OPINIÃO PÚBLICA,
REALIDADE E PARAPSICOLOGIA NA TEORIA DOS PSICONS
Geraldo Sarti
(IPRJ /
IPPP /
ABRAP /
Parapsicologia e Ciências
Mentais Blog)
Março / Abril de 2011
“Todo amor é o
segundo amor.
Por isso ele é
sempre novo.
Até mesmo as piores
culpas estão inscritas no amor.
É a fonte da
criação”
(Extraído de conversa com o parapsicólogo Guilherme Eduardo Kilian)
INTRODUÇÂO
- Como tem sido repetido, este é um
site de divulgação de pesquisas em andamento, basicamente teóricas, em
Parapsicologia, tentando-se obter interpretações compreensíveis, que permitam o
entendimento e a transformação da nossa ambiência, a partir do fenômeno
paranormal ou PSI. Temos encontrado convergências das nossas conclusões com as
idéias originais do Senhor Horta Santos e do Doutor Carlos Alberto Tinoco,
respectivamente os Modelos Organizadores dos Objetos Físicos e dos Objetos
Biológicos,com as conclusões de Von Neumann e com algumas pesquisas recentes da
mente, como as de Wigner e de Goswami. Embora tais convergências sejam
evidentes, para mim, há muitas e acentuadas diferenças nos raciocínios de cada
um e até mesmo em alguns resultados obtidos por nós. Mas, todos admitimos que
a melhor compreensão consciente das relações entre a Mente e a Matéria – Real
deva facilitar o controle e o aproveitamento elevados, individual e social, das
nossas inesgotáveis potencialidades internas, ainda pouco exploradas. Mas, as
palavras-chave deste site são TRANSFORMAÇÃO e AMOR.
1 -
Perdoe-nos os Leitores pelo
fato de alguns dos nossos estudos ainda se encontrarem sujeitos à correção da
digitação. Isto se deve à dificuldade operacional de digitar textos matemáticos
que contenham muitas demonstrações, símbolos diversos, e que sejam extensos.
Tão logo haja disponibilidade de tempo para a tarefa, também complicada, de
corrigir a digitação, ela será completada. Cumpre, todavia, salientar que tais
estudos já foram concluídos do ponto de vista dos seus conteúdos, propriamente
ditos.
2 -
Até a presente data pudemos encontrar um inequívoco paralelo
ou igualdade entre o número imaginário “i” e os Inconscientes adimensionais /
hiperdimensionais, o individual e evolucionista de Freud-Lacan (verbal), o
coletivo e arquetípico, de Lamarck (funcional-projetivo), de Owen (homológico)
(obs.3) e de Jung, e o da Psicologia Transpessoal ou do Self, de Maslow
-Tart (ASC - Altered or Amplified States of Consciousnesses.)
3 -
O número “i”, adimensional /
hiperdimensional, pode ser visto perfeitamente como um caso especial, no extremo
90°, dos Psicons Ψ complexos e transcendentes à matéria, sendo ondas planas
complexas, superlumínicas, que formam, por superposição ou soma por
contiguidade, os “pacotes de onda” Φ que descrevem quântica e não - localmente
as quantidades físicas que classicamente estariam localizadas. Mas, mesmo a
descrição quântica por “pacotes” envolve apenas probabilidades de eventos
físicos, probabilidades Φ2 estas associadas aos “pacotes” Φ, que admito serem
transcendentes à realidade tridimensional, “anteriores” a esta realidade,
observada ou medida (obs.2) (para a qual a probabilidade colapsa para
1). Por exemplo, física, lógica ou geometricamente, a amplitude do pacote é
perpendicular ao espaço tridimensional em que se localizam os eventos do sistema
real que ele descreve. Se um sistema é descrito por uma onda, esta onda estará
“fora do sistema” que ela representa, à exceção dos seus pontos de zero no
sistema. Analogamente, o “demônio de Maxwell” só poderá organizar ou informar
um sistema isolado “caixa com gás em equilíbrio térmico a uma temperatura”, e
gerar duas temperaturas, se estiver do lado de fora do sistema “caixa fechada” e
atuar sobre ele a partir do exterior da caixa fechada. Mesmo se supusermos uma
reversão temporal que tenda a anular a informação sintática do sistema, ainda
assim, como já demonstrado, frações de bits sintáticos são obteníveis por “i”,
ele mesmo carregando, sem símbolo associado, o bit fracionário equivalente a
√1/P. Além disto, a inversão temporal é intrínseca a “i”, se associarmos a ele
o símbolo “tempo t”, isto é, “± i t” ou passado e futuro. Assim, do ponto de
vista antrópico mental, o único elemento que nos parece estar “fora do sistema
“real-sintático-físico-tridimensional-temporal” e capaz de criá-lo, organizá-lo
e de influir nele é a MENTE”.
À MENTE estamos associando o Psicon
Ψ por conter estruturas, espaço - temporais - materiais e físicas, imaginárias,
isto é “em uma 4ª dimensão / hiperdimensão”.
O colapso ou projeção, matemática e
psicológica, para a realidade, do Psicon Ψ especial “i”, dá-se com
entrelaçamento quântico de Bell, ou associação por similaridade (condensação de
Freud) ou metáfora (Lacan - Jakobson):
Real = ±1 = i (±i) = geração do
Real.
Esta linguagem, associativa por
similaridade, ou/e por contigüidade, também domina a associação simbólica de “€”
e “i” e as relações livres entre os vários e infinitos €i = conceitos /
significados. Os símbolos € podem ser, ao nível do inconsciente, sons e
imagens, primários por Freud ou Jung. Entretanto, dentro deste estofo primário,
inserem-se quaisquer outros símbolos, julgados secundários por ambos,
inicialmente. É admissível que a presença destes últimos elementos simbólicos
seja um aspecto evolutivo freudiano da maturação e do surgimento do EU e de suas
relações com o ambiente pré-existente. Mas, na pesquisa dos símbolos, Jung
deparou-se com os arquétipos, coletivos e inconscientes e sua pesquisa levou-o à
eliminação da dicotomia mente-matéria. Associando os arquétipos aos fenômenos
extrassensoriais, parapsicológicos, admitiu as conexões acausais, antes
observadas por Kammerer entre os comportamentos dos indivíduos, e aceitou, com
Pauli, um Universo perpendicular ao nosso e imaterial, que desse conta das
conexões acausais ou coincidências significativas entre macroeventos do mundo
observável e a psique coletiva. A agregação destas idéias do Jung nos permite
considerar que macrosímbolos inconscientes, não oriundos da “evolução
psicanalítica”, coincidam com o próprio universo observável. Usando a
terminologia da Parapsicologia e apropriando o significante lacaniano original,
podemos estabelecer a síntese: “
INCONSCIENTEs SIGNIFICANTEs
SIMBÓLICOs OU PSICONs GERAIs “€i’ = loge e €i SÃO
TELEPÁTICOS E PSICOCINÉTICOS”.
