Nota ao texto “... Últimos meses...” de Thiago Ribeiro Santos,

Setembro de 2010, neste site.

Geraldo Sarti

(NIAC / ABRAP / IPPP/ IPRJ) - 10/2010

O Thiago Ribeiro Santos é um ser transcendente.

Isto significa que encontra-se além da CULPA que acompanha o ser humano (masculino), pano de fundo da repressão sexual associada ao EGO.

Neste sentido, o Thiago é coletivo, transindividual e lida, não mais com o EGO de Freud, mas com o SELF do Jung, isto é, o conceito metalingüístico do EGO freudiano.

Este SELF, basilar ao processo de crescimento e individuação, alcançado pelo jovem Thiago em seu dia-a-dia, é experiência arquetípica integral e mandálica, apenas alcançada por místicos e gênios e, talvez, pelas próprias crianças com seus pensamentos mágicos mas ainda carentes de conhecimento.

Com tal experiência libertadora da CULPA, Thiago vive o “O TODO EM UM“ e, assim, é paranormal profuso, rico e complexo, produzindo PK (psicocinese), ESP (percepção extra-sensorial), OBE (experiência fora do corpo), materialização e aporte da informação etc.

Fisicamente, sua resistência de Lorentz é altíssima, com velocidades hiper relativísticas e função de onda quântica (Psicon) coerente e telepática (coletiva).  Ou, se se quiser, multidimensional, quase exclusivamente mental.

Em seu pequeno texto “... Últimos Meses...”, Thiago, humildemente, pergunta por que estes fenômenos acontecem com ele.  Entretanto, retiramos do seu profundamente simples, brilhante e premiado relato autobiográfico, “Esperança sem Fim“, de 2007, Ed. Litteris, pág. 47:      

....... “Quando se é tetraplégico, ou melhor, quando existe um tipo de deficiência que nos impossibilita quase tudo, há uma tendência muito grande a sentirmos culpa.  Eu achava que todas as discussões eram por minha causa. Se um chinês quebrasse o pé lá do outro lado do mundo e eu soubesse, achava que a culpa era minha; tudo girava em torno da culpa. É muito desagradável.”......

........”Foi observando estes pequenos detalhes que se apresentavam à minha frente que fui substituindo a culpa pela alegria e gratidão de estar vivo.”