UNIVERSO MULTIDIMENSIONAL COM COORDENADAS
ESFÉRICAS E COMENTÁRIOS
Geraldo Sarti
(IPPP/ABRAP) – Janeiro/2009
O PSICON é a substância
da forma.
1a
PARTE
COMENTÁRIOS
1 - O
nosso universo em 3D + t é um caso
particular do UNIVERSO dimensionalmente infinito, que
contém tempo imaginário.
2 - A adequação à RELATIVIDADE em 1
Dimensão, 1D + t, mostra que o fóton é consequência da
GEOMETRIA INTERDIMENSIONAL; existiriam fótons =
velocidade da luz, entre quaisquer dimensões
subsequentes.
3 - O BURACO NEGRO, mesmo que não exista
devido à infinita repulsão nucleônica mesônica ou
quarkônica da matéria, que ocorre antes (0,4 F no
potencial de YUKAWA) da SINGULARIDADE CENTRAL, esta
também à infinita atração material, é capaz de produzir
PSICONS mais rápidos que a luz, visto ser esta limitada.
Uma partícula do
HORIZONTE DE EVENTOS para a SINGULARIDADE CENTRAL
necessariamente superará a velocidade da luz e se
tornará imaginária (PSICON) antes de atingir o centro do
BURACO NEGRO ou do ponto de equilíbrio repulsivo -
gravitacional.
4 - Os PSICONS,
substâncias geométricas ou ondulatórias componentes da
representação psíquica, consciente e coletiva, ou da
informação sintática dos objetos, seriam descritos por
funções de onda quântica planas e pela geometria
relativística. A aparição da massa e suas
características, como produto dos PSICONS, é sempre de
natureza experimental (Coulomb, Newton, Planck ...).
5 - Se associarmos
tais características dos PSICONS às MENTES, chegar-se-á à
inevitável e matemática conclusão que se a psique está
na dimensão N, a matéria estará na dimensão N - 1.
6 - De uma certa
forma, a TEORIA DOS PSICONS admite a mediunidade, que
pode ser unicamente um estado ampliado da consciência ao
desligar-se do cérebro (DESLINK), e também a
reencarnação interdimensional (PALINGENESIA) e a
consequente sobrevivência do espírito, por ser ele
extracerebral ou imaterial.
7 - Prefiro dizer
haver problemas sérios com as RELATIVIDADES,
principalmente quando as vemos do ponto de vista
dimensional e também quanto à transição da geometria em
massa e características tal como L e T → M e C
(análise dimensional).
Tal transformação eu
atribuo à PSICOCINESE (no caso, materialização da
informação), através do LINK MENTE - MATÉRIA.
8 - Abaixo vem, ipsis
literis, a transcrição de uma histórica entrevista de
César Lattes, em 1986, onde ele enfatiza estarem erradas
as TEORIAS DA RELATIVIDADE (Fonte: WIKIPEDIA).
Entrevista:
César Lattes fala sobre Einstein - 18/12/2008 -
www.inacreditavel.com.br
"Albert Einstein é
uma farsa"
Entrevista com César
Lattes em 05/08/96 no Jornal Diário do Povo, Campinas.
Introdução
Ele é o maior físico
brasileiro deste século. Por duas vezes, esteve a
um passo de ganhar o Prêmio Nobel. Na primeira
vez, em 1947, pela descoberta de uma partícula que
integra o núcleo do átomo: o méson pi. Na segunda
vez, em 1948, por haver produzido artificialmente o
méson pi, a mesma partícula que descobriu em
laboratório.
César Lattes, nascido Cesare, em 1924, Curitiba - PR, filho de pais
italianos encarna um pouco aquele estilo de gênio
polêmico e excêntrico.