4 - Esta análise breve parece ir até
a descrição da realidade feita pela equação de Schroedinger dependente do tempo,
que já embute matéria, potencial real e determinação, em evolução temporal, por
exemplo, força e movimento médios das massas ou objetos, quando é retirada a
interferência do potencial (“partícula livre”). Os mesmos pacotes de onda Φ
transcendentais, já ditos como formados por Psicons Ψ, são, neste caso,
simplesmente “colapsados” em realidade média por operadores quânticos, também
transcendentais, embora isto seja algo obscuro do ponto de vista da
realidade, que passa a ser uma realidade média. Assim, a equação de
Schroedinger é uma forma quântica de expressar a Realidade e suas grandezas
físicas como se fosse uma medição/observação de médias. Os próprios Psicons Ψ
atendem a esta equação de Schroedinger.
O colapso/medição/observação dos
Psicons poderia ser feito pelo aparelho matemático δ de Dirac, que
localiza/mede/observa/reduz a transcendência infinita, ou simplesmente (i), das
ondas psicônicas contínuas Ψ (ou de qualquer onda contínua que deva ser
normalizada) para a Realidade. Ainda, tecnicamente, pode ser dito que os
“pacotes de onda” Φ (x3,t) são ondas, confinadas em uma região do
espaço tridimensional, deslocando-se no tempo, cada uma a uma energia fixada, e
que se superpõem em:
Φ (x3, t) = z1.Φ1
+ z2.Φ2 ,
A descrição dada neste
item parece esclarecer as duas abordagens quânticas da Realidade pelos pacotes:
a probabilística e a de Schroedinger para grandezas médias formadas na
hiperdimensão (Ehrenfest), e a importância geral dos Psicons nas duas.
4 -
Neste site, embora admita-se
perfeitamente a transição Psicon → Pacote → Realidade, descrita nos itens 3 e 4
acima, importante para o critério/prova/teste de Freud, de funcionalidade e de
realidade e dependente da opinião pública, (a ser publicado), critério este
chave das realizações/projeções do Inconsciente Simbólico/Conceito, além do seu
evidente link afetivo e imaginário com o Real, a maioria das vezes estamos
fazendo as transições, repetimos, diretas do Psicon → Realidade, sem uso do
“aparelho” Delta de Dirac.
O Leitor deve entender que a
exposição que fazemos no Site não indica negação da Realidade. Estamos, isto
sim, procurando expor que a “coincidência” entre mente e matéria é uma função da
mente ou, em outros termos, que o Real é uma função da Mente sob o domínio do
Inconsciente, ou que a Psicocinese, pontual e perceptível, é um desvio
probabilístico, transgressão ou abertura do EU, até hoje não funcional, da
Psicocinese permanente, bem comportada, controlada e reprimida.
Neste aspecto, parece importante
realçar que a superposição de Psicons, seguindo a mesma linha de raciocínio
empregada na análise de Fourier, possa produzir, não mais um pacote simétrico e
bem comportado, mesmo na ausência de potenciais reais na equação de
Schroedinger. Isto é o mesmo que poder-se produzir um “pacote distorcido” como
se houvesse interferência de uma outra onda. Neste caso, claro, a distribuição
transcendental de probabilidades também ficará mais ou menos alterada em relação
ao "pacote bem comportado”.
5 -
A imposição matemática
arbitrária, embora baseada na observação e intuitiva, feita por Lorentz, de que
nada poderia mover-se mais rapidamente que a luz, o levou a calcular as suas
famosas equações distintas do espaço e do tempo, como funções da velocidade de
afastamento de um suposto observador que estivesse se movendo e medindo eventos
luminosos no espaço e no tempo, é claro, e em relação a um observador fixo.
Estes observadores, fixo e móvel, foram chamados “referenciais em movimento
relativo à certa velocidade “v”, tal como Galileu havia feito para eventos
quaisquer. Todavia, como exposto ao longo do site, a equação do tempo relativo
de Lorentz, indica que o observador móvel esteja se afastando à velocidade “v”
maior que a da luz. A não ser que a matemática elementar seja violada, a
pressuposição inicial de Lorentz, axiomática, mesmo que física, é
contraditória/inconsistente com o resultado obtido e vice-versa. Se o Leitor
verificar, a equação do tempo contém relação v/c2. Mas, isto é o mesmo que ter-se 1/ ( c2/
v ).
Com “v” diferente da velocidade da
luz “c”, a única velocidade matematicamente possível é iv = nc, sendo n um
número qualquer, que pode, perfeitamente, ser sempre um múltiplo inteiro de
“c”. Nestes casos inteiros de “n”, está-se em outras dimensões,
hiperdimensões. O fator adimensional β de Lorentz fica mantido. Entretanto
sendo ele uma função de – (v/c)2,
automaticamente passa a ser uma função do quadrado de iv/c, isto é, de - (v/c)2
= n2.
Esta situação é explícita na rotação do espaço - tempo feita por Einstein, para
encontrar as mesmas equações de Lorentz.
Sem entrar nas complicações de
cálculo do site, e em resumo, as equações de Lorentz, e de Einstein, reduzem-se
à equação relativística do espaço de Galileu, com o observador/medidor
movendo-se a qualquer velocidade, maior, igual ou menor que a luz, mantido o
fator β de Lorentz. Então, este observador não é real. O observador dos
eventos físicos, na Relatividade Especial, é matematicamente imaginário e
situa-se na hiperdimensão, em relação a qualquer dimensão que se queira tomar
como real e onde se passam os eventos físicos. O Einstein colocou
matéria/massa/objeto nos lugares do espaço e do tempo de Lorentz e obteve a
famosa equação E= Mc2.
