TEORIA DA RELATIVIDADE EM UMA
DIMENSÃO E SUA
GENERALIZAÇÃO PARA N ESPAÇOS REAIS - TEMPO
IMAGINÁRIO, E OUTRAS CONSIDERAÇÕES
SOBRE ENERGIA
G. S.Sarti
(IPPP/ABRAP) – Outubro/2008
Dedicado à Dra. Mirian Paoliello de Sarti
Psicóloga e Pedagoga, que sempre acreditou em mim
com todos os meus defeitos insuportáveis.
1 - O intervalo métrico é invariante na troca de referenciais
inerciais, isto é,
d S'2
= d S2
e
S'2
= S2,
com os referenciais inerciais movendo-se, por
exemplo, na direção do eixo dos x.
Nesse caso,
S'2
= c2 t'2
- ∆ x'2 = c2
t2 - ∆ x2
= S2
em que c, velocidade da luz,
pode ser feita = 1.
Se os eventos espaciais
e que têm origem em x = x' = 0, ocorrem no relógio do referencial que se
move à velocidade v constante em relação ao referencial parado, por exemplo,
x, então tem-se, pela invariância dos intervalos métricos que S2
= S'2, isto é, se qualquer ∆
x = x2 - x1 = x2 = x então S2
= c2 t2
- x2 = c2
t' - x'2 = S'2
Entretanto, se t' = t,
então x' = x o que faz, por Galileu, com que x = x' + v t
não seja observado de forma nenhuma. Isso só ocorreria se os
referenciai estivessem parados, o que não foi a suposição inicial.
Entretanto, ao fazer-se J =
ict no intervalo métrico, ter-se-á S2
= - c2 t2
- x2 que é equivalente à uma
distância geométrica entre J e x.
Fazendo uma rotação no plano
J x de um ângulo ψ em torno da origem comum, ter-se-á:
x = x' cos ψ - J' sen ψ
e
Fazendo nos eixos
considerados x = x' = 0, vem:
Da igualdade dos intervalos
métricos para x' = 0 vem:
Substituindo nas expressões
das coordenadas espacial x e temporal J = i c t,
tem-se:

Com J = i c t e J' = i c t' teremos:


Como a escolha do
referencial em movimento é arbitrária porque a velocidade da luz seria
máxima e a luz se propaga em todas as direções, uma frente de ondas
esférica, resulta, pela simetria espacial que se fosse escolhido o
referencial y para o movimento, mantida a transformação temporal de t,
então:
Escolhido o referencial z:
Se, em princípio, v
permanecesse o mesmo para todos os movimentos relativos, encontraríamos as
expressões individuais do intervalo métrico:
d S2
= c2 t2
- x2 = c2
t2 - y = c2
t2 - z
Nesse caso, pode ser obtida
uma Relatividade para um só referencial.
Para um referencial, seja x,

Para y e z,

Tem-se, pela igualdade entre os vários

Por uma composição de velocidades,

A expressão usual do intervalo métrico S
2 = c
2 t
2 - x
2 - y
2 -z
2 = c
2 t
2 - l
2
transforma-se então em:

Como a 4 velocidade na quarta dimensão é considerada

deveremos ter:

sem prejuízo do raciocínio desenvolvido. Nós podemos
pois fazer S = - i x4
...
Então

Então
Se v = c = 1 vem:
 Aplicando-se a uma massa qualquer m0,
tem-se

Com o
desenvolvimento Einsteiniano

esta expressão da energia fica:

se v4
= c = 1 ≠ c4
então

real, como já encontrado em outros
papers deste site por outras maneiras.
CONSIDERAÇÕES
Desenvolveu-se uma Teoria da Relatividade não Corrigida dimensionalmente,
mas entendida do ponto de vista dimensional.
Creio que a
quadrienergia real, por não ser uma quantidade vetorial, deva ser encontrada em
um universo 3D+t.
De qualquer
forma, a 4 - velocidade é superior à velocidade da luz. Só se fugirá
disto se considerarmos que cada dimensão espacial acompanha cada coordenada.
Para nós, de 3D + t teríamos 6 dimensões, isto é, 3D + 3t. A 4ª
dimensão x4 = ict, com tempo
imaginário, significaria 4D + 3t + it (8 dimensões, sendo a 4ª dimensão
temporal imaginária).
Mas o mesmo
aconteceria para quantas dimensões houvesse, N =
∞, permanecendo o LooP
em
As implicações para a Relatividade Geral são evidentes, por ser sua única
limitação a necessidade de que o determinante do tensor n dimensional ser
menor que 1 (caso contrário um corpo real não se adequaria). Einstein
tentava fazer uma teoria de campos não simétricos. Talvez isso
conduzisse a uma nova Relatividade Geral, caso aceita ou verdadeira (a
Teoria Conhecida é a de Campos Simétricos).
Outras
teorias do campo relativístico foram consideradas, basicamente através da
escolha de sistemas de coordenadas esféricas diferentes. Mas, a
escolha das coordenadas pode ser feita como se quiser. Desenvolvi no
espaço euclidiano a Teoria Multidimensional, com e sem massa, sem LooP
interdimensional, introduzindo uma velocidade limite. Nestes
desenvolvimentos, com massa, ficou visual o potencial infinito
cut
off atrativo de Yukawa a 0,7 F do centro do núcleo
para mésons virtuais internucleônicos (idéia de
Horta Santos), na área imaginária do "buraco negro", que terminaria
a partir de um horizonte de eventos do tipo Schwarzchild sem
os conhecidos universos paralelos entre buracos negros e brancos e caminhos
de minhoca com ou sem espessura (Hawkings) que tantos paradoxos criam
para o tempo real.
A velocidade
limite, se superada, assim como a velocidade no interior do buraco negro,
violaria a relação de causa e efeito e estaria apropriada ao desenvolvimento
do PSICON mais rápido que a luz, daí meu interesse nestes desenvolvimentos.
O leitor poderá encontrá-lo neste site, por exemplo:
"UNIVERSO
MULTIDIMENSIONAL COM MASSA E O CONCEITO DE VELOCIDADE LIMITE NO ESPAÇO
EUCLIDIANO" - de 07/08.
|