O físico brasileiro
Cesare Mansueto Giulio Lattes
Além de seus méritos
como cientista, Lattes tem em seu currículo o fato de
ter sido um dos co-fundadores da Unicamp em 1962. Desde
63, Lattes vive em Campinas, próximo à universidade.
E foi em sua casa que César Lattes recebeu a reportagem
do Diário para a entrevista. Uma casa branca, ao
estilo antigo, com vários quadros (inclusive três de
Portinari), diversos discos de vinil (ele não gosta de
cds), estatuetas de santos e, obviamente, livros (não só
de ciências, mas também de arte e uma grande Bíblia).
O cientista dispõe de uma página dedicada a ele na
Internet, produzida pelo Centro Brasileiro de Pesquisas
Físicas. A seguir, os principais trechos da entrevista.
A Entrevista
Professor, o que vem a ser exatamente o méson pi?
César Lattes: O méson pi é uma particula integrante do
núcleo do átomo. Ela é apontada como uma das
principais responsáveis pela integridade do núcleo,
impedindo-o de desintegrar-se.
Há alguma aplicação tecnológica para essa descoberta
atualmente?
César Lattes: No momento, não, mas há a possibilidade de
usar o méson pi no tratamento radioterápico contra o
câncer. Existe um estudo neste sentido na
Inglaterra. Os raios gama produzem um estrago
muito grande não só no tumor como na região em volta.
E o méson pi seria mais eficiente no combate à doença,
porque concentra-se praticamente só no tumor. É
uma tecnologia ainda em estudos. Há também a
possibilidade da produção de raios-X de maior precisão,
que poderia ser aplicado na análise de ligas metálicas.
O senhor quase ganhou por duas vezes o Prêmio Nobel, não
é mesmo?
César Lattes: O inglês Cecil Frank Powell ganhou o
Prêmio Nobel de Física de 1950. Ele levou o prêmio
pelo método de revelação fotográfica da partícula do
meson pi. Era mais o velho de nós e era também
inglês. Havia também o italiano Guiseppe Occhialini.
Eu tinha 23 anos quando participei da descoberta, em
1947. Era muito novo. Ele era o
professor residente em Bristol e nós pesquisadores
associados. O prêmio acabou ficando para ele...
Em 1950, o senhor tinha 26 anos, um ano a mais que
Einstein quando ele recebeu o Nobel...
César Lattes: Já imaginou que problema eu teria? Iria
passar o resto da vida fazendo cartinhas de recomendação
como o Einstein. Graças a ele, muitos maus
cientistas conseguiram bons cargos em universidades.
E a segunda vez?
César Lattes: A segunda vez está relacionada à
produção artificial de mésons. Isso foi no ano
seguinte à descoberta do méson pi, em 1948. Essa
pesquisa eu desenvolvi com o físico norte-americano
Eugene Gardner. Na época, a comissão do Prêmio Nobel se
interessou, e chegou a enviar uma carta para mim por
meio da Universidade do Brasil,
atual Universidade do Rio de Janeiro. Só que a
burocracia interna fez com que a carta só fosse entregue
a mim um ano depois. Neste período, meu parceiro de
pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo,
perdi a oportunidade.
Professor Lattes, o físico inglês Stephen Hawking
afirmou, em seu livro "Uma breve história do tempo" que
os físicos têm gasto tempo demais na pesquisa da física
de partículas. O senhor concorda com isso?
César Lattes: Aquele livro é uma droga, uma porcaria.
Ele não tem representatividade nenhuma na física.
Sua fama é fruto só da imprensa. Ele é um mau
caráter. O resumo da biografia do Newton que ele
fez mostrou que ele morre de inveja do Newton.
Hawking chamou o maior físico de todos os tempos de mau
caráter, que gostava de dinheiro... é um pobre coitado.
Mas ele é um físico muito conceituado...
César Lattes: Ele pode ser conceituado na imprensa, mas
não é conceituado no meio científico.
O senhor é tido como um crítico de Einstein, não é
mesmo?
César Lattes: Einstein é uma fraude, uma besta! Ele não
sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida
de grandeza, uma falha elementar.
E onde exatamente ele cometeu a falha a qual o senhor
está falando?
César Lattes: Quando ele plagiou a Teoria da
Relatividade do físico e matemático francês Henri
Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é
invenção dele. Já existe há séculos. Vem da
Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano
Bruno. Ele não inventou a relatividade. Quem realizou os
cálculos corretos para a relatividade foi Poincaré. A
fama de Einstein é mais fruto do lobby dele na física do
que de seus méritos como cientista. Ele plagiou a Teoria
da Relatividade. Se você pegar o livro de história da
física de Whittaker, você verá que a Teoria da
Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hawdrik
Lawrence. Na primeira edição da Teoria da Relatividade
de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade
Restrita, ele confundiu medida com grandeza. Na
segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele
confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem.
Einstein sempre foi uma pessoa dúbia. Ele foi o
pacifista que influenciou Roosevelt a fazer a bomba
atômica. Além disso, ele não gostava de tomar
banho...
Então o senhor considera a Teoria da Relatividade
errada? Aquela famosa equação E=mc² está errada?
César Lattes: A equação está certa. É do Henri
Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está
errada. E há vários indícios que comprovam esse
ponto de vista
Mas, professor, periodicamente lemos que mais uma teoria
de Einstein foi comprovada...