Efetivamente,o espaço, e o tempo, devem conter matéria. No caso específico
tridimensional, partindo-se de um universo real tridimensional, supostamente
real, retifico, e, se a 4ª dimensão contiver matéria, ela será hiperdimensional
e imaginária, como já dito do observador. Esta inconsistência pervade toda a
Relatividade Especial e coloca em xeque sua validade como princípio
exclusivamente físico independente do observado. Como o corpo/cérebro do
observador também são físicos e estão sob a mesma lei do axioma relativístico,
tem-se, por conclusão, que a mente do observador é o elemento capaz de
observar/medir o universo físico. Então, o observador e qualquer massa/objeto
será objetivamente expressa como iM. Com o fator β, tem-se que
iM/β → M, com β= √ 1+ n2.
É importante salientar que a mesma
estrutura do espaço hiperdimensional de Galileu aqui obtida é a do Psicon Ψ.
Como o Psicon Ψ é uma onda, ainda que plana, lhe está agregado o fator
ondulatório k= número de onda ou quantum de massa. O fator β pode ser mantido
no Psicon, por ser adimensional e não alterar a onda. Enfim, o Psicon Ψ, que
estamos dizendo ser a mente que mede/observa, se linearizado, por derivação ou
por logaritmização ou por comutação quântica com anulação da incerteza, isto é,
uma só onda representando duas grandezas físicas impossíveis quanticamente de
serem medidas/observadas simultaneamente, o Psicon Ψ linearizado, repetimos, tem
a mesma estrutura espacial de Galileu, hiperdimensional com o fator de Lorentz,
se supusermos k=1 (caso clássico ou não ondulatório). Em síntese,
quântico-relativista, é a mente, como sendo o, inconsciente simbólico da
matéria, iM que valida e cria qualquer sistema físico real material e
energético, por PSICOCINESE, já que, suposto um objeto real ele será afetado por
um novo objeto que com ele se choque e o desloque sem aplicação de qualquer
força. Esta demonstração encontra-se no início do site, com uma descrição
semelhante à do Efeito Compton.
Pode-se entender perfeitamente que,
no lugar da matéria M, se possa colocar qualquer outra coisa ou símbolo que
ocupe aquele mesmo lugar no espaço, ou na estrutura do espaço, também
simbólicos. Como estamos chamando, estes símbolos são os “€”. Neste caso, o
link, emocional →, do significado ou conceito “€i” com sua realidade “€”, passa
a ser escrito, como já visto,
€i / β → €
O Leitor poderá perceber que apenas
na dimensão ou número “n” igual a zero, o link será direto, isso é, €i → €. Isto
equivale à velocidade v = 0, isto é, “chapamento” do observador com a realidade
ou como vimos dizendo, da mente ou Psicon €i com a matéria. O símbolo € pode
ser considerado sempre como um “elemento estranho”, mesmo que esteja na memória
ou Pré-consciência da mente (do observador). Em verdade não sendo físico, o
observador é a própria mente telepática ou coletiva.
As expressões com link
emocional/afetivo, isto é, com a presença de β como elemento que aproxima ou
afasta a mente da matéria, permite a abordagem psicanalítica evolutiva, mesmo
que o elemento estranho € seja o cérebro ou outro elemento biológico qualquer,
como o corpo biológico. Neste caso, basicamente β surge como “repressão ou
recalque” de Freud-Lacan. Os elementos Real-Simbólico-imaginário de Lacan
aparecem visivelmente representados na expressão. Tomando-se o Link afetivo
como o elemento que aproxima, mas não toca o Real, este Link é o Imaginário de
Lacan e, por sua própria direção projetiva, “situa-se no registro do Simbólico”.
6 – A inconsistência encontrada na
Relatividade Especial e que nos levou ao desenvolvimento resumido no item 5 -
logo acima, é um exemplo típico dos princípios lógicos de incompletude e de
inconsistência dos sistemas axiomáticos em matemática demonstrados por Gödel, em
1931, e também por Von Neumann. Entretanto, a ciência, com embasamento
matemático, não considerou que tais princípios seriam fundamentais para a
descrição dos sistemas reais em que vivemos. Estes princípios não passam no
“teste de realidade” de Freud e não são considerados na opinião pública. Claro,
devem ser reprimidos, caso contrário os Egos estarão ameaçados, assim como os
sistemas em geral, mesmo os possíveis computadores quânticos, reversíveis ou
caóticos, já que são reais, mesmo manipulando informação. A informação destes
computadores será sempre sintática e mensurável e sempre haverá fora deles um
suposto “Deus ex-machina”. Em outro termos, a informação por eles processada
não é simbólica, não é semântica, não significam nada se não forem interpretadas
mentalmente. Mas, o que estamos concluindo neste site é exatamente isto.
Gödelianamente, o computador real necessita de um segundo sistema numérico (ou
não numérico) que o valide e que só pode ser não real ou imaginário isto é,
mental. Efetivamente, antes do computador existir, a mente já existia. Mas, o
cérebro já existia e ele é um computador. Embora esta discussão pareça não ter
fim, digo ser impossível ao sistema real existir se não for criado. Do que se
sabe, apenas o sistema “i” pode criar o sistema Real. Mas, quem criou o sistema
“i”? Foi a mente do Déscartes. Entretanto, como demonstrado no site e no
Encontro PSI de 2010, em Curitiba,com poucas operações fundamentais “i”
recria-se e cria o Real e é o mesmo que o infinito real. Seja na concepção
freudiana de Inconsciente na Psicanálise, seja na Física Quântica como estado
puro, ou na matemática mesmo e na geometria, ou na intuição que temos de pensar,
“i” parece ser a representação simbólica da mente vazia, aquilo de que
não se pode falar, no dizer de Wittgenstein, o que liga esta dimensão a uma
dimensão extra a que não se tem acesso.
