REPRESENTAÇÃO
PSICÔNICA DOS CORPOS DA PROJECIOLOGIA
Geraldo
Sarti
(ABRAP / IPRJ / IPPP
/ NIAC/
Blog kilian PPSI)
Guilherme Eduardo Kilian
(NIAC / ABRAP /
Blog kilian PPSI)
Janeiro 2011
De uma maneira geral, do ponto de vista
projeciológico, os corpos são representáveis por SOMA, PSICOSSOMA e MENTALSOMA.
Corpos ou então Veículos Holossomáticos (Waldo Vieira, PROJECIOLOGIA), veículos
de manifestação da consciência, ou seja, os meios ilusórios criados por nós
(consciência, self, espírito) através de uma auto-psicocinesia modeladora no
caso dos corpos “soma” e “psicossoma”; porém o “mentalsoma” não tem forma e
apresenta-se didaticamente apenas como um “núcleo energético”.
Ainda, em geral, os corpos, do ponto de vista
Psicônico, são representáveis, como será visto a seguir, através da expressão
matemática de onda plana complexa:
PSI= exp ik(x-vt) PSICON ONDA
Naturalmente, PSI é uma função exponencial cuja
potência se expressa como a estrutura do espaço tempo (x - vt), acrescida do
fator ondulatório k, que transforma a estrutura linear e plana do espaço-tempo
em uma estrutura de onda.
Se chamarmos qualquer estrutura linear do
espaço-tempo por X, Tem-se:
PSI=exp ikX
Na estrutura física X é possível concentrar-se o
elemento Massa ou corpo M, de tal forma que a função psicon passa a ser:
PSI=exp ikM
Tem-se uma onda expressa pela massa, matéria ou
corpo M dentro de X. Deve ser salientado que em Física Quântica o número k, o
quantum de massa, na passagem para a Relatividade, assume valores no intervalo
[0,1),
quando quântico
e 1, quando relativístico.
Neste último caso, a incerteza ondulatória deixa de existir e a Massa ou Corpo
M está perfeitamente localizada.
Diz-se, então, que a Relatividade é uma Teoria
Local e a Física Quântica, uma Teoria Não-Local.
Ainda, a expressão de PSI é matematicamente
representada pela combinação linear de onda cosseno e onda seno, na forma
complexa a seguir:
PSI= cos kX + i sen kX
Ou, como já visto:
PSI=cos kM + i sen kM
Adotando nova simplificação expressional como
sendo kM = Â, onde  é um ângulo que vai da dimensão 1 à dimensão 2, isto é, que
varia de 0° a 90°, têm-se três situações distintas:
Â=0° Dimensão 1 cos  =1 REAL
Neste caso, obviamente, isen Â= i sen 0°= 0 A dimensão 2 não existe.
Na
segunda situação, verdadeiramente complexa, ter-se-á :
0°< Â< 90°, isto é, o ângulo Â= kM está entre
0°, a 1ª dimensão, e 90°, a 2ª dimensão.
O
Psicon fica então:
PSI= cos  + i sen  Situação
intermediária entre o REAL e o IMAGINÁRIO
Em terceira instância, o ângulo  terá 90°, o
cos  =0 e o sen Â=1. Automaticamente vem:
PSI=i PSICON “i”
Nós não devemos perder de vista que queremos
representar Psiconicamente o SOMA, O PSICOSSOMA e o MENTALSOMA.
Temos visto que o ângulo
interdimensional  é igual a kM. Apenas como exemplo, vamos salientar que se
Â=0, não necessariamente M será 0. Mas,o produto kM é que será zero, isto é, k é
que será zero:
Então, se Â=0, k=0, ao chamarmos o
ângulo  de EGO e supusermos ser ele, o EGO, representável por uma onda complexa
Psicônica, as três situações apontadas antes serão:
Â=0, 1 dimensão REAL passa a ser EGO=0 Corpo= M
Pode-se dizer que esta descrição da Realidade em
1 dimensão é a de corpo biológico ou SOMA com EGO zero.
A descrição mista de PSICOSSOMA, com corpo e EGO
interdimensional Psicônico passam, a referir-se à situação em que o EGO está
entre zero e 1. Isto, entretanto, poderá ser feito unicamente considerando a
igualdade real assumida  =EGO = kM. Mantida a matéria ou corpo M constante, à
medida que k aumenta, o EGO, psicológico, aumenta até o limite em que,
necessariamente, o EGO estará na hiperdimensão em relação à matéria REAL M. Ou,
quantitativamente, quando  aumenta, a participação do EGO vai-se tornando maior
em relação ao mesmo corpo, até que EGO= M. Neste caso limite, a mesma análise
psicônica revela, mais acertadamente, que i EGO= i M.