César Lattes: É coisa da galera dele, do lobby dele, que
alimenta essa lenda. Ele não era tudo isso.
Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do
Einstein.
Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa
sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
César Lattes: Foi uma teoria furada. A luz é
principalmente onda. Ele disse que a luz viajava
como partícula. Está errado, é somente na hora da
emissão da luz que ela se apresenta como partícula.
E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
O senhor chegou a conhecer os grandes físicos naquela
época em que esteve na Europa e nos Estados Unidos?
César Lattes: Conheci os irmãos Oppenheiner, o Robert e
o Frank, que foram bons amigos meus. O Robert era mais
um filósofo.
Mas foi ele que comandou o projeto da bomba atômica.
César Lattes: Sim. Ele coordenou a parte de Los Alamos,
que produziu as primeiras bombas. Mas o Robert não
era a favor da bomba. Ele se recusou a fazer a
bomba de hidrogênio e foi colocado de lado por isso.
Frank não era tão filósofo assim. Ele era mais
pragmático. Ambos terminaram marginalizados por
causa do macartismo, que perseguia esquerdistas nos EUA
nos anos 50. Já o Enrico Fermi eu conheci
superficialmente.
Por que o senhor não se transferiu para o exterior?
César Lattes: Não sou mercenário. Não me vendo,
ainda mais para fazer guerra.
Estive vendo que o senhor tem três quadros de Portinari,
um até com dedicatória...
César Lattes: Comprei uma gravura em aguaforte, que é um
trabalho em série, em uma exposição. Quando ele ficou
sabendo, veio correndo e me entregou uma segunda
aguaforte com uma dedicatória ("Para o Lattes, glória do
Brasil, e para Martha, com a auspiciosa admiração de
Portinari"). O terceiro quadro, ele me deu tempos
depois. Foi feito a lápis e reproduz uma cena da
minha infância, que ele produziu de forma
impressionante. Parecia até que ele tinha estado
lá.
O senhor considera satisfatório o nível da física
praticada hoje em dia no Brasil?
César Lattes: Não.
Por quê?
César Lattes: Acho que hoje há muita química e pouca
física nos centros de pesquisa do País.
Atualmente, a moda na ciência é a física analisar as
propriedades dos materiais. O que, para mim, está
mais para a química do que para a nossa disciplina.
Além disso, esse tipo de saber tem pouca aplicação no
Brasil. Para quê indústria está se fazendo essa
pesquisa? Para as indústrias dos países ricos.
Para onde então deveria se dirigir os esforços de
pesquisa?
César Lattes: Para as fontes de energia alternativas e
baratas. Haveria muito mais potencial de aplicação
aqui desse tipo de conhecimento.
Qual sua avaliação da qualidade atual de nossas
universidades?
César Lattes: Bem, a USP hoje em dia para mim está
fossilizada. Deitou na fama e acomodou-se. Não há
criatividade lá, como houve no passado. O caso da
Unicamp não é muito diferente. Hoje em dia, valorizam-se
mais os títulos e cargos do que a pesquisa pura nas
universidades. Há papéis e computadores demais e
reflexão e criatividade de menos. Outro problema,
principalmente no caso da Unicamp, que conheço mais, é o
inchaço do corpo burocrático, que consome a maior parte
das verbas destinadas à universidade.
Qual problema o senhor vê com os computadores?
César Lattes: O computador trouxe uma certa preguiça
intelectual para alguns cientistas. Pensa-se menos
hoje em dia. Eu chegaria a dizer que alguns cientistas
nem sequer pensam. Ficam dependentes do computador
e deixam de lado a criatividade.
E como o senhor vê atualmente o papel do governo na
educação?
César Lattes: Equivocado demais nas universidades
federais, que estão com suas burocracias inchadas e nada
preocupadas com a pesquisa primária, que é muito
importante e fundamental.
Há muito tempo, a física descarta a hipótese da
existência de Deus. Atualmente, como
está a relação entre a religião e a ciência?
César Lattes: Acho que você está enganado. O maior
de todos os físicos, Isaac Newton, pesquisou a
Matemática e a ótica, mas também a alquimia e dedicou-se
à pesquisa do Apocalipse de São João. O matemático
que estabeleceu as bases da mecânica quântica acreditava
em Deus.
Estive notando, o senhor fuma muito, e ainda por cima
cigarro sem filtro...
César Lattes: Nem tanto assim. Fumo os sem filtro
porque os de filtro fazem mal à saúde e, com os sem
filtro, termino fumando só a metade do cigarro. Eu
acabo por fumar um maço e pouco, no máximo dois.
Além disso, o fumo e o café são estimulantes
intelectuais.
Mas o fumo não faz mal à saúde?
César Lattes: Há muita estatística. Eu costumo
dizer que, quando há muita estatística, é porque Deus
ainda não se decidiu.
Estava notando a sua coleção de discos. O senhor não tem
cd?
César Lattes: A gravação em cd é uma porcaria. Não
registra direito graves e agudos. Então, procuro
em sebos e compro um monte de discos de vinil de Vivaldi
e Beethoven por R$ 1 e R$ 2.
www.geocities.com/Athens/Agora/9443/C6.HTM
9 - Não se pode
aludir a qualquer universo sem referenciá-los ao
subsequente dimensional. Em nosso caso, 3D, a
ligação com 4D é necessária: 4D representa 3D e, talvez,
o crie (PSICOCINESE com materialização da informação
semântica).
2a
PARTE
UNIVERSO COM
COORDENADAS ESFÉRICAS.
Em uma dimensão, na
qual, eu creio, é desenvolvida a Relatividade Especial a
partir das equações unidimensionais de LORENTZ, repito,
em 1 D vamos assumir a coordenada