Aparentemente tem-se uma segunda
inconsistência, amplamente mostrada neste site e que afetaria tanto a
Relatividade Especial, reta, como a Geral, curva. Nesta última, adotando-se a
hiperesfera espacial e chamando seu raio de R4, fica claro que R24
= R23 + x24.
Com a diferenciação “D”,
“infinitesimação”, aplicada duas vezes, obtém-se, como DR24
= 0, que DDx24 = - DDR23.
Automaticamente, o elemento de arco na 4ª dimensão espacial é necessariamente
tal que Dx4= i DR3 ou, simplesmente x4 = i R3..
Esta inconsistência é produzida no
Modelo Cosmológico de Friedmann. Ao substituir-se x4 por ct, cai-se
na Relatividade Especial para intervalo métrico 0 ou velocidade R3 /
t = c. Isto significa, redundantemente, que a expansão relativística do
universo ocorre a partir do momento que ele se encontra à velocidade da luz e
penetra na 4ª dimensão a velocidade imaginária ou maior que a da luz.
Ainda, sendo a geodésica obtenível
pelo transporte paralelo de um vetor qualquer sobre uma superfície curva
qualquer, quando as coordenadas forem igualmente curvas, isto significa que o
vetor 4 dimensional deslocado seja constante, isto é, Dv4 = 0, no
caso geral. Partindo desta demonstração, feita no site, e distorcendo a
geodésica por um elemento da própria 4ª dimensão, este só poderá ser uma massa,
M4, de tal sorte que Dv4 ≠ 0. A situação foi suposta
semelhante á modificação da geometria reta do espaço-tempo tridimensional
espacial em Relatividade Restrita, expressa simplesmente pelas equação de onda
de 1ª ordem de Dirac, generalizada para o movimento. Usando esta equação com
solução em Ψ e efetuando sobre ela uma distorção, tal qual feito na geodésica,
aparece a necessária massa M, agora imaginária e com duplo sinal ± , isto é, ±i
M3 similar ao elétron-pósitron.
Neste ponto, seria interessante se o
Leitor pudesse dar uma olhada em Wheeler, Thorne e Misner, “GRAVITATION” -
Freeman - 1973, § 35.11, pág. 961, : ”Comparison Of An Exact
Electromagnetic Plane Wave With The Gravitational Plane Wave”.
Por demonstração feita
anteriormente, havia sido estabelecida a relação geral
€n+1 =± i√n €n.
Somos assim tentados a dizer que o
elétron é igual a 4 massa M4. Isto parece atender ao milagre de que
fala Eddington sobre os “aparecimentos” de carga elétrica e de massa, a partir
das teorias que as descrevem. Eddington diz ser impossível criar massa e esta
afirmação pode ser então, estendida ao elétron.
Para a obtenção do suposto
elétron-pósitron, foram utilizados os Psicons na equação de 1ª ordem das ondas.
Embora não tenha sido feita, acredito que a utilização dos Psicons Ψ e uso da
sua velocidade “iv” na equação de ondas de 2° ordem ou equação de Schroedinger,
conduza ao mesmo resultado, já que a energia se apresentaria negativa.
Deve ser dito que aqui está
apresentada e corrigida, penso eu, uma inconsistência do próprio Teorema de
Pitágoras, abrindo-lhe sempre mais um grau de liberdade, uma nova dimensão a
partir da dimensão que se quiser. Veja-se que, neste caso, a nova dimensão ou
hiperdimensão contém todas as dimensões anteriores e pode criá-las, o que seria
impossível com a geometria fechada de Pitágoras. O elemento dimensional externo
representa toda a geometria pitagórica e é anterior a ela.
7 - Abro este item para uma breve
exposição dos motivos que me levaram à pesquisa da Parapsicologia e ao
desenvolvimento da Teoria dos Psicons. Minha vida esteve marcada, desde a
infância, por uma série caótica de fenômenos incontroláveis, que podem ser
classificados como “paranormais inconscientes”.
Alternativamente, sempre estive
atento à suposta coincidência coletiva entre os pensamentos abstratos
individuais e a realidade material e objetal percebida sensorialmente por mim e
pelas pessoas , em geral. “Os fenômenos estranhos, acima citados, carregados de
emoção e de afeto, também seriam coincidências, apenas destacadas da
coincidência global, e verdadeiros potenciais, às vezes local e isoladamente”
manifestados, capazes de alterar a coincidência global e de interagir
diretamente com os pensamentos das pessoas. Raciocínios, os mais diversos, me
indicaram, a mim claramente que, sinteticamente, a percepção sensorial era
precedida pela percepção não sensorial. Isto é, a percepção do objeto não
poderia ser neurológica. Com isto, abstraída a percepção sensorial do objeto,
automaticamente o objeto estaria excluído. A suposta percepção sensorial do
objeto seria pois, análoga a uma ilusão projetada pelo pensamento para fora dele
mesmo, semelhante à alucinação dos “psicóticos”.
A leitura de Husserl e do seu
“objeto intencional” caiu como uma luva no que eu estava pensando. Como o
“objeto físico”, naquela altura dos acontecimentos, não possuía intenção e como
o “objeto físico” era um dos objetos do pensamento preenchido de objetos, puros
símbolos, restava, ao estudo dos “objetos físicos”, inseri-los no pensamento,
colocando-os na ordem dos fenômenos “entre parênteses” da Fenomenologia, e
investigar os processos e efeitos internos ao pensamento e ao diálogo interno
efetuado com e sobre o objeto no pensamento.
Nesta perspectiva, devido ao
consenso, pelo menos em relação aos objetos físicos simbólicos, isto implica em
que as consciências detentoras dos pensamentos comuniquem-se diretamente, ou
telepaticamente. A Fenomenologia, duramente criticada pelos materialistas
marxistas, pode ter em Schaff, “Introdução à Semântica”, um típico opositor
marxista em seu repúdio explícito à Fenomenologia e à telepatia. Apesar disso,
intensas pesquisas experimentais em telepatia foram realizadas na antiga União
Soviética no centro de pesquisas de Alma-ata.
