Parapsicologia RJ - Thiago Ribeiro Santos

COMA

 

Thiago Ribeiro Santos

  
 

 

 

Em meu relato aparição em criança mencionei que tinha presenciado inúmeros eventos que eu mesmo não podia explicar, mas, a experiência mais intensa que tive ocorreu após meu acidente.

Com 8 anos fui atropelado, o homem que me atropelou me levou ao hospital, pelo caminho me disseram que parei de respirar, não sei quanto tempo foi, talvez uns 10 minutos pelo que eu soube.

Já na emergência tive incontáveis paradas cardíacas e respiratórias, me lembro vagamente de ver e ouvir os médicos me chamando.

Após ser estabilizado fui sedado, algo estranho e inexplicável começou a acontecer comigo.

Não entendo direito só sei que podia ver tudo ao mesmo tempo, de todos os ângulos, era como se não mais existisse direita, esquerda, cima, baixo, além disso e também podia ver através das coisas, tanto que eu não via o teto, eu via o céu, dia e noite.  Tenho uma lembrança esquisita de ver brilho ao redor das pessoas como se fosse fogo só que mais suave e colorido, cada pessoa com sua própria cor.

Sempre tive uma imaginação bem apurada e isso me ensinou a diferenciar realidade de fantasia.

Muitas das coisas que vi nos 15 dias que fiquei sedado sob influência de medicamentos realmente foi fantasia, sei disso porque jamais tive medo do que eu imaginava, afinal fazia parte de mim e não poderia me ferir, na verdade até me divertia.  Entretanto o que não tinha ligação comigo me apavorava, a ligação com minha imaginação era tão forte que podia me sentir nela.

Com o tempo percebi que a minha audição também tinha sido alterada, parecia que à vezes eu podia ouvir os pensamentos das pessoas.

Foi uma experiência fantástica, mas dou graças a Deus que durou apenas 15 dias, eu não estava preparado para aquilo.

Também tenho recordações de poder viajar, mas prefiro não comentar, não me lembro bem dessas viagens.

Muitos amigos me disseram que por algum motivo eu era capaz de projetar meu espírito, sei lá o que isso quer dizer.  Já ouvi milhares de explicações, mas eu vejo este episódio da minha vida como mais um que não compreendo.