Em 2D,
coordenadas polares, que vou inverter em relação ao que
é feito tradicionalmente,
Os acentos
circunflexos referem-se a ângulos.
Em 3D,
tem-se, em coordenadas esféricas,
Em 4D:
Em 5D, as
relações de transformação serão:

E assim sucessivamente.
O leitor poderá verificar que

Por exemplo, para 3D,


Fez-se,naturalmente, como dito antes,

Deve ser notado que

Em outros termos, xn é ortogonal ao "plano"

.
Isto significa que xn é perpendicular a todas
as outras coordenadas. Um exemplo clássico é o das
massas 3D+ t expandindo-se para 4D + t:

Pode-se visualizar graficamente para
2 dimensões:

Para um paralelepípedo, 3 dimensões,
ter-se-á:


Fazendo

Tratando-se de um cubo de lados
idênticos a x vem:

Então

E assim sucessivamente, isto é,
( 1 ) Diferenciando vem:

Esta expressão, cancelando-se o 2,
dará:
( 2 )
Utilizando-se as coordenadas
esféricas tem-se:

Diferenciando igualmente vem:

o que dá consistência matemática à
abordagem.
Igualmente, verifica-se que se a
igualdade (2) pode ser escrita através da rotação i,
90°:

Observa-se ainda que a expressão (1)

pode ser escrita, para cada xk
= x, como
( 3 ) onde
( 4 )
Tem-se, pois, usando (3) e (4), que
( 5 )
Dividindo-se todos os termos por tdt,
sendo t o tempo, virá de (5)

. Naturalmente,

Se vn-1 = c, velocidade da
luz, então

que é a fórmula das velocidades
hiperdimensionais.
Deve ser observado que a Relatividade
Especial, insistimos, só seria válida pela representação
em uma dimensão adicional.. Como ela é toda feita
unidimensionalmente, sua expressão na 2a
dimensão seria:
v2 = ic ou x2
= ict, exatamente a expressão da QUADRIVELOCIDADE, no "4
- ESPAÇO com tempo imaginário." Em outros termos,
a nossa Relatividade é uma Relatividade para 1D + t
expressa em 2D + it. Saliento finalmente que o
fator i não tem significado espacial além da rotação
como vimos, mas apenas o tempo t, que passa a ser
imaginário na transição dimensional. |