A fusão dos meus pensamentos com os
da Fenomenologia, indicava, implicitamente, que algum elemento exterior deveria
ser acrescentado e que promovesse a intenção e a expulsão do símbolo. Este
elemento poderia ser o EU. Todavia, o EU também é símbolo da consciência. O
ato de reflexão sobre si, a auto-consciência, é inequívoca. Retirados o EU e o
objeto intencional, parece restar um elemento tipicamente freudiano, o
Inconsciente, capaz de, em última análise, promover tanto a intenção quanto a
expulsão do objeto simbólico do EU consciente.
Ficou assim estabelecida uma
“equação” de transformações, muito geral que seria:
INCONSCIENTE → MENTE / OBJETO →
OBJETO REAL
Uma variação admissível dela poderá
ser:
INCONSCIENTE → CONSCIÊNCIA / EU →
OBJETO REAL
O termo central, CONSCIÊNCIA / EU é
igual a AUTOCONSCIÊNCIA.
A distorção deste termo central,
seja sua eliminação por interferência destrutiva simétrica, resultará em:
INCONSCIENTE → OBJETO REAL
Prosseguindo com os dados
biográficos, no início da década de 70, no Instituto Militar de Engenharia /
IME, conheci o Dr. Joseph Martin. O Martin, como era conhecido dos alunos, um
teórico em Física do Plasma da Universidade de Havana, apresentou, em suas aulas
de Física Quântica, a tal Onda Plana Complexa Ψ:
Ψ
= exp i (kx – wt) = exp ik (x – vt)
Ψ
= exp i/Ћ
(px – Et)
As primeiras expressões podem ser
consideradas como onda geométrica e a terceira, sua equivalente física (obs.1).
Ћ, constante de Dirac, é uma forma de escrever a constante de Planck “h”.
Sinteticamente, pode-se escrever:
Ψ = exp iθ , sendo θ um ângulo
qualquer que, em termos ondulatórios, pode ser considerado separando dois raios
em um círculo sobre o qual circula um elemento bidimensional.
Trigonometricamente é o ângulo de afastamento de um raio do eixo dimensional X
e, em consequência, de aproximação do eixo dimensional Y. Naturalmente, em um
universo bidimensional X-Y, descrito circularmente, além do raio, o ângulo θ
indica a posição em que encontra qualquer elemento bidimensional.
Matematicamente, a expressão de Ψ
deve ser escrita como:
Ψ = cos θ + i sen θ , com raio
suposto unitário sendo assimilado a qualquer amplitude.
Claro que, se θ = 90° então:
Ψ = i, e nesse caso a dimensão Y, ou
qualquer segmento y que nela se encontre, será imaginário e deverá ser expresso
associado a “i”. Como mostrou Hamilton, em 1843, qualquer elemento real só pode
ser expresso, espinorial ou rotacionalmente, como resultado da multiplicação dos
operadores rotacionais “i” e “- i = i* “, tomados como verdadeiras
dimensões imaginárias.
A onda Ψ eu chamei de Psicon,
identificando-a como o a expressão sintática, intermediária entre o inconsciente
“i” e o “Real 1”. As características do Inconsciente, feitas por Freud em seus
estudos de Metapsicologia, todas de adimensionalidade (ou hiperdimensionalidade)
e de inexistência, ou aceitação implícita, da contradição, são o próprio “± i“.
A comunicação direta entre Inconscientes, ou Telepatia Inconsciente, sem
interferência da Consciência, é explicitamente dita como clinicamente observada
por Freud: “... este fato é inegável”. Tal igualdade é tal que chego mesmo a
desconfiar que o Freud tivesse se apropriado da matemática na sua descrição
verbal do Inconsciente. Entretanto, sua maior contribuição foi exatamente esta
e a Psicanálise foi toda dela desenvolvida.
Então, as transformações gerais logo
acima apresentadas, poderão ser escritas, em termos matemáticos ou sintáticos,
como:
i → Ψ → Re 1
Esta equação de transformação pode
ser escrita ao inverso, admitindo-se um sentido tipicamente evolutivo:
Re 1 → Ψ → i.
Adotando-se o “elemento estranho”
simbólico, o símbolo, qualquer que seja ele, €, retornamos ao início deste
resumo, com a intermediação do Psicon :
€i → Ψk €i / β → €
Como fica claro, o expoente i k (x -
vt) = i θ , é igual a i k €.
Com a linearização de Ψ, por
exemplo, pela comutação espacial e temporal do Psicon ou eliminação da Incerteza
no Psicon (afinal temos absoluta certeza que pensamos, ou não?), feita neste
site, automaticamente o fator de onda k some, ou o quantum de massa, o mesmo k,
fica 1. Pela já feita localização/introdução de matéria M na estrutura
Galileana entre parênteses do expoente imaginário de Ψ, supondo que o símbolo €
Real tenha massa e ocupe um lugar no espaço - tempo hiperdimensional, então:
€i → €i / β → €
Sendo β = √ 1 + n2, como
dito no início deste resumo.
Pode-se, perfeitamente dizer que,
para n = 0, há o chapamento do símbolo inconsciente, o significado/conceito, o
próprio Préconsciente, que se encontra, a princípio, disponível a ter acesso ao
Consciente, há a fusão ou chapamento, repetimos, do Consciente com o Real, como
se ele deixasse de existir por interferência destrutiva entre Psicons, o que
deve ser psicologicamente visto como um indesejável retrocesso do EU a seus
estágios de inexistência e de aproximação à partícula e a elementos muito
primários, tais como DNA,vírus, célula etc. ...
Este chapamento fica mais
evidenciado se fizermos a análise dos dois termos finais, em termos
ondulatórios, antes da linearização relativística, isto é:
ψ€ / β → € GERAL
Ψ€ → € CHAPAMENTO OU
PSICOCINESE TOTAL DO INDIVÍDUO
Ao inverso, só o número n aumenta,
ou o número dimensional n inteiro aumenta, o afastamento da matéria é flagrante,
o que é o mesmo que dizer que o fator de repressão de Lorentz-Freud aumenta.
