Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

PERSPECTIVA PSICOLÓGICA DO BÓSON DE HIGGS OU PARTÍCULA DE DEUS

 

GERALDO SARTI

 (IPPP / FEBRAP / IPRJ / NIAC / LGVE / ESPELHO DAS ERAS / PORTAL DA PARAPSICOLOGIA /
ABPCM / PARAPSICOLOGIA E CIÊNCIAS MENTAIS PPSI / REVISTA CONSCIÊNCIA / ABRAP)

09/JULHO/2012

 

CONCLUSÕES INICIAIS

No dia 04/07/2012, foi anunciada pela equipe do CERN, do LHC, a evidência da partícula bosônica de Higgs, chamada Partícula de Deus, capaz de dotar-se de massa (conforme noticiado) e às demais partículas.

O bóson de Higgs, em simulação do Big-bang no LHC, mostra que, a todo tempo projetado como elemento básico da Realidade em 3D, seríamos “irmãos” de um mesmo pai “ou mãe”, o tempo todo.

As implicações lógicas na quebra da simetria do vácuo esperado  VEV, com a utilização do campo de Higgs, resultam em valor diferente de 0, utilizando, outrossim, hiperdimensões, massas imaginárias,campo de Yukawa, equação de Dirac, etc todas essas abordagens já feitas neste site. Os físicos de partículas teriam eliminado o “Horror Vacui” do séc. XVII, como quem, na “ausência”, introduz e erige o Falo todo poderoso e o faz penetrar no “buraco da inexistência ou ex-sistência”, a mãe lacaniana.

Ainda lacanianamente, a quebra da simetria do vácuo traduz integralmente o desejo imaginário e metonímico de realizar, situado próximo à ordem simbólica que vai representar o inacessível Real.

É muito interessante dizer que este bóson será 130.000 vezes mais energético ou massivo que o elétron que ele dota de massa (o elétron é um férmion) o que significa, basicamente, que algo escapa dele no processo de doação de massa ao elétron e, acho eu, a todas as partículas fundamentais até aqui conhecidas. Esta é uma diferença de alta energia!! 130 bilhões de elétrons - volts / c2!!!!  O valor de sua massa estaria dentro de um range de média de 130 Gev / c2 , e  mesmo que  abaixo da energia  dos raios cósmicos de prótons da ordem  máxima de 1021 ev,  e bem abaixo das  energias  que estariam associadas ao comprimento de onda de Planck, da ordem de 10-35 m, isto é  1015 Gev, são ainda assim, de altíssima energia.  Estes raios cósmicos de menor energia, se da ordem da dos bósons de Higgs,  a princípio seriam detectáveis por sensores de medida localizados na Terra e que detectam os raios cósmicos de prótons.   Assim, talvez fizesse o César Lattes, aquele nosso cientista que mediu e produziu os mésons π e que dizia, também como nós, mas por outro motivo (o éter) que a Relatividade era um “furo” e, por isto, em certa época, foi taxado de “louco”.

Entretanto, estando permeando o espaço todo como o vácuo 0, o VEV provavelmente só pudesse mesmo ser isolado em situações experimentais. A chave do bóson de Higgs é o efeito produzido por seu campo associado, dentro da equação de Yukawa.  Realço que a semelhança coulombiana com a gravitação newtoniana acompanha o campo de Yukawa, assim  mesmo como  a sua  exponencial real usada, por exemplo, na Teoria da Gravitação de Einstein com a qual se pode chegar ao horizonte de eventos do buraco negro de Schwarzschild.  Neste caso, x0 = ct = exp ν.

Mas, como tem sido divulgado, a meu ver corretamente, o Bóson de Higgs não resolve o problema das outras dimensões como a mental e muito menos os fenômenos paranormais dela derivados, penso eu.

A interpretação dada à natureza por Ettore Majorana, em 1932, é anterior à de Higgs (1945).  O caso Majorana, com os espinores Ψ e Ψc*, substitui a interpretação dada por Higgs e aproxima-se muito de nossa interpretação mental da natureza.  Majorana desapareceu misteriosamente em 1938.

Suas equações básicas são:

- iǾΨ + mΨc = 0

iǾΨc  + mΨ = 0

em que a  carga equivale  ao complexo conjugado de Ψ:

Ψc ↔ iΨ*

Entendo que Ǿ seja uma derivada covariante em sistema geométrico cartesiano, isto é, sem a aceleração representada pelos símbolos de Christoffel dos espaços curvos da Relatividade Geral.  Neste caso, irei supor à frente, que Ǿ Ξ  ∂

Os espinores neutros de Majorana serão obtidos se fizermos

Ψ = Ψc

Neste caso, admito que as equações iniciais de Majorana possam ser escritas em termos de espinores de Majorana como:

-iǾΨ + mΨ = 0

e

iǾΨc + mΨ = 0

Estes espinores de Majorana representam partículas e suas antipartículas  simultaneamente e seriam solução da Equação de Dirac, sendo, portanto, férmions.

