Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

REINTERPRETAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INCERTEZA
E COMO CORPOS EM MOVIMENTO NO ESPAÇO - TEMPO
SÃO ORIGINADOS DOS NOSSOS CONCEITOS -
(SISTEMAS DE MASSAS)
 

Geraldo Sarti

(IPRJ - ABRAP - IPPP - NIAC)

Julho - 2010

 

 

PSICONS (mente) quando não geram
matéria ou massa, são o vácuo mental
em que se insere a realidade.


Vamos supor, provisoriamente que a relação de incerteza, ou não incerteza, seja

Δ w  Δ t   =  1

onde:  w  = 2 π ע

            w  = frequência angular de uma onda plana

             ע    = frequência da mesma onda.

Multiplicando por  ħ , constante de Dirac, tem-se

 ħ Δ w  Δ t   =   ħ      ou   Δ E  Δ t   =  ħ .

(O Leitor deve lembrar que Δ x  e Δ t vão ao infinito nestas ondas quando utiliza-se a incerteza)

A energia E de uma partícula foi generalizada neste site como

E  =  m v2 ,

m a massa de partícula,  v a velocidade de partícula.

Naturalmente, Δ E  =  2  m v Δ v

Como supusemos que  Δ w Δ t  =  1, o intervalo Δ E quântico pode ser reduzido ao intervalo  Δ E relativístico.  Neste caso,

2 m v Δ v Δ t   =   ħ       ou

.

 

Como v Δ t  = Δ x,

.

como  Δ E  =  v Δ p,  então

Δ E  Δ t   = ħ / 2 .

Veja-se que a onda plana em um intervalo Δ K  ou Δ w  é um pacote que pode ser comprimido em um ponto no espaço - tempo ocupado por uma massa m, desde que as relações de incerteza sejam  = 1.

Isto vem apresentado no estudo de maio de 2010, deste site, intitulado "TEORIA DOS OBJETOS SEPARADOS OU TRANSFORMAÇÃO DE CONCEITOS EM OBJETOS INDIVIDUAIS - DOS ELÉTRONS ÀS GALÁXIAS".

Como unidade de massa, o elétron, de massa me  =  1, poderá ocupar sempre a posição pontual (x0 , t0) no espaço - tempo, valendo o fato de que Pe x0  =  Ee  t0  = 1.

Assim como vale para um ponto unitário eletrônico, é razoável que o intervalo ( Δ x, Δ t) contenha muitos elétrons.  Neste caso,

Δ p  Δ x   = Δ E Δ t  >  ħ / 2.

Em outros termos, nossa suposição anterior, relativística, se valia para um elétron, estará defeita para mais de um elétron.  Esta será a mudança a seguir de (A)  para (B),

Pe  x0  =  Ee  t0  =  1  ou, como já demonstrado,

.                                  (A)

 

.                   (B)


Dividindo-se (B) por (A), tem-se que

.

 

Estando excluídas das relações de incerteza, as massas m0  e  me, à medida que possam estar contidas nos intervalos, são tais que quanto maior a massa m0  maior será a incerteza.

Pode-se dizer que a incerteza é proporcional à massa.  Devemos, todavia, admitir o caminho, o posto, isto é, partimos de uma onda e, estipulada uma incerteza  =  1  para ela, encontra-se a massa do elétron.  Então, quanto mais incerteza estiver contida na onda, maiores massas de elétrons individuais poderão ser encontradas nos intervalos considerados Δ x  e Δ t, à velocidade v.

Um ou outro caminho levam à mesma conclusão: incerteza e massa são diretamente proporcionais.

CONCLUSÃO

Fica bem claro que dado um valor de incerteza da onda de matéria, nos intervalos de tempo e espaço Δ t  e  Δ x, quanto maior este valor maior será o número de massas unitárias (ou eletrônicas) que poderão ser neles encontradas à velocidade v.  As diferenças de densidade dos corpos dependerão apenas de estarem ou não preenchidos de massas os tempos e espaços pontuais que formam os respectivos intervalos.  Assim, nem sempre corpos maiores contem mais massas eletrônicas que os corpos menores.

A descrição das diferenças de densidade no espaço e no tempo é feita no estudo "PRINCÍPIO COSMOLÓGICO GERAL, MATERIALIZAÇÃO E CRIAÇÃO DE UNIVERSOS MÚLTIPLOS, EFEITO BORBOLETA MENTAL E ESCOLHAS" de março de 2010.

O Leitor deve ficar atento que as relações de incerteza originais derivam basicamente da expressão dos pacotes de onda

.

 

tais que Δ x Δ k  = Δ t  . Δ w  ≥ 1.  Visto que, se Δ x Δ k   = Δ t Δ w  =  1 for estendida para o ponto,

,

 

onde m  =  m0 para os intervalos e m  =  me  para o ponto.

Deve ser salientado que  ψ é o PSICON, o conceito, do qual surgem as impressões sensoriais materiais de corpos em movimento ocupando pontos no espaço e no tempo.

Essencialmente, a Química, com a Tabela dos Elementos de Mendeleev e todo o desenvolvimento espinorial de Pauli a partir do seu princípio de exclusão nas reações químicas de ocupação e complementação das bandas de valência, partem de pressupostos em que partículas possuem tais e tais spins e que são descritas por ondas quânticas (funções de onda) que determinaram a estrutura assimétrica da matéria, jermiônica.  Como já demonstrado, estes pacotes de onda derivam por decorrências de uma só função, o PSICON.  Até onde eu saiba, apenas funções de onda moleculares foram calculadas.  Os cálculos se complicam à medida que se eleva o número de partículas do sistema material considerado.

Alguém poderá contra - argumentar da existência dos "inimagináveis" avanços da Física de Partículas, tais como a do acelerador gigante do CERN, o LHC e sua busca dos previstos bósons de Higgs e equipe de físicos.  Devo acrescentar todavia que, se no desenvolvimento teórico da equipe Higgs for utilizado o imaginário matemático i, por exemplo, das equações de Majurana ou de Dirac, ou mesmo de Schroedinger Relativístico (Klein - Gordon - Fock) e o potencial piônico coulombiano de Yukawa, automaticamente estar-se-á apoiando a teoria em outra dimensão que é, ela própria, a criadora da partícula - onda.  Esta outra dimensão é a dimensão mental dos próprios idealizadores da teoria e do LHC, ela é o próprio pensamento que significa sua criação material.  Este pensamento, telepático, é o PSICON e sua onda - partícula, agregando também, além do Grupo de Pesquisa, a mente do Leitor.