A matéria, representada pelo símbolo materializado € , tende a 0 (Zero) quando n
vai ao infinito e, neste caso, está-se além da consciência/EU, de tal sorte que:
Ψ€/∞→ 1 Difusão da
consciência / EU no inconsciente telepático, sublimação, ASC, dessexualização
(termo empregado pelo colaborador Dr. Fernando Salvino, em lugar do des
”investimento libidinal do objeto” da Psicanálise) “psicoses alucinatórias e
sistêmicas” ou TELEPATIA TOTAL DO INDIVÍDUO (pode-se dizer, alternativamente,
CHAPAMENTO PSÍQUICO).
Neste último caso, admito que o Link
afetivo → com o Real seja desfeito e não possa ser mais analisado linearmente em
termos de aumento constante da repressão á culpa edípica básica, o que foi feito
através do uso da Relatividade Especial Corrigida. Efetivamente, a
auto-representação do Psicon, ΨΨ, não pode ser linearizado e todo o
desenvolvimento da constituição da realidade global deve-se dar a nível apenas
ondulatório, tal como a constituição dos “pacotes de ondas” a partir dos Psicons
Ψ, como esboçado nos itens 3 e 4. O que aparece em jogo é a presença do
Inconsciente Coletivo do Jung e de seus símbolos arquetípicos, um dos quais é o
do próprio EU. Chamando este símbolo EU, quando associado a “i”, e supondo-o
central para a consciência de si mesmo, tem-se, talvez, o que Jung classificou
como SELF.
Partindo desta premissa, então:
iΨ → ψ
Com o Psicon, a transcendentalidade
do Real aparece imediatamente no Postulado de Born:
ΨΨ* = P / X.
Como ΨΨ* = 1, então,
X = P= Probabilidade
Então, DX = DP.
O Postulado fundamental da Física
Quântica,
∫∞ ΨΨ* DX =1, passa a ser
escrito como:
∫∞ DP = 1
Assim visto, é possível admitir-se
que o espaço variando no tempo, isto é velocidade, seja igual à DP / Dt,
tendo-se a chamada “corrente de probabilidade", considerado operacionalmente o
tempo “t” como real.
Em geral, nesta transformação não
convencional a probabilidade passa a ser uma quantidade continuamente variável
de qualquer coisa.
Na passagem feita da abordagem de
Freud - local para a de Jung - ondulatória, pela representação do EU, haveria
uma região ou ponto crítico em que ambas se tocavam, a primeira “de baixo para
cima“ e a segunda, “de cima para baixo”. Evolutivamente, do estágio de corpo
biológico, ou “chapamento”, para a constituição do EU, e daí para o SUPER EU
social, a “Culpa e seus aspectos maus”, edipicamente expressos pela quantidade
de repressão associada, estava sendo o elemento que ligava o Psicon simbólico á
realidade pelo Link afetivo e imaginário, o “desejo do Lacan”. No caso da
auto-representação do EU, o símbolo do Psicon Ψ, linearizado, é o próprio EU /
EGO, e o chapamento se dá com o corpo biológico. Toda a evolução individual
passa a ser descrita como a transição graduada pela repressão do Psicon EU
linearizado, isto é:
I EU / β → corpo biológico
No sentido direcional para a
TELEPATIA GERAL DO INDIVÍDUO, o encontro social com o SUPEREU é inevitável. O
aumento progressivo da repressão β, conduz o EU à repressão do SUPEREU, social.
Este seria o ponto crítico da escala freudiana de evolução linear do indivíduo,
o grau máximo de evolução psíquica:
(iSUPEREU / β → i EU / β) → corpo
biológico
Partindo da representação geral do
EU, o que chamamos de SELF, e usando o Psicon Ψ como símbolo tem-se, como visto
:
IΨ → Ψ → “pacotes de onda
probabilísticos” Φ
Finalizando este estudo, surge a
relação seguinte, simplificada:
SUPEREU ↔ PSICON
Em termos verbais, o SUPEREU,
caracterizadamente coletivo e expressão interna da influência social ou pública
nas mentes individuais, relaciona-se aos Psicons, em termos das variações de
probabilidade dos “pacotes de onda” por ele produzidos. Assim como os Psicons,
como qualquer onda plana, são capazes de produzir qualquer outra onda, segundo a
análise matemática de Fourier, as probabilidades e suas distribuições embutidas
na onda, sejam pacotes ou não, só podem ser originalmente modificadas por
interferência externa, no caso a opinião pública, social e coletiva, considerada
como um ‘desejo geral’. Em termos físico - quânticos, poder-se-á modificar Ψ
por um elemento, “função amplitude a (k)”, aΨ, que determine a distribuição de
probabilidade de colapso da onda final já ao nível do Psicon Ψ.
8 – Como conclusão contributiva à
Parapsicologia e ao estudo do Paranormal Psicocinético, pode-se dizer que o
indivíduo paranormal, em seu desenvolvimento, ou mesmo precocemente, quando
consciente, é capaz de superar a repressão da Culpa que o afasta da PSICOCINESE
TOTAL, obtida, que é o “chapamento” do EU no Real. Talvez uma forma de
Psicocinese involutiva e inconsciente, com pouca participação do EU, neste caso,
pouco reprimido, seja facilitada pelo forte Link afetivo e emocional com a
realidade. Tomado o Paranormal como conceito evolutivo, ele seria o indivíduo
que, ultrapassando a repressão da culpa, por algum fator emocional dele mesmo,
uma superação do próprio mal intrínseco nas nossas projeções para o Real,
ingressa e ultrapassa, corajosamente, as imposições sociais do Supereu, forjadas
pela opinião pública, contendo, em seu bojo, os mesmos aspectos culposos
inerentes ao Eu, apenas socializados e intelectualizados. Com isto, penetra na
região crítica do Self e pode alterar a probabilidade 1 da onda
hiperdimensional, e já em nível mais próximo do real, funcional, distorcer a
probabilidade normal que a acompanha. Ou, alterar esta média que representa a
realidade.