E o terceiro plano projeciológico, o MENTALSOMA,
seria, psicônico-relativisticamente, o mesmo que termos k=1 e PSI = i
(Hiperdimensão).
A
expressão mais exata desta situação será;
PSI= i EGO= i M já que, neste caso, o ângulo  =
90° é tal que Â= EGO = M
De certa maneira, estes resultados
parece concordarem com a expressão real em série de Taylor, conhecida dos
matemáticos, em que sen(Â) ou sen(kX) ,quando o número de termos em série de
potências de (kX - M),cresce indefinidamente e a convergência ocorre para k X=
M.
O Leitor deverá considerar que toda esta
abordagem entre a dimensão 1 e a dimensão 2 poderá ser matematicamente
generalizada para quaisquer dimensões consecutivas como, por exemplo, para
quaisquer símbolos da 4ª dimensão + tempo simbólico que, a princípio, possam
ocupar posições na estrutura Real do espaço-tempo, em nosso caso, a estrutura
tridimensional + tempo real.
Acreditamos que, do ponto de vista
projeciológico, o sinal positivo de “+” possa representar aquilo que os
indivíduos em projeção astral chamam de” Cordão de Prata “e que liga o
PSICOSSOMA ao SOMA”. Embora o processo de elevação projetiva seja contínuo, com
possíveis modificações graduais no aspecto do
Cordão,
a entrada total do corpo M na hiperdimensão excluiria a presença do corpo
intermediário PSICOSSOMA entre o MENTALSOMA e o SOMA.OU, dito de outra forma, a
análise psicônica
extingue,
neste caso limita, o próprio “Cordão de Prata”, ao invés de substituí-lo pelo “
Cordão de Ouro “.
Finalmente deve ser acrescentado não ser
possível a transformação matemática, física, geométrica e lógica de uma dimensão
abaixo para uma dimensão acima. Sob esta visão científica, apenas o contrário é
possível. No entanto, a análise psicológica mostra que a evolução individual
pode ser observada como a libertação paulatina da matéria, ilusória sob a
investigação “fria” da Geometria, da Lógica e da Física.
O investimento libidinal ou ressexualização
(Fernando Salvino) passa a ser o Link para baixo, o LINK biológico e
afetivo-emocional que parte de cima para baixo. Neste caso, parece que a
evolução, como um todo,seria o retorno ou tendência ao DESLINK entre o ilusório
da Realidade, que se nos apresenta como nossa própria representação criativa.
Alguns pensadores clássicos e conhecidos concordam com isto: Lévi-Strauss,
Freud, Lacan e o próprio Jung, assim como o físico Goswami, assumiram,
claramente, esta conclusão como conseqüência inevitável, cada qual em seu campo
de estudo.
A descrição da Consciência como a
relação Imaginária e afetiva com a Realidade poderá também ser compreendida ao
entender-se que Psicons fora de fase somam-se para produzir “pacotes”
probabilísticos com incerteza e indeterminação quânticas, e que descrevem a
própria Realidade, mesmo como pacotes transcendentes (Goswami) e mesmo antes da
formulação de Schroedinger, intrinsecamente determinística (Hawkings) e que
admite a Matéria como parte das suas equações (Landau - “Mécanique Quantique”-
MIR).
Anton,
no terceiro livro da trilogia "O
Reino das Sombras”, descreve, com inaudita propriedade e fácil entendimento, o
que estamos dizendo aqui com utilização de elementos expressionais mais a gosto
da ciência: “- Lamentável é reconhecer que, mesmo entre aqueles que pretendem
ser os seguidores do Cordeiro no mundo, vemos a grande maioria hipnotizada pelos
encantos, conceitos e desinformações expressas através da televisão, do rádio,
da mídia impressa e eletrônica. Aguardemos o amadurecimento dos homens
residentes do planeta Terra, a fim de que possa ser dissipado o maia – a grande
ilusão da alma, segundo o hinduísmo, a ilusão insuflada aos sentidos pelo
sistema vigente – e então os indivíduos acordem para a realidade que existe alem
do véu da fantasia e da ilusão.”
Então, lembremo-nos;
REALIDADE = MAYA = ILUSÃO
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