OS CEGOS VÊEM (NO ESCURO)!!!
GERALDO SARTI
(IPRJ LAB / ABRAP / NIAC / LGVE / PORTAL DA
PARAPSICOLOGIA / IPPP/REVISTA CONSCIÊNCIA
/ PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI / ESPELHO DAS
ERAS)
JUNHO DE 2012
Temos insistido em teorizar que a percepção verdadeira é
extra-sensorial. A descrição média da realidade
sensorial, funcionando com pequeníssimas incertezas
quânticas, nos ilude e, inicialmente, os efeitos
quânticos no espaço -tempo parecem ser superados pela
mistura de muitos deles, como na física newtoniana,
relativista ou local.
Como a onda quântica não está localizada e pertence à
dimensão mental, seu efeito está difuso e é pura
informação que se apresenta nas mentes difusas. E
globais ou holísticas, como a nomenclatura moderna
exige.
Assim, como tudo o mais, a visão sensorial é uma
decoerência ou localização da visão difusa,
informacional e não-local ou extra-sensorial.
Para o pseudo-cego, que não está iludido pela percepção
sensorial média, a visão é absoluta e plena, podendo ser
diferente da nossa que julgamos ter. Nossa alienação não
é compartilhada por ele, que pode ver “tudo do lado de
fora”.
Talvez eles possam ver o que quiserem, mesmo dentro de
uma incerteza binária intrínseca da informação, como
positivo ou negativo. Isto também é decisório, como sim
ou não, etc. É a chamada superposição coerente da
Física Quântica ou Estado de Gato
A eles, é dado, com pureza, o direito de escolha, que a
nós é difícil ou impossível, dada nossa fragilidade,
alienação e imperfeição.
A visão global do pseudo-cego, a quem chamamos de
“cego”, apresenta a séria dificuldade de conviver com a
visão média, mediana. Assim, nós atrapalhamos a vida
deles e quanto mais fizermos para melhorá-la
deterministicamente, maiores serão suas dificuldades,
Métodos alternativos devem ser postos em ação para
facilitar-lhes a vida e para aprendermos com eles. Por
exemplo, facilitar a comunicação ou a conexão existente
naturalmente entre eles ou lhes proporcionar, com
investimentos pesados, instrumentos para suas
realizações no meio convencional, através das quais
iremos aprender de novo, re-aprender e vencer nossas
próprias inibições latentes.
Parece que “focar” sua atenção sobre alguma atividade
extra-sensorial que lhe seja prazerosa torna-se sempre
indispensável para sua localização individual no
complexo informacional em que deverá se encontrar. Não
precisa ser nada complicado. Às vezes, brincar de
conexão com seu cachorro é o bastante. Ou praticar
visão dermo-óptica. Ou desenhar e melhorar o complexo
acelerador de partículas, o LHC, o Grande Colisor de
Hádrons entre Paris e Bruxelas. Ou ler nossas mentes.
Ou criar. Etc., etc...
Mesmo que ele próprio, o cego, não tenha esta opinião,
iludido que esteja pela opinião (ou desejo) geral de que
ele seja um “deficiente”.
Assim, a visão do cego é a de quem sabe e escolhe. A
nossa, é a da ignorância e a da vaca, termo usado em
realidade virtual para significar que se é comandado por
outros e sempre dependentes intrínsecos das decisões
alheias.
Então, não devemos esquecer que , ao contrário da
maioria de nós, “os cegos vêem no escuro”.
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