A princípio, seria este o mesmo
fundamento do Paranormal Telepata. Posso entender a Telepatia como uma
identificação entre dois EUs, identificação que deve ser afastada pela faculdade
humana de projetar a Mágoa intrínseca, o chamado Núcleo da Mágoa, recebendo-a de
volta e reprimindo-a, mas, indispensável á manutenção da própria identidade,
mesmo pelo princípio de realidade. O Inconsciente, pontualmente telepata e
localizado no caso geral da telepatia inconsciente, só se tornaria consciente
pela superação dos bloqueios repressivos, e pela entrada da mente na região
coletiva do Inconsciente Coletivo Telepático (quase o inconsciente
hiperdimensional “i”). Acredito que a simples substituição do objeto físico
impessoal pelo objeto OUTRO, na análise ondulatória dp Psicon, passível de
linearização e localização ou na representação mental consciente, conduzam a
resultado similar ao da Psicocinese. Além disto, os próprios Psicons estão, por
definição das ondas planas em geral, preenchendo o espaço hiperdimensional,
sempre infinitesimalmente próximos entre si. Parece que uma interferência que
modifique um segmento hiperdimensional, seja propagada como perturbação total
do meio interligado.
OBSERVAÇÕES
(Obs. 1) Da mesma forma que o Einstein localizou M nas estruturas de
espaço e de tempo de Lorentz, daí podendo-se chegar á formula analítica da
energia E = Mc2, também introduziu-se M na estrutura espacial
galileana, o expoente do Psicon, que passou a ser Ψ= exp ikM. Neste caso, Ψ
passa a ser uma “onda de matéria“ de de Broglie e pode ser manipulado através da
substituição das quantidades físicas clássicas por seus equivalentes
ondulatórios.
Então, as expressões físicas
ondulatória do Psicon, apresentada no item, acima, e a relativística, devem
conter pontos de contato.
Usando de Broglie, o equivalente
ondulatório da velocidade será
E/p =w/k = λf = v
Relativisticamente, tem-se
E/p = √ c2 + M20
c4/ p2 = c2/ v
Como era esperado, este último
resultado c2/ v, é a velocidade do observador (mental) obtida antes
com as equações geométricas de Lorentz, matematicamente corrigidas, a próprio
“iv” do Psicon Ψ geométrico ou físico.
Efetivamente, fazendo v= c2/v,
com v ≠ c só é possível ter-se uma solução de raiz negativa, isto é:
Iv = c, o que queríamos demonstrar.
Assim, o Psicon é o observador
mental dos objetos e eventos do Mundo Real, seguindo esta síntese entre a Física
Quântica e a Relatividade Especial e de Galileu, e capaz de criá-los
pontualmente.
(Obs. 2) Como as probabilidades individuais de eventos independentes ou
que não interagem entre si, suponhamos dois deles, €1 ≠ €2,
suas descrições mentais, ao nível psicônico serão, como estamos fazendo:
Ψ1 = exp i k1
X1 = exp iθ1 e
Ψ2
= exp i k2 X2 = exp iθ2
Como já visto, os “k” são os
intermediadores entre as expressões geométricas e físico-ondulatórias dos
Psicons. Os “X” são suas estruturas geométricas espaço - temporais.
Alocando, a cada “X” um símbolo massificável €, os expoentes dos Psicons passam
a ser:
Ik1 €1 = iθ1
e
Ik2 €2 = iθ2
Para um Psicon simultâneo para os
Psicons individuais, tem-se
θ1 = θ2 =θ
Neste caso:
K1€1 / k2€2
= 1
Uma variação qualquer experimentada
em k1 acarreta igual variação em k2. Os símbolos
continuam ligados, ao nível ondulatório dos Psicons. Naturalmente, a projeção /
colapso de um deles provocará o mesmo com o outro, mesmo que espacialmente e
linearmente possam estar separados por qualquer distância, já que o mesmo ângulo
pode conter qualquer estrutura espacial X.
O caso mais geral ocorre quando os
expoentes dos Psicons, expressos angularmente, são tais que θ1 + θ2
= θ3. Com a introdução dos respectivos kX ou k€, chega-se á seguinte
expressão, na qual foram eliminadas as composições cruzadas de k€:
1/ k3 ( k1 + k2
) 1/ €3 ( €1 + €2 ) = 1
Considerando-se que a segunda parte
da multiplicação pode ser expressa probabilisticamente e como só temos 2 eventos
simbólicos, resulta, necessariamente, independente dos estados físicos parciais,
que, relacionados são iguais a 1, que:
P(€1) + P(€2)
= 1
Neste caso, para quaisquer eventos
símbolos considerados, por exemplo, Júpiter e café fervendo, o colapso /
projeção do Psicon composto ocorre sobre a medida de qualquer dos €, que se
encontram ligados no nível ondulatório da Préconsciência e seus significados e
conceitos simbólicos. Assim, projetados os dois diferentes €, em qualquer região
do espaço - tempo, que é arbitrária. Como os infinitos pares de € podem ser
representados psiconicamente, tem-se que os eventos do mundo real estão
imperceptivelmente ligados através da mente, que permanece contínua. Isto, me
parece, é o que vem sendo chamado de Mentes Interligadas ou “Entangled Minds”,
por pesquisadores americanos como Radin e Goswami.
Para o caso em que os dois símbolos
sejam iguais, então,
P(€1) = P(€2)
= ½ e
K1= k2.
Exemplo típico deste caso é o do
experimento de Bell / Aspect, que resultou no chamado “entrelaçamento
quântico”. Assim, na medida de feixes de fótons afastando-se entre si, a partir
de um ponto central, verificou-se estarem eles imediatamente conectados, ou
simplesmente conectados por algo além da informação sintática, a velocidade
superior à da luz. Como expusemos eles, os fótons, são conectados, a qualquer
distância, por um elo de significados telepáticos, entre mentes ou Psicons.
Seriam os Psicons as “ondas fantasmas que guiam fótons" do Einstein em conversa
informal com Bohr? (esta pergunta foi-me feita, como sugestão, pelo Dr. Paulo
Venturelli). Tal comprovação foi feita com elétrons também, ao que eu saiba e é
base da construção dos computadores quânticos e seus bit quânticos ou qubits
00000... + 111111..... As ligações “invisíveis ou fantasmáticas” são
substituídas pelo chamado “teletransporte quântico”, com uso de meio físico.
