Parapsicologia RJ - Thiago Ribeiro Santos

APARIÇÃO EM CRIANÇA

 

Thiago Ribeiro Santos

  Rio de Janeiro, janeiro/09
 

 

 


 
 

Eu nunca fui uma criança normal.

Utilizei esta frase em meu livro Esperança Sem Fim para tentar explicar a minha visão do mundo e das coisas que eu via quando garoto.

Para que todos compreendam o conteúdo deste texto decidi compartilhar uma história que aconteceu comigo há muito tempo.

Quando criança por volta de quatro anos de idade houve uma noite que resolvi ir até o portão de minha casa, na época eu morava em uma casa com um quintal bem grande, só sei que nunca tinha ido lá à noite, quando me aproximei do bendito portão, vi algo se mover, como estava muito escuro não pude ver direito, movido pela curiosidade voltei a andar só que agora vagarosamente e chegando bem pertinho, surpresa!  Era uma borboleta, mas podia acreditar em meus olhos, acontece que não se tratava de uma borboleta normal e sim de uma borboleta gigantesca como eu nunca havia visto, tentei pegá-la, mas nesse mesmo momento ela voou me dando o maior susto.

Aquele episódio ficou marcado em mim e ao mesmo tempo ensinou-me que havia muitas coisas no mundo que eu desconhecia.

Após um tempo minha vovó me disse que eu vira uma borboleta bruxa, assim que as pessoas da minha cidade as chamavam.

Contei esta estória, pois, através dela pude me preparar para o que viria por ai.

Dizem que as crianças por estarem intimamente ligadas à natureza e pelo estado de pureza em que vivem podem perceber e até ver coisas que nos adultos não podemos.

Tenho certeza disso, pois, inúmeras vezes pude presenciar eventos incompreensíveis ou simplesmente bizarros.

Em uma dessas vezes me lembro de estar brincando de esconde-esconde com meu primo e uns amigos, chegou minha vez de me esconder e eu resolvi me esconder em um corredorzinho que guardava bicicletas.

Corri o mais rápido que pude e fui entrando no corredor quando olhei para frente e meus pés travaram.

Havia algo ali, não sei dizer exatamente o que era, mas, parecia irradiar luz, eu queria sair dali, mas minhas pernas não me obedeciam.

Sempre tive um instinto de sobrevivência muito grande e naquela situação comecei a pensar muito rápido, olhei para o chão e me apavorei em ver que aquela coisa não tinha pernas, ela tava flutuando.

Não sei de onde retirei forças só me lembro de recuperar os movimentos das pernas a sair correndo e gritando.

Com medo de ninguém acreditar em mim nunca contei as coisas que via quando era criança mais agora depois de encontrar pessoas que viram coisas semelhantes não me sinto tão anormal.

Hoje em dia não mais vejo estas coisas porém nunca perdi minha intuição, consigo sentir situações boas ou ruins que irão ocorrer comigo ou com alguém que eu amo além de também sentir a presença de alguém que tenha a intenção de se aproximar de mim bem antes dela chegar em mim.