da realidade, incluindo a Relatividade e a Física de Partículas e a mecânica de Newton.  Qualquer realidade é sempre mental.  Quem faz a partícula é a mente de quem a observa.  A galáxia, o gen, as moléculas e os objetos quaisquer são psicológicos.  É óbvio mas de difícil aceitação, assim como qualquer fenômeno PSI.  O que observamos é a nossa  criação.  "O Universo PSI".


INTRODUÇÃO DA VELOCIDADE DO OBJETO

Vê-se, de forma clara, que o conceito de massa  i m, ou sua representação real m, transforma-se em uma localização no espaço e no tempo.  É isto exatamente o que percebemos, seja por qualquer sentido que se ponha em atividade.  A característica essencial de onda de matéria não foi perdida.  Apenas a incerteza a ela associada é que anulou-se.

Com isto, as massas e objetos ocupam seus espaços e seus tempos individuais, como se fossem reais e descontínuos.

Ainda, pode-se encontrar  Φ (  Δ x,  Δ t ) apenas somando-se as expressões (15)  e (16) neste caso surgirá uma velocidade de grupo Vg  = n c < c:

                         (17)

Assim, continua localizada a massa, agora em  Δ x  Δ t, mantida a ausência de incerteza.

Com    Φ ( x, t ), exprimindo-se

,

onde x0  e t0 são posições instantâneas no espaço-tempo e ivg a velocidade de grupo, menor que c, tem-se:

                                                                      (18)

Com isto, surge imediatamente da transposição de Einstein para massa m0, utilizando-se a equação de Galileu hiperrelativista, que

,

com it  assumindo qualquer valor de t0 (Ver Apêndice B e C)

A massa m0 deverá ser corrigida pelo fator de Lorentz, assim como a massa do PSICON, de tal forma que

.

 

Tem-se assim uma onda com matéria em uma posição, para t  =  t0, m0 (x0, t0), para a massa m0 corrigida por Lorentz - Einstein.  Fica gerada a descontinuidade aparente dos objetos no espaço - tempo, isto é, a sua localização precisa a partir de ψ , o conceito, qualquer que seja o objeto.

Acrescente-se também que da expressão (18) as probabilidades associadas a a (k) e a (w) são iguais, tais que a soma total de probabilidade

.

 

SATISFAÇÃO AO LEITOR

O Leitor deve perdoar o fato de que neste site está sendo desenvolvida uma pesquisa PSI.  Algumas críticas, por isso mesmo, têm sido tecidas por físicos, em geral relativistas, a respeito, por exemplo, de algumas passagens do site tais como expressar a incerteza como = ħ  e não como  ≥  ħ /2 (esta crítica específica partiu de um PhD, professor em centro acadêmico de Juiz de Fora).  Às vezes preferimos substituir a precisão do cálculo pela conceituação teórica, quando julgamos necessário.  Às vezes, a incerteza aparece mesmo nos textos deste site, como  ≥ ħ /2, que se pode imaginar, embora este resultado tenha sido obtido por Heisenberg, com cálculo teórico complicado e constante dos livros de Física Quântica.  E, em sua "experiência de pensamento" chamada de "microscópio de raio gama", em 1930, Heisenberg concluiu a incerteza  ħ.

Finalmente, ainda que este site não contenha referências bibliográficas específicas (futuramente será publicada uma ampla bibliografia para o Leitor), o Leitor, para este texto em especial, poderá consultar a seguinte literatura:


FÍSICA MATEMÁTICA

NÍVEL UNIVERSITÁRIO:

- ALONSO E FINN - FÍSICA: UM CURSO UNIVERSITÁRIO - MECÂNICA E CAMPOS E ONDAS - EDGARD BLÜCHER - 1972.

- ALONSO E FINN - FUNDAMENTOS CUÁNTICOS Y ESTADÍSTICOS - FONDO EDUCATIVO INTERAMERICANO - 1971.

NÍVEL DE PÓS - GRADUAÇÃO:

- POWEL E CRASEMANN = QUANTUM MECHANICS - ADDISON - WESLEY - 1961.

- LANDAU E LIFCHITZ - MÉCANIQUE QUANTIQUE - THÉORIE NON RELATIVISTE - MIR - 1966.

- TIOMNO, JAYME - FÍSICA DA GRAVITAÇÃO - PUC/RJ - 1970.

- LANDAU E LIFCHITZ - THEÓRIE DU CHAMP - MIR - 1968.

FÍSICA PSI:

- HORTA SANTOS - O TEMPO E A MENTE - O UNIVERSO INTELIGENTE - NOVA ERA / RECORD - 1998.

- GOSWAMI - UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - COMO A CONSCIÊNCIA CRIA O MUNDO MATERIAL - ALEPH - 2008.

