Parapsicologia RJ - Geraldo dos Santos Sarti

NOS PROCESSOS PSICÔNICOS (MENTAIS) A 2ª LEI TERMODINÂMICA É VIOLADA,
CONCORDANDO ESTRUTURALMENTE COM O ESPIRITISMO

 

Geraldo Sarti

IPPP/ABRAP – Março/2008

- REVISÃO DE CONFERÊNCIA DE 1988 na UFRJ -

 

 

1 – A 2ª LEI DA TERMODINÂMICA

A LEI TERMODINÂMICA GOVERNA A EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS FÍSICOS E MATERIAIS.

Enunciado a: “O calor não pode passar por si só de um corpo frio para um corpo quente.”

Enunciado b: “Em um sistema fechado e termicamente isolado, a entropia não pode decrescer.”

Vejamos um critério de evolução não material que viola os dois enunciados acima.

Sejam X Y Z paredes frias e X’ Y’ Z’ paredes quentes paralelas às frias.  De uma maneira geral, aplicando o teorema de GREEN à variável escalar temperatura T ter-se-á:

            (1)

V = Volume

A = Área

T = Temperatura absoluta

 = Gradiente = d/dx

T = Gradiente de temperatura

Se o processo é estacionário e não há fontes externas ou internas de calor, a equação de D’Alembert é:

 

Em que , sendo t o tempo e v a velocidade de propagação da temperatura tomada como campo escalar e  uma fonte externa ou interna geradora de temperatura (calor), que no caso não há.  Então:

 (Laplaceano)

Introduzindo em (1) vem:

   ou          (2)

Sendo isotrópico o meio de transmissão de calor então, multiplicando por um coeficiente linear de condutibilidade térmica  vem:

                 (3)

Em (3) foi introduzido o fluxo de calor Q em energia por tempo conforme a equação de Langmuir para transmissão do calor.

.

Com isso, (3) fica:

, isto é,         (4)

Se o calor flui da parede fria para a parede quente, separadas por dx, é razoável fazer-se

, sendo .

Aplicando este resultado à fórmula de Langmuir e substituindo o calor Q por energia E vem: .  Como todas as expressões do termo da igualdade são positivas, então E é imaginário.  Mas E imaginário, em suma, é a psiergia, de qualquer forma redutível a  (energia do Psicon).  Isso implica em que a entropia decrescente  seja imaginária.

 

2 – PALINGENESIA

“A lei do aperfeiçoamento progressivo do espírito, este como ser individual e imortal, resulta de um desenvolvimento dialético que se processa na direção de um nível de perfeição cada vez mais elevado.  A evolução individual do espírito reflete na evolução do espírito coletivo da sociedade humana, que progride com o progresso do espírito individual.  Esta é a concepção dialética do espiritualismo moderno, que responde à questão da evolução individual do ser espiritual.  Tal concepção implica necessariamente a antiga idéia filosófica da palingenesia (nascer de novo) do espírito no contexto da sociedade humana, ou seja, a idéia milenar da reencarnação.  Assim, através de sucessivas reencarnações do espírito em corpos materiais, o espírito, como ser individual, realiza seu próprio progresso, contribuindo para o progresso do meio em que atua ao longo do tempo e da história”.

“Entretanto, com o agravamento do mal, gerando crises, o homem vai descobrindo à custa de dolorosas experiências no curso de sua evolução, que ele tem de aprender a “renunciar a si mesmo”, para se libertar das peias do egoísmo causadoras de tanto mal.  Assim ele poderá avançar normalmente e “ganhar a sua vida” com a universalização da sua consciência social, quando então ele terá condições de se livrar do apego excessivo às coisas efêmeras, das quais passa a ser o senhor e não mais o escravo”.  Retirado de “A Dialética Espiritualística” de José Marques Mesquita, Editora Mandarino, 1985, Rio de Janeiro.

 

3 – PROCESSOS FÍSICOS E MENTAIS – ANÁLISE ESTRUTURAL

O número matemático mais geral é o número complexo, expresso com: .  No caso estamos frente a uma realidade complexa onde a é o valor real do número, a parte material e  é o valor imaginário do número, a parte não material.  O espaço em que se representam as transformações ocorridas no mundo complexo podem ser expressas através do uso dos espinores de Pauli através da seguinte expressão:

No caso termodinâmico visto tem-se:

enquanto universalmente os espinores de Pauli são:

O valor final da entropia + e – como representativo de processos físicos e extra-físicos fica sendo:

  ou


 

Os parâmetros de Cayley-Klein dão as medidas de transformação das realidades complexas.  São eles α , β , γ , δ , de tal forma que a transformação Р → P’ seja expressa como a seguinte transformação matricial:

P’ = QPQt, onde

                (adjunta)

 

sendo o asterisco designativo da troca de sinal da parte imaginária do parâmetro complexo.

As condições básicas das matrizes Q são tais que (QQt) = ( i ) de forma que:

Logo:

              A representação gráfica será tal que:

Tal gráfico mostra a evolução neguentrópica estrutural necessária do universo extra-físico com o crescimento estrutural necessário da entropia no mundo material.  Vê-se que, à medida que S aumenta, o valor  necessariamente diminui, o que significa evolução mental X involução material.

 

4 – PROCESSOS FÍSICOS E EXTRA-FÍSICOS

      ANÁLISE DINÂMICA

Vamos introduzir a variável temporal real na expressão da matriz complexa do espaço físico – extra-físico:

Processando vem:


 

De acordo com a invariância da matriz | P |, em virtude da propriedade unitária da matriz , ter-se-á:

 

                                           logo:

                                             então:

como                              vem:

Sendo assim, a variação é sempre negativa, à medida que t  e  S, positivos, aumentam necessariamente.

 

5 – O PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO COMPENSADA

       ANÁLISE ESTRUTURAL

No caso estrutural, a transformação complexa, equiparada a uma rotação em torno do eixo Z de um ângulo , conduz à seguinte transformação:

 

 

onde  ,

sabendo-se que  

continuando:

 

Assim,

tem-se então:

logo:

elevando ao quadrado vem:

ter-se-á então de que

com isso:

As duas equações, fazendo cte = A, são:

 

Plotando as duas equações parabólicas vem:

O gráfico mostra que estruturalmente qualquer variação num sentido da evolução (entrópica ou neguentrópica) física ou extra-física é imediatamente compensada pela mesma acumulação da evolução em sentido contrário no universo oposto.