Os psicons mostram que, como os Ψ estão sempre interligados no espaço e no tempo, conforme os experimentos de entrelaçamento de fótons Bell / Aspect / Wheeler / Sarti, seríamos então irmãos, não de um pai que evolui no tempo mas de um pai que é a nossa própria mente, presente o tempo todo em espaço hiperdimensional, e dotada, possivelmente  da capacidade  global e geral de escolha binária entre os aspectos positivos e negativos desta nossa suposta realidade:  particular, material, separada em partes diferentes mas criada  por nós mesmos.  O bóson de Higgs é, em si, uma contradição inconsciente, isto é, pode ser encarado ora como metáfora ora como metonímia.  É o desejo metonímico de realização da metáfora, com isenção de culpa.  A culpa é da “partícula de Deus” e assim não precisaremos fazer nossa “mea culpa” psicanalítica.

Uma das possíveis equações que envolvem os Psicons como representantes da mente, também poderia ser expressa, como já demonstrado aos Leitores deste Site, da seguinte forma, utilizando-se a derivação antes aludida:

i∂Ψ + mΨ = 0

e

-i∂Ψ* + m Ψ* = 0

A semelhança entre estas equações psicônicas e as equações de Majorana e seus espinores é flagrante.

Entretanto, como vimos fazendo, pode-se simplesmente substituir a matéria por um elemento simbólico estranho “э”, chamado, por exemplo, de bóson de Higgs, como quiser dar-lhe o nome a comunidade cientifica oficial que esquece que seus pensamentos e emoções determinam o resultado da experiência. Este esquecimento pode ser chamado de criatividade e arte.

Uma equação psicônica geral poderá perfeitamente ser escrita, por exemplo, como:

i∂Ψэ + эΨэ = 0

Deve-se considerar que o símbolo estranho “э” é pré-consciente e sua apresentação dá-se “antes” da observação que produz, por colapso ou por decoerência, o universo Real.  Este é um ponto de vista quântico teórico, respaldado na experimentação citada.

 

CONSIDERAÇÕES SOBRE DIMENSÃO MENTAL OU PSICOLÓGICA

A equação de Yukawa que, na verdade,  é o elemento-chave  na queda da simetria, do ponto de vista da física nuclear ou da física de partículas apresenta-se como desenvolvimento da equação quântico relativista de Klein- Gordon- Fok (KGF), dispensando-se  qualquer  dependência temporal nela contida.

Com isso, naturalmente é obtida uma situação estática, da mesma forma que fez Dirac e sua equação de ondas de primeira ordem. 

Sob estas considerações, Yukawa encontrou:

      (Ñ2 – m2c2/ ћ2) Φ = 0

Onde o Ñ é a derivada parcial espacial

m é a massa de repouso da partícula

Ћ é a constante de Dirac

Φ é o campo de Yukawa

c é a velocidade da luz

A solução para o campo de Yukawa é

Φ = g exp –μr / r

Sendo μ = mc / ћ

No caso g é uma constante de carga nuclear

Como o psicon mental é hiperdimensional tem-se com Ǿ = 90° ou k inteiro = 1, o que afasta a incerteza quântica, as seguintes expressões:

   Ψ = exp ± ikx

   Ψ = exp ± ikm

A linearização, que pode ser logarítmica, da segunda expressão produz ± ikm ou simplesmente ± im para k=1.  Automaticamente tem-se

     (Ñ2 + m2c2 / ћ2) Ψ = p2 – m2c2 = 0

Isto é de novo o vácuo mental na terceira dimensão.

O mesmo resultado será naturalmente encontrado na quarta dimensão da relatividade especial em que a 4- quantidade de movimento p4 = (iE/c, p3)

No caso E é a energia e eu chamo iE de psiergia.  Usando apenas a psiergia tem-se a projeção ou colapso no Real da energia, como segue:

P42 + E2 = 0 (na 4ª dimensão) o que é o mesmo que psicocinese, já que qualquer variação 4-dimensional mental no movimento é permitida, alterando a energia real.  Entretanto, por questões de conservação da energia real, o oposto não pode ocorrer.

Como temos repetido a Realidade é onírica, ela é o desejo de realizar e assim, milhões de euros e petrodólares, ao nível dos agregados mentais, terão sido inutilmente desperdiçados, do meu ponto de vista, no LHC do CERN, enquanto a África, por exemplo, está excluída da face da Terra. Neste caso deve-se ler Celestin Monga em seu livro “Niilismo e Negritude” – Martins Fontes Editora.

Os Leitores devem compreender, por exemplo, que o caroço repulsivo (repulsive core) do Yukawa, “poderá ter ido para o espaço” e poderá haver interpenetração de corpos mentais.

Na nossa mente, não há sintaticamente nenhuma repulsão.  Ao contrário há uma “atração”, que potencialmente ainda permanece na formulação do Yukawa, e que é chamada metáfora ou condensação por similaridade (associação de idéias do Jung).

Isto não impede absolutamente que devamos simplesmente esquecer as ilusões e agregações diferentes.  Elas podem ser necessárias em toda a estrutura ”n” dimensional.  A não ser que houvesse uma descontinuidade ou uma singularidade dimensional no nosso edifício conceitual.  Esta estrutura que nos indica uma forma de crescimento contínuo, diferente do tipo darwiniano e concorrencial.

Ou então, a verdade está mesmo lá fora, além do nosso alcance conceitual e conceptivo.