G. S. SARTI
Recentemente, meu filho Therence
Paoliello de Sarti formulou-me uma questão, mais de
âmbito filosófico que outro qualquer, sobre antimatéria.
Revendo meus alfarrábios de física nuclear, de quando
estudava no IME, encontrei, embora sempre estivessem em
minha lembrança, referências matemáticas a PAM Dirac, um
dois mais brilhantes e inovadores cientistas da história
da física.
Dirac,
de alguma forma precognitiva, ou psicocinética, criou,
imaginativamente, um vácuo impossível de energia
negativa e, sem maiores detalhes meus, a possibilidade
conseqüente da antimatéria. Pouco tempos depois,
Anderson, físico experimental, detectou o pósitron,
primeira antipartícula conhecida de carga elétrica
oposta à do elétron. (Anderson – 1932 em “Física
Atômica” de Blakwood , Osgood, Ruark)
Deve
ser salientado que o aparecimento de antimatéria
dar-se-ia, não no espaço livre, mas no campo nuclear,
caso contrário haveria violação de algum princípio
basilar de conservação, de energia ou movimento (Pode-se
entender este problema em “Física Nuclear-Harald Enge”).
Todavia, incertezas quânticas no
espaço-tempo são permissíveis, desde que não ultrapassem
o limite de Dirac. Nesses casos, matéria e anti-matéria
podem surgir nestas flutuações quânticas, no espaço
livre, fora do campo nuclear (Landau e Wheeler).
Embora fascinante, interrompo
dizendo que, por volta de 1980, surgem partículas,
psicons, de energia imaginária (psiergia), quanta de
informação (“Parapsicologia e Psicofísica-Sarti”).
Naquela época, sonhava com Dirac.
Como
eu vinha observando, desde “priscas eras”, o fenômeno
PSI (particularmente a telepatia), não houve muito afã
em desenvolver a idéia dos PSICONS como uma teoria,
ainda que 70% mecânica, muito apropriada para
entendermos os “fenômenos paranormais”. Em
“PSICONS-Sarti”, embora tenha elaborado uma idéia, que
julgo consistente, sobre a formação de matéria-energia a
partir de ondas psicônicas perfeitamente planas, não
consegui, naquele livro solucionar o problema do
surgimento da matéria a partir do aspecto particular dos
PSICONS. Embora não fosse uma enorme falha, o vácuo
imaginário matemático deveria complementar seu dual
ondulatório. Afinal, e por exemplo, POLTERGEIST e
APORTE, são fenômenos, às vezes recorrentes, que exigem
conotações definitivas do ponto de vista teórico.
A fórmula, recentemente
introduzida por Magueijo (E = mc2 /1 + mc2/Ep)
, revela, no nosso caso, que se Ep (energia do
sistema planckiano, origem do universo 11-dimensional de
Kaluza e Klein) vai ao infinito, então E = mc2
, não se apropriando pois à teoria dos psicons, já
que estes são ao mesmo tempo vácuo de energia imaginária
e partículas mais rápidas que a luz, mesmo que o livro
de Magueijo seja intitulado “Mais Rápido que a
Velocidade da Luz”.
Se imaginarmos que, embora mais
velozes que a luz, os PSICONS podem constituir conjuntos
em que seu centro de massa tem velocidade resultante
inferior à da luz, como o PAM Dirac quase fez em outro
contexto, como foi escrito, então cada partícula real
tem seu espelho formador em conjuntos de partículas com
psiergia, isto é, imaginárias. Neste ponto, tentamos
resolver a geração de matéria-energia através de
partículas psicons-psiergia, já que a questão
ondulatória já havia sido resolvida por nós.
Saliente-se por curiosidade, que
psicons-ondulatórios têm a expressão exp.i(kx-wt) que,
quando aplicadas ao paradoxo inicial de Einstein,
resulta, por comutação Bohr-Heisenberg, em M = im0/(v2
– 1) 1/2, expressão da partícula. Nada aqui
viola nada matematicamente. Mas as inovações físicas são
grandes, conforme “PSICONS”. A questão
psicológico-semântica entra com 30%.
O interessante em PSICONS é que a
teoria aplica-se muito especialmente ao fenômeno PSI
porque possui 30% de base
informacional-psico-semântica, além de ajudar a
compreensão dos mecanismos processadores de PSI(70%).
Embora não tivesse inicialmente
nenhuma intenção de sobrepor-me a Einstein, Hoyle,
Narlikar, Novikov, Gamow e Friedman e as suas
cosmogonias do BIG-BANG, G variável (Mach), inflação,
oscilações e buracos brancos e mesmo Magueijo, com sua
Variant Speed of Light, não posso, aqui, isentar-me de
dizer que com PSICONS os fundamentos da Parapsicologia
acabam como elementos centrais de uma nova cosmologia.