No caso geral, ou no caso Bell /
Aspect, os elementos medidores e observadores dos sistemas conectados são
indistinguíveis, pois o estado da medição é igual ao estado da observação e
estes 2 elementos podem perfeitamente ser indivíduos humanos conectados.
Deve ser salientado que a correlação
quântica medição/observação, como no exemplo de Bell / Aspect envolveria,
localmente, uma sincronização de relógios entre os dois entes - relógios, o que
deixaria de ocorrer para a Relatividade Geral, que impossibilita tal
sincronização. A visão teórica do Engenheiro Rolf Guthmann conduziu-o a um
interessante “Piloto Fotônico”, no site “Teoria Quântica da Gravidade - TQG”,
cap. 21.0 e que tem ampla relação com esta observação.
De qualquer forma, a análise
fenomenológica do objeto intencional da consciência, qualquer que seja o objeto,
supõe que ele seja pré-conhecido na pré-consciência e reconhecido imediatamente
na consciência como aquele mesmo objeto intencional. Na linguagem exterior á da
consciência, o objeto seria observado e medido instantaneamente, tal como na
observação e na medição dos dois fótons de mesma polaridade do estado de Bell /
Aspect. A natureza imita a mente ou ela é mental?.
Encerrando esta observação, se os 0
e os 1 são polarizações vertical e horizontal, em ambos os casos a associação
metafórica, por similaridade, do Inconsciente, permite ter-se os subconjuntos
“naturais” pré-conscientes 0000 i e 1111 i, tal que o colapso de um 0 ou fóton
com polarização vertical, acarretará a automática projeção dos demais fótons com
a mesma polarização. O mesmo ocorrerá com os 1111.
A associação lingüística de Jakobson
- Freud- Lacan, por contigüidade, deslocamento ou metonímia, aparece na
superposição 0000 + 1111..
(Obs. 3) A Biologia é extremamente complexa em seus detalhes e as
referências a seguir são apenas ilustrativas para servir de exemplo das
características gerais biológicas de homologia e similaridade, de Owen e de
funcionalidade, de Lamarck.
Em descrição muito genérica, Lamarck
admitia que a funcionalidade das estruturas seria a responsável determinante da
própria estrutura biológica, anterior a ela portanto. Isto empresta à Biologia
um caráter de organização superior inerente a ela, em contraposição ao
evolucionismo de Darwin, que admitia a evolução das espécies como conseqüência
do processo fisiológico de sobrevivência dos indivíduos, conceito de indivíduo
sobre o todo, tipicamente freudiano. Neste caso, mesmo a função de
sobrevivência de Darwin estaria incluída, entre outras tantas. Assim, o função
já organizada é que daria sentido ás estruturas de menor organização. O todo
sobre as partes individuais.
Um exemplo biológico funcional
recente é o da chamada “bactéria sintética”, em experimento de laboratório feito
por Craig Venter da equipe do Projeto Genoma, e alardeado como a “criação da
vida”. Os cientistas produziram um DNA sintético, artificialmente semelhante ao
da bactéria “A” e o introduziram em uma bactéria viva “B”, diferente mas da
mesma família da anterior. “B” passou a reproduzir-se com as mesmas
características artificiais, e com os sinalizadores estranhos adicionados ao
DNA, pelos processos biológicos conhecidos. O próprio Venter chamou a atenção
que o DNA sintetizado por ele só pôde exercer uma função após ser inoculado em
uma estrutura já organizada funcionalmente.
O já mencionado Doutor Carlos
Alberto Tinoco expõe e propõe, de forma clara, em seu livro de 1976, “O Modelo
Organizador Biológico”, a necessidade de uma estrutura ou agente informacional
da 4ª dimensão, responsável pelo desenvolvimento, nitidamente anti-entrópico
observado no fenômeno biológico, em geral, em contraposição à tendência caótica
da natureza física isolada. A manifestação física deste elemento
hiperdimensional poderia ser comprovada com uso do Eletromagnetismo, em
instrumento para duplicação do vetor de Poynting, explicado teoricamente em
detalhes, neste site, e com projeto técnico de engenharia, a ser publicado,
chamado Projeto HRS ou Transdutor Spin 2. As idéias do Professor Tinoco podem
perfeitamente aplicar-se às técnicas hoje empregadas nas pesquisas chamadas de
“Transcomunicação Instrumental - TCI”.
De uma maneira sempre muito geral, o
DNA só funciona ou é decodificado pela ação catalisadora de uma enzima
(proteína), a RNA - polimerase. Isto é imprescindível à transdução química
natural para o aparecimento final dos aminoácidos componentes das proteínas. É
como se a galinha existisse antes do ovo. A enzima auto - catalítica chamada de
ribozima, seria uma solução, mas sua autonomia reciclável é considerada
insuficiente para o propósito de explicar a evolução. A idéia de Oparin e o
experimento laboratorial bem-sucedido de Urey - Miller talvez sejam outra
solução, casual, para a síntese dos aminoácidos e o surgimento da vida na Terra.
Quanto á homologia, conceito
biológico de Owen, todas as estruturas vivas possuiriam internamente elementos
individuais que se agrupavam por sua similaridade e que eram os componentes
básicos dela, com estas associações por similaridade seguindo uma ordem ou
organização original pré-existente ou arquetípica.
Mais recente que o exemplo anterior
é o da “bactéria de Arsênio”, este um elemento inorgânico de alta toxicidade.
Neste caso, a astrobióloga da NASA, Felissa Wolfe-Simon, em pesquisa patrocinada
por órgãos oficiais norte-americanos, procurou, segundo ela mesma declarou,
planejada e conscientemente, meios ecológicos que contivessem alta concentração
de Arsênio, pois este poderia substituir o Fósforo presente nas hélices de DNA,
devido à similaridade química entre eles, qual sejam camadas de valência química
idênticas. Efetivamente, a pesquisadora “descobriu” esta homologia, invisível,
“impossível”, mas imaginada por ela, no Lago Mono, rico em Arsênio. Com isto,
possibilitou e abriu perspectivas para aceitar-se a existência de novas formas
de vida no Universo, além da nossa, o que não seria nenhuma novidade para os
ufólogos, vistos, até então, me parece, como alienados e sonhadores. Parabéns
aos ufólogos!