- SARTI - PSICONS - DO REAL AO IMAGINÁRIO - ABRAP - 1991.

- RADIN - MENTES INTERLIGADAS - EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA TELEPATIA, DA CLARIVIDÊNCIA E DE OUTROS FENÔMENOS PSÍQUICOS - ALEPH - 2001.

- TINOCO, CARLOS ALBERTO – O MODELO ORGANIZADOR BIOLÓGICO – VEJA – 1982.

 

APÊNDICE A

CARACTERÍSTICAS DOS PSICONS

O PSICON pode ser escrito como ψ =  e , em que

.

Fazendo i  vem:

.

Em primeiro lugar, admite-se  ix  =  x2, hiperdimensão, como uma coordenada real.

Em seguida, tem-se a velocidade de deslocamento da onda plana psicônica como sendo:

i v  =  n c,     c a velocidade da luz e n um número qualquer.

Não há qualquer limite de velocidades na hiperdimensão. 

Se n ≥ 1, tem-se a velocidade de fase do PSICON, isto é, maior que a da luz.

Se i v ≤ 1, ter-se-á a velocidade de grupo de uma onda plana qualquer!

A rotação horária ( -i ) no espaço produzirá no PSICON a relação:

θ  =  x  -  iv t

Isto significa que se tivermos como partida a velocidade de fase vf  =  i v  = n c,  n ≥ 1, sua transformação para vg  = velocidade de grupo deverá ser tal que a rotação na projeção espacial seja

 

tal que

,

 

já que a projeção espacial realizada implica em automática projeção da velocidade, mantido o tempo t imaginário, ou i t.

Tem-se assim para  ,

.

 

Pode-se simplesmente fazer por exemplo:

.

Deve-se observar que t é necessariamente  i t  se  x2 é real.

A última expressão é uma onda plana com velocidade de grupo imaginária e menor que c!  Por exemplo,

, com n  < 1. 

Em geral, veremos, nos Apêndices B e C, que ela é moduladora do PSICON, transformando-o em um pacote de matéria.


APÊNDICE B

SUPERPOSIÇÃO DE DOIS PSICONS MUITO PRÓXIMOS

Façamos, novamente, ψ =  e i θ sendo

.

Tomemos as ondas psicônicas , tais que e as somemos:


Neste caso é interessante notar que

.

Assim,

.

Como


e

,

 

não considerando-se o sinal negativo do cosseno, e desprezando-se nas somas vem, para a parte real:


 

e para a imaginária:


 

.

 

Com isto, ψ1  + ψ2 fica

.

 

Tem-se assim

,

com  ,


sendo 
  para n ≤ 1.



Logo, 
, considerando apenas a onda moduladora que rege o pacote.

Este resultado pode ser estendido a um intervalo qualquer Δ k, Δ w, assumindo-se que

.

, com v  =  dw / dk.


Acima, se v  =  w / k, então iv  =  nc para n ≥ 1.

E, se v  =  dw / dk, então iv  =  nc para n ≤ 1.

Este último é obtido, como já visto, pela projeção do espaço hiperdimensional  ix  =  x2.


Então 
.


Pode-se assumir o valor einsteiniano  x0 -  i v t0  =  m0 em que m0 deve ser corrigido pelo fator de Lorentz, tal que

.


APÊNDICE C

TRANSFORMAÇÕES DE LORENTZ E HIPER RELATIVIDADE DE GALILEU - LORENTZ - EINSTEIN

Convencionalmente, as transformações de Lorentz são obtidas pela rotação φ do espaço - tempo tal que

.

 

A transformação de Lorentz do espaço, não considerado o fator de correção será:

x'  =  x  -  v t

Pode-se transportar esta expressão para o quadri - espaço tal que

x'  =  x2  -  iv t  ou

i x'  =  i (x  -  v t)

Por Einstein,  i (x  -  v t)  =  i m0, para x0  e t0.

Rotacionando por (- i) obtém-se  x' =  x  -  v t  =  m0, para x0  e t0.

Vejamos o mesmo raciocínio, um pouco mais complicado, para a transformação de Lorentz do tempo:

.

 

Pode-se escrever perfeitamente

, onde

.

 

Como v deve ser diferente de c, a solução será  i v  =  c.  Então,

i v t'  =  i v t  - x,  que deve ser feita

i x'  =  -  (x2  -  i v t)  = - i (x  - v t)  =  -  i m0  para x0  e t0.

Projetando, por  - i, obtém-se:

- (x  - v t)  =  -  m0  , para x0  e t0.

Em todas as situações poderá considerar-se que  iv  =  nc, para qualquer valor de n  e que o fator de correção de Lorentz é

.