PEDRINHAS
THIAGO RIBEIRO SANTOS
04/09
Algumas crianças possuem brincadeiras estranhas, eu era
uma dessas.
Quando garoto adorava jogar pedrinhas para o alto só
para ouvir o som delas batendo no chão, não me pergunte
o porquê.
Uma vez cheguei a acertar a minha própria cabeça, doeu!
Em uma das vezes que brinquei de pedrinhas lembro-me de
estar no quintal de minha casa; na época, o quintal tinha
uma boa parte cimentada, era onde eu jogava meu jogo
esquisito.
Bem, vi uma pedra, até que bem grandinha a peguei e
lancei para cima, com medo de que ela caísse em mim
fechei os olhos e esperei o som “divino”, esperei e
esperei, mas não ouvi nada.
Ao passar um tempo percebi que o som já deveria ter
acontecido e nada. Curioso abri meus olhos olhei em
volta e uma interrogação subiu à minha mente. Cadê a
pedra, no local que estava não havia jeito da tal pedra
sumir, fiquei desorientado, sem saber o que fazer.
Procurei de todo jeito, num momento de loucura
momentânea olhei para o céu imaginando que a pedrinha
pudesse estar flutuando, eu disse que fiquei
desorientado!
Até poucos dias eu não dava importância para esta
história, até meu amigo Sarti falar que esse fato
poderia ser mais uma das coisas que ele assim como
outros procuram sentido e me pediu para relatar no site
dele.